PODE NÃO PARECER, já que o tempo realmente dá a impressão de estar passando cada vez mais rápido ultimamente, mas já se foram 50 dias desde a eleição de Leão XIV. E, mesmo assim, no geral ainda não se conseguiu delinear uma imagem clara do que será este pontificado.
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, ao contrário do que muitos equivocadamente supõem hoje, nunca foi um pacifista (que é diferente de ser pacífico), mas avisou-nos com assombrosa clareza de que não veio trazer a paz ao mundo, mas sim a espada. Em uma passagem belíssima, profetizou exatamente o que estamos presenciando agora, especialmente dentro da própria Igreja:
Até os próprios cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois; vós valeis mais que muitos pássaros [porque dissera antes que os pássaros do céu são guardados e sustentados por Deus Pai do Céu].
Todo aquele, portanto, que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos Céus. Porém aquele que me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante de meu Pai, que está nos Céus.
Não julgueis que vim trazer a paz ao mundo; não vim trazer a paz, mas a espada.
Porque vim separar o filho de seu pai, e a filha de sua mãe, e a nora da sua sogra. E os inimigos do homem serão os de sua própria casa.
Faz lembrar a forte profecia de Nossa Senhora dada em Akita, Japão, à Irmã Agnes Sasagawa[1]:
A obra do demônio se infiltrará mesmo na Igreja, de tal forma que veremos cardeais se opondo a cardeais, bispos contra bispos. Os padres que me veneram serão desprezados e combatidos por seus confrades (...) igrejas e altares serão saqueados; a Igreja estará cheia daqueles que aceitam concessões e o demônio pressionará muitos padres e almas consagradas a abandonarem o serviço do Senhor." (Mensagem aos 13 de outubro de 1973)
As Sagradas Escrituras, que constituem o documento infalível da Igreja por excelência, atestam que nos últimos dias a Fé verdadeira seria quase extinta no mundo. Dizem que no próprio “lugar santo” se instalaria a “abominação da desolação” (Mt 24,15) predita pelo Profeta Daniel, e que haveria um engano tão profundo que, se fosse possível, até os eleitos se perderiam (Mt 24,24).
JAMAIS ESCONDI DE PESSOAS próximas — nem de ninguém, diga-se — minha adesão à posição doutrinal da FSSPX em face da crise que sangra a Igreja Católica desde o Concílio Vaticano II. Isto aliás não é de hoje: já em 2009 eu publicava no Brasil "A Candeia Debaixo do Alqueire", livro em forma de "quaestio disputata" da lavra do tomista argentino Álvaro Calderón, até então um completo desconhecido entre nós.
A POLÊMICA COM O Centro Dom Bosco parece não ter fim. Já andei falando o que penso a respeito, em uma pequena série de três áudios-vídeos, os quais compartilho mais abaixo. Depois de um início bizarro e cansativo com acusações gratuitas e uma enxurrada de argumentos ad hominem, além do decepcionante festival de baixarias promovido pelo Pe. José Eduardo, entramos agora na fase dos que vêm tentar nos "explicar" o inexplicável... Algo que certamente dará início a uma depressiva e longa sessão de contorcionismos mentais, filosóficos e teológicos que virão para tentar justificar o Catecismo de 1992 e também o seu propiciador, o concílio do Vaticano II.
TENHO AUMENTADO O MEU repeito pelo prof. Carlos Nougué ultimamente, por dois motivos: primeiro, porque tenho me aprofundado mais nos seus conteúdos e tenho notado neles honestidade e zelo que só se encontram em quem possui Fé autêntica.
Não concordo com ele em 100% do que afirma ou defende (de fato tenho problemas com algumas de suas conclusões a respeito da crise na Igreja), mas isso é coisa perfeitamente natural, que não me causa nenhum estranhamento nem me impede de indicá-lo.
Em sua plataforma (https://cursos.estudostomistas.org) ele inclusive oferece gratuitamente uma série de cursos completos muito bem elaborados, dentre os quais eu destaco um intitulado "A Atual Crise na Igreja", com 13 aulas completas. Mas o motivo deste post é a precisão cirúrgica com que, no vídeo abaixo, depois de indicar boas leituras, ele se referiu à polêmica envolvendo o Centro Dom Bosco, especialmente no que tange ao papel assumido nesse caso por Bernardo Küster. Abaixo:
UM DOS FENÔMENOS mais específicos da vida religiosa é o da conversão interior, espiritual, que para ser autêntica e sincera só pode acontecer pela Graça de Deus. É precisamente por causa disso que a conversão religiosa não pode ser explicada pelas ciências físicas. As tentativas de explicação baseadas somente em vias psicológicas, sem considerar o fator divino, jamais produziram algo total ou definitivamente convincente ou conclusivo.
É INCRÍVEL PENSAR que, mesmo depois de tanto tempo desde a Instituição da Santa Eucaristia na Santa Missa de Lava-pés (a Santa Ceia de Cristo com seus Apóstolos logo antes da Paixão), e mesmo depois de tantos séculos com os bispos fielmente preservando a Tradição de fazer aquilo que Jesus pediu, como é narrado por São Lucas: “...Fazei isto em Minha memória...” (22, 19), muitos ainda desconfiem das palavras do Salvador: “... isto É O MEU CORPO... este Cálice É A NOVA ALIANÇA EM MEU SANGUE, que é derramado por vós...” (São Lucas 22, 29 – 20).
NOSSO VELHO AMIGO o Cardeal Raymond Burke declarou, durante a Conferência Sobre Fé e Cultura organizada pela Sociedade da Missa em Latim da Inglaterra e do País de Gales[1], na última sexta-feira (14/6/2025), que pediu ao papa Leão XIV pelo fim das restrições à celebração da Missa tradicional em latim impostas durante o pontificado de Francisco.
MONS. ANDRÉ SAMPAIO de Oliveira, Delegado Episcopal para a Atenção Pastoral dos Grupos de Fiéis que Celebram o Rito Romano Segundo o Missal Anterior à Reforma de 1970 (alguém sabia que existia isso?) da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, torna pública carta de esclarecimento pela qual adverte aos fiéis católicos que devem abster-se de participar das atividades promovidas pela Fraternidade Sacerdotal São Pio X e por associações jurídica ou espiritualmente a ela vinculadas, como
é o caso do Centro Dom Bosco.
"BURRICE", "PESSOAS SEM CÉREBRO", "indecentes", "infelizes", "seriedade fingida", "miséria moral", pessoas que "chamam sua mãe de prostituta"(!)... Estes são apenas alguns dos adjetivos usados pelo Revmo. Padre José Eduardo para se referir aos membros do CDB após a polêmica envolvendo o lançamento de um livro que aponta erros no Catecismo de 1992 (falamos a respeito aqui).