O Sacrifício da Santa Missa tem por Sacerdote o Próprio Jesus Cristo (Excelências da Santa Missa – II)


Leia o primeiro capítulo

Por S. Leonardo de Porto-Maurício, da Ordem dos Frades Menores

S. Leonardo de
Porto-Maurício
DEPOIS DE DIZER que o Sacrifico da Missa é o mesmo Sacrifício da Cruz, e não uma cópia, era de imaginar que não se poderia encontrar prerrogativa melhor. O que o torna, entretanto, mais sublime é o fato de ter como Sacerdote o próprio Deus feito homem(!).

    Três coisas, certamente, são para considerar no santo Sacrifício: o Sacerdote que oferece; a Vítima oferecida; a Majestade divina, a Quem se oferece. Ora, três considerações: o Sacerdote, que oferece, é um Homem-DEUS, JESUS CRISTO: a vítima é a Vida de um DEUS; e não se oferece a outrem senão a DEUS.

    Reanimai, portanto, a vossa fé, e reconhecei, no padre que celebra, a Pessoa adorável de Nosso Senhor JESUS CRISTO. É Ele o principal oferente, não só porque instituiu este santo Sacrifício, e lhe dá, por seus méritos, a eficácia, mas porque se digna, em cada Santa Missa e para nosso benefício, mudar o pão e o vinho em seu santíssimo Corpo e preciosíssimo Sangue.

Excelências da Santa Missa – I


Por Sâo Leonardo de Porto-Maurício, da Ordem dos Frades Menores

S. Leonardo de
Porto-Maurício
É UMA VERDADE incontestável que todas as religiões, que existiram desde o começo do Mundo, tiveram sempre algum sacrifício como parte essencial do culto devido a DEUS. Mas porque essas religiões eram vãs ou imperfeitas, seus sacrifícios, também, eram vãos ou imperfeitos.

    Totalmente vãos eram os sacrifícios do paganismo, e nem acode ao espírito falar sobre eles. Quanto ao dos hebreus, eram imperfeitos. Se bem que professassem, então, a religião verdadeira, seus sacrifícios eram podres e defeituosos, infirma et egena elementa, como qualifica São Paulo. Não podiam, assim, apagar os pecados nem conferir Graça.

    Só o Sacrifício que temos em nossa santa religião, que é a Santa Missa, é um sacrifício santo, perfeito, e, em todo sentido, completo: por ele, cada fiel honra dignamente a DEUS, reconhecendo, ao mesmo tempo, o próprio nada e o supremo domínio de DEUS. Davi o chama: Sacrifício de Justiça, Sacrificium Justitiae; tanto porque contém o Justo dos justos e o Santo dos santos, ou, melhor a própria Justiça e Santidade, como porque santifica as almas pela infusão das graças e abundância dos dons que lhes confere.

Sacerdote ensina como viver a Quaresma, como fazer penitência na prática e quais os seus frutos para a alma

COMO SUBSÍDIO PARA que nossos leitores vivam bem este tempo propício que vivemos agora, – o tempo quaresmal, – publicamos uma entrevista exclusiva com o Revmo. Padre Francisco Reginaldo Henriques de Miranda, atualmente pároco de Nossa Senhora das Graças do Jardim Elba, São Paulo (SP), dada a Felipe Marques, membro da Fraternidade São Próspero, especialmente para O Fiel Católico. Agradecemos a este digno sacerdote pela disposição em nos auxiliar, e rogamos a Deus que seus esclarecimentos e exortações venham a ser úteis para muitos. Abaixo, uma breve apresentação do entrevistado, e, a seguir, a entrevista propriamente dita.


"Deus sempre me pegou pela mão, e assim me trouxe até aqui."


PADRE REGINALDO, COMO como é mais conhecido, é natural de Bom Sucesso, PR. Quando criança, morava na roça, e um padre alemão celebrava as Missas naquela região, às quais o pequeno Reginaldo assistia com atenção. Ia depois para sua casa e simulava a Celebração Eucarística para seus irmãos, como se fosse ele o padre. A vocação veio cedo, como se vê...

Perguntas e respostas simples e diretas sobre a Quaresma: penitência, jejum, abstinência e obrigações dos cristãos


A QUARESMA É O PERÍODO de quarenta dias de penitência que faz a Igreja em memória dos 40 dias e noites que Nosso Senhor passou jejuando no deserto antes de iniciar o seu Ministério, os quais precedem a Festa da Ressurreição do mesmo Cristo. 

