Todos os Caminhos Levam a Roma – a história da conversão de Scott e Kimberly Hahn


ESTA É EXCLUSIVAMENTE para indicar, com muita ênfase, a leitura de um pequeno (224 páginas) e despretensioso livro que "dormia" em minhas prateleiras já há alguns bons meses, e que somente há dois dias resolvi tomar em mãos para ler. – E já finalizei a leitura, absolutamente encantado, mesmo com todo o trabalho e estudos acumulados que se amontoam sobre minha mesa. – O livro não é novo; foi publicado em 1993 nos EUA e traduzido e lançado em 2002 pela editora Diel (Portugal) para países de língua portuguesa, mas somente em 2013 passou a ser distribuído no Brasil pela Cléofas.

Muito popular nos EUA e em outros países, já é relativamente bem conhecido também no Brasil. É do tipo que se quer ler de um só fôlego; daqueles que, quando começamos a ler, não queremos mais parar. Refiro-me à obra autobiográfica que em português foi intitulada "Todos os Caminhos Levam a Roma" ('Rome, Sweet Rome'), escrita a quatro mãos pelo ex-pastor e ex-professor de seminário protestante Scott Hahn e sua esposa, Kimberly, mestra em Teologia protestante e ex-pregadora anticatólica.

Dr. Scott Hahn, mestre e doutor, Ph.D em Teologia Bíblica, é considerado um dos maiores especialistas em Bíblia do mundo, – sendo exatamente esta a razão (seus profundos conhecimentos) que o levou a converter-se num católico fervoroso, antes de sua esposa, que depois de anos de relutância acabou por se enveredar pelo mesmo caminho. – Atualmente, ele é professor de Teologia e Sagrada Escritura na Universidade Franciscana de Steubenville, EUA (desde 1990). Em 2005, foi designado pelo Papa Bento XVI como Catedrático de Teologia Bíblica da Liturgical Proclamation, no Seminário St. Vicent, Latrobe (Pensilvânia). É autor de grande quantidade de livros, que são altamente recomendados pelas autoridades eclesiásticas, especialmente nos EUA, entre os quais o Arcebispo de Denver, Dom Charles J. Chaput; o Arcebispo de Milwaukee, Dom Timothy M. Doulan; o Arcebispo de Chicago, Cardeal Francis George; o Arcebispo de Washington, Dom Donald W. Werl, o Arcebispo de Nova York, Cardeal Edward Egan; etc...


Dr. Scott Hahn
Síntese

O livro é a autobiografia de um casal presbiteriano convertido ao catolicismo mediante o atento e apurado estudo das Sagradas Escrituras e a análise histórica, teológica e também bíblica da Sagrada Tradição e do Magistério da Igreja Católica.

Com muita seriedade, empenho e persistência, primeiro o marido, Scott, e depois sua esposa, Kimberly, passam a descobrir, entender e confirmar que tudo o que lhes mantinha afastados da Igreja Católica estava fundamentado em preconceitos infundados. Ao mesmo tempo, averiguaram e passaram a confirmar, passo a passo, que as duas pilastras essenciais do protestantismo: somente a fé (Sola Fide) e somente a Escritura (Sola Scriptura), carecem de qualquer fundamento na própria Bíblia. Diante da conversão do marido, a esposa fica desolada; com muito amor e boa vontade, porém, e empreendendo imenso esforço para romper a colossal barreira de preconceitos que lhe haviam sido incutidos na alma contra o catolicismo, acaba por abraçar a mesma fé do esposo.

Já há algumas décadas que se vêm registrando numerosas conversões do protestantismo ao catolicismo, com a Graça de Deus, por meio do estudo cada vez mais embasado e realmente aprofundado das Sagradas Escrituras, comparado ao da História da Igreja, especialmente da Patrística. – E, importante que se diga, a impressionante conversão deste casal ocorreu apesar da mentalidade progressista que tomou conta do clero católico em nível mundial: apesar de tantos padres, bispos e leigos católicos que praticamente não se empenham em converter mais absolutamente ninguém. – O próprio Scott Hahn relata como, no início de sua longa jornada de retorno a Casa do Pai, procurou padres de paróquias próximas, e como ficou desorientado ao perceber como não faziam a mínima questão de recebê-lo, sendo que um certo Pe. Jim chegou a lhe dizer: "Creio que na verdade você não precisa se converter. Depois do (Concílio) Vaticano II não é muito ecumênico converter-se. O melhor que você pode fazer é simplesmente ser o melhor presbiteriano que puder".

Sua esposa, Kimberly, então uma protestante e anticatólica convicta, além de talentosa pregadora, cujo maior sonho era ser "esposa de pastor", dizia ao marido: "Talvez a Igreja sobre a qual você está aprendendo e lendo [tão perfeitamente coerente com as Escrituras e alinhada com tudo o que entendemos por cristianismo], simplesmente já não exista mais".


Pe. Shenan J. Boquet e Henrique Sebastião

Mesmo assim, apesar de tudo, – apesar dos maus padres e maus bispos, do mau exemplo de tantos e tantos maus católicos, de todo o desvio da sagrada Liturgia, do desleixo quase total para com a catequese, das interpretações estapafúrdias de um tal de "espírito do concílio", que hoje parece ser mais adorado do que o próprio Espírito Santo de Deus, apesar do grande descaso na salvação das almas... O fato é que, ainda assim, mesmo contra tamanha e tão medonha torrente de misérias, não cessam de aumentar os casos de conversões à Igreja Católica, de modo especial nos EUA (maior país protestante do mundo) como me confirmou pessoalmente inclusive o Pe. Shenan Boquet, presidente da Human Life International, por ocasião do II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida (Mosteiro de São Bento de São Paulo, 11/2011).

Apresento abaixo uma coletânea de trechos do livro em questão, rogando a Deus que muitos de meus leitores se sintam motivados a adquirirem-no e, com muito prazer, desfrutar de sua tão saborosa quanto edificante leitura.


 Preconceitos

Como já dito, e como geralmente acontece entre os protestantes, também Scott e Kimberly eram marcados por profundos preconceitos contra a Igreja Católica. Assim diz Scott:

"No Seminário encontrei um colega chamado Gerry Matatics. Entre os alunos presbiterianos, nós dois éramos os únicos suficientemente inflexíveis no nosso anticatolicismo para defender que a Confissão de Westminster devia conservar uma tese que a maioria dos reformados estava disposta a abandonar: o Papa era o Anticristo. Embora os protestantes – Lutero, Calvino, Zwingll, Knox e outros – tivessem muitas diferenças entre si, todos eram unânimes na convicção de que o Papa era o Anticristo e que a Igreja de Roma era a rameira da Babilônia".

Scott e sua esposa se colocaram no rol daqueles que odiavam uma falsa imagem da Igreja Católica e não a verdadeira imagem (que eles ignoravam). O próprio Scott Hahn comenta em sua autobiografia que "o falecido Arcebispo Fulton Sheen escreveu um dia: 'Talvez não haja nos Estados Unidos uma centena de pessoas que odeiem a Igreja Católica; mas há milhões de pessoas que odeiam o que erroneamente supõem que é a Igreja Católica'.".


Sola Fide
– Somente a fé

Scott Hahn era, então, um ministro presbiteriano, casado com Kimberly, também presbiteriana. Em virtude de suas funções como pregador, ele teve que estudar com afinco os grandes princípios do credo protestante, a começar pela sua primeira coluna: "Somente pela fé" somos salvos.

"Pouco a pouco chegamos a nos convencer de que Martinho Lutero deixou que suas convicções teológicas pessoais contradissessem a própria Bíblia, à qual supostamente tinha decidido obedecer em vez de obedecer à Igreja Católica. Tinha declarado que a pessoa não se justifica pela fé atuando no amor, mas que se justifica apenas pela fé. Chegou mesmo a acrescentar a palavra 'somente' depois da palavra 'justificado' na sua tradução alemã de Romanos 3,28, e chamou à Epístola de Santiago 'epístola falsificada' porque Santiago diz explicitamente: 'Vedes que pelas obras se justifica o homem e não apenas pela fé'."
"Uma vez mais, e por muito estranho que nos parecesse, a Igreja Católica tinha razão num ponto fundamental da doutrina: ser justificado significa ser feito filho de Deus e ser chamado a viver a vida como filho de Deus mediante a fé com obras no amor. Efésios 2,8 esclarecia que a fé – que temos que ter – é um Dom de Deus, não por causa das nossas obras, pelo que ninguém se pode vangloriar, e que a fé nos torna capazes de realizar as boas obras que Deus quer que realizemos. A fé é ao mesmo tempo um Dom de Deus e a nossa resposta obediente à misericórdia de Deus."
"A rigor, deve-se distinguir entre 'ser justificado' e 'ser salvo'. Ser justificado é tornar-se justo, amigo de Deus, passando do estado de pecado para o estado de graça. É o que São Paulo tem em vista nas suas cartas. Ser salvo é perseverar na graça recebida até o fim da vida terrestre. Esta perseverança não é possível se o fiel cristão não manifesta a sua fé através de boas obras. – É o que São Tiago tem em vista na sua carta."

