Um pecado esquecido na Confissão – e lembrado depois – está perdoado?


HÁ UMA DÚVIDA que, de tempos em tempos, sempre aparece entre fiéis católicos – às vezes até entre os mais experientes. – A pergunta é a seguinte: se alguém, ao se confessar, esquece de um pecado grave que cometeu, e se lembra dele somente após a confissão, este pecado foi mesmo assim perdoado e deve ser definitivamente esquecido? Ou este pecado não é perdoado por não ter sido confessado, e o fiel só receberá o perdão e só poderá novamente comungar quando confessá-lo?

Nenhuma das duas opções acima é verdadeira. De fato, o pecado verdadeiramente esquecido é perdoado, mas o fiel precisa confessá-lo na próxima confissão, que deverá então ser feita o mais breve possível.

A resposta está dada, mas interessa aprofundarmos um pouco a questão: devemos saber, por exemplo, que uma coisa é um pecado do qual honestamente e de toda boa vontade se esqueceu, e que, portanto, realmente não pôde ser confessado. Como se poderia confessar algo de que não se lembrou? Outra coisa é alguém, ao fazer bem e honestamente o seu exame de consciência, lembrar-se deste pecado, e depois, durante a confissão, ter-se esquecido de contá-lo ao sacerdote. Uma terceira situação, ainda, é confessar-se desleixadamente, sem a atenção, a seriedade e o zelo que são necessários para que este Sacramento seja válido.

Nos dois primeiros casos, se a pessoa estiver sinceramente arrependida daquele pecado, – de modo que não o cometeria novamente se a mesma ocasião surgisse e, caso tivesse se lembrado de contá-lo, assim o teria feito, – então é perdoado (para ser confessado na próxima confissão, como já dito).

Já o terceiro caso, do desleixo no exame de consciência, é completamente diferente. Antes de se confessar, é preciso que a pessoa examine com seriedade e sinceridade sua própria consciência, – sem preguiça, sem receios, sem se preocupar com a vergonha de se acusar de algum ato, omissão ou pensamento vexatório.

É natural que muita coisa escape, por exemplo, de alguém que não se confessa há um tempo prolongado e não anota seus pecados. Imaginemos alguém que tenha mais de dez pecados para contar: é bem possível que, diante do padre, acabe por esquecer algum destes. Assim, o ideal é que se faça uso de algum meio auxiliar para favorecer a memória: poderíamos dizer que, em certos casos, anotar os pecados num papel, mais do que uma boa dica, é praticamente imprescindível.

Evidentemente, ainda assim, é possível que um fiel, sem culpa, se esqueça de contar um pecado. Aqui, abro parênteses para compartilhar um testemunho pessoal: certa vez, apenas poucas horas após ter me confessado, lembrei-me de um pecado que considero grave, cometido já há um bom tempo, mas que nunca tinha confessado (exatamente por ter me esquecido dele quase que completamente). É uma sensação desagradável, mas não perdi minha paz de espírito: sabendo que deveria confessar este pecado em minha próxima confissão, anotei-o num papel e guardei-o em minha carteira, para não correr o risco de esquecê-lo novamente. Dito e feito: a cada vez que eu abria a carteira para pagar alguma coisa ou usar um documento de identificação, via lá o papelzinho acusador: poucos dias depois, pude confessar aquela falta antiga.

Concluindo as orientações a respeito desta questão específica, importa dizer que, quando o fiel for confessar seu(s) pecado(s) esquecido(s), deve acusar somente este(s), e não todos os outros já confessados. Os que já foram ditos não devem ser ditos novamente (a não ser, é claro, se foram cometidos de novo).

Ao final desta, reproduzimos os tópicos do Catecismo de São Pio X a respeito destas questões, que, em formato de perguntas e respostas, traz esclarecimentos precisos e bastante claros1.


As qualidades necessárias para a confissão válida

As qualidades principais que deve ter a acusação dos pecados são cinco: deve ser humilde, íntegra, sincera, prudente e breve. Destas, analisaremos agora a questão da prudência, já que as demais nos parecem razoavelmente fáceis de entender.

A confissão deve ser prudente. Isto significa que, ao confessar os pecados, devemos servir-nos dos termos mais modestos e diretos possíveis, e que devemos nos guardar de descobrir os pecados alheios. É claro que, dentro desta obrigação, detalhes irrelevantes devem ser omitidos, assim como certas minúcias cuja gravidade possa ser dita de outras formas, as mais genéricas possíveis, desde que não se deixe de confessar o principal, isto é, o que faz com que aquele ato, palavra, pensamento ou omissão seja pecado.

Neste sentido, talvez o melhor exemplo seja o da confissão dos pecados relacionados à imoralidade e impureza. Não é preciso esmiuçar todos os detalhes referentes ao ato sexual ilícito e/ou imoral. Bastaria dizer, por exemplo: "Pequei contra o 6° mandamento, com uma mulher solteira, ferindo a dignidade do ato sexual". Pronto, o padre já teria a medida da gravidade do ato, sem ter que se escandalizar com detalhes sórdidos.

A confissão verbal dos pecados deve ser praticada de modo a despertar no penitente o arrependimento e a consciência do mal cometido, bastando para isso o senso da medida e da natureza do ato pecaminoso. Querer se lembrar de todas as minúcias pode até afastá-lo da essência do mal cometido.

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1. O Catecismo de São Pio X, do n. 740 ao 792, trata do Sacramento da Confissão. Reproduzimos abaixo alguns trechos mais diretamente relacionados ao tema deste artigo:

749) Se uma pessoa não tiver a certeza de ter come tido um pecado, deve confessá-lo?
Se uma pessoa não tiver a certeza de ter cometido um pecado, não é obrigada a confessá-lo; se porém o quiser acusar, deverá acrescentar que não tem a certeza de o ter cometido

751) Quem deixou de confessar por esquecimento um pecado mortal, ou uma circunstância necessária, fez uma boa confissão?
Quem deixou de confessar por esquecimento um pecado mortal, ou uma circunstância necessária, fez uma boa confissão, contanto que tenha empregado a devida diligência no exame de consciência.

