O Céu é estar com Cristo!


Por Felipe Marques – Fraternidade São Próspero

“DISSE O LADRÃO A CRISTO: 'Domine, memento mei'[1]. E o Senhor lhe respondeu: 'Hodie mecum eris in paradiso'"[2]. – Mas como in paradiso, se Cristo no mesmo dia desceu ao Inferno, e lá achou o ladrão, quando, pouco depois, expirou? 

Cristo no Inferno e o ladrão no Inferno naquele dia, e também nos dois seguintes, e diz-lhe Cristo: "Hoje estarás comigo no Paraíso?". Sim, e por isso mesmo. Não vedes que disse Cristo ao ladrão que estaria com ele: "Mecum eris"? – Pois, por isso, acrescenta também que estaria no Paraíso, porque estar com Cristo em qualquer lugar, ainda que seja no Inferno, é estar no Paraíso. O in paradiso foi consequência do mecum eris. E se a glória de estar com Cristo no Inferno faz do mesmo Inferno Paraíso, vede se a pena de estar sem Cristo neste mundo faria do Paraíso Inferno!

A presença ou ausência de Deus é que faz o Inferno ou o Paraíso, e não os lugares. O Inferno começou no Céu, quando os anjos foram privados da vista de Deus; e o Paraíso começou no Inferno, quando os santos padres viram lá a Cristo”[3].

É de se confessar que ao ler o trecho acima referenciado, tive um momento de grande aprendizado e confronto, pois sempre estive muito preso à ideia do Céu enquanto lugar perfeito por si mesmo e não como lugar perfeito por causa da Presença de Cristo. Que visão pobre eu tinha! Então, ao estudar o Catecismo da Igreja Católica, vi que aquilo que o padre Antônio Vieira ensina com grande habilidade é um dos grandes tesouros da Igreja Católica. Vejamos os parágrafos de 1023 a 1025:

Os que morrerem na graça e na amizade de Deus e estiverem perfeitamente purificados, viverão para sempre com Cristo. Serão para sempre semelhantes a Deus, porque o verão 'tal como Ele é' (1 Jo 3, 2), 'face a face' (1Cor 13, 12)[4]:

'Com a nossa autoridade apostólica, definimos que, por geral disposição divina, as almas de todos os santos mortos antes da paixão de Cristo [...] e as de todos os outros fiéis que morreram depois de terem recebido o santo Batismo de Cristo e nas quais nada havia a purificar no momento da morte, ou ainda daqueles que, se no momento da morte houve ou ainda há qualquer coisa a purificar, acabaram por o fazer [...] mesmo antes de ressuscitarem em seus corpos e do Juízo universal – e isto depois da Ascensão ao Céu do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo –, estiveram, estão e estarão no céu, associadas ao Reino dos céus e no paraíso celeste, com Cristo, na companhia dos santos anjos. E depois da paixão e morte de nosso Senhor Jesus Cristo, essas almas viram e vêem a essência divina com uma visão intuitiva e face a face, sem a mediação de qualquer criatura'[5].

Esta vida perfeita com a Santíssima Trindade, esta comunhão de vida e de amor com Ela, com a Virgem Maria, com os anjos e todos os bem-aventurados, chama-se 'Céu'. O Céu é o fim último e a realização das aspirações mais profundas do homem, o estado de felicidade suprema e definitiva.

Viver no Céu é 'estar com Cristo'[6]. Os eleitos vivem 'n'Ele'; mas n'Ele conservam, ou melhor, encontram a sua verdadeira identidade, o seu nome próprio[7]:
'Porque a vida consiste em estar com Cristo, onde está Cristo está a vida, aí está o Reino'[8].