Sola Scriptura
– Somente a Escritura


Scott & Kimberly Hahn

A outra coluna fundamental do credo protestante é o princípio "Somente a Escritura"; é regra de vida. Também esta desmoronou mediante o estudo realmente sério e descomprometido das doutrinas humanas sobre a Bíblia Sagrada, como também narra Scott em seu livro.

Profº Hahn ensina que a doutrina da Sola Fide simplesmente não é bíblica, e que esse grito de guerra da Reforma não se sustenta quando confrontado com as Cartas de Paulo.

Como bem se sabe, o outro grito de guerra da Reforma foi a Sola Scriptura: que a Bíblia é a nossa única autoridade, em lugar do Papa, dos Concílios ou da Tradição. Um belo dia, um de seus alunos protestantes lhe perguntou: "Professor, onde é que a Bíblia ensina que 'a Escritura é a nossa única autoridade?'". Scott conta o que aconteceu depois:

"Fiquei a contemplá-lo e comecei a sentir um suor frio. Disse-lhe: 'Vejamos primeiro Mateus 5,171 e depois 2 Timóteo 3,16-17: 'Toda a Escritura inspirada por Deus é útil para ensinar, para rebater, para corrigir e para formar na justiça, de modo que o homem de Deus seja perfeito, e preparado para toda obra boa'. E depois podemos ver também o que diz Jesus acerca da Tradição em Mateus 152. Mas a sua resposta foi cortante: 'Mas, professor, Jesus não estava condenando toda a Tradição em Mateus 15, e sim só a tradição corrupta. E quando 2 Timóteo 3,16 menciona 'toda a Escritura' não diz 'só a Escritura' é útil. Também a oração, a evangelização e muitas outras coisas são essenciais. E o que dizer de 2 Tessalonicenses 2,15? – 'Ah, sim... Tessalonicenses...', – balbuciei debilmente, – 'o que é que se diz aí?' – 'Paulo diz aos Tessalonicenses: Portanto, irmãos, mantende-vos firmes e guardai as tradições que haveis aprendido de nós, de palavra ou por carta'."
"Saí pela tangente: 'Ouça, John, estamos nos afastando do tema. Avancemos um pouco mais e já voltaremos a falar sobre isto na próxima semana'. Posso assegurar que ele não ficou satisfeito. Nem eu. Quando voltei para casa naquela noite, contemplei as estrelas e murmurei: 'Senhor, o que está acontecendo? Onde é que a Escritura ensina a doutrina da sola Scriptura?'. Foram duas as colunas sobre as quais os protestantes basearam a sua revolta contra Roma. Uma já tinha caído, e a outra estava a cambalear. Senti medo. Estudei toda a semana. Não cheguei a nenhuma conclusão. Telefonei então a vários amigos. Sem êxito. Finalmente, telefonei a dois dos melhores teólogos da América, e também a alguns dos meus ex-professores."
"Todos aqueles que consultava se surpreendiam de que lhes fizesse essa pergunta. E sentiam-se ainda mais perturbados ao verem que não ficava satisfeito com as respostas que me davam. A um professor eu disse: 'Talvez eu esteja sofrendo de amnésia, mas esqueci-me das simples razões pelas quais nós, protestantes, cremos que a Bíblia é a nossa única autoridade. Dr. Gerstner, creio que a questão principal é o que a Bíblia ensina sobre a Palavra de Deus, já que em nenhum lugar reduz a Palavra de Deus apenas à Escritura. Pelo contrário, a Bíblia diz-nos em muitos lugares que a autorizada Palavra de Deus deve buscar-se na Igreja: na sua Tradição (2 Ts 2,15; 3, 6), assim como na sua pregação e ensino (1Pe 1, 25; 2Pe 1, 20-21; Mt 18, 17). Por isso penso que a Bíblia apoia o princípio católico Solum Verbum Dei, 'só a Palavra de Deus', em vez do princípio protestante Sola Scriptura, 'só a Bíblia'."


O Governo da Igreja

Completando sua afirmação de que as Escrituras não bastam, Scott apresenta a seguinte imagem:

"Desde a época da Reforma, foram surgindo mais de vinte e cinco mil diferentes confissões protestantes, e os especialistas dizem que na atualidade surgem cinco novas por semana. Cada uma delas afirma seguir o Espírito Santo e o sentido autêntico da Escritura. Deus sabe que devemos precisar de algo mais."
"O que eu quero dizer, Dr. Gerstner, é que quando os fundadores da nossa Nação nos deram a Constituição, não se contentaram só com isso. Imagine o que teríamos hoje se a única coisa que nos tivessem dado fosse um documento, por muito bom que fosse, junto com a recomendação 'Que o espírito de George Washington guie cada cidadão'? Teríamos a anarquia, que é precisamente o que temos entre os protestantes no que se refere à unidade da Igreja. Em vez disso, os nossos pais fundadores deram-nos algo mais do que a Constituição; deram-nos um Governo - formado por um Presidente, um Congresso e um Senado - todos eles necessários para aplicar e interpretar a Constituição. E, se isso é necessário para governar um país como o nosso, o que é que será necessário para governar uma Igreja que abarca o mundo inteiro?"
"É por isso, Dr. Gerstner, que começo a acreditar que Cristo não nos deixou apenas com um livro e o Seu Espírito. Aliás, o Evangelho não diz uma única palavra aos apóstolos acerca de escreverem; além disso, só menos de metade deles escreveram livros que foram incluídos no Novo Testamento. O que Cristo disse realmente a Pedro, foi: 'Sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja... e as portas do inferno não prevalecerão contra ela'. Por isso parece-me mais lógico que Jesus nos tenha deixado juntamente com a Sua Igreja - composta por um Papa, Bispos e Concílios -tudo o que é necessário para administrar e interpretar a Escritura."


A Eucaristia

Nos trechos abaixo, Scott se refere às aulas que dava sobre João 6, 22-66:

"Comecei imediatamente a pôr em causa o que os meus professores me tinham ensinado - e o que eu próprio andava a pregar à minha congregação - acerca da Eucaristia como um mero símbolo, um símbolo profundo, certamente, mas apenas um símbolo."
"Depois de muita oração e de muito estudo, acabei por reconhecer que Jesus não podia estar a falar simbolicamente quando nos convidou a comera Sua carne e a beber o Seu sangue. Os judeus que O ouviam não teriam ficado ofendidos nem escandalizados com um mero símbolo. Aliás, se tivessem interpretado mal Jesus, tomando as Suas palavras à letra - quando Ele queria que as palavras fossem tomadas em sentido figurado - teria sido fácil ao Senhor esclarecer esse ponto. Na verdade, já que muitos dos discípulos deixaram de O seguir por causa deste ensinamento (vers. 60), teria estado moralmente obrigado a explicar que falava apenas em termos simbólicos. Mas nunca o fez."

Em consequência das convicções adquiridas pelo estudo sincero e sistemático, Scott houve por bem abraçar o catolicismo, mesmo à revelia de sua esposa, a qual só mais tarde se converteu. É muito interessante observar a caminhada dos convertidos até a fé católica: a graça os impele a superar hesitações, obstáculos, comentários.

Os pontos abordados por Scott interessam a todo cristão desejoso de encontrar a Verdade religiosa. Sua experiência vem a ser escola para outros. Os argumentos são claríssimos e irrrefutáveis . O protestante que afirma serem 66 os livros da Bíblia, não o pode provar pela Bíblia; recorre à tradição dos judeus de Jâmnia, embora diga que segue somente a Bíblia, e do mesmo modo ocorre em inúmeros outros pontos.


...Creio que a amostra que acabamos de apresentar é suficiente para dar uma ideia da grande contribuição que traz este livro nos estudos de todo homem ou mulher de boa vontade, que esteja honestamente empenhado em conhecer, simplesmente, a Verdade que liberta.