752) Se um pecado mortal esquecido na confissão volta depois à lembrança, somos obrigados a acusá-lo noutra confissão?
Se um pecado mortal esquecido na confissão volta depois à lembrança, somos obrigados,sem dúvida, a acusá-lo na primeira vez que de novo nos confessarmos.

753) Quem, por vergonha ou por outro motivo culpável, cala voluntariamente na confissão algum pecado mortal, que comete?
Quem, por vergonha, ou por qualquer outro motivo culpável, cala voluntariamente algum pecado mortal na confissão, profana o Sacramento e por isso torna-se réu de gravíssimo sacrilégio.

1460. Se o padre não dá a penitência no final da confissão, o que acontece? Como fica?
A penitência que o confessor impõe deve ter em conta a situação pessoal do penitente e procurar o seu bem espiritual. Deve corresponder, quanto possível, à gravidade e natureza dos pecados cometidos. Pode consistir na oração, num donativo, nas obras de misericórdia, no serviço do próximo, em privações voluntárias, sacrifícios e, sobretudo, na aceitação paciente da cruz que temos de levar. Tais penitências ajudam-nos a configurar-nos com Cristo, que, por Si só, expiou os nossos pecados uma vez por todas. Tais penitências fazem que nos tornemos co-herdeiros de Cristo Ressuscitado, «uma vez que também sofremos com Ele».

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Ref.:
Artigo 'Esquecimento na hora da confissão', do apostolado 'Tradição em foco com Roma', disp. em:
tradicaoemfococomroma.com/2013/09/esquecimento-na-hora-da-confissao.html
Acesso 8/8/015

76 comentários:

  1. Se eu creio em Jesus e não vou na igreja eu estou em comunhão com Cristo. Não sou católica nem crente sou de Jesus. A igreja católica aceita isso?

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    1. O que a Igreja ensina é isto:

      "Antes de mais, deve crer-se firmemente que a 'Igreja, peregrina na terra, é necessária para a salvação. Só Cristo é Mediador e caminho de salvação; ora, Ele torna-se-nos presente no seu Corpo que é a Igreja; e, ao inculcar por palavras explícitas a necessidade da fé e do batismo (cf. Mc 16,16; Jo 3,5), corroborou ao mesmo tempo a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo batismo tal como por uma porta'. Esta doutrina não se contrapõe à vontade salvífica universal de Deus (cf. 1Tim 2,4); daí 'a necessidade de manter unidas estas duas verdades: a real possibilidade de salvação em Cristo para todos os homens, e a necessidade da Igreja para essa salvação'.
      A Igreja é 'sacramento universal de salvação', porque, sempre unida de modo misterioso e subordinada a Jesus Cristo Salvador, sua Cabeça, tem no plano de Deus uma relação imprescindível com a salvação de cada homem.Para aqueles que não são formal e visivelmente membros da Igreja, 'a salvação de Cristo torna-se acessível em virtude de uma graça que, embora dotada de uma misteriosa relação com a Igreja, todavia não os introduz formalmente nela, mas ilumina convenientemente a sua situação interior e ambiental. Esta graça provém de Cristo, é fruto do seu sacrifício e é comunicada pelo Espírito Santo'. Tem uma relação com a Igreja, que por sua vez 'tem a sua origem na missão do Filho e na missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai'.
      (Declaração Dominus Iesus nº 20)

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    2. E importante que um seguidor de Cristo viva em comunidade, Cristo o fez. É na igreja que vc estará próxima aos seus irmãos em Cristo e sempre aprendo mais e crescendo na fé, longe da igreja as chances de se perder e cair em tentações são muito grandes, mesmo!

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    3. E mais se crê em Jesus Cristo, deve crer em tudo o que ele falou, e também na Igreja que ele deixou.

      Jesus Cristo fundou uma Igreja? Catequese rápida (Pe. Gabriel Vila Verde)

      https://m.youtube.com/watch?v=aNwV_upaGWk&t=56s

      Esse é maior, do Pe Paulo Ricardo

      https://m.youtube.com/watch?v=_TBWpGsChU8

      Abaixo vou colocar um comentário que eu fiz para outra pessoa, é importante, mas veja pelo menos os 2 vídeos acima.

      Jesus é o único mediador entre nós e Deus.

      Aqui Paulo mostra o valor da intercessão, e como São Dimas, que foi pro paraíso, também outros homens foram, por isso se reza aos Santos.

      1.Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos os homens,

      2.pelos reis e por todos os que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranqüila, com toda a piedade e honestidade.

      3.Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador,

      4.o qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade.

      5.Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem

      6.que se entregou como resgate por todos. 1Timótio 2, 1-6

      E em tantas outras: https://www.igrejacatolica.org/biblia-oracao-veneracao-aos-santos/#.WuZ3CqQvzIU

      A própria Bíblia não ensina o Sola Escriptura,(não sei se acha isso): https://www.igrejacatolica.org/biblia-nao-ensina-sola-scriptura/#.WuZr76QvzIU

      O papado: https://www.igrejacatolica.org/biblia-ensina-papado/#.WuZr_KQvzIU

      (Talvez essa parte não seja importante agora)
      Porque é necessário rezar o rosário e a explicação da sua afirmação das orações repetidas.
      Não se trata de falar muito mas de amar muito, e também é necesário talvez para nós mesmos entender o que é rezado no rosário, por isso a repetição.
      As suas orações pessoais você não repete, mais sim a Ave-Maria.
      E todos os Santos rezavam muito (os mais recentes também rezavam o rosário) e a própria Nossa Senhora mandou rezar o terço.
      A Igreja Católica tem muitos Santos, pelos quais Deus realizou inúmeros milagres. Mas os protestantes não são muito diferentes dos ateus nesse quesito, pois não acreditam nesses milagres. Tampouco nas aparições de Nossa Senhora, que prova os Dogmas da Igreja Católica Apostólica Romana, que Jesus edificou com Pedro como primeiro "Papa"

      Um artigo sobre a Virgem Maria: https://www.igrejacatolica.org/oracao-a-maria-fundamentos-biblicos/#.WuZilqQvzIU

      Um artigo sobre o protestantismo: https://www.igrejacatolica.org/justificacao-pela-fe-somente-seguranca-eterna-refutadas-pela-biblia/#.WuZfNKQvzIU

      Um video sobre o protestantismo: https://www.youtube.com/watch?v=zGUC9WKAvss

      Por que ser católico: https://www.youtube.com/watch?v=fnJNs_0mlro

      Trecho do Apocalipse que aponta para Maria e também para os Dogmas: https://www.youtube.com/watch?v=nZPMLjI-FAQ


      Não há instituição no mundo mais perseguida que a Igreja e no entanto continua sendo a maior.
      Deus permitiria a Igreja ficar 1500 anos num caminho de perdição até vir Lutero ?

