Esclarecimentos de um clérigo sobre as acusações contra Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo de Belém


UM MEMBRO DA FRATERNIDADE Laical São Próspero recebeu de um monge amigo, diretamente de Belém do Pará, um impactante e detalhado depoimento em áudio, dado por um clérigo daquela Arquidiocese, sobre o caso envolvendo Dom Alberto Taveira Corrêa, acusado de imoralidade e difamado pela mídia marrom do Brasil [o áudio abaixo, gravado por Felipe Marques, replica o conteúdo desta mensagem; ocultamos nomes, datas e pessoas diretamente citados para preservar a sua integridade, pois sabemos que a represália é grande da parte dos inimigos de Cristo]. Compartilhamos este conteúdo na tentativa de lançar luz sobre o caso e para que nossos leitores mantenham-se bem informados a respeito, contando com este importante subsídio que vai além das reportagens tendenciosas das quais o povo brasileiro comumente é refém.




Transcrição


É um tempo difícil... Eu vou explicar em alguns minutinhos a situação. Desde que eu cheguei aqui em Belém [omitimos a data exata], eu ouço circular vozes de que existe um processo movido contra Dom Alberto, por alguns ex-seminaristas, que passaram muito pouco tempo no seminário. E por um sacerdote que nutre um ódio mortal por ele. O que esse pessoal tem em comum? Eles são homossexuais. 

Quando Dom Alberto chegou na arquidiocese de Belém, e aqui é necessário dizer duas coisas: 1) a nunciatura deu para ele uma lista de padres problemáticos; 2) em boa parte essa lista era composta por homossexuais. E ele deveria agir, corrigir, suspender... Tomar providências. 

Ao chegar, então, ele foi bem direto: procurou esses padres [para resolver os problemas]. E já ganhou a antipatia de parte considerável do clero. O lobby gay existe. Uns três anos depois da chegada dele, ele fez uma limpa, uma purificação do seminário. Mudou o reitor e retirou, de uma só vez, acho que foram 12 seminaristas envolvidos em problemas relacionados à homossexualidade, desde os menores até os maiores. – Está relacionada a esses fatos essa acusação. Três ou quatro desses ex-seminaristas, todos com esse mesmo perfil e pessoas de péssima índole, pessoas que mantinham casos homossexuais dentro do seminário e que já haviam tido casos homossexuais com padres... Sodomia, mesmo. 

Essas pessoas continuaram a frequentar algumas paróquias, pelas amizades que eles tinham com padres, e tanto fizeram até que bateram com um sacerdote, esse que eu disse que é um homem vingativo [cheio de ódio], que inclusive já foi preso por pedofilia no passado, tendo sido ajudado pela equipe jurídica da arquidiocese. Eu não sei a razão, mas ele tem um ódio mortal de Dom Alberto. Um ódio visceral. 

Esse cidadão, então [esse padre] e esses três seminaristas se uniram e construíram um discurso para se vingar de Dom Alberto, por um lado – que é o que esse padre quer – e ganhar dinheiro por outro, que é o que esses jovens querem. Até porque alguns desses outros padres com quem eles andavam – vamos dizer, flertavam – se afastaram da Arquidiocese porque Dom Alberto começou a (pausa) ... não dar paróquia para eles, tratá-los com indiferença... E eles acabaram saindo da Arquidiocese. Todos eles têm alguns processos no passado, processos contra eles. Esses jovens tentaram extorquir um padre, por meios anônimos, a polícia chegou até eles... E eles foram fichados. 

Então, junto com esse padre, eles entraram com um processo canônico contra Dom Alberto, orientados por canonistas, orientados por “gente graúda”, e aí entra um pouco a parte que a gente não sabe da história, talvez até os barnabitas, porque tem um provincial dos barnabitas que também tem ódio dele por outras razões, e tem um canonista muito bom que trabalha com eles. 

Eles então mandaram o processo direto para Roma, Roma voltou para a Nunciatura e a Nunciatura começou a dar vazão a ele agora, e então tivemos a visita apostólica. Eu estava fora do país [omitimos o lugar exato] quando aconteceu a visita apostólica e não conheci o visitador. 

