'Guerra civil gay' dentro da Igreja Católica?

PUBLICAMOS O ASSUSTADOR vídeo-denúncia do canal norte-americano Church Militant, de Michael Voris –, ex-repórter, âncora e produtor de noticiosos televisivos, especialmente na CBS News de Nova York, onde recebeu quatro Prêmios Emmy –, seguido de uma tradução livre do artigo anexo, contido na mesma página. Voris é ainda o presidente e fundador da Saint Michael's Media, apostolado católico que produz programas de vídeo regulares publicados no website ChurchMilitant.com.

O teor do vídeo e do artigo são pesadíssimos e violentos, com acusações seríssimas, em relação às quais precisamos usar de muita prudência, mas que inegavelmente têm sérias evidências a seu favor. O depoimento do seminarista citado no vídeo e no artigo é o de Ben Brenker, cuja entrevista ao Daily Beast pode ser lida neste link.

A realidade que vivemos agora é absolutamente assustadora. Todavia a nossa intenção não é apavorar, e menos ainda provocar alvoroço, mas sim alertar. Vêm tempos difíceis por aí, e vai se tornando a cada dia um pouco mais difícil não crer que se aproxima um momento muito importante, um evento realmente grande na Igreja, que talvez se traduza num novo cisma. Existem inegavelmente dois grupos bastante distintos, hoje, participando na mesma Igreja, professando a mesma fé apenas na teoria, e muito diferentes na prática. Grupos que se afastam cada vez mais, seguindo em sentidos opostos, e uma reconciliação parece também cada vez improvável.





O padre jesuíta James Martin, SJ, é mundialmente conhecido pela sua "pastoral gay", com uma abordagem das pessoas com comportamentos homossexuais ou LGBTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), que não apela para a conversão e à santidade de vida, mas, ao contrário, propõe à Igreja a aceitação desses comportamentos.


Num show televisivo de rock...

A despeito de toda polêmica e insatisfação de fiéis católicos, o mesmo Pe. James Martin (foto acima) foi recentemente nomeado pelo Papa Francisco o consultor da Secretaria para a Comunicação do Vaticano, e acabou de lançar um livro baseado no seu conceito "pastoral" de "ponte com dois sentidos". Tais polêmicas atraem determinado "tipo" de "católicos" e repele outros tantos (aqueles que buscam a santidade). Tal cenário vem realmente provocando a formação de verdadeiras linhas de batalha, linhas bem definidas que se desenham no interior da Igreja. Trata-se de algo semelhante ao que poderíamos considerar uma espécie de "guerra civil" para a alma da Igreja. 

Agora mesmo, prelados, clérigos, teólogos e leigos estão escolhendo o seu lado, e apavora constatar que um grande número de cardeais, arcebispos e bispos, bem como muitos de seus sacerdotes, parecem estar escolhendo realmente o lado errado, para não dizer diabólico.

Pe. Martin está espalhando heresia, pregando aos quatro cantos que coisas tais como "casamentos gays" são um bem, e que os homens gays devem se beijar na Missa como sinal da paz. Ele diz que, embora tudo isso não seja reconhecido oficialmente pela Igreja, provavelmente acontece com mais frequência do que a maioria percebe, por exemplo, quando dois ou mais sacerdotes estão concelebrando(!)...

A causa de tal descalabro é o número imensamente desproporcional de homens homossexuais que são ordenados, e essa é a consequência de todos os homossexuais que foram e vêm sendo recrutados para o seminário desde a década de 1970, e agora muitos deles sobem na hierarquia eclesiástica.

Não falamos apenas de padres de paróquia e funcionários da chancelaria, mas também das ordens religiosas – os jesuítas são uma das mais infectadas. Alguns anos atrás, o Church Militant produziu um vídeo (Vortex) sobre esse mesmo assunto, a homossexualidade desenfreada entre os jesuítas.

Em março de 2015, o portal The Daily Beast publicou o artigo de um ex-seminarista jesuíta de 35 anos. Foi um discurso sobre o seu tempo de formação (ou deformação?) com os jesuítas, a ordem que ele chama de "ordem religiosa mais progressista e amigável aos gays da Igreja". Em seu artigo, ele diz: "Em St. Louis, eu aprendi em primeira mão sobre o mundo secreto e escandaloso dos jesuítas gays". Citamos, a seguir outros trechos do mesmo texto:

Eu poderia continuar e falar sobre os jesuítas gays tocando piano no West Village's Duplex ou sobre as noites que passei no NYC Splash Bar ou Eagle Club. Eu poderia falar sobre como os jesuítas judeus mais velhos nadavam nus durante os verões em casas de vila, sobre jesuítas que tateavam em banheiras de hidromassagem ou eram homossexuais na ordem, mas agora estão casados. Eu poderia falar sobre jesuítas gays que tinham avatares online e membros para sites de namoro online gay. Eu poderia falar sobre conexões jesuítas falhadas, minhas e outras. Havia os jesuítas gays que estavam tão fechados que se escondiam por trás do conservadorismo (...) ou cuja coleção pessoal de pornografia foi interpretada equivocadamente durante as aulas do ensino médio. Eu mesmo fui preparado para o sexo por vários jesuítas mais velhos.