      Estude os Santos Padres e veja os vídeos e os artigos.

      O que a Igreja ganharia com a "invenção" do purgatório?

      Artigo sobre o purgatório: https://www.igrejacatolica.org/biblia-ensina-o-purgatorio/#.WuZoNaQvzIU

      1 Coríntios 3:11-15 — «Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.»

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    4. A Igreja não um lugar para ser ir quando sentir vontade, ou para quando não há nada a fazer. Faltar as Missas de domingo é pecado mortal. Jesus enviou seus apóstolos para pregar o Seu Evangelho. Jesus também enviou sobre eles o Espírito Santo, para assim agir conforme a vontade do Pai. O apóstolo Pedro fundou a Igreja Católica. E qualquer religião que contradiz a mesma, não é de verdadeira. E um dos Mandamentos da Lei de Deus diz que temos que guardar o dia fo Senhor, isto é, o domingo.

      Quem ama Nosso Senhor Jesus Cristo guarda todos os seus mandamentos, tem sede de sua palavra e quer estar sempre fazendo Sua vontade e indo a Igreja.
      Espero que tenha te ajudado!

      Nunca se esqueça que as tribulações desta terra jamais poderão ser comparados com Glória de Deus! Quem ama a Deus não tena agradar as pessoas. Converse com Deus, fale sempre para Ele cuudar de você e fazer a vontade D'Ele na sua vida.
      Deseje a santidade.
      Lembre-se tbm, DEUS É BOM! Sempre! Por mais que muitas vezes não entendamos o "por que?" das coisas. Deus é imensamente bom e eternamente sábio, e não cabe na nossa cabeça, pois nossa inteligência e compreensão é limitada.

      Vá a Igreja o quanto antes (Igreja Católica, tá?) e aprenda sobre os Mandamentos, Sacramentos, estude a Bíblia, peça ao Senhor Deus para enviar sobre você o Espirito Santo dele para te tornar santo, e principalmente, que você consiga um dia participar da Glória D'Ele.
      Que Deus abençoe você

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  2. Não há dúvida que uma boa confissão tem um grande valor diante de Deus.

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  3. Aprendi amar o sacramento da confissão na Filosofia, porque a Filosofia é uma atividade de busca incessante pelo esclarecimento aonde mistérios, coisas que nunca podem ser inquiridas ou ditas são extremamente incômodas para o filosofante que está sempre na busca radical pela verdade.

    Visite meu blog, caro amigo http://joaoemilianoneto.blogspot.com.br

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  4. Eu esqueci de um pecado mortal,posso comungar?

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    1. O texto já responde à sua pergunta, Leandro:

      "o pecado verdadeiramente esquecido é perdoado, mas o fiel precisa confessá-lo na próxima confissão, que deve então ser feita o mais breve possível."

      Se está perdoado, mesmo tendo sido esquecido, então pode comungar, desde que exista a firme intenção de confessá-lo assim que possível. E "assim que possível", normalmente, não é daqui há um mês, certo?

      O Catecismo de S. Pio X, na nota de rodapé do post, é ainda mais claro:

      "751) Quem deixou de confessar por esquecimento um pecado mortal, ou uma circunstância necessária, fez uma boa confissão?
      Quem deixou de confessar por esquecimento um pecado mortal, ou uma circunstância necessária, fez uma boa confissão, contanto que tenha empregado a devida diligência no exame de consciência.

      752) Se um pecado mortal esquecido na confissão volta depois à lembrança, somos obrigados a acusá-lo noutra confissão?
      Se um pecado mortal esquecido na confissão volta depois à lembrança, somos obrigados,sem dúvida, a acusá-lo na primeira vez que de novo nos confessarmos."

      Lembrando que os pecados que precisamos confessar são exatamente os mortais, porque os veniais são perdoados na celebração da Santa Missa. Logo, todo pecado esquecido na confissão e que precisará ser confessado na próxima é mortal. Os pecados veniais podem ser confessados também, e é recomendável fazê-lo, especialmente para que não se tornem "pecados de estimação", do tipo que praticamos sempre porque nos acostumamos com eles e já não lhes damos importância.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Muito bem explicado pelo Sr. Henrique caro Leandro...

      Contudo, estando nessa situação, confessaria-me desde já, ANTES de receber a Sagrada Comunhão. (opinião pessoal)

      Caso não tenha um bom exame de consciência para as próximas confissões, segue o link:

      http://www.santidade.net/folhetos.htm

      (EXAME DE CONSCIÊNCIA PARA ADULTOS)

      Eu costumo anotar os meus pecados, justamente para não esquecê-los, e não me envergonho nem um pouco disso, depois da confissão "molho" o papel para destruí-lo completamente e jogo no lixo.

      Conforme nos ensina Nossa Senhora:

      "Devemos nos aproximar do Confessionário com Confiança e Alegria".

      Portanto, estejamos sempre confiantes na Infinita Misericórdia do Senhor, que é maior que os nossos inúmeros pecados, desde que estejamos verdadeiramente arrependidos dos nossos pecados e tenhamos o firme propósito de emenda.

      Salve Maria Imaculada!

      A Paz de Cristo!

      André

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    3. Obrigado irmãos,tenho outra pergunta rsrsrsrs,quem não fala as vezes que cometeu o pecado porque não se lembra das vezes fez uma boa confissão

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    4. Olá! Algumas vezes me esqueci de confessar alguns pecados na Confissão e, quando fui falar ao padre, ele disse que se eu realmente me esqueci eu não precisaria mencionar eles. O que eu faço agora?