A Quaresma e São José


Por Pe. João Batista de A. Prado Ferraz Costa
– Capela Santa Maria das Vitorias


NORMALMENTE, DURANTE O MÊS de março, a piedade católica se concentra em duas grandes devoções: a Quaresma e a solenidade do glorioso patriarca São José, celebrada dia 19.

A história da santa Inquisição – pela qual deveríamos agradecer à Igreja Católica

JÁ TRATAMOS SOBRE o tema Inquisição por aqui, em estudos completos como "Entendendo a Inquisição e as Inquisições" e "Porque a Inquisição não é um constrangimento para os católicos". Agora, vem Lorenzo Lazzarotto acrescentar sua didática colaboração a respeito, com a costumeira competência. Segue.

O recomendado opúsculo do Padre Félix Sardá y Salvany

A História da Inquisição: para muitos, um aparato de repressão ideológica voltado para calar todos os "esclarecidos" que contestavam o poder e as riquezas da Igreja Católica na Idade Média. Mas quem, dentre todos que opinam sobre o tema Inquisição, leu AO MENOS um único livro sobre o assunto? E um livro de História, não alguma coletânea de sensacionalismos baratos e ridículos ao estilo de Dan Brown?

A Tese de Cassiciacum ou dos Materiais-Formalistas, chamada Tese Sedeprivacionista – conclusão

Leia a primeira parte deste estudo

Resumo da Tese de Cassiciacum


A TESE, COMO JÁ visto, é somente uma explicação teológica da situação da autoridade na Igreja depois do Concílio Vaticano II. Apresenta um sistema que 1) demonstra o motivo de os papas pós-Vaticano II não possuírem autoridade, e 2) demonstra como a linha interrupta de Papas desde São Pedro, ainda assim, prossegue. Ambas as coisas, como já vimos, são exigências do dogma católico.

A Tese de Cassiciacum ou dos Materiais-formalistas, chamada Tese Sedeprivacionista – parte 2


Leia a primeira parte deste estudo

ENTENDER A POSIÇÃO SEDEPRIVACIONISTA exige certo esforço intelectual – assim como ocorre em  relação a quase toda explicação teológica de cada um dos dogmas. O dogma da Santíssima Trindade, por exemplo, em sua apresentação, é simples: há três Pessoas em um só Deus. Ponto. Mas a explicação teológica sobre como podemos conceber essas três Pessoas em um só Deus é extremamente complexa (de fato, impossível de ser totalmente abarcada pelo intelecto humano). 

    A "Tese de Cassiciacum" de Mons. Guérard Des Lauriers é, em essência, nada mais que uma explicação para a situação da Igreja de hoje, a qual respeita as duas grandes exigências do dogma católico:

A Tese de Cassiciacum ou dos Materiais-formalistas, chamada Tese Sedeprivacionista – parte 1


NESTE ARTIGO, VEREMOS em detalhes a chamada Tese de Cassiciacum ou tese Material-formalista, ou ainda, como prefere a maioria, a Tese Sedeprivacionista (Sedeprivacionismo), uma posição teológica que vem ganhando adeptos e importância mediante a grande crise da Igreja dos nossos tempos (para muitos, com grande probabilidade de se tratar da grande apostasia profetizada desde os tempos antigos). 


    A tese foi proposta originalmente por sua Excia. Revma. Mons. Guérard Des Lauriers (foto)[1], reconhecido teólogo dominicano de atuação destacada durante o Pontificado de Pio XII, tendo sido  um importante conselheiro do mesmo Papa sobre o dogma da Assunção de Maria (proclamado na Constituição Apostólica Munificentissimus Deus); na mesma ocasião, ele desenvolveu ainda a doutrina do Magistério Ordinário Universal, que provava a infalibilidade do dogma. Foi também um dos principais teólogos que apoiaram a intenção de Pio XII de completar os dogmas marianos definindo a intercessão corredentora de Maria (uma biografia completa pode ser encontrada neste link). Sua Tese de Cassiciacum[2] trata de explicar a atual crise do Papado e da Igreja, e sobre qual posição pode-se adotar a respeito. 

Fases da conversão: a Via da Purificação e a Via da Iluminação


A CONVERSÃO, no cristianismo, é um processo que se dá com base principalmente na vontade. Nesse processo, o elemento mais importante não é o intelecto, e menos ainda o fator emocional, por seu caráter efêmero, fugaz, inconstante. Atualmente, entretanto, florescem movimentos religiosos que valorizam o sentimentalismo, criando e alimentando nos fiéis a ideia de que o “sentir-se bem” deve servir como principal parâmetro para decidir se aquele caminho religioso é autêntico ou não.
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