Agora o caríssimo leitor já sabe porque esta exposição tem por título: "O Céu é estar com Cristo!". De fato, vemos que grande tesouro é estar com Nosso Senhor se observarmos também o oposto, ou seja, se observarmos os sofrimentos da Virgem Puríssima que teve Jesus tirado de seus braços maternos. Uma das grandes dores (que foram muitas) de Nossa Senhora foi ter ficado sem Cristo – Jamais por causa de um pecado próprio, visto que Nossa Senhora é imaculada e santa e nunca pecou – mas, por culpa dos pecados de outrem! Sim, por culpa dos meus pecados e também dos teus pecados, leitor amigo, Nossa Senhora ficou sem seu Filho amado que também é seu Deus amado, até que Ele ressuscitasse.

Pois bem, é fato que se ficamos sem Cristo conosco, é por culpa nossa! Pois, “a tua perdição, ó Israel, toda vem de ti, de mim vem apenas tua salvação” (Os 13, 9). Logo, precisamos nos perguntar: como estamos caminhando? Acreditamos realmente que a felicidade plena se encontra somente em Cristo? Não estaríamos ainda tendo esperanças de encontrar a plena felicidade neste mundo corrompido? Infelizmente, é provável que sua resposta seja como a minha: por culpa minha, eu ainda tenho ilusões secretas de que a felicidade plena se encontra nesse mundo decaído, seja no sexo, seja no dinheiro, seja nas drogas e tantos outros vícios...

Ora, ainda que você e eu nos afastemos de Deus, Ele sempre vem ao nosso encontro para que possamos estar com Ele. Sim, usando de uma alusão, podemos dizer que Deus é como o esposo fiel que não desiste de sua esposa amada e nós somos a esposa que, mesmo amada, permanece adúltera! Ainda tem dúvidas de que Deus o ama e deseja ter a sua companhia? Veja a imagem abaixo e tente não se comover sabendo que todo esse sofrimento foi por amor a você e a mim:


'A Flagelação', por Nicolau Enríquez (1729).
Clique sobre a imagem para ampliá-la

É preciso que nos representem a Paixão de Cristo de forma crua, porque ela realmente foi assim. E infelizmente, fiel católico, o seu coração e o meu coração são duros demais e quase que totalmente indiferentes diante dos sofrimentos que Cristo padeceu por amor de nós. Como ensina São Josemaria Escrivá:

Se um homem tivesse morrido para me livrar da morte!...
- Morreu Deus. E fico indiferente.(Caminho, 437)

A Paixão do Senhor mostra que, realmente, o pecado é coisa gravíssima e gera consequências terríveis para todos. Então, eu lhe proponho: vamos tomar nossa vida espiritual, de assalto, e ser santos de uma vez por todas? Vamos lutar, com decisão firme? Vamos amar Àquele que tanto nos ama? Vamos nos confessar e recomeçar quantas vezes forem necessárias? Vamos mortificar o “homem velho” que habita em nós para que sejamos mais agradáveis a Deus? Vamos abandonar o pecado de uma vez por todas?

Sim, sei que essa também é sua vontade. Porém, ao olhar para si, talvez você enxergue como eu, que o seu coração e o meu coração são incapazes de amar... São leprosos, hemorroísos, atrofiados, secos! O que faremos então? Desistiremos? Nunca! Vamos nos humilhar verdadeiramente diante de Nosso Senhor e Ele nos dará as graças necessárias para que sejamos santos.

Emmanuel – Deus conosco – esse nome realmente pertence ao Cristo que se rebaixou até nós para que fôssemos elevados até Ele. Ele se fez homem para que nós fôssemos feitos filhos de Deus. A lança que apontava para meu coração impuro atingiu o Sacratíssimo Coração de Jesus, nosso Salvador. Isso mesmo: a lança destinada a nós atingiu aquele Coração manso e humilde que tanto nos ama.

