Pérolas aos porcos


NAS REDES SOCIAIS, vemos muitos católicos a desperdiçarem um tempo precioso de suas vidas debatendo com pessoas extremamente hostis à sua fé. Alguns poucos, bem preparados, até ganham os debates, mas o fato é que dificilmente convencem alguém. Outro problema é que, via de regra, se comportam com agressividade exagerada, conseguindo apenas aumentar o ódio gratuito e atraindo aos fiéis católicos a pecha de intolerantes.

Pior ainda é que a maior parte dos católicos, sem o devido preparo para minar o falatório desonesto dos seus opositores, acaba ficando sem argumentos diante de meia dúzia de citações bíblicas (quando a controvérsia é com protestantes) ou pseudo-"verdades" científicas (quando se discute com ateus militantes): inadvertidamente, entregam aos seus inimigos toda a munição de que necessitam.

Sim, é duro ficar calado vendo nossa Igreja, nossa fé e valores mais sagrados sendo gratuita e injustamente atacados, profanados, caluniados. E temos mesmo que abrir a boca nas salas de aula, nos ambientes de trabalho, nas reuniões com amigos e com a família, como bons combatentes de Cristo que precisamos ser, até para exigir o devido respeito daqueles com quem convivemos. No mundo virtual, todavia, penso que 90% dessas discussões são uma grande perda de tempo e de energia. – Ainda que um católico bem formado seja habilidoso na defesa da fé e ganhe o debate (dizem que eu mesmo sou um desses), quase nunca o seu opositor reconhecerá que está errado. Sempre que eu entrei em debates deste tipo (às vezes, confesso, não resisto e ainda caio nestas esparrelas) e com argumentos sólidos calei a boca de algum desses sujeitos irresponsáveis, o que recebi em troca foi um simples e irritante "kkkkkk". Que me lembre, nunca, jamais alguém disse: "Obrigado por esclarecer, vou procurar me informar melhor sobre este assunto". E vemos que isto acontece, basicamente, por três motivos:

1. Nosso tempo apresenta um patético fenômeno: há uma multidão que, mesmo conhecendo determinado tema apenas “de orelhada” –, isto é, leram a orelha de algum livro, ou três linhas de algum artiguete de jornal, revista ou blog irresponsável sobre o assunto –, e já se consideram "doutores" altamente especializados, não só para opinar como também para "instruir" os outros. Vivemos dias em que pouquíssimos se dispõem a pesquisar a sério e estudar realmente a fundo (mesmo nas universidades), mas todos se veem como entendedores de tudo.

2. Nas redes sociais, o desejo de se construir uma boa imagem é enormemente potencializado. Todos querem passar a impressão de que são muito sábios, realizados, felizes, bem resolvidos. Assim, o anticatólico, ainda que não consiga sustentar os seus argumentos, nunca dará o braço a torcer, por causa da vaidade: fará de tudo para que a "plateia" online não perceba que ele é só um palpiteiro pretensioso e preconceituoso falando do que não sabe.

3. Vivemos tempos em que reina o relativismo. O gigante cardeal Ratzinger falou em "ditadura do relativismo", expressão cunhada por ele mesmo, brilhante por ser tão verdadeira. A verdade, em nossos dias, simplesmente não importa. As pessoas andam preocupadas em ter razão, em impor seus egos super inflados umas às outras, e estão realmente acreditando que "cada um tem a sua própria verdade". Assim, para a maioria, mais importante do que conhecer a verdade objetiva é impor a sua própria versão de verdade.

Vejamos o exemplo de uma situação muito comum num debate entre um católico e um anticatólico. O anticatólico diz que Pio XII foi "o Papa de Hitler". O católico prova ao sujeito, por "A + B", apresentando fontes confiáveis e documentação histórica, que Pio XII foi, isto sim, um herói do povo judeu, que salvou tantas vidas quanto pôde. O justo seria que o outro reconhecesse seu equívoco e, talvez, por boa educação, até agradecesse pelo esclarecimento. Mas o que normalmente acontece é coisa bem diferente: o caluniador não se dá por vencido, desvia o foco do assunto e começa a falar, por exemplo, da Inquisição ou da pedofilia de padres, vomitando gastos clichês sem o menor pudor. Como dissemos, a verdade, para ele, não importa. Importa apenas ter razão e "sair por cima", fazendo uma bela figura...

