ONU deve parar de promover a cultura da morte, afirma Arcebispo


O EXMO. E REVMO. SR. ARCEBISPO de Assunção, Dom Edmundo Valenzeula (foto), em comunicado, emitiu admirável declaração ao Secretário Geral da ONU, Ban Ki Moon, em visita ao Paraguai durante a semana passada (25-26/2/015), trecho da qual reproduzimos abaixo:

“Não podemos omitir a nossa preocupação com a pressão exercida constantemente sobre o Paraguai, que é um Estado livre e soberano, pelos assim chamados 'especialistas da ONU', muitos dos quais aderem a ideologias obscuras que contradizem abertamente nossos valores humanos e cristãos. A força moral de uma nação é encontrada em suas crenças e valores, que devem estar em harmonia com uma educação integral e saudável, que leve em conta todas as dimensões da pessoa humana e não deve rejeitar a fé, que é uma dimensão fundamental da estrutura psico-social e espiritual do ser humano. Infelizmente, várias recomendações da ONU sobre direitos humanos para o Paraguai e outros países incluem supostos 'novos direitos', como os proclamados por grupos radicais que se dedicam a promover a legalização do aborto, a eutanásia, as uniões homossexuais com a possibilidade de estas duplas poderem adotar crianças.

É papel da Igreja ser defensora das crianças, especialmente aquelas com algum tipo de deficiência e/ou as que ainda estão no ventre de suas mães, e agora corremos o sério risco de sermos expulsos da sociedade, se os novos cânones da cultura da morte, promovidas por agentes internacionais em nível global, forem aceitos, o que seria legalizar o mal sob os auspícios do Estado. (...) Enquanto nós compartilhamos alguns bons objetivos comuns propostos pela ONU, estamos contudo vigilantes na salvaguarda dos valores humanos e cristãos do nosso povo, para que o desenvolvimento se concentre em promover uma vida plena e digna para os nossos cidadãos.”

Segundo o Arcebispo, essa pressão incide sobre áreas sensíveis como “a constituição natural da família, à contracepção, o aborto e a proteção total e integral da vida humana desde a concepção até a morte natural”. Para o Arcebispo, a ONU deve respeitar os valores e crenças dos povos e aceitar que “o papel de guiar espiritualmente e moralmente pertence à família e à religião”.
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Fonte:
CNA, em
http://www.catholicnewsagency.com/news/paraguay-archbishop-to-un-stop-pushing-abortion-gay-marriage-65002/
Acesso 9/3/014
www.ofielcatolico.com.br

3 comentários:

  1. A mídia global não adere às colocações do O Exmo e Revmo Sr Arcebispo de Assunção, Dom Edmundo Valenzeula, por ser contra as “ideologias obscuras que contradizem abertamente nossos valores humanos e cristãos”. E, em consequência, tão pouco a atual Cúria Vaticana, infelizmente!
    Creio, com isto, o bem intencionado Bispo está com os seus dias contados à frente da Arquidiocese de Assunção.

    Rezemos pelo Santo Padre!

    Seja Louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!

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  2. Que exemplo! Que inspire nosso cardeal arcebispo de São Paulo!

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  3. Excelente mensagem essa do senhor arcebispo, seria tão bom que o nosso clero e o nosso episcopado tivesse essa mesma compreensão e agisse assim na defesa da família e da vida.

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