Sacerdote católico enfrenta o grupo terrorista Hezbollah e defende as raízes cristãs do Líbano


O PROVINCIAL DOS PADRES Carmelitas Descalços do Líbano, Padre Raymond Abdo, corajosamente defendeu as raízes cristãs daquele país do Oriente Médio, desmentindo a falácia política do famigerado grupo terrorista Hezbollah que afirma que a terra do Líbano sempre fora muçulmana.


Em entrevista à Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), o Pe. Abdo lembrou que o Líbano “é cristão por suas raízes com Jesus Cristo”, o que se reflete no próprio símbolo do país, o cedro, “símbolo da sua existência eterna”. E acrescentou: “Os cedros do Líbano são os cedros com que Salomão construiu o antigo Templo a Deus, porque o cedro tem aroma parecido ao do incenso. É uma árvore que pode viver dois mil anos, é símbolo da eternidade”.


O sacerdote destacou que, assim como a Terra Santa, as "mudanças demográficas do tempo não podem influenciar" a realidade da base cristã do Líbano, e lamentou que atualmente exista um discurso político do Hezbollah "que diga falsamente que a terra do Líbano era muçulmana. Eles querem até criar uma república islâmica no Líbano”.


O Hezbollah, grupo islâmico xiita nascido no Líbano em 1982, recebe apoio do Irã e é classificado como organização terrorista pela União Europeia, pelos Estados Unidos e diversos outros países.


Em suas declarações à ACN, o sacerdote explicou ainda que “a importância dos cristãos do Líbano não é apenas numérica, pois os números podem mudar, mas sim a essência desta Igreja é que é muito importante e simbólica”.


Pe. Abdo destacou que a comunidade cristã no Líbano tem suas origens no tempo de Jesus Cristo, e destacou que atualmente no país é a Igreja Maronita, nascida no século IV–V de São Maron, a maior comunidade.


“Essas pessoas viviam primeiro na Síria, em uma região próxima ao Líbano. Nos séculos VIII e IX, esta comunidade buscou paz e refúgio no Líbano, fugindo das perseguições dos jacobitas. Desde então, existe uma comunidade maronita que se distingue por uma identidade muito forte de fidelidade a Roma, ao Papa.”


O sacerdote assinalou que fora do país também existe uma grande comunidade libanesa, principalmente no Brasil, onde vivem quase seis milhões de fiéis, e destacou que o grande número de católicos fora do Líbano é uma prova do que o país tem sofrido, onde genocídios (como o dos drusos contra os cristãos em 1840 e 1860) levaram vários cidadãos a deixar o país.


“Acredito que quando o Senhor pede a essas pessoas que saiam do Líbano, é para dar um testemunho, é para divulgar a palavra de Deus, a experiência de Cristo”, frisou.


Finalmente, Pe. Abdo indicou que a crise de saúde devido ao Coronavírus agravou a já tão difícil situação naquele país.





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