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    5. A resposta para a sua pergunta está no post, anônimo. Se você lembrou de um pecado mortal que não foi confessado, precisa confessá-lo.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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  5. Comunguei sem confessar, mas na confissão esqueci de falar quantas vezes, e já comunguei novamente. Tenho que me confessar de novo ?

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    1. Amigo.

      Acredito que a quantidade de vezes que vc comungou sem a confissão não seja um detalhe que comprometa sua confissão.

      Comungando uma ou cinco vezes, o pecado é o mesmo e você se arrependeu, então não houve nada demais aí.

      Agora, se você acha que precisa voltar e falar sobre isso com o padre para acabar com seu sentimento de culpa, não há problema.

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  6. Uma vez feito sexo antes do casamento,não se pode mais comungar ? Mesmo tendo confessado e parado de fazer ?
    Desde já,obrigado

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    1. Se você confessou e parou de fazer, pode comungar, sim.

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  7. Eu confessei um pecado mortal ao padre e esqueci de falar uma circunstância, sou obrigada a contar a circunstância esquecida?

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    1. Se for apenas a circunstância em si e se esta circunstância não agrava o seu pecado, então não é preciso confessar mais nada, pois o importante e necessário é confessar o pecado propriamente dito. Todavia, se essa circunstância agrava de algum modo a sua culpa, então é preciso confessar de maneira clara e integral esse pecado.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Caríssimo Henrique Sebastião, gostaria de sua ajuda o mais rápido possível, por favor. Acontece que, uma vez, eu estava refletindo se havia cometido algum pecado X ou não e, em dado momento, desconfiei até negar (não me lembro ao certo se cheguei a negar ou só duvidei) que aquele peso na consciência era certo e vinha de Nosso Senhor, e não do demônio, que supostamente queria que eu ficasse preocupado com algo que não era pecado.
      Como eu disse, não lembro se eu só duvidei ou cheguei a negar mas agora estou com medo de ter pecado contra o Diviníssimo Espírito Santo, e assim, estar condenado. Já me confessei uma vez e disse ao padre que eu pequei duvidando se o peso na consciência vinha de Deus (porque era o que eu me lembrava), e ele me deu a absolvição, mas agora não estou mais certo se eu só duvidei ou cheguei a negar. Esse pensamento pecaminoso consistiu na blasfêmia contra o Diviníssimo Espírito Santo? E agora, preciso me confessar novamente afirmando que talvez tenha negado e não só duvidado (detalhe do qual eu estava esquecido naquela confissão?)? Essa dúvida está me atormentando e eu gostaria de um esclarecimento seu. Salve Maria e a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!

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    3. Caríssimo Pedro, uma questão deste tipo é bastante difícil de aconselhar, porque está ligada a um ato profundamente íntimo seu, que nem você mesmo está conseguindo julgar com clareza.

      Ponha-se diante do sacerdote e confesse este pecado da maneira mais completa e honesta possível, com toda a clareza de que for capaz, depois cumpra sua penitência e confie no perdão de Deus.

      O pecado contra o Espírito Santo não se dá por fraquejar na fé ou mesmo por duvidar de alguma inspiração divina. O pecado se dá quando renegamos, consciente e voluntariamente, a ação do mesmo Espírito, dando as costas a Deus por livre vontade, de plena consciência e com pleno consentimento – e este certamente não foi o seu caso.

      Além disso, vale lembrar que o demônio pode se utilizar, sim, das consciências obsequiosas para afastar almas de Cristo. É preciso atenção, oração e um coração puro, reto nas suas intenções.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    4. Caríssimo Henrique, mal consigo lhe agradecer por ter me ajudado. O pecado contra o Espírito Santo então seria apenas se eu renegasse a ação de Deus como os satanistas que falam com todas as letras que o odeiam? Porque o que houve foi que eu, depois de ter cometido um pecado contra a castidade em pensamento, ao meditar se aquilo era pecado mesmo (hoje eu tenho plena certeza) admiti a hipótese ou por um momento cri que o diabo poderia estar querendo perturbar a minha mente para me fazer crer que eu havia pecado. Embora eu soubesse que ele não é capaz de ler os meus pensamentos, no momento eu sinceramente não havia atentado para isto, nem em nenhum momento duvidei que Deus Nosso Senhor, a quem eu amo de todo o meu coração, quer a nossa conversão. Logo, basta eu confessar integralmente (e orar a penitência) e estarei perdoado, certo?

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    5. Sim, Pedro. Duvidar sinceramente não é pecado mortal, a não ser que seja uma dúvida contumaz contra algum dogma da Igreja; isto é, uma dúvida que você cultive intencionalmente e para a qual não tenha a necessária boa honestidade vontade de dirimir.

      Ainda que você tenha considerado no seu coração que uma inspiração divina poderia ser demoníaca, se foi com pureza de coração e reta consciência, a sua culpa não é aquela que não tem perdão. Imperdoável é renegar a Graça, mesmo tendo-a reconhecido. E, creia, muitos o fazem. Para estes, a pena do Inferno, que não tem mais remédio.

      Repito: confie em Deus, nosso Pai Celestial, que é todo amoroso para aqueles que O buscam com verdade e entrega. Para estes, não há pecado capaz de separá-los da vida eterna.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    6. Então, Henrique, apenas para concluir: Se eu tive vontade sincera e verdadeira de dirimir a minha dúvida, como de fato dirimi depois e me confessei do pecado contra a castidade, não estou incorrendo nesse pecado mortal, certo? Ah, e já estou decidido a ir conversar com o sacerdote e me confessar com ele também. Pedro.
      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!

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  8. Tipo assim, a pessoa cai num pecado da masturbação junto com pornografia. A pessoa vai lá e conta ao padre essas duas espécies. Depois de absolvido, já se passou meses e já teve até outras confissão feita, depois de meses ele lembra que no ato das duas espécies citada a cima, no meio desses atos, ele desejou a prima da namorada.O que fazer? Será que isso de minha parte é escrupulos?

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    1. Bem, anônimo, sim, nesse caso deve-se confessar esse "detalhe", porque além do pecado de consumir pornografia e da masturbação, pode ter havido o pecado contra o nono Mandamento, caso a moça seja comprometida – "NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO" – e para ser bem claro, este seria o pior dos pecados cometidos aí nesse "pacote".