** Adquira o livro (R$24,00) diretamente na editora Cléofas


______________

1. Mt 5, 17: "Não penseis que vim revogar a Lei e os Profetas. Não vim revogá-los, mas dar-lhes pleno cumprimento".

 2. Mt 15, 3: Disse Jesus: "Porque violais o mandamento de Deus por causa da vossa tradição?".

______________
Síntese adaptada do artigo de Dom Estêvão Bettencourt (OSB) "Todos os Caminhos vão dar a Roma", disponível em
http://www.pr.gonet.biz/kb_read.php?head=0&num=1750
Acesso 27/8/014

• HAHN, Scott & Kimberly. Todos os Caminhos Levam a Roma, Lorena: Cléofas, 2013.

ofielcatolico.com.br

51 comentários:

  1. Caro Henrique Sebastião, irmão em Cristo Jesus!
    Só te conhecia por ouvir falar, mas agora meus olhos te veem (frase que não tem nada haver com Jó 42,5), ok?
    Eis muito jovem caro professor, e já com uma cultura religiosa de causar inveja a muitos entranhados na nossa amada Igreja. Pensava que estavas já entrando nos sessenta assim como eu, hehehe!!!
    Querido, já faz três semanas que recebi o meu exemplar através da Martyria Cursos e Editora, e ainda não comecei a lê-lo (Todos os caminhos levam a Roma – O nosso percurso até o catolicismo), mas, gostaria de aproveitar a oportunidade e indicar aos seus leitores e irmãos nossos, outro livro do mesmo autor com o título: “O banquete do cordeiro – a Missa segundo um convertido”. Um livro que a meu ver, deveria ser lido por todos os católicos e não católicos, principalmente os protestantes e evangélicos. Um livro que nos mostra a chave (o Livro do Apocalipse) para interpretar a Santa Missa.
    Trecho:
    “Como descrevi no capitulo I, foi só quando comecei a participar da missa que muitas partes deste livro enigmático começaram de repente a se esclarecer. Logo eu via o sentido do altar do Apocalipse (Ap 8,3), seus sacerdotes paramentados (4,4), candelabros (1, 12), perfume (5, 8), maná (2, 17), taça (Cap 16), o culto no domingo (1, 10), a proeminência que dá à Santíssima Virgem Maria (12, 1-6), o “Santo, Santo, Santo!” (4, 8), o Glória (15, 3-4), o sinal da cruz (14, 1), o Aleluia (19, 1.3,6), as leituras das Escrituras (caps 2-3) e o “Cordeiro de Deus” (muitas e muitas vezes). Não são interrupções da narrativa nem detalhes casuais; são a própria essência do Apocalipse”. (Pag 65)

    Que Deus Nosso bondoso Pai, nos abençoe!
    Salve Maria Santíssima!
    André

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Agradeço do profundo do coração pelas palavras gentis, meu irmão André, mas eu realmente já não sou assim tão jovem quanto pareço,..

      Quanto à sua dica de leitura, é preciosa, sem dúvida. Em nosso antigo endereço cheguei a publicar um trecho de "O Banquete do Cordeiro", que está listado em nossa seção "Biblioteca Católica", ao fim de todas as páginas deste site.

      Não é a toa que este autor é chamado "Lutero ao contrário", porque ele vem empreendendo uma verdadeira cruzada de "contra-reforma", trazendo protestantes de volta à Casa do Pai e reacendendo a fé de muitos católicos, com força e lucidez impressionantes.

      Nosso Senhor o abençoe, e Salve Maria!

      Apostolado Fiel Católico

      Excluir
  2. Fiquei muito curiosa... vou comprar!
    Obrigada

    ResponderExcluir
  3. Caros irmãs e irmãos em Cristo Jesus,
    Eis uma boa oportunidade de conhecer um pouco quem é Scott Hahn, numa entrevista legendada dada a TV Católica EWTN, em três partes:
    Veja a primeira parte e acesse as demais:
    http://www.youtube.com/watch?v=-YR_fwdvHCU
    Pax et Binum!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado pela ótima dica, André. Ainda não conhecia estes vídeos; possivelmente, iremos postá-los por aqui.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

      Excluir
    2. Graças a Deus sou católico apostólico romano ,eu sou um ex protestante ,convertido a verdade a santa Igreja romana ,graças a Deus

      Excluir
  4. Prezados (as)! Saudades de vocês.
    Sabia da existência da obra, mas não tinha tido contato com ela até que no final do ano passado fui à casa de um amigo e me deparei com o livro. Sem dúvida emprestei correndo e em poucos dias devorei suas páginas. Que maravilha e fantástica história! Um belo exemplo de testemunho que vale a pena ser observado por todos os católicos. Fiquei tão entusiasmado que comprei e indiquei a muitos que já leram e seguiram meus passos. Realmente mexe conosco.
    Obrigado, Henrique, por mais uma vez ser decisivo e instrumento na minha vida como cristão.Graças a sua indicação e testemunho faz dias que comecei a rezar o terço e contemplar nossa Igreja. Observo as coisas com outros olhares.
    Deus os abençoe!

    ResponderExcluir
  5. Caríssimos irmãos fieis católicos!

    Indico-os este belo testemunho de um grande historiador americano protestante, David Anders, PhD, ao terminar seu doutorado, corrigiu completamente toda a sua compreensão da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.

    Veja aqui: http://www.lepanto.com.br/catolicismo/ciencia-e-fe/historiador-protestante-se-converte-para-igreja-catolica/

    Boa leitura!
    Convertam-se e creiam no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo!
    Salve Maria!

    ResponderExcluir
  6. Eu confesso: sou protestante. Estou confuso e passando por um período de grande consternação. Esses pequenos trechos do livro foram o bastante para que se formassem em minha cabeça perguntas inquietantes. Que o Espírito Santo me conduza à verdade.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Amém. Graças a Deus.

      Apostolado Fiel Católico

      Excluir
    2. Tenho que terminar também Henrique. Parei perto da página 100!

      Excluir
    3. Caro Filipe
      Graça e paz!
      Fico só imaginando como está sendo deslumbrante para você descobrir as verdadeiras maravilhas da Santa Igreja de Jesus Cisto, contadas por um ex-pastor protestante presbiteriano. Veja, eu levei exatamente dois dias sem parar de ler esse maravilhoso livro (Todos os Caminhos Levam a Roma), numa cadeira de balanço fio macarrão, em baixo de uma velha mangueira no fundo do quintal da minha humilde casa. Você não. Está degustando lentamente, com atenção e prazer, vendo as belezas, as riquezas da única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou até mesmo, murmurando como o Scott Hahn: “Agora já sei para que é que Deus me deu um corpo: para adorar o senhor com seu Povo na Liturgia” (Pg 83), exatamente no capítulo 5 (Scott à procura da Igreja), onde você parou.

      Você está exatamente no meio do livro querido. Ainda faltam quatro belíssimos capítulos, que são eles: 6. Ir a Roma é voltar para casa; 7. As dificuldades de um casamento misto; 8. Uma “Roma-antiga” reunião; 9. A vida de uma família católica; e finalmente, a Conclusão.

      Caro Filipe, tenha a plena certeza que o Prof Henrique (que nos demonstra ser possuidor de um zelo ardente e de um amor generoso para com seus próximos e leitores, não poupa o trabalho para toda parte levar o conhecimento do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo), e nem outro seguidor deste Apostolado, vai agir com você, como agiu o Padre Jim do livro (Pg 89 e 90). Estamos sempre de braços abertos para vos receber na verdadeira Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Católica, Apostólica e Romana.

      Creia, Jesus Cristo fundo uma única Igreja!

      Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

      Excluir
    4. Grande, Filipe, amigo que dá gosto de ser Ecumênico.Nossos diálogos e suas participações aqui são maravilhosas.

      Confesso que, mesmo batizado e atuante na Igreja Católica, nunca tinha me deparado com uma estupenda e sublime obra de conversão. Também li o livro e quando entrei nos capítulos que nosso irmão André citou logo acima, meu amigo, fiquei sem chão. Simplesmente fantástico! Mudou minha miserável e ingênua atitude de Cristão. Confesso que me tornei outro depois de lê-lo, ou melhor, degustá-lo. São as linhas que narram o relato de Scott e Kimberly, que todos deveriam ler.

      Se recordar dos nossos diálogos há dois anos, encontrarás todas as respostas que havia me perguntado sobre o Catolicismo. Ambos narram sucintamente os fatos de suas vidas que mexeu comigo, como a vida mixta de união, e sua volta para casa.

      Irmão, não vou me alongar. Apenas quero que saiba que fiquei muito feliz e m ter dado seu sim em apreciar o livro indicado por esse apostolado. Desejo que o Espírito Santo o acompanhe até o final e que o melhor aconteça. Abra-se a Ele e faça uma oração a cada descoberta que fizer.

      Paz e Bem!

      Excluir
    5. José Antônio e André, Graça e Paz!

      Já faz 2 anos? Como o tempo passa!
      Assim como todos aqui, tenho crescido em conhecimento e isso tem sido maravilhoso.
      Li 5 capítulos do livro. Me chamou a atenção como aquele pessoal era anticatólico. Ainda mais entre os mais instruídos. Isso é algo que não vejo na minha igreja!
      Na página 50, ele menciona o seminário de Westminter. Conheço essa instituição porque alguns pastores brasileiros são formados lá, como Augustus Nicodemus, que fez Doutorado e Pós doutorado recentemente.
      Interessante a ideia do autor sobre a questão da aliança com Deus, e nossa adoção por Ele. Sempre fui ensinado assim também, e é uma visão maravilhosa.
      Mas não compreendi a interpretação do autor sobre o Sola Fide.

      Me parece, e me corrijam se estou enganado, que ele acredita que o Sola Fide apregoa que basta ter fé para ser salvo. É isso mesmo?

      Acho estranho alguém com conhecimento mínimo no Calvinismo pensar assim. Vou reler algumas partes, porque estive atribulado participando de um processo seletivo que me tirou um pouco do eixo, e tive perdas na família também, então preciso trabalhar bem os conceitos.

      Voltarei aqui e partilharei de minhas descobertas assim que possível!

