Entendendo a Inquisição e as Inquisições

Eis uma das citações favoritas daqueles que têm por hobby caluniar a Igreja. Mas o que eles sabem realmente sobre a Inquisição?



QUE IMAGENS nos vêm à mente quando pensamos na palavra “Inquisição”? Há uma multidão que imediatamente visualiza cenas de tortura e pessoas inocentes sendo queimadas na fogueira. É comum ouvirmos gravíssimas acusações contra a Igreja toda vez que se toca neste assunto. Muitos acham que a Igreja, se cometeu atrocidades no passado, não merece crédito hoje. E por puro desconhecimento da História, muitos católicos não sabem o que responder. A primeira pergunta a se fazer para quem critica a Igreja por conta da Inquisição é: quais livros você leu sobre o assunto?

Muitas pessoas têm o péssimo hábito de afirmar categoricamente, como se fossem verdades absolutas, coisas das quais apenas ouviram falar, que viram em algum filme hollywoodiano ou leram em alguma revista. Não negamos que a Inquisição cometeu abusos – alguns graves –, mas lembramos ao leitor: se você quer ser honesto, precisa procurar conhecer a verdade dos fatos antes de formar opinião. Neste artigo, buscamos lançar alguma luz sobre a questão, com fundamentação na História real. Não na imaginação de um diretor cinematográfico em busca de alta bilheteria.


1. O primeiro passo

Para começar a entender a questão, é fundamental conhecer o contexto mental, histórico, cultural e político da época. O maior de todos os erros ao se analisar este assunto é querer julgar fatos ocorridos numa outra era usando os padrões de moral de hoje.

A mentalidade, os valores éticos e os conceitos de moral mudam (normalmente progridem) com o passar do tempo. Sem a consciência de que a moral humana evolui é inviável analisar acontecimentos antigos. Tomemos como exemplo o próprio Antigo Testamento da Bíblia: os hebreus aplicavam a pena de morte por apedrejamento aos membros da comunidade que transgredissem a lei de Moisés, até mesmo aos filhos desobedientes (conf. Dt 21,18-21 e outros). Nos dias de hoje, uma pena dessas seria vista como desumana, cruel, hedionda. Naquela época, dentro da mentalidade e da cultura daquele período histórico, era considerada um ato de justiça.

Sim, o tempo passa e os conceitos de moral e justiça vão se aperfeiçoando. E, como cristãos, cremos que é Deus mesmo Quem nos dá consciência e capacidade intelectual para que possamos evoluir e viver cada vez mais e melhor o Caminho de Salvação, preparado para toda a humanidade e cumprido plenamente em Cristo.

O primeiro passo neste estudo, portanto, é entender o óbvio: a Inquisição existiu num período histórico muito diferente do nosso, com padrões de moral e justiça completamente diversos dos que conhecemos atualmente. Diga-se que falar mal do rei ou falsificar a moeda era punido com a pena de morte, o que era visto por aquela sociedade como perfeitamente correto e justo. Dentro desse contexto, o que mereceriam os traidores de Deus?


2. O 'telhado de vidro' dos acusadores da Igreja Católica

Outro erro grave é imaginar que a Inquisição Católica foi a única inquisição religiosa que existiu. Nesse período histórico, os governos de todas as nações eram extremamente violentos, se comparados aos de hoje; a lei e a ordem eram mantidas com mão de ferro e as penas eram sanguinárias em todas as culturas, tanto cristãs quanto islâmicas, hindus e pagãs em geral. Parece que uma página muito especial é descartada deste capítulo da História, por muita gente, quando se discute o assunto Inquisição. Responda rápido:

1) Que instituição religiosa condenou mais de 300 pessoas pela prática de bruxaria, decretando tortura e pena de morte na forca às famosas "bruxas de Salem"?1

2) Que instituição religiosa levou à morte mais de 30.000 camponeses anabatistas na Alemanha?2

3) Sob que ordens o médico espanhol Miguel Servet Grizar, o descobridor da circulação sanguínea, foi condenado a morrer na fogueira?3

4) Quem mandou para a fogueira mais de mil mulheres escocesas, num período de seis anos (1555 - 1561)?4

Sem dúvida muita gente responderia rapidamente, sem pensar e sem medo de errar, que a responsável por todas as barbaridades citadas acima foi a Igreja Católica. Resposta errada: todos esses crimes foram cometidos pela Inquisição Protestante, que quase nunca é mencionada pelos maiores críticos da Igreja Católica, simplesmente porque esses críticos, na maioria das vezes, são protestantes. Conhecimento seletivo? Parece que sim. Para piorar a situação, certos "pesquisadores" de porta de boteco só procuram conhecer os fatos que parecem confirmar aquilo em que eles querem crer.