É muito importante, pois, desenvolver a sensibilidade necessária para entender com quem vale a pena debater ou não na web. É preciso reconhecer com quem se pode dialogar honestamente e quem está fechado em seu próprio mundo imaginário, tendo como únicos objetivos difamar a religião alheia e ter razão a qualquer custo.

De modo geral, sou pessimista quanto a debates em redes sociais. Já caí várias vezes na esparrela de discutir com amigos ou estranhos alienados no Facebook, Google Plus e outros canais. O resultado? Frustração e aborrecimento. Em muitas destas, honestamente posso dizer que ganhei o debate, mas não lucrei nada com isso. Comumente, sem conseguir sustentar suas teses absurdas, meus oponentes partem para a desqualificação pessoal, em desesperadas apelações ad hominem. Nas redes sociais, as "pérolas" que oferecemos – fatos históricos comprovados, bibliografia, documentação acadêmica, fontes confiáveis, ponderações teológicas e filosóficas bem fundamentadas – são tidas pelos anticatólicos como nada. Por não serem capazes de reconhecer o valor dessas coisas, não lhes tiram qualquer proveito. Antes, pisoteiam nossos tesouros e os afundam na imundície da lama intelectual e espiritual em que chafurdam.

Em toda página católica que se presta a debater Teologia e Doutrina, leitores rebatem os artigos apresentados, mas raramente ocorre uma troca de ideias realmente produtiva. Fato é que são poucos aqueles sinceramente interessados em compreender o catolicismo. Já dedicamos numerosas postagens especialmente para responder questões trazidas por pessoas que discordam de nós – principalmente "evangélicos", espíritas e pessoas sem religião – por se tratarem de ponderações pertinentes. Por outro lado, há uma multidão que vem até aqui para dizer que a Igreja é "a prostituta do Apocalipse" ou que crer em Deus é idiotice... Com estes, não perdemos tempo: diariamente, são muitos os comentários que vão direto para a lixeira. Hoje mesmo, depois de uma série de ofensas e provocações absolutamente gratuitas, um sujeito me desafiava a mostrar onde a Bíblia fala dessa "tal Maria"...

Considero mil vezes mais útil rezar pela conversão dos incrédulos e pecadores do que me desgastar em debates inúteis nas redes sociais, quando o meu oponente não está realmente interessado nem em trocar ideias nem em aprender algo de novo. As exceções são aquelas situações em que os ataques, por mais absurdos que sejam, trazem a oportunidade de esclarecer pontos importantes da fé para alguns outros, ou até para o conjunto total de nossos leitores. Deus nos ajude a prosseguir.
ofielcatolico.com.br

30 comentários:

  1. Concordo plenamente! Existe mesmo este intuito desinteressado da maioria dos usuários da internet quando questionam doutrina religiosa diferente daquela praticada por eles, seja qual for a religião contrária a Católica.
    Não adianta nada provarmos que a Igreja Católica é a única religião verdadeira na terra, por mais fundamentos e constatações históricas que tenhamos eles não irão aceitar.
    Preferem permanecer no erro do que se “ rebaixar” e admitir que estão errados. Eu chamo esta condição de cauterização mental.
    Quando se trata de Católicos buscando informações é completamente diferente Henrique, eu sou um deles e sempre estou lendo suas explicações para me atualizar e aprender.
    Antonio Carlos-SP

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    1. Sonner, li a Bíblia e estudei a história da Igreja, e garanto, todos aqui, a começar pelo dono deste blog, já fez isto, portanto, se somos católicos é justamente por termos estudado a Bíblia e a história da Igreja. Quem parece não conhecer nada das Sagradas Escrituras e nem da história da Igreja e por tanto do catolicismo em geral, parece que é você, então uma sugestãozinha: larga de ser besta e pare de ser uma maria vai com as outras, e passe a estudar um pouco mais sobre a Igreja Católica sob a ótica dos católicos, porque se você for conhecer a Igreja Católica sob a ótica dos inimigos dela, é claro que você jamais vai conhecer de fato o que é a Igreja Católica. E sabido que para conhecer algo tem que se conhecer os dois lados, um lado você já conhecer que é aquela que partiu dos inimigos da Igreja, mas do lado da Igreja você conhece?. Fica outra sugestão, se você quer conhecer de fato o que é a Igreja Católica, comesse por este blog, leia todas as postagens, e depois tire suas próprias conclusões, agora, se você quer ficar na mesmice e haja que é isto mesmo, estão fique na sua ignorância, e pare de aporrinhar a gentes, e vai arrumar o que fazer, não sei como o Henrique permite um comentário idiota como o seu. Só mais uma atento, se o catolicismo não existisse, vocês também não existiriam, já que o protestantismo veio do catolicismo, e também você nem teriam a Bíblia como a tem hoje, já que foi a Igreja quem copilou e organizou a Bíblia em seu canôm, o que portanto, demonstra o seu grau de ignorância com relação a Igreja Católica o vir nos falar em uma bobagem desta.