      Não que o pecado da masturbação não seja grave, porque leva a um vício terrível que vêm produzindo danos muito graves não só ao indivíduo como também à sociedade como um todo.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Apenas concluindo o comentário anterior, basta procurar o padre e confessar: "Cobicei a prima da minha namorada e cometi o pecado da masturbação pensando nela". Não precisa necessarimamente dizer algo como: "Sabe aquele pecado que já confessei mês passado? Faltou dizer uma coisa...".

      E receba os meus parabéns de irmão pela coragem e determinação. Pelo teor do seu comentário, parece que você é um jovem, e boa parte dos jovens não têm essa coragem de se confessar com regularidade para se manter em estado de Graça, em Amizade com Deus. Muitas vezes não é fácil ser cristão, mas acredite em mim: vale muito a pena. Quando você for mais velho, verá o quanto valeu a pena seguir o Caminho deixado por Nosso Senhor Jesus Cristo.

      Um fraterno abraço e conte com as minhas orações

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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  9. Para concluir: nesse caso seria obrigado a falar se caso a pessoa fosse comprometida? Pq era solteira.

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    1. Jesus disse que qualquer um que colocar os olhos em uma mulher para a cobiçar, já adulterou com ela em seu coração (Mt 5.28)

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    2. https://www.facebook.com/mitosdebatina/videos/173089530075646/

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  10. Fazia anos que fiz confissão, quando fuI, estava muito nervosa, e na hora o padre me perguntou se nas missas,eu participava da comunhão, eu disse que não, pois fazia tempos que não comungava,porém depois me lembrei que comunguei, sem me confessar.
    Estou na dúvida, se minha confissão foi válida, e se tenho que fazer novamente, ou somente ir dizer ao padre que na hora da confissão, por nervosismo, não confessei devidamente.
    Tenho que confessar tudo ou somente esse que não o fiz?

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    1. Se você fez um exame de consciência negligente, não tenho certeza mas é provável que seja necessário que você torne a confessar os pecados pois foi inválido.
      Se não, se foi só por esquecimento, confesse que comungou em pecado grave, e o número mais próximo possível de vezes que o fez, e que tinha esquecido de confessar. O mais rápido possível.

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  11. Confessei um pecado, e cai nele no mesmo dia. Como fica a minha próxima confissão referente a isso? Com certeza aparecerá no meu julgamento final

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    1. Confesse-se novamente, anônimo, assim que puder. Nosso Senhor estará de portas abertas para lhe receber, desde que haja arrependimento verdadeiro. A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!

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  12. Eu fui amaseada por 8 anos com o meu primeiro marido (tenho 2 filhos dele)
    Conheci meu segundo marido e morei junto com ele tive um filho, com dois anos morando junto agente casou na igreja, hoje sou separada dele à 2 anos.
    Obs.meu primeiro relacionamento acabou porque ele sofreu um acidente de trânsito e faleceu.
    Moro com meus 3 filhos
    Me relaciono com outros homens, meu ex também se relaciona com outras
    Gosto dele mas, nosso casamento não é mais possível.
    Ele pode morar junto com outra e eu também posso morar com outro?

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    1. Seu caso é sério. Você deve primeiro se confessar e se arrepender de ter ficado amasiada por oito anos e pecado contra a castidade (imagino, já que teve filhos).

      Você também deve se arrepender e confessar de ter pecado contra a castidade, se o tiver feito, com o seu segundo marido, antes de se casar, e também com outros parceiros, ou se desejou sexualmente outras pessoas (https://www.facebook.com/mitosdebatina/videos/173089530075646/ , um vídeo que lhe explica esse pecado).

      Como esteve amasiada por muito tempo,você não poderia ter confessado (omitindo que estava amasiada) e comungado. Se tiver comungado em pecado, se confesse hoje, de todos os seus pecados contra a castidade, falando que ficou amasiada e o tempo que ficou, além de falar dos seus outros parceiros, e que comungou em pecado grave, relatando o número mais próximo possível de vezes que cometeu esses pecados.
      Mas para a confissão ser válida voce precisa se arrepender, e ter o firme propósito não tornar a pecar, não tendo ou desejando outros parceiros além do seu marido.

      Quanto a sua pergunta, não, voce e seu marido não podem ter outros parceiros, devem viver juntos ou na castidade, como qualquer outra pessoa.

      Eu sei que deve ser difícil, mas é muito mais importante ir para o céu do que qualquer prazer ou relacionamento aqui na terra. Se amanhã tem uma guerra, que destrói o mundo inteiro, isso seria bobagem perto de ficar sem contemplar Deus na eternidade, e ir para o inferno.

      Deixo aqui uma reflexão do Pe. Paulo Ricardo e um exame de consciencia, para lhe iluminar e ajudar. Faça um bom exame de consciencia e estude um pouco antes de se confessar.

      https://www.youtube.com/watch?v=2nlR1Tcyg_c
      http://www.padrerodrigomaria.com.br/um-exame-de-consciencia-para-adultos/

      Se quiser alguma ajuda é só falar.

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  13. Olá! Tenho uma dúvida. Acabei de confessar até pedi perdão pelos possíveis pecado que eu tenha esquecido, mas se eu me lembrar de um pecado depois de ter confessado, posso comungar?

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  14. Olá! Tenho uma dúvida. Acabei de confessar até pedi perdão pelos possíveis pecado que eu tenha esquecido, mas se eu me lembrar de um pecado depois de ter confessado, posso comungar?

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    1. Se foi um pecado grave que você esqueceu, confesse-o na próxima confissão, o mais rápido possível. Até lá, pode comungar.

      O texto já responde à sua pergunta:

      "o pecado verdadeiramente esquecido é perdoado, mas o fiel precisa confessá-lo na próxima confissão, que deve então ser feita o mais breve possível."

      Se está perdoado, mesmo tendo sido esquecido, então pode comungar, desde que exista a firme intenção de confessá-lo assim que possível. E "assim que possível", normalmente, não é daqui há um mês, certo?