É bem provável que eu o esteja cansando com minhas palavras, leitor amigo, porém, espero que você ainda esteja me acompanhando nesses raciocínios. Se refletiu bem, creio que agora você entende porque não adianta de nada ao homem ganhar o mundo, se perder a sua alma (Mc 8, 36). Se essa ideia ainda não ficou clara, permita-me auxiliá-lo com apenas dois exemplos claríssimos de pessoas que compreenderam e viveram essa fala do Messias:

São Maximiliano Maria Kolbe – Foi preso em Auschwits, pelos nazistas, simplesmente por ser católico. No campo de concentração, perdeu seu hábito e precisou se vestir como um prisioneiro condenado, e não mais como prisioneiro do amor de Cristo, como outrora. Perdeu também a capacidade de se locomover com liberdade, visto que agora seu terreno de meditação era limitado às dimensões do seu exíguo lugar no campo de concentração. Perdeu alimentos saborosos e até mesmo água, perdeu a companhia de seus amigos e irmãos de hábito... Enfim, aos olhos do mundo, São Maximiliano perdeu tudo!

Todavia na realidade ele sempre teve tudo, porque ele sempre teve Cristo. Mesmo na sela de fome, onde foi abandonado para morrer à míngua, de fome e sede com outros homens, ele evangelizou e continuou feliz, mesmo com todos os sofrimentos, mesmo que ele vivesse então em um verdadeiro inferno na Terra... Ele era feliz, porque Cristo estava com ele!

São Damião de Molokai – São Damião deixou sua família para partir em missão a um lugar chamado "Molokai", uma ilha do arquipélago do Havaí também conhecida como "antecâmara do inferno". Essa ilha era assim chamada porque nela os leprosos eram abandonados para viverem longe de outras pessoas saudáveis, para que assim não as infectassem com essa doença sem cura até então... até que morressem.

São Damião escolheu livremente ir viver nessa ilha para evangelizar aquelas pessoas pagãs, já sabendo que devido ao convívio com a doença, cedo ou tarde seria contaminado e morreria. Por causa desse homem santo, a "antecâmara do inferno" foi transformada em um lugar católico, de luta real e radical por santidade!

Os exemplos são muitos, e eu poderia seguir por horas falando de Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), o Venerável Cardeal Van Thuân e tantos outros homens e mulheres que realmente lutaram para permanecer com Cristo. São bravas almas que lutaram para não pecar (tanto grave quanto venialmente) e, assim, permanecer em estado de graça, sabendo que, se alguém ama Jesus guardará a sua palavra e seu Pai o amará, “e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada”, diz o Senhor (Jo 14, 23).

Como é bom estar com Cristo! Mesmo nas dificuldades, mesmo nas tribulações, mesmo nos sofrimentos, podemos ser felizes de verdade, porque temos o “Doce Hóspede” habitando em nós.

Encerro estas reflexões agradecendo aos que resistiram ao cansaço ou à canseira de perseverar na leitura até aqui, e pedindo que você se pergunte: como estou vivendo o meu batismo? Estou vivendo de acordo com o grande Dom de ser católico, que recebi sem mérito algum, por Amor de Deus? Estou amando de volta a Jesus, que é o Amor Encarnado? Nosso Senhor sofreu tantas dores e angústias para estar conosco, quanto estamos sofrendo para estar com Ele? Ou fugimos como cãezinhos assustados quando o ser cristão exige de nós o mínimo sacrifício?

Seja santo e nunca se esqueça que de nada adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se perder sua alma! Ouça a Voz do Senhor que lhe chama aos brados, que apela: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o vosso fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas” (Mt 11, 28).

Vale a pena abandonar tudo para vivermos em estado de graça e, assim, termos Cristo em nós, e por meio d'Ele, termos a Santíssima Trindade toda habitando nosso interior! Vamos ao Cristo, que já nos espera de braços abertos!