      Anonimo Sidnei.

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  3. Caro Henrique,

    Hoje entendo melhor essa posição. Houve um tempo em que eu acreditava que os ataques vinham de pessoas que foram mal influenciadas, que acreditavam em mentiras e combatiam aquilo que imaginavam ser a Igreja Católica. Já fui colocada na situação de ter que defender a nossa Igreja no facebook com uma prima que se considera pastora e que comentou uma postagem que fiz no dia de Nossa Senhora Aparecida. Cheguei a pensar que se ela é uma “pastora” e “estuda” tanto, certas bobagens ela não ousaria dizer, mas me enganei. Não há diálogo, a “conversa” vira uma avalanche de acusações, de distorções, tudo aquilo que conhecemos bem. Foi então que eu sugeri que a nossa conversa não fosse mais pública e que tratássemos de um assunto de cada vez e, para minha surpresa, após eu responder a sua última “pregação” o diálogo não foi pra frente. Ela justificou que estava meio sem tempo e que depois responderia, mas ficou por isso mesmo. Enquanto existia plateia para acompanhar, a resposta vinha em questão de minutos, a partir do momento em que não houve mais espaço para a autopromoção e que cada assunto fosse tratado com a devida profundidade que merece, a “pastora” não se sentiu mais disposta a corrigir os meus equívocos. É bem verdade que a vaidade tem sido muito maior do que a verdadeira disposição em seguir Jesus Cristo e entender o que Ele espera de nós. Lamento por tantos que se encontram perdidos nesse mar de confusão, como é triste o sentimento de impotência diante dessa realidade. Tudo isso consome muita energia, gera muita ansiedade, muita tensão e quase sempre é em vão... Você, meu amigo, está certíssimo em não abrir espaço para promover este tipo de coisa.

    Que Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo continue te iluminando e renovando as suas forças a cada dia!

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  4. Eu, particularmente, deixei de dialogar questões sobre nossa fé, com pessoas que se dizem cultas “por ouviu dizer”, por intermédio do professor socialista/marxista, do “pastô”, do amigo ateu, etc. Não dar mais. Sinceramente, não dar!

    Há cerca de um mês uma pessoa ligada à família, que nunca leu as Sagradas Escrituras, o Catecismo, historia do cristianismo primitivo e nenhum documento da Santa Igreja Católica, e que, se enveredou por uma seita “evangélica”, segundo as línguas ferinas, só participam os bons de posses monetárias (endinheirados). Sempre se disse ser católico, ou melhor: caótico, como bem disse o cardeal Eusébio Oscar Scheid, se referindo ao então Presidente molusco (Lula).

    Hoje, revestido de tal armadura “evangélica” me questionou sobre a fé católica, num assunto que já estou até caduco em responder, que alias já bastante debatido nesse fiel Apostolado. A problemática infundada acerca de Constantino, inquisição católica, as Imagens e a Virgem Santa Mãe de Deus. Perguntei-lhe: - aonde você leu tais novidades? Respondeu-me: - não li, foi meu “pastô” quem falou. Pronto! Calei-me por completo. É assim que vai ser... Infelizmente! Não dar para catequizar certas pessoas que não querem enxergar a catequese verdadeira.

    Destarte, sempre me recordo da narrativa do encontro entre Santo Agostinho e uma criança que procurava colocar, com uma concha, toda a água do mar num buraco. Vendo isso, o bispo de Hipona compreendeu como era inútil também o esforço de fazer entrar a infinidade de Deus na limitada mente humana.