      O Catecismo de S. Pio X, na nota de rodapé do post, é ainda mais claro:

      "751) Quem deixou de confessar por esquecimento um pecado mortal, ou uma circunstância necessária, fez uma boa confissão?
      Quem deixou de confessar por esquecimento um pecado mortal, ou uma circunstância necessária, fez uma boa confissão, contanto que tenha empregado a devida diligência no exame de consciência.

      752) Se um pecado mortal esquecido na confissão volta depois à lembrança, somos obrigados a acusá-lo noutra confissão?
      Se um pecado mortal esquecido na confissão volta depois à lembrança, somos obrigados,sem dúvida, a acusá-lo na primeira vez que de novo nos confessarmos."

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  15. Preciso de ajuda urgentemente. Há alguns meses atrás me lembrei de um pecado que cometi na infância,acho que é um pecado mortal. Mas como eu era uma criança, não sei se tinha a noção de estar fezendo algo que era um pecado gravíssimo . Me sinto agoniada pois todos esses anos comunguei normalmente, mas posso não estar em estado de graça, o que fazer?

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    1. Caríssimo(a?),

      Dificilmente uma criança cometeria um pecado mortal, pois para ser mortal deve ser cometido com plena consciência e propósito deliberado.

      Em todo caso, se há dúvida, simplesmente procure um sacerdote e faça uma confissão geral, depois de ter feito um exame de consciência completo.

      E não se torture, porque um pecado esquecido durante a Confissão é perdoado, até que se lembre dele, quando, então, devemos confessá-lo assim que possível.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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  16. Se eu confessei e dias depois voltei a pecar um pecado mortal e não me conseguir confessar e mesmo tendo sido pecado mortal comungar devo de dizer na próxima confissão pequei e comunguei mesmo com esse pecado ou basta dizer que pequei mortalmente ?

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  17. Voce deve confessar o pecado e também que comungou em pecado grave. E dizer o tanto de vezes, o mais próximo possível, que cometeu os pecados

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  18. Tenho tendência homossexual e tenho lutado muito contra o pecado da impureza. Por vezes, caio no pecado da masturbação, algumas vezes, utilizando a pornografia.
    Preciso dizer nesse caso que os pensamentos, olhares e pornografia se relacionem a essa tendência? Ou basta citar que caí no pecado da masturbação?

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    1. Precisa dizer, sim, porque o pecado da masturbação nunca vem só.

      Uma pessoa que vê pornografia para se excitar, está cobiçando aquelas pessoas que "atuam" no filme. Além de tudo está dando views ao site pornográfico, isto é, indiretamente está ajudando, promovendo e participando de todo tipo de pecado envolvido na produção daqueles filmes. Além disso, não sabemos se aquelas pessoas do filme são casadas, por exemplo. Aqui temos um tipo de adultério, o de cobiçar a esposa (ou o esposo) de outro.

      Esses são outros pecados além do pecado da masturbação em si: não é só o ato de se masturbar, há todo um contexto e um conjunto de pecados envolvidos aí. Por isso é precisos confessar também os detalhes; claro, sem ser muito específico naquilo que não é necessário.

      E lembre-se que a confissão só é válida se estivermos realmente arrependidos dos pecados que confessamos e sinceramente dispostos a não tornar a cometê-los.

      A castidade pode ser difícil de se manter, a masturbação é um vício como qualquer outro, mas não é impossível superar isso. Tenha fé, reze, tente substituir o hábito da masturbação por outros. Você chega lá; estamos aqui em oração.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Henrique, obrigado pela resposta rápida! Nesse caso, precisaria especificar que esses vídeos são relacionados a tendencia que carrego, isto é, pessoas do mesmo sexo, ou basta falar do acesso a pornografia?

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    3. Precisa falar isso também, porque aí se inclui um outro tipo de pecado.

      O que não se pode é querer generalizar os pecados, por vergonha ou receio de dizê-los, nem "disfarçar" os pecados, como quem diz: "Fiz isso, mas sabe como é...".

      Aqui entra o sentido do "mea culpa" (MINHA culpa). Estamos ali para confessar, para reconhecer que erramos e que somos, sim, culpados, e não para buscar subterfúgios.

      E não tenha receio de confessar, é um alívio imenso e um verdadeiro bálsamo para a alma. Os padres estão acostumados a ouvir todo tipo de coisa e, poucos minutos depois de atender o penitente, já nem se lembram mais do que ouviram (tenho o testemunho de vários deles sobre isso).

      Apostolado Fiel Católico

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  19. Eu me confessei esqueci de confessar mais um pecado, assistir a santa missa recebi a comunhão e me consagrei a santa Filomena e me lembrei do pecado , isso estou em pecado novamente e minha consagração não foi valida

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  20. O que fazer quando se torna réu de gravíssimo sacrilégio? Podemos ser perdoados ainda?..

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  21. Boa tarde.Sou católico e estava rolando a página até me separar com o catecismo ilustrado,que me deixou um pouco de dúvidas,como a"representação de Deus" e gostaria de saber mais sobre as ilustrações ,se há algo que a Igreja diz sobre sobre isso ?

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  22. Não compreendi a resposta sobre quando o sacerdote não passa a penitência...E se o padre não passar uma penitência após a confissão?

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  23. Se o pecado contra o sexto mandamento foi com o cônjuge (uma relação contra a natureza), é suficiente dizer que "pequei contra a castidade com o cônjuge" ou é necessário dizer com todas as letras que foi um pecado contra a natureza? Um padre disse que não precisa de detalhes, não sei o que faço.

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  24. Realmente não é necessário dizer os mínimos detalhes nesse caso. Para não ficar com dúvidas, basta dizer que pecou contra a pureza E contra a natureza, especificando também quantas vezes isso aconteceu.

    A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
    Apostolado Fiel Católico

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  25. Se eu cometi um pecado sem querer ou eu não sabia que o cometi eu preciso confessar esse pecado? Por exemplo alguém me mostra um vídeo impróprio e eu vejo ele sem querer e na mesma hora eu paro de ver eu preciso me confessar?

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  26. Ver não é pecado, afinal temos olhos e se algo é colocado em nossa frente, automaticamente o vemos, numa reação instantânea. Assim, se você viu realmente sem querer, e assim que tomou consciência da situação desviou o olhar, então não há pecado. Mas se olhou porque quis, se foi vencido pela tentação e olhou ainda mais, para o seu deleite, então há pecado. Um antigo pregador dizia que o primeiro olhar não é pecado, porque geralmente é automático; mas o segundo olhar, este sim é pecaminoso.