Ocorre que também aqui, em terra brasilis, a maior parte dos que atiram pedras contra os católicos por conta da Inquisição é formada por protestantes/"evangélicos", como é o caso do blogueiro Júlio Severo, que em sua página publicou um lamentável artigo intitulado, simplesmente: "Como querem combater a cultura da morte (...) quando se sentem à vontade com a cultura da tortura e morte da Inquisição?", julgando que pode se colocar, enquanto protestante, acima da questão e julgando-se moralmente apto a julgar, de camarote, a Igreja Católica.

O que mostra a História real, porém, é que o Sacro Imperador Romano-Germânico Fernando I deu liberdade aos luteranos na luta contra os anabatistas, e o próprio Lutero escreveu um discurso, em 1528, no qual encorajava a perseguição dos que considerava hereges2. Como resultado, grupos da Inquisição Protestante esfolaram vivos os monges da Abadia de São Bernardo (Bremen), e depois passaram sal em suas carnes vivas, antes de pendurá-los no campanário do mosteiro3. Em Augsburgo, em 1528, cerca de 170 anabatistas foram aprisionados por ordem do poder público protestante, sendo que muitos deles foram queimados vivos e outros marcados com ferro em brasa nas bochechas ou tiveram a língua cortada.2 O célebre teólogo Johann Matthäus Meyfart (protestante ele próprio) descreveu a tortura aplicada pela Inquisição protestante, que ele presenciou, qualificando-a como uma intolerável “bestialidade”2, nos seguintes termos:

Nos países católicos não se condena um assassino, um incestuoso ou um adúltero a mais de uma hora de tortura. Na Alemanha protestante, porém, a tortura é mantida por um dia e uma noite inteira; às vezes, até por dois dias, outras vezes até por quatro dias e, após isto, é novamente iniciada. Esta é uma história exata e horrível, que não pude presenciar sem também me estremecer
('Christliche Erinnerung, an Gewaltige Regenten und Gewissenhafte Prädikanten', 1629-32)

Fique bem claro, porém, que não mencionamos o "telhado de vidro" protestante com a intenção de buscar a nossa justificação nos pecados alheios (o que seria absurdo). Se o fazemos é apenas para demonstrar a veracidade incontestável do primeiro ponto que apresentamos neste estudo: não é possível julgar fatos ocorridos em outras eras usando os padrões de moral de hoje, e absolutamente ninguém tem autoridade para fazê-lo. Se agirmos assim, não restará pedra sobre pedra de instituição humana alguma; a única solução possível será renegar e demolir tudo aquilo que construiu a civilização até o presente. Como se pode imaginar, este é um assunto longo, que não cabe neste estudo. O leitor que quiser saber mais a respeito pode ler um estudo próprio, acessando o link abaixo:

** Só em nome da Igreja Católica cometeram-se crimes ao longo da História?


3. Das causas da Inquisição da Igreja Católica

A Inquisição da Igreja Católica foi estabelecida na França, pelo Papa Gregório IX em 1231, para combater a heresia cátara, uma seita cuja doutrina contrariava todos os princípios que os Evangelhos e a Igreja defenderam desde o início do cristianismo. Foi uma das maiores ameaças à fé cristã de todos os tempos, mas não apenas isso. Os cátaros também ameaçavam a própria ordem social, pois eram contra a procriação e o Matrimônio. Consideravam malditas as grávidas, defendiam o suicídio por inanição, pregavam a renúncia radical aos prazeres, negando a Igreja e o culto religioso. Viam o corpo como intrinsecamente mau (uma manifestação do mal), e ensinavam a salvação através de um ciclo de reencarnações4.