    “(...) Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti. Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão, a força a me sustentar, a única alegria do meu coração (...)” São Padre Pio de Pietrelcina


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  5. Concordo com o post, mas quando a matéria fica no blog ela nos ajuda a crescermos no conhecimento da verdadeira fé cristã, principalmente nos dias de hoje, tão poluídos por heresias, etc. Que o bom Deus nos ajude.

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  6. Perfeito!!!! Sem comentários! André Luiz

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  7. Correto. A grande maioria prefere debater pela internet, eis que se escondem no anonimato ou mesmo conhecidos dizem parolagens por não estar cara-a-cara com seu oponente. É menos traumático, inclusive para aceitar a verdade. É pérola aos porcos MESMO!

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  8. Graça e Paz!

    Caros, debater teologia é muito bom. Tenhamos cuidado para que não consideremos tudo como pérolas aos porcos, pois isso significaria parar o diálogo. O texto me passou exatamente isso.

    Eu gosto de discussões públicas para incluir mais pessoas, mas sei que as responsabilidades disso são muito maiores. Nunca nos esqueçamos dlis e que o verdadeiro diálogo religioso visa a Glória de Deus, nunca a nossa própria.

    Feliz ano novo a todos, e que prossigamos no caminho Cristão!

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    1. Considerar tudo como “pérolas aos porcos” NÃO! Apenas os diálogos com as seitas contrárias ao cristianismo verdadeiro que é Católico, Apostólico e Romano.

      “Debater teologia é muito bom” SIM! Desde que seja debatido com honestidade, apresentados fatos comprovadamente históricos, bibliografia, documentação acadêmica, fontes confiáveis, ponderações teológicas e filosóficas bem fundamentadas, como foi citado claramente no post.

      Santa Maria, Mãe de Deus, rogai e intercedei por nós!

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    2. Caro André, lógico que quando defendi o debate eu considerei que a fundamentação é essencial. Eu não creio em interpretações fantasiosas, ainda mais baseada em opiniões ignorantes.
      Creio no diálogo mesmo com as seitas, desde que haja o respeito necessário. Se as pessoas se respeitam, o diálogo nunca é pérola aos porcos!!

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    3. O respeito as pessoas é outra questão. A questão é as verdades cristãs, que estão engranzadas e foram totalmente marchetadas por Nosso Senhor Jesus Cristo na Santa Igreja Católica Apostólica Romana, que, fora da qual, não há salvação! Acreditas nisto? Se sim, tudo bem, eis cristão! Se não, é pérola aos porcos mesmo e ponto final.

      Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo, filho da sempre Virgem Maria, Mãe de Deus!

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    4. André, gosto de conversar com pessoas como você, que não esconde o que pensa. Embora eu não seja católico, não sou um dos porcos. Os porcos são aqueles que dilaceram com cristãos. Os porcos não amam Cristo!

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    5. Olá, irmãos. Creio que dar pérolas aos porcos é pregar a doutrina católica àqueles que estão decididos a não ouvir ou, mesmo depois de ouvir os argumentos, continuam com suas crenças falsas e não justificadas, mesmo se houver respeito no diálogo. A paz de NSJC!

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    6. Mas Petrivalianici, o diálogo pelo menos permite que muitos preconceitos acabem. Ele traz luz a muitas questões. Mesmo que as pessoas depois não aceitem, creio que terão uma visão mais positiva do que os espantalhos preconceituosos que são ensinados sem responsabilidade.

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    7. Eu compreendo, Filipe, mas não adianta desfazer preconceitos se uma pessoa, tendo ouvido a Verdade, a rejeita. É lógico que o esclarecimento é essencial em todo debate, mas o objetivo principal dos católicos quando vão defender a Fé é fazer com que os inimigos da Igreja possam aderir a Ela, ao menos se o que estiver sendo discutido sejam questões teológicas.