    A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
    Apostolado Fiel Católico

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  27. cometi um pecado por durante anos e não sei mais o número dele. Como confessar ? devo falar cometi x pecado dos meus x anos até y anos?

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    1. Basta dizer que cometeu muitas vezes aquele pecado, e por quantos anos, e que não e mais capaz de se lembrar de quantas vezes exatamente. Se não se lembra, não há como especificar, basta confessar o pecado com a máxima exatidão que lhe for possível.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
      Apostolado Fiel Católico

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  28. Reiterando : confessei - me e falei que dos 11 anos aos 18 tive um vicio em um pecado , neste caso foi válido? O vício representa que foi mtas vezes , correto?

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  29. lembrei de um pecado enquanto o padre me aconselhava sobre os outros que já tinha confessado, não queria interromper o padre, então ia esperar ele terminar de falar para confessa-lo, mas assim que ele terminou de falar já começou a me abençoar e eu fiquei desesperada sem querer interromper e acabei não confessando. Durante a confissão confessei pecados piores e não é que eu não tenha confessado por vergonha ou por não querer falar dele, já tinha feito inclusive um exame de consciência sobre ele e planejava confessa-lo, eu realmente só não queria interromper o padre. Cometi um sacrilégio?

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    1. Salve Maria Puríssima! Você não cometeu propriamente um "sacrilégio", mas aquele pecado lembrado ficou sem a absolvição, e a sua confissão foi incompleta (a não ser que se trate de um pecado venial, que não precisa necessariamente ser confessado sacramentalmente). Se for um pecado mortal, você precisa procurar novamente o padre, o quanto antes, e confessar esse pecado lembrado. Não tenha vergonha, simplesmente explique que esqueceu esse pecado.

      Na próxima vez em que isso acontecer, não tenha receio nenhum de interromper o padre; diga: "Desculpe, padre, tenho um um outro pecado para confessar!".

      Eu mesmo vou confessar que isso já aconteceu comigo, exatamente do mesmo jeito; eu me lembrei quando o padre já tinha iniciado a fórmula de absolvição. Mas eu, temendo mais ficar sem confessar do que de interromper o padre, imediatamente o interrompi, desculpando-me pelo meu lapso. Era um padre muito paciente e não se importou com isso. Ele ouviu atentamente o pecado de que me lembrei por último e reiniciou a absolvição.

      No Sacramento da Confissão, não devemos ser tímidos: é preciso coragem e audácia para confessar sem medo todos os pecados mortais cometidos e lembrados por nós.

      Aproveitando, por esses dias eu tomei conhecimento do caso de uma mulher que confessava incompletamente, porque sentia vergonha de confessar um pecado de impureza (fornicação), sendo ela mulher e jovem, bonita e vaidosa, e sendo o padre, óbvio, homem e também jovem. Devo dizer que mulher nenhuma jamais deve ter esse tipo de vergonha ou pudor (deve ter vergonha e pudor antes de cometer esse tipo de pecado, mas nunca de confessá-lo, depois de arrependida). Os padres estão habituados a isso, no momento da confissão eles estão "revestidos de Cristo" para ouvir os pecados em seu Nome e perdoá-los. Eles não estão ali para julgar pecados de ninguém e nem vão se escandalizar com nada. Pelo contrário, nesse momento eles devem estar inundados da Misericórdia divina para conceder a absolvição.

      Em casos dos pecados de impureza, envolvendo fornicação e imoralidades sexuais, é muito comum que se sinta vergonha; o grande conselho aqui é lembrar que não é necessário (e nem se deve) confessar detalhes constrangedores do pecado cometido. Basta dizer que pecou contra a castidade, de que modo e quantas vezes.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
      Apostolado Fiel Católico

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  30. Caro Henrique, eu cometi um pecado grave contra pureza a 2 anos e meio atrás, e passei muito tempo sem se lembrar dele e continuei recebendo os Sacramentos regularmente. Eu gostaria de saber se cada vez que eu recebi os Sacramentos foi um novo pecado grave que preciso me confessar?

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    1. Se realmente não se lembrava do pecado, não cometeu novo pecado ao receber os Sacramentos. Mas agora que se lembrou, tem o dever de confessar assim que for possível, e já não pode mais comungar sacramentalmente até que receba a absolvição desse pecado.

      Apostolado Fiel Católico

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  31. o pecado de aborto, pode ser perdoado? pode-se comungar depois?

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    1. O pecado do aborto é verdadeiramente gravíssimo, figurando-se entre os piores que um ser humano pode cometer. A Igreja afirma que “a cooperação formal para um aborto constitui uma falta grave, e aplica a pena canônica de excomunhão a este crime contra a vida humana” (CIC n.2271). “Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae (automática), “pelo próprio fato de cometer o delito” e nas condições previstas pelo Código de Direito Canônico” (§ 1398). Com isso, a Igreja não quer restringir o campo da misericórdia. Manifesta, sim, a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao ‘inocente morto, a seus pais e a toda a sociedade” (CIC 2272).

      A excomunhão, todavia, não é um castigo definitivo, mas uma punição corretiva. A pessoa pode voltar à comunhão da Igreja se se arrepender do crime cometido e confessar-se. Antes da confissão, mediante a confissão de arrependimento, o sacerdote levanta a excomunhão, e pode, então, confessar a pessoa e dar-lhe o perdão da Igreja.

      Essa prerrogativa era dos bispos, que normalmente a delegavam também aos sacerdotes. Agora, o Papa Francisco autorizou que qualquer sacerdote possa suspender a excomunhão e dar o perdão àqueles que estiverem arrependidos do ato praticado.