      Excluir
    6. Filipe,

      O relato abaixo da conversão de um teólogo presbiteriano e historiador americano ao catolicismo pode trazer alguma luz sobre essa aparente contradição entre o seu entendimento do "Sola Fide" e o que Scott Hann fala.

      http://chnetwork.org/2012/02/a-protestant-historian-discovers-the-catholic-church-conversion-story-of-a-david-anders-ph-d/

      Veja, por exemplo, esse trecho:

      " From the last third of the twentieth century, scholars like E.P. Sanders, Krister Stendhal, James Dunn, and N.T. Wright have argued that traditional Protestantism profoundly misread Paul. According to Stendhal and others, justification by faith is primarily about Jew and Gentile relations, not about the role of morality as a condition of eternal life. Together, their work has been referred to as “The New Perspective on Paul.”

      My discovery of this “New Perspective” was a watershed in my understanding of Scripture. I saw, to begin with, that the “New Perspective” was the “Old Perspective” of the earliest Church Fathers. I began testing it against my own reading of Paul and found that it made sense. It also resolved the long-standing tension that I had always felt between Paul and the rest of the Bible."

      Excluir
    7. Então Wagner, obrigado pela atenção e participação em minhas considerações. Pelo que entendi do texto que você postou,
      Scott Hann fez uma análise dos escritos de Paulo sobre uma perspectiva dos pais da igreja, descobrindo que havia uma
      má interpretação.

      Bem, vou ilustrar o que penso com um texto deste post:

      "A rigor, deve-se distinguir entre 'ser justificado' e 'ser salvo'.

      Bem, vamos analisar.

      "Ser justificado é tornar-se justo, amigo de Deus, passando do estado de pecado para o estado de graça.
      É o que São Paulo tem em vista nas suas cartas."

      Realmente, aqueles que aceitam a Cristo, pela fé, recebem essa justificação. Mas isso, pra mim, isso é salvação!
      Se alguém morrer após ser justificado, irá para o céu. Creio que ser salvo é diferente ter a salvação no sentido
      que hoje, temos a salvação, mas só usufruiremos dela de fato quando partirmos com Cristo e aí sim estaremos salvos.

      “Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” Romanos 5:1.

      “Logo muito mais, sendo agora justificados pelo Seu sangue, seremos por Ele salvos da ira.” Romanos 5:9.

      “E aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou,
      a estes também glorificou.” Romanos 8:30.

      "Ser salvo é perseverar na graça recebida até o fim da vida terrestre. Esta perseverança não é possível se o fiel
      cristão não manifesta a sua fé através de boas obras. – É o que São Tiago tem em vista na sua carta."

      Mais uma vez, concordo com isso. Aqueles que são salvos, devem perseverar até o fim. Se não perseverarem, é
      porque não foram salvos; os escolhidos de Deus são os perseverantes. A fé salvadora deve produzir obras, pois
      se não o fizer, é morta. Lembre-se que o tipo de obras que o Apóstolo Paulo relata não são necessariamente as mesmas
      que Tiago fala.

      Vejam, eu não creio que a fé salva. Creio que a Graça de Deus salva, através da Fé. Não vejo mérito humano
      nenhum na nossa salvação; tudo provém do Pai. A Fé é, digamos, a marca da salvação. Se alguém recebeu Graça
      e também a Fé, vai perseverar em boas obras. Eu vejo que obras são por causa da salvação e não a salvação por
      causa das obras.

      “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus.” Efésios 2:8.

      “Não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou
      mediante o lavar da regeneração e renovação pelo Espírito Santo”. Tito 3:5

      “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne,
      mas segundo o espírito.” Romanos 8:1.

      Excluir
    8. Para nós católicos a Salvação vem sim, em primeiro lugar pela Graças de DEUS, e segundo lugar, pela resposta do homem a esta graça por meio da fé e das boas obras. Uma vez que o ser humano responde a graça de DEUS, que não nos impõe, mas, propõe: "Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo." (Apocalipse 3, 20), então aqueles que se dispuserem a segui-lo, obedecendo através da fé e das boas obras, DEUS nos assegura inicialmente as seguintes graças: "Mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus. (I Coríntios 6, 11)", ou seja, aquilo que nós não conseguimos por nossas próprias forças, DEUS, na sua infinita misericórdia propicia para nós através do sacrifício redentor de seu FILHO na cruz, a justificação, a salvação e a santificação, a nós, só resta aceitar ou não pela fé e depois pelas obras. Uma vez que aceitamos pela fé, então ocorrerá aquilo que São Paulo menciona em 1º Cor. 6, 11, ou seja, somos lavados de nosso pecados, somos justificados e salvos e santificados, porém uma vez que a nós foi dado de modo gratuito isto tudo e aplicado a nós através da aceitação pela fé, devemos perseverar, crescer e se manter nesta: justificação, na salvação e santificação, através das Obras, na obediência dos dez mandamentos; da recepção dos sacramentos e na obediência a Igreja: "Se sabeis que ele é justo, sabei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele". (I São João 2, 29); "Filhinhos, ninguém vos seduza: aquele que pratica a justiça é justo, como também (Jesus) é justo. (I São João 3, 7)", ou seja, não basta sermos justos, temos que praticar a justiça, "O injusto faça ainda injustiças, o impuro pratique impurezas. Mas o justo faça a justiça e o santo santifique-se ainda mais. Eis que venho em breve, e a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas obras." (Ap. 22, 11-12), ou seja, novamente não basta ser justo e santo, temos que praticar a justiça e a santidade, "8. Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus.9. Não provém das obras, para que ninguém se glorie.10. Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos.”, ou seja, se inicialmente a nossa Salvação vem pela graça divina, e não pelas nossas obras, haja vista, que antes de aceitarmos JESUS como nosso salvador, nossa obras de fato, nada valem diante do SENHOR, como diz o profeta Isaias: “Todos nós nos tornamos como homens impuros, nossas boas ações são como roupa manchada; como folhas todos nós murchamos, levados por nossos pecados como folhas pelo vento.” (Is. 64, 5),

      Anonimo Sidnei

      Excluir
    9. CONTINUAÇÃO

      porém, depois de justificados, nossas boas obras não só terão valor como serão necessárias, por isto São Paulo diz: “Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos.” (Ef. 2, 10), portanto, se há boas ações para os que foram: justificados, salvos e santificados, para fazer e não fazem, continuaram ainda: justos; salvos e santos?, ou então de fato nunca foram: justos, salvos e santos, como alegam uma ala do protestantismo?. A parábola dos talentos de Mateus 25, 14-30, em paralelo a parábola das minas de Lucas 19, 11-27, nos informa uma verdade Soteriológica, pois demonstra os seguintes aspectos: a) O senhor dos servos o próprio DEUS; b) os servos = salvos, pois foram admitidos na administração de suas poses; c) os talentos ou as minas, as boas obras que deveriam ser praticas, d) a quantidade de cada uma delas, a disposição de quanto cada um podia render. Pois bem, diante destes dados, sabemos, que quando o senhor voltou, ele foi prestar contas de quanto cada fez render suas poses, e então aquele que recebeu 5 fez render mais 5, aquele que recebeu 2 fez render mais dois e o que recebeu um não fez nada, e no final sabemos o que aconteceu com cada um deles, os servos que receberam 5 e outro 2 não só continuaram servos de seu senhor (ou seja Salvos) mas receberam um recompensa muito maior que foi de tomar conta de uma grande porção ainda dos bens do seu senhor, porém aquele que recebeu um e não fez nada para render aquele único talento, só não perdeu sua recompensa como também sua condição de servo (a salvação), portanto diante desta parábola JESUS deixa bem claro, que se nós não fomos responsáveis pelas nossa própria salvação, e nem poderia, pois é humanamente impossível o ser humano salvar-se a si próprio, porém, nos deixa claro, que uma vez salvos, uma vez feito seus servos, ELE nos deixa que administramos as boas obras que, como disse São Paulo em Efésios 2,10 para que a praticássemos, e se não praticamos, esta aí a parábola dos talentos de Mateus 25, 14-30 e seu paralelo das minas de Lucas 19, 11-27 para demonstrar qual será o fim dos servos preguiçosos, que nada fazem com respeito as obras que foram entregues para serem realizadas, mas não foram.

      Anonimo Sidnei.

      Excluir
    10. Há também esta interessante matéria que trata sobre este assunto de uma vez salvos, salvos para sempre, que esta no site do Veritatis Splendor: http://www.veritatis.com.br/apologetica/protestantismo/9312-voce-esta-salvo, e que muito esclarece sobre este assunto.

      Anonimo Sidnei.

      Excluir
    11. Filipe,

      O texto que eu trouxe e ao qual você se refere é de David Anders e não Scott Hanh. E o que entendi é que ele afirma que mesmo em meios protestantes mais atuais, a visão clássica de Lutero e Calvino - da inutilidade das boas obras para a salvação - parece estar perdendo força.

      Uma dúvida sobre a doutrina que você segue: se uma pessoa já "reborn" (que "aceitou Jesus") cai numa vida dissoluta e, depois de um tempo, resolve "re-reborn" (desculpe-me, mas não sei como ilustrar de outra forma minha dúvida), devo considerar que na primeira vez ela , de fato, não havia sido justificada/salva ainda? É isso? Nesse caso, não caberia propriamente arrependimento da parte dela, pois seus atos dissolutos ocorreram antes de sua verdadeira justificação?