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    8. Filipe um exemplo de jogar perolas aos porcos é o debate que o Henrique iniciará as portas fechadas com o André Luiz sobre o batismo infantil, que para mim será um debate inútil já que o sr. André Luiz não irá mudar seu modo de crer a este respeito e nem ele irá mudar o nosso modo de crer a este respeito. Todo o respaldo bíblico (Sagradas Escrituras) e tradicional (Sagrada Tradição) o Henrique já deu em seus posts sobre este assunto, mas mesmo assim o sr. André Luiz não esta satisfeito e quer um debate mais prolongado com o Henrique as portas fechadas. Isto é pura perda de tempo, eu se fosse o Henrique não faria, mas o Henrique deve estar com muito tempo e paciência para se colocar a disposição dele para enfrenta-lo em um debate, mas repito: é pura perda de tempo, é jogar perolas aos porcos se o sr. André Luiz não se satisfez com as argumentações do Henrique, o Henrique poderá apresentar inúmeras argumentações que o sr. André Luiz baterá os pés e não aceitará a nenhuma delas, aí ficará tudo no diz que me diz e sem luz no fim do túnel, só para louco querer partir para um debate sem perspectiva nenhuma de que o outro lado esteja disposto a aceitar alguma coisa, e espero que o Henrique não esteja sofrendo de alguma sanidade mental, porque seria hora de procurar alguma ajuda medica para um tratamento psiquiátrico urgente.

      Anonimo Sindnei.
      Anonimo Sidnei.

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    9. Graça e Paz!

      Petrivalianici, apenas acho que é muito pior o que acontece hoje. Muitas pessoas rejeitam o que se fala da Igreja Católica, não o que ela diz. Assim como alguns ateus rejeitam todo o Cristianismo, sem nem mesmo entenderem o básico. Se continuarão rejeitando, que o façam conhecendo toda a verdade. Creio que é nossa função informar.

      Sidnei, o Henrique está ótimo, tenho certeza. E ele tem muita paciência e desejo de ensinar. Tempo creio que não, pois é muito ocupado; mas os mais ocupados são geralmente mais organizados, e quem tem dom de ensino e vontade de ajudar o próximo, como ele tem, arranja um tempo.
      Que Deus nos abençoe.

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    10. Filipe o André Luiz não pediu ajuda, pediu que fossem esclarecidos (por mais claro que o Henrique tenha colocado) a respeito do porque a Igreja Católica batiza as crianças, e eu até já sei o termino desta conversa toda, o sr. André Luiz não se convencerá de nada e só fará perder o tempo dele e do Henrique, se for assim, então ele nem deveria ter se dado o trabalho de dar mais trabalho para os outros, já que não se convencerá de nada e de nada servira este papo todo.

      Anonimo Sidnei.

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    11. Sim Filipe, é melhor que as pessoas rejeitem o que conhecem de verdade, mas ainda é muito melhor que elas, sabendo o que é a Verdade, a aceitem. Como eu falei, salvar é infinitamente mais importante do que simplesmente informar.
      Quanto ao debate entre Henrique e André Luiz, irmãos, em minha opinião, não será proveitoso se a velha questão do Sola Scriptura não for resolvida. Os argumentos católicos em resposta aos protestantes já foram colocados no post sobre o sacramento do batismo, como disse Sidnei, então acho pouco provável que alguém
      mude de opinião, a menos que André se converta ao catolicismo. De qualquer forma, tudo vai continuar como está se ele ficar perguntando: "Onde é que está na Bíblia...", como sempre acontece num diálogo típico entre um católico é um protestante. A paz de NSJC!

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    12. Petrivalianici e Sidnei, no tocante ao Batismo, percebi que algumas dúvidas do André Luiz se referem ao batismo infantil, não é? A Igreja Presbiteriana é protestante e batiza crianças com o método de aspersão. Na Igreja Católica é assim também não? E se justifica tudo isso na Bíblia, com Sola Scriptura e tudo mais. Então, pelo menos nesse assunto, isso não é impedimento nenhum.

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    13. Filipe, o chato de vocês protestantes é querer lavar uma discussão a exaustão até todo mundo ficar cansado, aborrecido e aí acontecerá duas coisas: ou se parte para agressões verbais ou fica no tudo disse pelo me disse. Acontece que as coisas podem ser muito simples, é apenas aceitar ou não, pois o Henrique colocou todas as provas a favor do batismo infantil que estão fundamentados tanto nas Sagradas Escrituras quanto na Sagrada Tradição e sempre foi ensinado pelo Sagrado Magistério da Igreja, mas aí vem um protestante e diz que não é suficiente o que o Henrique colocou e pediu mais esclarecimento, mas caramba, mais claro os post que o Henrique colocou não é suficiente para dirimir a dúvida do dito protestante, tem que ainda haver mais e mais esclarecimentos?, para que?, para nada, porque o dito cujo já deu mostras que não irá mudar em nada, então para que continuar enchendo o saco do Henrique e de todos os católicos a respeito disto se não irá mudar em nada o seu pensamento, acredito que é só para aporrinhar mesmo. Se há igrejas protestante como a presbiteriana que também aceita o batismo infantil, por que estes crentes não vão encher a paciência de seus irmãozinhos protestante ao invés de vir aporrinhar a nós católicos, primeiro que os protestantes entre si se acertem com suas diferenças bíblicas, depois sim podem vir torrar nossa paciência, porque do jeito que esta, não dá.