Ele deixou os jesuítas, bem como a fé católica – agora é episcopal – não porque estivesse enojado com a homossexualidade desenfreada, mas por causa da hipocrisia. O ponto central do seu artigo não é dizer que há muitos, muitos homossexuais ativos entre os jesuítas, mas que muitos deles permanecem ali, protegidos, porque não querem arriscar-se e desistir da vida boa.

Em uma passagem reveladora, ele diz:

Eu acredito que esses jesuítas gays não vão sair, porque vivem vidas confortáveis ​​com acesso a tantas coisas boas, como por exemplo, às mais recentes tecnologias ou vilas no exterior, ou cargos em universidades, para não mencionar os cartões ilimitados com que fazem viagens domésticas de modo realmente fácil.

Este é o olhar de um insider, isto é, alguém que viveu dentro e viu a realidade da coisa como é, e ele não está assustado pelo pecado –, longe disso –, mas pela hipocrisia de outros homossexuais jesuítas. Ele diz que estão apenas explorando a sociedade, vivendo suas vidas sexualmente ativas e confortáveis, recusando-se a assumir a sua condição.

De fato, o Pe. Martin foi especialmente orientado por seus superiores a não revelar a sua sexualidade pessoal e, sim, isso é muito importante. Esses homens estão levando os outros ao pecado junto com eles mesmos. Eles pregam, ensinam e recebem muitas mensagens, administram universidades e departamentos de teologia, escrevem livros e falam no circuito de conferências. Em última análise, deformam o Evangelho a partir de dentro da Igreja.

Os maiores líderes na Igreja sabem que isso continua e ainda defendem esses homens, apoiando-os publicamente e acusando apostolados leigos como o Church Militant e outros de "semear a divisão". Qualquer um em sintonia com os assuntos da Igreja sabe, com absoluta certeza, que tudo isso é real. Não há dúvida sobre isso. Observe a falta de negativas sobre o predomínio de homens homossexuais no clero, especialmente a falta de negação de que muitos deles praticam o homossexualismo.

E não são apenas os jesuítas. E não são apenas as comunidades religiosas masculinas. As congregações religiosas femininas foram também invadidas por lésbicas. E também não são apenas as ordens. Esta infecção é desenfreada nas dioceses em muitas partes do mundo, uma vez que há escândalos após escândalos. Há muitas sujeira na Igreja que precisa ser limpa, e essa sujeira está perto do topo.

Esta é a "guerra civil", a "guerra civil gay católica", e está acontecendo ao ar livre.

Àqueles da Igreja establishment –, isto é, àqueles que dirigem os veículos de comunicação, de jornalismo, órgãos institucionais dentro da Igreja –, que não estão necessariamente envolvidos com essa corrente gay, mas defendem os culpados ou simplesmente permanecem em silêncio, é preciso lembrar que esse é um grande mal, que leva almas ao inferno. Quando vocês morrerem, serão julgados por todo esse negócio imundo e podre, pelo modo como vocês são cúmplices nos males desses clérigos. 

O mal não prevalece para sempre. Parem de se preocupar com suas carreiras e pensões. Há apenas um Chefe com o qual vocês precisam se preocupar. Pe. Martin difunde o mal e a heresia, e ele tem muitos aliados de peso. E, sim, ele foi promovido! Agora, de que lado você está?
www.ofielcatolico.com.br

5 comentários:

  1. As vezes eu penso: "Soltem as rédeas, o diabo já tomou conta de tudo".

    Um padreco apoiando a homossexualidade e ainda sendo promovido pelo Papa à consultor da Secretaria para a Comunicação do Vaticano. Com todo respeito ao Santo Padre Francisco, mas me pergunto: o senhor perdeu o juízo?.

    Sidnei.



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  2. O que a desobediência ao pedido de Nossa Senhora em Fátima está causando ao mundo e a Santa Igreja, é bem maior do que imaginávamos... Mãe do Céu, adiante o Triunfo do teu Imaculado Coração!!!

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  3. Se o Papa Francisco toma uma atitude desta, deve-se inferir que ou foi "motus" próprio com a omissão de sua assessoria ou foi "imposição"??? Como ficam seus demais posicionamentos diante o povo de Deus? Se entendi bem este artigo e a provocadora pergunta, a resposta implica estar em uma linha de divisão dentro da Igreja: "nós versus eles". Neste caso, com o Papa e contra ele. O Papa é o Vigário de Cristo, o representante da Igreja! Contra o Papa, contra a Igreja; a favor do Papa, a favor da Igreja. Referenda-se o proselitismo gay jesuítico?

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  4. O que, na minha cabeça seria, uma tentativa das autoridades da igreja atraírem mais fiéis vai, na verdade, dividir os católicos.
    Deus, dê juízo ao Papa.

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