__________

1. Senhor; lembra-te de mim (Lc 23, 42).
2. Hoje serás comigo no paraíso (ibid. 43).
3. Trecho retirado do “Sermão das dores da Sacratíssima Virgem” do padre Antônio Vieira.
4. Ap 22, 4
5. Bento XII. Const. Benedictus Deus: DS 1000; cf. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 49 AAS 57 (1965) 54.
6. Jo 14, 3; Fl 1, 23: 1 Ts 4, 17.
7. Ap 2, 17.
8. Santo Ambrósio, Expositio evangelii secundum Lucam 10, 121: CCL, 14, 379 (PL 15-1927).
www.ofielcatolico.com.br

12 comentários:

  1. Parabéns Felipe Marques e a toda equipe do site, esse seu post me fortaleceu ainda mais em seguir no caminho da santidade. Continue assim levando a misericórdia de Deus e a Sua palavra para vários cristãos que precisam renovar a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado, caríssimo. Pedimos suas orações e colaborações para continuarmos com nossos trabalhos!

      Excluir
  2. Respostas
    1. Nosso objetivo é catequizar também. Obrigado pelo reconhecimento!

      Excluir
  3. Felipe, boa noite. Primeiro, parabéns pelo - como sempre - sensacional artigo. Você ajuda a edificar a fé das pessoas.

    Segundo, não entendi bem. O ladrão esteve no inferno?

    Forte abraço, Deus o abençoe.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caríssimo Duddu Pontes, muito obrigado pela parabenização! Obrigado por nos acompanhar. Em resposta para sua pergunta, sim, Cristo desceu ao Inferno. Vejamos:
      O Catecismo da Igreja nos ensina que:

      CRISTO DESCEU AOS INFERNOS

      §632 – As frequentes afirmações do Novo Testamento segundo as quais Jesus “ressuscitou dentre os mortos” (1Cor 15,20) pressupõem, anteriormente à ressurreição, que este tenha ficado na Morada dos Mortos. Este é o sentido primeiro que a pregação apostólica deu à descida de Jesus aos Infernos: Jesus conheceu a morte como todos os seres humanos e com sua alma esteve com eles na Morada dos Mortos. Mas para lá  foi como Salvador, proclamando a boa notícia aos espíritos que ali estavam aprisionados.

      §633 – A Escritura denomina a Morada dos Mortos, para a qual Cristo morto desceu, de os Infernos, o Sheol ou o Hades. Visto que os que lá se encontram estão privados da visão de Deus. Este é, com efeito, o estado de todos os mortos, maus ou justos, à espera do Redentor que não significa que a sorte deles seja idêntica, como mostra Jesus na parábola do pobre Lázaro recebido no “seio de Abraão”. “São precisamente essas almas santas, que esperavam seu Libertador no seio de Abraão, que Jesus libertou ao descer aos Infernos”. Jesus não desceu aos Infernos para ali libertar os condenados nem para destruir o Inferno da condenação, mas para libertar os justos que o haviam precedido.

      §634 – “A Boa Nova foi igualmente anunciada aos mortos…” (1Pd 4,6). A descida aos Infernos é o cumprimento, até sua plenitude, do anúncio evangélico da salvação. É a fase última da missão messiânica de Jesus, fase condensada no tempo, mas imensamente vasta em sua significação real de extensão da obra redentora a todos os homens de todos os tempos e de todos os lugares, pois todos os que são salvos se tomaram participantes da Redenção.

      §635 – Cristo desceu, portanto, no seio da terra, a fim de que “os mortos ouçam a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem vivam” (Jo 5,25). Jesus, “o Príncipe da vida”, “destruiu pela morte o dominador da morte, isto é, O Diabo, e libertou os que passaram toda a vida em estado de servidão, pelo temor da morte” (Hb 2,5). A partir de agora, Cristo ressuscitado “detém a chave da morte e do Hades” (Ap 1,18), e “ao nome de Jesus todo joelho se dobra no Céu, na Terra e nos Infernos” (Fl 2,10).