      Anonimo Sidnei.

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    14. Para um católico é muito simples (ou pelo menos deveria ser!) : Roma lacuta, causa finita (Roma falou, acabou-se a questão - Sto. Agostinho); ou seja, não há espaço para discussão, verbalização quanto a dogmas, doutrinas. Ou aceita, ou não aceita. Lógico que não exime "...a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança.", porém não vejo que acusações e dúvidas - na maioria dos casos - maliciosas como sendo "pedir a razão".

      Marcos

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  9. Mês passado debati com um protestante sobre a virgem Maria. Isso porque uma amiga minha colocou no Facebook dela a imagem da virgem mãe e ele vendo essa foto criticou a minha amiga. Entrei no face dele ai começamos o debate primeiro falou que intercessão de Maria não existe ai mostrou alguns versículos da Bíblia. Ai mostrei para ele que sim a intercessão de Maria e dos santos existem e com citações bíblicas mostrei a ele. Depois ele falou da manjada questão das imagens e disse que Deus proibia! Me enviou alguns versículos bíblicos, e eu enviei pra ele que podíamos sim fazer imagem e provei por " versículos bíblicos kkkk. Falou da questão do valor da tradição a negando. Eu mostrei pra ele o que paulo dizia sobre a tradição a valorizando e a colocando em pé de igualdade com a palavra escrita. Ele se achando sem saída falou do manjado assunto pedofilia dos padres ai enviei para ele um link com reportagens sobre pedofilia, estrupos e roubos praticados por pastores protestantes e alguns videos de pastores praticando sexo com suas fieis sendo eles homens casados! E para fechar a questão enviei para ele um vídeo com a reportagem sobre o ex- pastor Alexandre sena que hoje é um ator de filmes pornôs gays!!! Ele não tendo mais argumentos agradeceu por incrível que pareça o nosso bate papo e simplesmente desapareceu.

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  10. Muito diálogo! Muito debate! Muita interpretação! A Igreja de Cristo é a Academia de Platão, Liceu de Aristóteles ou o "Jardim" de Epicuro?

    Marcos

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    1. Marcos, realmente não é. O Cristianismo deve ser praticado e vivido. Apenas creio que o debate deve ter seu espaço, pois leva a um maior conhecimento. E isso não tem sentido se não for usado para a Glória de Deus.

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  11. Me sinto assim muitas vezes quando comento algum post de amigo, quando comentam meus textos publicados, existem debates que se fazem necessários, é sempre bom manter o alto nível, se percebo que é alguém mal intencionado, e mal educado, simplesmente ignoro, quando é alguém que com honestidade mas com pouco conhecimento se dispõe a debater, até respondo, não tenho muita paciência com os clichês, como imagens, que o Papa é a besta do apocalipse, a Igreja a prostituta,que Constantino fundo a Igreja , isso é muita bobagem junta, mas percebo isso também, não admitem que foram convencidos, neste caso , quando percebo que estão perdendo a classe, eu baixo o tom de voz, e praticamente digo, fique com o que acredita , pois até Deus respeita sua escolha, quem sou eu para não fazer o mesmo, mas vc apenas me convenceu de que estou no caminho certo.

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  12. Eu também já tive a oportunidade de debater com os filhos de Lutero sobe questões de fé... aliás o último foi muito interessante pois não gostou de ser chamado de "filho de Lutero" então eu expliquei que era pelo fato seguirem os três soleis de Lutero... então no final ele me disse se eu não me importava de ser chamado de filho de Constantino já que segundo o mesmo foi o tal imperador o "fundador de nossa Igreja" é claro que mais uma vez tive que recorrer a história para calar o cidadão.

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  13. Compreendi a mensagem que o texto passou e concordo.


    ~ Mariana Costa

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