      Apostolado Fiel Católico

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  32. Olá!Gostaria de tirar uma dúvida, é que eu passei três anos afastada da igreja, me envolvi em uma igreja protestante porém agora no ano de 2020, após uma reflexao e estudos eu retornei a Santa Igreja, isso ja faz alguns meses, quando fui me preparar para a confissão procurei fazer com diligência e sinceridade meu exame de consciência,coloquei tudo que podia lembrar, mas ja que nos anos anteriores eu tinha um conhecimento muito vago a cerca da igreja e dos sacramentos eu ainda não entendia 100% algumas questões na época desta primeira confissão e tanto que por isso estava bastante temerosa e até certo tempo julgo que estivesse sendo até um pouco escrupulosa(estou me esforçando ainda nessas questões). O caso é que realizei minha confissão no tempo em que as igrejas não estavam funcionando, e por isso ainda passei um longo período sem ir a igreja e por conseguinte comungar(ja que não estava tendo missas presenciais) por isso nesta primeira confissão procurei o pároco na casa paroquial, lembro que o exame de consciência feito rendeu 1 folha inteira frente e costa, o caso é que após isso nos meses seguintes é que fui entendendo melhor sobre a Confissão e sobre os pecados e sua gravidade e ate hoje ainda estou estudando e me esforçando para tal, o caso é que antes disso ainda houve este tempo entre a confissão que fiz e a volta do funcionamento da igreja o qual estive muito temerosa e achava que qualquer coisa era pecado e tive varias dúvidas que se estava ou não cometendo erros e por isso mesmo com a abertura das igrejas eparticipava das missas mas não comungava com medo de cometer sacrilégio em duvida de estar em pecado grave, cheguei a fazer uma segunda confissão ainda mas ainda estava com um pouco de dúvidas nessa época, agora meu questionamento é que o seguinte:na primeira confissão eu não numerei a quantidade de vezes que cometi ato A ou ato B, até porque acho que nem lembrava, e creio que não sabia que precisava numerar, mas eu confessei pensando em todos né, mesmo não tendo dito o número.
    Atualmente estou me preparando pra uma terceira confissão pra finalmente poder comungar depois desses meses todos, existe algum problema no fato de eu não ter dito o número dos pecados nessa primeira confissão? eu preciso agora fazer outra confissão geral?
    Confesso estar até com vergonha do pároco que na primeira confissão me aconselhou a deixar no passado o que ficou no passado.
    Me desculpe que o comentário tenha ficado grande mas apenas gostaria de uma opinião pois pretendo ainda esta semana me confessar. Obrigada!

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    1. Olá, o padre Leonardo Wagner dá algumas instruções em seu canal. Recomendo que confira o último vídeo sobre confissão (live)

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  33. Lembrei de um pecado durante a absolvição e não falei, mas pedi perdoa por ele. Isso foi pecado?

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    1. Nunca mais faça isso, relate ao padre o pecado omitido e a confissão mal feita, senão v sai pior que entrou, ainda mais se for mortal. Se fosse eu, voltaria o mais breve possível e falaria ao padre o pecado omitido, ainda mais se for um pecado mortal, porque a confissão foi inválida e saiu pior que entrou, porque as comunhões daí para frente serão sacrílegas, piorando o estado da alma que antes já era ruim!
      O diabo da mudez ataca as pessoas nessa hora para "não passar vergonha" e v não caia nessa de novo!

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  34. Não faço a mínima ideia de quantas vezes cometi cada pecado mortal, o que eu faço? Estou perdida... 😅😣

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    1. Nesse caso, basta dizer que não se recorda, mas que os cometeu várias vezes, se for o caso.

      Apostolado Fiel Católico

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  35. Se eu acabar omitindo algum pecado (não mortal) por vergonha ou pressa (acho que acabei fazendo isso...), minha confissão se torna anulada? E todos os outros que disse terei que repetir na próxima confissão?

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    1. Os pecados veniais não precisam necessariamente serem confessados sacramentalmente. Portanto, a sua confissão não foi nula e nem você está obrigado a confessar tudo novamente. Apenas, se o fez por malícia, confesse este exato pecado em sua próxima confissão: "Por vergonha eu deixei de confessar um pecado que eu achava que devia ter confessado em minha última confissão...", ou algo assim.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
      Frat. Laical S. Próspero

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  36. se eu consenti em pensamentos contra a castidade com uma pessoa do mesmo sexo por exemplo, isso é um agravante? ou apenas tenho que falar que tive pensamentos impuros?

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    1. A finalidade do Sacramento da Confissão é que nos acusemos dos nossos pecados, assumindo as nossas culpas, os nossos "tropeços" no Caminho e as nossas falhas, ao mesmo tempo assumindo diante de Deus o compromisso de não voltar a pecar. Assim, é importante que especifiquemos tanto quanto possível quais pecados foram esses e quantas vezes foram cometidos. No caso em questão, sim, deve-se citar que consentiu na tentação e que esses pensamentos se referiam a alguém do mesmo sexo, porque aí se trata de um tipo específico de pecado. Só não é preciso entrar em detalhes sobre tais pensamentos, apenas dizer que isso aconteceu. E daqui para diante evitar toda ocasião de pecado, que possibilite que isso torne a acontecer.

      Há tempos conversei com um jovem que dizia que os pensamentos contra a castidade vinham muito fortemente sempre de manhã, bem cedinho, logo ao despertar, e que ele terminava sempre vencido, consentindo e depois caindo no pecado da masturbação. Depois de muito lutar, ele percebeu que a solução era levantar-se logo, mesmo que ainda fosse muito cedo, rezar, tomar o seu banho e começar logo o dia, sem dar chance para aquela tentação. E deu certo: o hábito pernicioso foi vencido desse modo simples, e ele ainda ganhou algum tempo a mais para organizar a sua vida, levantando mais cedo. Enfim, o importante é ser totalmente honesto durante a Confissão e querer realmente vencer o pecado e ter uma vida mais santa.

      Fraternidade Laical São Próspero

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  37. Bom dia, caros. Cometi fornicação inúmeras vezes, e confessei todas de boa vontade. Porém nunca confessei o pecado do sexo anal, que foi cometido, pois imaginei que estava incluso no termo fornicação. Não estou em casamento. Por acaso minhas confissões foram invalidas? Devo confessar ao padre na próxima confissão ou é um detalhe muito sórdido? Obrigada.

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    1. Basta dizer que além da fornicação houve o pecado contra a natureza. Evidentemente, detalhes exagerados são dispensáveis.

      Fraternidade Laical São Próspero

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