      Excluir
    12. Sidnei e Wagner, Graça e Paz!

      Acho que estamos quase nos entendendo!

      Reproduzo uma parte sua, Sidnei:

      "novamente não basta ser justo e santo, temos que praticar a justiça e a santidade"

      Sim, temos. A questão é, quem é justo e santo, pratica a justiça e santidade. A visão protestante apenas coloca numa ordem em que o cristão pratica a justiça porque é justo (justificado por Cristo); e não é justo porque pratica a justiça. Mas se não praticar a justiça, é porque não é justo.

      Vejo muito claro que àqueles que Deus escolheu para a justificação e salvação, também o fez para que andassem nos caminhos, isto é, praticassem as obras.
      O que entendo é:
      => Quem é nascido de novo pela fé, recebe a salvação gratuitamente, sem obras ( o que diz Paulo ) . "8. Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus.9. Não provém das obras, para que ninguém se glorie.
      => E que, por receber a salvação e justificação, pratica boas obras, pois é nova criatura, nascido de novo. Praticar boas obras se torna natural para o nascido no espírito, e se não as pratica, é porque não nasceu de novo. É o que diz Tiago: a fé sem obras é morta! E ainda:
      10. Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos.”

      Ou seja, somos salvos para a prática de boas obras! Importante dizer que Paulo fala, muitas vezes, de obras da Lei, que são Leis do Antigo testamento e devem ter uma compreensão diferente.
      Por fim, Wagner, na minha compreensão, se alguém aceita Cristo e nasce de novo, não vai viver de forma dissoluta. Temos nossos pecados, mas não gostamos de ideia de tê-los. Quando alguém vive uma vida libertina de forma aberta, não nasceu de novo. A pessoa pode cair em pecado, mas acha isso péssimo, pede perdão e volta atrás. É muito difícil julgar casos reais porque não conhecemos os corações, apenas Cristo conhece. O arrependimento pelo pecado vem na conversão e durante toda a vida. Não somos perfeitos, estamos sempre nos arrependendo! Espero ter respondido.
      Existe ainda algo que Paulo fala, que é o desenvolvimento da Salvação. Esse caminhar com Deus nos aperfeiçoa, dia a dia, rumo a perfeição, que só alcançaremos no Céu.

      "Assim, meus caríssimos, vós que sempre fostes obedientes, trabalhai na vossa salvação com temor e tremor,
      não só como quando eu estava entre vós, mas muito mais agora na minha ausência"

      Filipenses 2:12

      Excluir
    13. "Assim, meus caríssimos, vós que sempre fostes obedientes, trabalhai na vossa salvação com temor e tremor,
      não só como quando eu estava entre vós, mas muito mais agora na minha ausência"

      Filipenses 2:12

      Exatamente, por termos que trabalhar para nossa salvação para não perde-la e crescer ainda mais nela, então não podemos julgar que já estamos salvos, só estaremos salvos se perseverarmos na obra da Salvação, caso contrário, não é porque a pessoa não esta salva, salva ela esta, mas ela pode colocar tudo a perder, se ao invés de trabalhar por sua salvação, ela ignora totalmente as obras que DEUS o colocou para que praticasse e ao invés disto, realiza as obras das trevas e não os da luz. O justo que pratica a justiça porque é justo, faz por foi justificado por primeiro, mas novamente como a salvação, se ele não a realizar, não é porque ele não foi justificado, a justiça, a santidade e a graça salvadora de DEUS, foram derramados sobre todos nós, alguns a aceitam de imediato, outros relutam, outros ao aceitarem depois com suas ações, perdem a graça, não é que eles nunca receberam, receber eles receberam, mas ao não perseverar nesta graça, na justificação e santificação, perdem totalmente a ela, e somente através de um arrependimento sincero e confessando os seus pecados, é que é restabelecido a graça novamente na pessoa o qual perdeu. isto lembra uma parábola o qual JESUS diz
      ":28. Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: - Meu filho, vai trabalhar hoje na vinha.

      29. Respondeu ele: - Não quero. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi.

      30. Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: - Sim, pai! Mas não foi.

      31. Qual dos dois fez a vontade do pai? O primeiro, responderam-lhe. E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo: os publicanos e as meretrizes vos precedem no Reino de Deus!"

      Mateus 21, 28-31

      Ou seja, nesta parábola monstra que todos somos filhos de DEUS, através da fé em JESUS CRISTO, mas não basta sermos filhos, temos que ser obedientes, e diante desta obediência é que perseveraremos na: justificação, na santificação e salvação na graça de DEUS, caso contrário, de nada adiantará sermos filhos, mas filhos desobedientes, pois filhos sempre seremos, mas como o filho prodigo que pediu sua herança e foi se embora, assim serão estes filhos que preferirão ficar longe do PAI, estes não é que foram predestinado a perdição eterna, mas o foram, por própria escolha, assim como aqueles que escolheram ficar com o PAI, e fazer sua vontade, o fizeram por própria escolha o PAI nada forçou, mas se ficaram o PAI dará todo o auxilio necessário para que estes filhos permaneçam junto dele, e executem a sua vontade.

      Anonimo Sidnei.

      Excluir
    14. Sidnei, estamos entrando em algo mais complexo. Perder salvação é outra coisa, muito discutida e aí vai longe...
      Mas encurtando a conversa, boas obras são sim necessárias ao cristão e a marca da verdadeira fé. Disto ninguém discorda!

      Deus nos abençoe.

      Excluir
    15. Exato Filipe, pois há de se perguntar: se as boas obras não são necessárias para a salvação, para que pratica-las?, agora se elas tem que ser praticadas, então elas são necessárias para a Salvação, não como fonte primeira, pois estas é a Graça de DEUS e a resposta do fiel pela fé, mas, depois disto, fé e obras devem andar juntas, uma não pode ser separada da outra, não existe fé verdadeira sem obras, e não existe boas obras verdadeiras que não seja aquela praticada dentro de uma fé verdadeira, por isto diz São Tiago:

      "20. Queres ver, ó homem vão, como a fé sem obras é estéril?
      21. Abraão, nosso pai, não foi justificado pelas obras, oferecendo o seu filho Isaac sobre o altar?
      22. Vês como a fé cooperava com as suas obras e era completada por elas.
      23. Assim se cumpriu a Escritura, que diz: Abraão creu em Deus e isto lhe foi tido em conta de justiça, e foi chamado amigo de Deus (Gn 15,6).
      24. Vedes como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé?
      25. Do mesmo modo Raab, a meretriz, não foi ela justificada pelas obras, por ter recebido os mensageiros e os ter feito sair por outro caminho?
      26. Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta."

      (Tiago 2, 20-26)

      Anonimo Sidnei.

      Excluir
    16. Caros irmãos fieis católicos

      Eis uma pregação de causar inveja a Scott Hahn

      “Falar Senhor, porque teu cego ouça...”

      Belíssima pregação do “foquilore brasileiro”:

      https://www.youtube.com/watch?v=iTmrJFy1s9s#t=345

      Excluir
  7. Caro Wagner e irmãos fieis católicos,
    Este testemunho do historiador americano protestante, David Anders, PhD, foi indicado no dia 03 Fev 17, 18:09h, acima, no site católico Lepanto, em português:
    http://www.lepanto.com.br/catolicismo/ciencia-e-fe/historiador-protestante-se-converte-para-igreja-catolica/

    Paz!

    ResponderExcluir
  8. Graça e Paz!

    "se as boas obras não são necessárias para a salvação, para que pratica-las?"

    Entendo que, quem aceita a Cristo como Salvador e torna-se filho de Deus, nova criatura é; para tal pessoa, é natural praticar as boas obras, por amor a Deus. As obras são, então, a marca da salvação que tal pessoa recebeu. Se não há obras, não pode haver fé, pois somos salvos para as obras! Se eu disser que apenas a fé basta, sem obras, é porque na verdade não tenho fé.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Para entender o somente a fé de Lutero.

      Qual é o princípio ou a Fonte da vida interior?

      A importância de recordar a necessidade e a verdadeira natureza da vida interior só faz crescer quando constatamos que muitos erros alteram a idéia que nos foi dada pelo Evangelho, pelas Epístolas de S.Paulo e por toda a Tradição. É particularmente manifesto, que essa idéia de vida interior sofreu alteração profunda na teoria luterana da justificação ou conversão, segundo a qual os pecados mortais na alma do convertido não são positivamente apagados pela infusão da nova vida da graça santificante e da caridade. Segundo está teoria, os pecados mortais na alma do convertido são apenas cobertos, velados, pela fé no Cristo Redentor, e cessam de ser imputadas áquele que os cometeu. O homem é considerado justo só pela imputação exterior da justiça do Cristo, mas nem por isto está interiormente justificado, interiormente renovado. Sob este ponto de vista, para que um homem seja justo aos olhos de Deus, não é necessário que tenha caridade infusa, o amor sobrenatural de Deus e das almas em Deus. Resumindo, o justo assim continua, apesar da sua fé no Cristo Redentor, com seu pecado não apagado, na sua corrupção isto é na morte espiritual*.