Mas junto com esse processo canônico, como demorou, quando foi para Roma ninguém tinha mais notícia desse processo, eles então ficaram muito chateados e entraram na Justiça civil. Só que isso ninguém sabia, está correndo em segredo de justiça. Vazou a informação, ou provavelmente algum deles vazou propositalmente essa informação, para a Rede Globo, que ia preparar uma reportagem para o Fantástico há duas semanas. Só que a notícia do rapaz negro que foi morto no Carrefour ganhou espaço demais e acabou que essa reportagem não aconteceu. 

Eles contataram até o Governador do Estado do Pará, que disse que não estava sabendo de nada, entrou em contato com Dom Alberto e depois ele está, inclusive, intercedendo em favor de Dom Alberto junto à Globo, com Pe. Fábio de Melo, gente da Canção Nova, Pe. Marcelo Rossi, Dom Oraní (Tempesta)... Então, tem gente trabalhando nisso. 

E a Globo, que está ameaçando toda semana fazer uma reportagem sobre isso... Sexta-feira passada cancelaram uma entrevista a respeito, dizendo que deixaram para depois. Então, é uma situação bem complicada, o processo vazou (canônico e civil) e a Globo caiu como um abutre em cima disso para tentar destruir Dom Alberto, até porque ele é uma figura importante em nível nacional e internacional. 

Dom Alberto hoje também é uma figura que não é querida entre os bispos da Amazônia. Porque ele é o único que resiste a um certo tipo de voz, um certo tipo de ideologia que quer uma “igreja amazônica”, diferenciada, progressista, indígena, etc. Ele é o que articula com mais inteligência uma resistência a isso.

Então esse é um problema grave, sabe? E ele está sofrendo. Eu sinceramente não acredito nas acusações – as acusações seriam de assédio sexual a esses seminaristas, que ele acompanharia e assediaria. E os advogados que tomaram conhecimento dos autos do processo viram que é muito frágil, e provavelmente perdem, mas o delicado é que tem um menor [de idade], que era do seminário menor, e o acusa da mesma coisa, e isso tem todo um diferencial na Justiça civil [criminal*], hoje. Digamos que a palavra dele vale mais do que a dos outros todos.
 
Agora o mais incrível, esse detalhe eu não conheço tanto, é que quanto eles começaram a montar o processo canônico, eles procuraram Dom Azcona, o qual, com esse jeito de quem quer justiça e verdade, foi induzido por eles a assinar. Então a assinatura de Dom Azcona é que levou o processo canônico pra frente. Então o processo canônico foi anexado no processo civil. Aí o Dom Azcona seria, digamos, uma “testemunha” em favor deles. Não sei... Dom Azcona não sabia disso (que a assinatura dele estava sendo usada pra isso, agora no processo civil). 

Então isso causou um mal-estar muito grande, não se fala muito mais disso, eu também não entendi essa situação direito. E, bem, como a coisa estava se tornando mais ou menos pública, a cada domingo parecia que a coisa ia sair, então Dom Alberto resolveu tornar público por meio de uma carta e de um vídeo, e agora será feita uma grande campanha de apoio a Dom Alberto (por comunidades novas, rádios, televisões [católicas], movimentos leigos, padres. Então vamos fazer uma grande campanha agora e você pode até nos ajudar gravando um vídeo também.

Bom, caríssimo, essa é a situação. Reze por nós. Nesse final de semana, depois de cada Missa, nós vamos ler a carta dele e vamos dar ciência de modo oficial a todos os católicos da situação. Um grande abraço!


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2 comentários:

  1. Fico muito triste quando o baixo clero passa a agir contra a Igreja. Fica claro a ação de Santanás dentro da Igreja. A banda podre, que acusa, que difama e persegue, pode, inclusive estar a serviço do Estado atual. Deus tenha piedade de todos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O mais difícil, hoje, é saber se temos mais traidores de Cristo no baixo ou no alto (ou mesmo no altíssimo) clero.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
      Apostolado Fiel Católico

      Excluir

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