      Excluir
    2. Sobre o SHEOL:
      §633 A Escritura denomina a Morada dos Mortos, para a qual Cristo morto desceu, de os Infernos, o sheol ou o Hades, Visto que os que lá se encontram estão privados da visão de Deus. Este é, com efeito, o estado de todos os mortos, maus ou justos, à espera do Redentor que não significa que a sorte deles seja idêntica, como mostra Jesus na parábola do pobre Lázaro recebido no "seio de Abraão". "São precisamente essas almas santas, que esperavam seu Libertador no seio de Abraão, que Jesus libertou ao descer aos Infernos". Jesus não desceu aos Infernos para ali libertar os condenados nem para destruir o Inferno da condenação, mas para libertar os justos que o haviam precedido.

      Excluir
    3. Filipe, gostei da resposta que você deu ao Dudu Pontes, esclareceu bastante até minhas dúvidas, porém, ainda tenho uma que permanece em mim que é o seguinte: no livro do Apocalipse se diz: "13.O mar restituiu os mortos que nele estavam. Do mesmo modo, a morte e a morada subterrânea. Cada um foi julgado segundo as suas obras. 14.A morte e a morada subterrânea foram lançadas no tanque de fogo. A segunda morte é esta: o tanque de fogo." (Ap. 20, 13-14). Nesta passagem estes mortos que estavam no mar e na morada subterrânea são quem?, Sempre que leio esta passagem eu penso naqueles que morreram sem o batismo, não as crianças, mas os pagãos, aqueles que não conheceram a JESUS e não foram batizados, estes estão sendo guardados no Sheol, até quando JESUS volta e daí serão retirados, através da ressurreição final, e depois julgados segundo suas obras e depois sim, irão ser merecedores do céu ou do tormento eterno, o inferno, ao passo, que os cristãos, aqueles que acreditaram em JESUS e foram batizados, estes não precisarão esperar até o final dos tempos, pois já serão julgado logo após deixar este mundo, e já receberão a eternidade nos céus, antes da ressurreição final, tal como cremos com o que já está acontecendo com os Santos.
      Esta minha visão está correta?, ele está consoante com a doutrina da Igreja?.

      Sidnei

      Excluir
    4. Sidnei, desculpe a demora em responder. Muito obrigado pela interação conosco. Não creio que sua visão esteja em dissonância com uma ala da Santa Igreja que acredita que o limbo ainda existe. É uma teoria, nada comprovado. Mas no campo da argumentação teológica, creio que exista abertura para seu ponto de vista. Não vejo como contrário ao que ensina a Santa Igreja católica, desde que continuemos no campo das teorias. Pax

      Excluir
    5. Obrigado pela atenção recebida.

      Que DEUS abençoe a todos.

      Sidnei

      Excluir
  4. Bom dia, irmão e irmãs!!!

    Que post maravilhoso!!!! Que Deus maravilhoso que temos em nossas vidas!!!! Obrigado Pai, por sempre estar ao meu lado!!!!!

    ResponderExcluir

** Inscreva-se para a Formação Teológica da FLSP e além das aulas mensais (com as 4 disciplinas fundamentais da Teologia: Dogmática, História da Igreja, Bíblia e Ascética & Mística) receba acesso aos doze volumes digitais (material completo) do nosso Curso de Sagradas Escrituras, mais a coleção completa em PDF da revista O Fiel Católico (43 edições), mais materiais exclusivos e novas atualizações diárias. Para assinar agora por só R$13,90, use este link. Ajude-nos a continuar trabalhando pelo esclarecimento da fé cristã e católica!

AVISO aos comentaristas:
Este não é um espaço de "debates" e nem para disputas religiosas que têm como motivação e resultado a insuflação das vaidades. Ao contrário, conscientes das nossas limitações, buscamos com humildade oferecer respostas católicas àqueles sinceramente interessados em aprender. Para tanto, somos associação leiga assistida por santos sacerdotes e composta por profissionais de comunicação, professores, autores e pesquisadores. Aos interessados em batalhas de egos, advertimos: não percam precioso tempo (que pode ser investido nos estudos, na oração e na prática da caridade) redigindo provocações e desafios infantis, pois não serão publicados.

Subir