      *Lutero chegou até dizer: Pecca fortiter et crede formius- peca fortemente e crê mais firmemente ainda e serás salvo. Estas palavras, na mente dele, não são uma exortação ao pecado, mas sim uma maneira categórica de afirmar que as obras são inúteis para a salvação e que bastará a fé no Cristo Redentor. Ele dizia acertadamente: Se crê, as boas obras seguirão necessáriamente a tua fé (ed. De Weimar, XII 599 (1523). Mas, como foi dito com justiça no pensamento dele, elas continuarão a ser uma série de epifenômenos á fé salutar. ( J. Martain, Notes aí é Luther, apêndice à 2° edição francesa). Além disso a caridade seguirá mais como amor ao próximo do que amor a Deus. Daí vem a degradação da noção de caridade, que pouco a pouco foi esvaziando de seu conteúdo sobrenatural e teologal, para significar apenas as obras de misericórdia. Enfim, para Lutero, a fé no Cristo Salvador basta para justificar, apesar do pecado não ser apagado pela infusão da Caridade ou do amor sobrenatural de Deus.Como diz muito bem J. Martain ( na obra citada): De fato, segundo a teologia luterana, somos nós mesmos, e só nós, que pegamos o manto de Cristo para com ele cobrir todas as nossas vergonhas, nós que usamos de nossa habilidade para saltar de nosso pecado para a justiça de Cristo e assim ficarmos tão certos de conquistar a compaixão de Cristo como de termos nosso próprio corpo. Pelagianismo do desespero! Numa palavra, é o homem que deve operar sua própria redenção, esforçando-se para ter uma confiança ilimitada em Cristo. É claro, a natureza humana rejeitará,como um vão acessório teológico, o tal manto de uma graça que nada é para ela e atribuirá a si mesma está fé-confiança, tornando-se assim está bela fera autônoma, cujo inefável progresso contínuo encanta hoje o universo. Na pessoa de Lutero e na sua doutrina, assistimos hoje- ainda na região do espírito e da vida religiosa- ao endeusamento do Eu. Dizemos que isto é, de fato, o resultado inevitável da teologia de Lutero, o que não impede, contudo, que está teologia possa voltar-se em teoria para o excesso contrário (que não é raro encontrar-se no próprio Lutero e também em Descarte, quando um erro extremo faz equilibrio com outro erro diamtotalmente oposto). É assim que Lutero nos diz que a salvação e a fé são de tal modo obras de Deus e de Cristo que Eles sozinhos são seus agentes, sem nenhuma cooperação de nossa parte... A teologia de Lutero oscilará continuamente entre estas duas soluções: na teoria, parece ser a primeira que prevalecerá( só Cristo, sem nossa cooperação, é o autor de nossa salvação). Mas como é psideologicamente impossível suprimir a atividade humana, é a segunda que, inevitavelmente, prevalecerá de fato;. Na realidade atual, o protestantismo liberal tenderá para o naturalismo.

      Excluir
    2. Está concepção, que desconhece tão gravemente nossa vida sobrenatural, reduzindo a essência dela à fé no Cristo, sem a graça santificante, sem a caridade e sem as obras meritórias, devia conduzir pouco a pouco ao naturalismo, para o qual o justo é somente aquele que, feita abstração de qualquer Credo, estima e conserva a honestidade natural, da qual falavam os melhores filósofos pagãos antes do Cristianismo.
      Sob este segundo ponto de vista, nem sequer é examinada mais esta questão de máxima importância: poderá o homem no estado atual, sem a graça divina, chegar a observar todos os preceitos da lei natural incluindo os relacionados a Deus? Poderá ele sem a graça, amar não por simples veleidade, mas eficazmente, o Bem Soberano, Deus, autor de nós mesmos acima de tudo?
      Os primeiros protestantes teriam respondido negativamente, como sempre fizeram os teólogos católicos. O protestantismo liberal, nascido do erro luterano, nem sequer faz a pergunta pois não admite mais a necessidade da graça, isto é, de uma vida sobrenatural, infusa.

      É claro que todas estes problema estão essencialmente ligados à da própria natureza de nossa vida interior, que é um conhecimento da Verdade e um amor do Bem, ou melhor dizendo, um conhecimento e um amor de Deus.

      Excluir
    3. Segundo a Escritura a justificação ou conversão do pecador não cobre apenas, como se lhe pusesse um véu, os pecados dele, mas os apaga pela infusão de uma nova vida. O salmista suplica no Miserere:

      "Tende piedade de mim, ó Deus, segundo vossa grande misericórdia, apaga minhas iniquidades. Lavai-me completamente de minha iniqüidade e purificai-me de meu pecado .
      Purificai-me com hissopo e eu serei puro. Lavai-me e eu serei mais branco do que a neve... Apagai minhas as minhas iniquidades. Criai-me em mim, ó Deus, um coração puro e renovai dentro de mim um espírito firme. Não me rejeiteis para longe de vossa face; não me retireis vosso espírito santo.Devolvei-me a alegria de vossa salvação e sustentai-me com um espírito de boa vontade."

      Os profetas a falam da mesma forma. O Senhor diz por Isaías 43, 25: "Sou eu, eu só que apago tuas prevaricações, ó Israel, pelo meu amor". Na bíblia frequentemente retorna a expressão:"É Deus que retira a iniqüidade, que apaga o pecado". Não se contenta em dissimular. Assim como recorda o Evangelho de S. João (1, 29), João Batista diz, vendo Jesus que se dirigia para ele: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo". Lê-se também na primeira Epístola da S. João (1,7):"O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado. E S. Paulo ( 1 Cor. 6, 10) escreve:

      "Nem os impudicos, nem os idólatras, nem os adultéros... nem os ladrões, nem os caluniadores, nem os açambarcados possuirão o Reino de Deus. Eis o que éreis tempos atrás, pelo menos alguns entre vós, mas agora estais lavados, estais santificados, estais justificados, em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus".

      Se afinal, na justificação ou conversão do ímpio, os pecados fossem apenas dissimulados e não apagados, o homem seria ao mesmo tempo justo e injusto, justificado mas ainda em estado de pecado. Deus amaria o pecador como seu amigo, apesar da corrupção dele que o amor de Deus seria impotente para retirar. Não teria o Salvador apagado os pecados do mundo, se Ele não libertasse o justo da servidão do pecado. Mais uma vez, estas são verdades elementares para qualquer cristão. O conhecimento aprofundado delas, quase experimental e constantemente vivido, é a contemplação dos santos.

      Excluir
    4. Filipe, penso que o 'problema' no pensamento descrito por ti, seja em achar que a pessoa vai 'naturalmente tender às boas obras se estiver verdadeiramente convertido'. O exemplo de muitos Santos mostram que, mesmo depois de convertidos, lutaram arduamente contra a inclinação ao mal (fruto do pecado original e da própria natureza humana). Vou dar dois exemplos que me vêem a mente: 1)Jesus em agonia no hosto dizendo que 'o Espírito está pronto, mas a carne é fraca'. 2)São Paulo dizendo que não faz o bem que quer, mas o mal que não quer.
      Todos os dias eu peço a Deus que aumente minha fé, meu amor por Ele, me dê forças no combate. Que me ajude a vencer a preguiça, o orgulho e o egoísmo. Penso que no caminho, é a Fé e a Graça vão nos sustentando, mas as nossas batalhas são reais e são nossas.

      Excluir
  9. Boa noite estimados(as)!
    Para quem adorou a história de conversão do Scott, vai aí uma oportunidade de conhece-lo. Será nos dias 16 e 17 de maio num acampamento Mariano na comunidade Comunidade Canção Nova, Cachoeira Paulista. Junto com ele o grandioso Padre Paulo Ricardo e Professor Felipe Aquino.
    Só não vou porque nesse dia batizaremos nosso filho Bento. Abraço fraterno!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. José Antonio, Henrique não vai de jeito nenhum, lá os católicos carismáticos vão bater palmas e cantar louvores dos evangélicos.

      Excluir

    2. Caros irmãos fieis católicos, eis os vídeos da passagem do Dr Scott Hahn pelo Brasil:
      Pregação: Maria, a Mulher do Gênesis ao Apocalipse” - Doutor Scott Hahn

      https://www.youtube.com/watch?v=3BS33o4l_K8

      Escola da Fé:

      – Bloco 1
      https://www.youtube.com/watch?v=mZ8wYFdOH1g

      - Bloco 2
      https://www.youtube.com/watch?v=x0ViLT9feMA

      - Bloco 3
      https://www.youtube.com/watch?v=D3x-M5pd52g

      Parabéns a Canção Nova por nos dar esta grande oportunidade!

      Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

      SAVE MARIA! “TOTUS TUUS EGO SUM”!

      Excluir
  10. bem, eu sou evangélica, sempre tive aquele olha que todos evangélicos fala da igreja católica, só que nem conhecia direito, por esse blog, estou aprendendo mais, só que gostaria, se alguém puder, me ajudar nas dúvidas, e quiser. deixo meu e-mail, irá me ajudar bastante.

    micheele03@gmail.com
    abraço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caríssima Michele,
      Graça e paz!

      Este Apostolado dispõe de uma gama de assuntos da Fé Católica Apostólica Romana. Caso você, após consultar o índice de respostas a acusações protestantes e “evangélicas”, continuar com alguma dúvida, use o link “Contato”, pois, desta forma, não só o Apostolado, mas quaisquer outros membros e seguidores poderão solucionar suas dúvidas.

      Esperamos que você no futuro bem próximo deixasse fazer parte daqueles que abandonaram Nosso Senhor Jesus Cristo (Cf São João 6, 66), por achar as Palavras do Senhor muito DURAS.

      “Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna!” (São João 6, 68) - São Pedro Apóstolo - primeiro Pontífice da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.

      Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

      Excluir
    2. Deus abençoe pela resposta André!
      eu não deixei de seguir por que são duras, onde congrego é mais rígido, porém é rígido com alguns olhares humanos,eu nunca conheci nada sobre a igreja católica, só o que os protestantes diz, haha, se eu passasse na frente eu já "sentia algo do mal", pois foi aquilo que a minha mente formou, sinceramente, não sei como eu chequei a esse blog, e comecei a ler, e disse, espera ai, católicos são assim? e não da forma que eu pensava, só que nó protestantes tombamos mais com católicos falsos, que só menospreza a igreja do jeito deles, então forma aquela ideia, lá não tem doutrina, pecado lá é liberado. mais qualquer duvida eu pergunto sim. tenho um colega que é bem fiel ele me orientou demais.

      Excluir
    3. Michele, saiba que me identifico totalmente com algumas experiências que você está compartilhando conosco. Também eu, num dado momento de minha vida, sofri tão intensa "lavagem cerebral" contra a Igreja Católica, que tinha receio até de passar em frente a uma delas. Fico realmente feliz que você tenha encontrado forças para quebrar esse fortíssimo bloqueio mental que é imposto nessas comunidades.

      Infelizmente, além de todas as calúnias, boa parte do povo católico acaba também ajudando na difamação, dando maus e péssimos testemunhos.

      Ainda mais feliz eu fico sabendo que o nosso trabalho, por aqui, ajudou nesse processo de abertura do seu coração e mente para a verdade dos fatos sobre a Igreja Católica.

      Como você postou muitas questões, vou respondendo aos poucos, por ordem de postagem, conforme sou capaz. Que Deus, a Quem nada é impossível, me ajude, eu que sou um servo tão indigno, a ajudá-la.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

      Excluir
    4. foi aqui sim, foi aqui que abri meus olhos, sabe, você olhar para cada "igreja" e ver um erro, e ver que todas são diferentes, mais você nunca olha para a católica, eles são idolatras, na minha mente, a Igreja Católica, só adorava os santos, eu fico rindo atoa disso, por quê o que minha mente formou, eu só queria que entendesse que não vi julgar, nem tentar mostra a "verdade" para vocês, desde que eu vejo algo que não conhecia, mais alguém me falou algo, e vejo que não é, eu tenho que procurar mais, aqui foi o mais esclarecedor, daqui fui achando outros mais esclarecedores ainda, já não vou mais na minha igreja, vou na catedral todos os dias, fico la 1h30, assisto as missas nos domingos, e na semana, só que nada muda de um dia para o outro, dúvida sempre vão haver, se eu for procurar essas dúvidas somente na bíblia, sem orientação, irei voltar pra onde eu estava, aprendi aqui, que há bíblia não é pessoal interpretação, senão, vou ver do meu modo, e você do seu. mais Graças a Deus está indo bem, e não é só pra mim, vai ser um passo muito bom para a minha família também.

      você pode ser um servo fraquinho como diz, mais é de grande ajuda para as pessoas sem conhecimento da verdade.Que Deus abençoe você sua família, e sua evangelização sempre.

      Excluir
  11. Olá irmãos!

    Sou católica "praticante" desde sempre, mas este livro transformou minha visão e minha atitude em relação à Igreja Católica. Passei a respeitar a Tradição e o Magistério da Igreja (antes eu defendia que só a Biblia valia - sem saber, eu tinha um pensamento protestante!). Sentindo-me envergonhada por conhecer tão pouco da minha Igreja, passei a estudar o Catecismo (sigo o curso do Pe. Paulo Ricardo na página dele na Internet), estou lendo vários livros do Prof. Felipe Aquino, além de outros de Scott Hahn, encontrei sites de excelente conteúdo como este e estou pensando em estudar Teologia (em alguma entidade séria, é claro).

    Além disso despertou-se em mim um amor profundo por Maria e outro ainda maior pela Eucaristia: não vou mais à Missa da mesma forma como ia e não consigo conter as lágrimas de emoção na Consagração da Eucaristia.

    Já dei este livro de presente a sete pessoas e sempre falo dele para todos. É um livro que todos deveriam ler. Eu criei vergonha na cara e estou me empenhando para fazer o que Scott pede na conclusão do livro: estudem e conheçam a fé católica; leiam a Bíblia, o Catecismo, os documentos do Concílio Vaticano II; sejam católicos contagiantes!

    O livro foi escrito em 1993. Ele pede que sejamos "católicos contagiantes" o mesmo que pede nosso Papa Francisco nos dias de hoje. Irmãos, vamos lá! Que o espírito Santo nos inflame e nos instigue a conhecer a verdadeira Igreja de Cristo!

    ResponderExcluir
  12. Na verdade cada um deve seguir sua conciencia.
    Mas que dizer dos milhares de Carismaticos,que cantam louvores evangelicos,oram como evangelicos,pregam como evangelicos.e por fim converten-se em evangelicos?
    Se formos olhar por essa otica,continuamos perdendo muito mais do que ganhando....
    Paz.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Na verdade, os carismáticos são caricaturas de católicos. Podemos classificá-los como uma charge do catolicismo. Sim! O que se faz com a Santa Liturgia é uma afronta a nossa Santa Tradição. Portanto, na pratica, não são verdadeiros Católicos. São evangélicos nas suas raízes.
      Paz e bem!
      André

      Excluir
    2. Sr. Anônimo,
      Acho que se há alguma "caricatura", é esta sua opinião sobre os carismáticos. Não é a mesma opinião do Papa Francisco, e prefiro ficar com a opinião do Santo Padre. Se o senhor não for apenas uma "caricatura" de inteligência, e se tiver coragem, veja o link:

      http://youtu.be/Y6fITfihNeA

      Excluir
    3. Em primeiríssimo lugar, caro Julio Medeiros, não postei o comentário como “anônimo”, me identifiquei no final do meu comentário, e em segundo lugar, o fato de que o Santo Padre ter sido convidado a participar de um congresso ou sei lá o quê da renovação carismática “católica”, não quer dizer que ele seja um carismático ou até mesmo simpático com o movimento.

      Ora, o Santo Padre já visitou um templo protestante pentecostal, e lá recebeu deles orações e imposição de mãos, não quer dizer com isto, que o Santo Padre seja um protestante pentecostal ou neopentecostal, ou sei lá o quê...

      Mostre-me um vídeo em que o Santo Padre (ou quaisquer outros) aparece numa Celebração de uma Santa Missa falando em línguas estranhas, dançando, batendo palmas no momento do Santo, Santo, Santo, Cordeiros de Deus, etc. Mostre-nos..
      Eis um comentário do vídeo que o senhor postou, que fala por si:
      “me parece que el movimiento carismatico es una copia de las iglesia pentecostales, creo que los carismaticos representan la influencia Pentecostal protestante en el catolicismo, el Espiritu Santo siempre ha estado presente en la vida del catolico, he asistido a sus asambleas y me parecen totalmente aleja.das del catolicismo que conoci, me parece una iglesia dentro de otra.”

      E sobre o que o senhor escreveu “Se o senhor não for apenas uma "caricatura" de inteligência” , Prefiro senhor Julio, rezar por sua conversão.

      Paz e Bem!
      André

      Excluir
    4. Sr. André, desculpe-me por ter falado "sr. Anônimo, só depois vi que o senhor assinou seu nome, embaixo. Pela sua resposta, tenho a impressão de que o senhor não viu o link nem ouviu o que o Papa Francisco disse neste link. Prefiro, enfim, acreditar na sua sinceridade de coração, quando diz que rezará por minha conversão - preciso mesmo converter-me a cada dia, a Jesus. Espero nos encontrarmos um dia no Paraíso, onde tais discussões não mais existirão. Até lá, por ora, "orai sem cessar". Obrigado, e desculpe-me se causei algum desconforto ou ofendi, não era meu objetivo de modo algum - que ganharia eu com isto? Mais uma vez, obrigado.

      Excluir
    5. “Concordo que o sacerdote na missa é o Alter-Christus, um "outro Cristo". Bem, eu disse um sacerdote em suas funções na missa, com toda gravidade e concentração que a posição exige, no sacrifício incruento da missa.

      Agora, quando um sacerdote está no altar rebolando e pulando feito uma bicha louca, ai ele não é o Alter-Christus, e sim o Alter-Salomé, a moça que na esbórnia dançou nua para pedir a cabeça de São João Batista a um rei corrompido. Ai não é mais a missa o outro Calvário, e sim o puxadinho do salão de Herodes.

      Sim, o rei David dançou diante da Arca da Aliança. Quanto a isso temos vários reparos: Primeiro que no caso do santo rei era uma procissão em festa, não uma execução como no Calvário. Segundo que a dignidade da eucaristia é infinitamente superior à da Arca da Aliança. Terceiro que mesmo para Davi não pegou bem, a princesa Micol o criticou severamente, vejam na passagem. Quarto, outro episódio análogo de dança litúrgica foi no episódio da idolatria do Bezerro de Ouro e um semelhante no dos sacerdotes de Baal versus Elias, e Elias não dançou, alias, ironizou os idólatras que dançavam para Baal. Por último, "quod licet Iove, non licet bovi" (o que é bom para Júpiter não é bom para um boi), David era David, rei ungido, herói, santo profeta e avô do Messias. Alta é a dignidade do sacerdote, mas são muitos poucos os atuais que chegam a um décimo da santidade e sabedoria de David. Quem quer imitar a David siga os passos de David na santidade, não os passos de dança.

      Por fim, se ainda assim algum padre quiser dançar no altar se dizendo como David, conheço alguns sujeitos bem grandes e fortes para ele tentar derrubar numa briga. Afinal, é fácil querer imitar David nas dancinhas, difícil mesmo é ter coragem de enfrentar os Golias que há na vida”. Frei Clemente Rojão OAAO
      A paz!
      André

      Excluir
    6. Caríssimos
      Não frequento o movimento de renovação carismática justamente pelos exageros que são cometidos. Acho também que a missa é o momento onde a liturgia necessita ser seguida pois a Igreja Católica tem na liturgia uma de suas maiores riquezas como linguagem universal. Acho ainda que o pior de tudo é quando atribui-se os atos de exagero da renovação "a alguma manifestação do Espírito Santo. Deus nunca foi espalhafatoso na realização de milagres; o Espírito não realiza milagres só pra se mostrar.... mas entendo também que a renovação pose sim, quando bem conduzida, ser um enorme canal de aprofundamento na oração e, com isso, ser uma via indiscutível da intimidade com Deus. Assim, ao invés de ficrmos nos degladiando e nos julgando, tentando descobrir quem tem razão, tentemos aproveitar aquilo que cada ministério tem de melhor. Peçamos a experiência de oração que a renovação carismática nos propõe, mas de maneira nenhuma, fiquemos na superficialidade de experiência que muitas vezes observamos nesse movimento. Além disso, aprofundemos sim o nosso estudo a respeito da teologia da nossa Igreja, porque isso pode ser uma experiência de fé profunda também. Paz a todos.
      Fabiano Perez

      Excluir
    7. Caro Fabiano, os méritos da RCC não são motivo para não criticarmos os seus abusos litúrgicos. Os movimentos relacionados à Renovação Carismática Católica poderiam muito bem "ser um enorme canal de aprofundamento na oração" sem cometer os exageros que cometem.
      Defender a Sagrada Liturgia dos que querem profaná-la e banalizá-la não é "julgar" ninguém, Fabiano, nem se degladiar. Quem faz essa defesa TEM razão, e não fica tentando descobrir quem tem como se não soubesse.
      "Tentemos aproveitar aquilo que cada ministério tem de melhor." Sim, tentemos, mas para isso é preciso que cada ministério compreenda o verdadeiro significado da Santa Missa e respeite a Liturgia, como eu falei antes.
      Apenas uma consideração sobre a parte final do seu comentário: Devemos estudar a teologia da Igreja não só porque É ( e não pode ser) uma mera experiência de fé profunda, equivalente às orações carismáticas, mas sim por ser dever de todo católico e algo fundamental para a nossa salvação. A paz de NSJC!

      Excluir
    8. Concordo plenamente com tudo que disse. Aliás acho que você se expressou até de maneira mais enfática do que eu. Mas acho também que nós que amamos a liturgia, temos o dever de mostrar catequeticamente aos que ainda não descobriram a sua riqueza, o quão maravilhosa ela é. Assim, poderemos ter encontros de louvor para quem quiser e se sentir atraído por isso, e teremos a Santa Missa liturgicamente linda e preservada. Paz a todos

      Excluir
    9. Exato, Fabiano, cada coisa a seu tempo. Aqueles que quiserem louvar ao Senhor nos encontros carismáticos de forma sadia que assim o façam, e que saibam que a Santa Missa é um momento diferenciado cuja Liturgia deve ser respeitada. A paz de NSJC!

      Excluir
  13. Ainda Mais que Moisés não era da Tribo de Ruben, o primogênito de Jacó. Eles reivindicavam a liderança que no entendimento deles, cabiam a eles. Moisés era um indeciso e eles poderiam tomar uma sábia decisão, voltar ao Egito, terra que realmente manava leite e mel, e não viver o resto da vida perambulando por um deserto que nada produzia, na vã esperança de entrar numa terra que só Moisés dizia ser possível entrar. O povo então deu seu aval às reivindicações de Data e Abirão. As razões de Coré eram mais de cunho religioso que político. Ele era descendente de Levi. A tribo de Core se manteve fiel a Deus. Era uma tribo excelente nos cuidados religiosos. Core, não era como Arão, um vacilante ancião que se deixou levar pela pressão fazendo bezerros de ouro. Se Deus consagrara a nação de Israel como nação santa e sacerdócio real não era justo que Arão exercesse o sacerdócio e o restringisse a seus filhos. Na companhia de 250 homens de todas as tribos, Coré quis mostrar ao povo que Deus estava no meio dele, e que não havia distinção entre eles. Por isto sabendo do descontentamento de Data e Abirão os convenceu a se unir a sua revolta. Enquanto este se revoltava contra o clero os outros dois contra a liderança de Moisés. Seus argumentos: Basta! Pois que toda a congregação é santa, cada um deles é santo e o Senhor está no meio deles; por que , pois, vos exaltai sobre a congregação do SENHOR? (Números 16.3) Desta forma Core aliado a Data e Abirão conseguiu um conspiração que envolvia tanto o aspecto civil como religioso. Para eles, Moisés estava se assenhorando deles de forma ilegítima, e Arão usurpando o sacerdócio que seria um direito de qualquer israelita piedoso. Os 250 conspiradores liderados por Core, eram homens de boa reputação, aprovados por estes. Portanto aptos a tomarem decisões pela assembléia do povo. Moisés não teve resposta, apenas de forma humilde pediu que no outro dia viessem com seus incensários e oferecessem o incenso, Vendo que a maioria dos conspiradores eram levitas, Moisés lhes pergunta se o serviço do tabernáculo não era suficiente para eles. Também convocou para uma audiência Datã e Abirão. Porem os dois não quiseram ir, alegando que foram ludibriados por Moisés. Não haviam chegado numa terra boa, do contrario saíram duma boa terra e estavam perdidos no deserto. Esqueceram que eram tributários no Egito, que lá não tinham direito algum e viviam na maior opressão. Esqueceram que tinha que fornecer cotas de tijolos e as vezes sem o fornecitmento de matéria prima necessária. Quando Deus se resolve manifestar, o castigo é certo. Coré e seus dois comparsas são engolidos pela terra e seus duzentos e cinqüenta seguidores são consumidos pelo fogo. Desde este momento em diante, Israel não mais questionou a autoridade do sacerdócio. Cometeram erros terríveis, mas nunca ousaram mudar o sacerdócio. As vezes os próprios sacerdotes participavam dos seus erros. Mas niguem ousou querer mudar o sacerdócio. Isto ocorreu até o tempo do fim do reinado de Salomão e inicio do reinado de Jereboão.
    http://lisnei.blogspot.com.br/2014/04/a-dolorida-mas-necessaria-ruptura-com-o_21.html

    ResponderExcluir

** Inscreva-se para a Formação Teológica da FLSP e além das aulas mensais (com as 4 disciplinas fundamentais da Teologia: Dogmática, História da Igreja, Bíblia e Ascética & Mística) receba acesso aos doze volumes digitais (material completo) do nosso Curso de Sagradas Escrituras, mais a coleção completa em PDF da revista O Fiel Católico (43 edições), mais materiais exclusivos e novas atualizações diárias. Para assinar agora por só R$13,90, use este link. Ajude-nos a continuar trabalhando pelo esclarecimento da fé cristã e católica!

AVISO aos comentaristas:
Este não é um espaço de "debates" e nem para disputas religiosas que têm como motivação e resultado a insuflação das vaidades. Ao contrário, conscientes das nossas limitações, buscamos com humildade oferecer respostas católicas àqueles sinceramente interessados em aprender. Para tanto, somos associação leiga assistida por santos sacerdotes e composta por profissionais de comunicação, professores, autores e pesquisadores. Aos interessados em batalhas de egos, advertimos: não percam precioso tempo (que pode ser investido nos estudos, na oração e na prática da caridade) redigindo provocações e desafios infantis, pois não serão publicados.

Subir