Os cátaros ensinavam que nossos corpos e o mundo material tinham sido criados por um deus mal, e que o homem não devia se reproduzir. Para o catarismo, dois princípios eternos dividiam o Universo: um bom, criador do mundo dos espíritos, e um mau, criador do mundo terreno6. Como todas as heresias, o catarismo afirmava que a sua doutrina era o “verdadeiro cristianismo”, usando alguns termos e conceitos cristãos mas distorcendo seus significados e renegando os dogmas. Viam a Cristo como um “anjo caído” e negavam a Ressurreição do Senhor, rejeitando todos os Sacramentos. O aborto e o suicídio eram alguns dos seus princípios básicos4.

O catarismo se expandiu muito: dominaram o Languedoc, a Provença, influenciaram o nordeste da Espanha, a Lombardia, a Itália, a atual Yugoslávia e os Bálcãs. Passaram a ameaçar a estrutura da sociedade ocidental como um todo, e o problema cresceu a níveis realmente alarmantes, já que proibiam o juramento de lealdade, que era o fundamento das relações. Combatidos pelo Estado, os cátaros se ocultaram, mas continuaram difundindo suas ideias e práticas7.

O catarismo tornou-se uma ameaça grande demais para ser tolerada. A população assustada clamava por uma providência firme, e o Estado passou a perseguir os cátaros com grande violência. Com o tempo, a situação ficou insustentável, havia uma histeria e pessoas inocentes estavam sendo perseguidas e executadas sob falsas acusações. Assim, por incrível que possa parecer aos nossos ouvidos, tão habituados a ouvir grandes calúnias com este pretexto, a Inquisição surgiu como uma providência da Igreja para combater a onda de violência e buscar a justiça no combate à heresia.


4. Simpósio Internacional sobre a Inquisição – dos métodos da Inquisição católica que realmente existiu (não a dos filmes)

Como dissemos no início, todo inimigo da Igreja em algum momento apela para o argumento da Inquisição (que nos ambientes acadêmicos já está bem ultrapassado). Por incrível que pareça, muitos desavisados ainda acreditam nas fábulas claramente tendenciosas (para dizer o mínimo) escritas por Voltaire e outros. Chegamos a ouvir e ler que a Igreja teria mandado matar 4 milhões de mulheres só na Inglaterra(!), quando a população de Londres do século XV era de aproximadamente seis milhões de pessoas... Bem, se ainda existem ingleses no mundo, hoje, aí está a prova cabal da ridícula calúnia.

O Papa João Paulo II afirmou certa vez: “Na opinião do público, a imagem da Inquisição representa praticamente o símbolo do escândalo”. E perguntou “Até que ponto essa imagem é fiel à realidade?”. Vamos, então, aos fatos: evidentemente, a elucidação da questão depende diretamente dos dados e números históricos; apresentamo-los abaixo.

Tomamos como referência as atas do Grande Simpósio Internacional sobre a Inquisição (L'inquisizione. Atti del Simposio internazionale (Città del Vaticano, 29-31 ottobre 1998 / 9788821007613 / cura di Agostino Borromeo, editora da Biblioteca Apostolica Vaticana, 2003) – do qual participaram 30 reconhecidos historiadores de diversas confissões religiosas –, com o objetivo de conferir um tratamento histórico e definitivo ao controverso tema Inquisição: uma proposta feita e motivada (atenção) pela própria "cruel" Igreja Católica.

O encontro realizou-se entre os dias 29 e 31 de outubro de 1998. Com a total abertura dos arquivos da Congregação do Santo Oficio e da Congregação do Índice. As atas deste Simpósio foram, alguns anos depois, reunidas e apresentadas ao público sob a forma de livro, contendo 783 paginas, intitulado originalmente “L’Inquisioni”, por Agostinho Borromeo, historiador, professor da Universidade de La Sapienza de Roma e presidente do Instituto Italiano de Estudos Ibéricos. 

As atas documentais do Simpósio já foram e continuam sendo utilizadas em diversas obras acadêmicas; tais documentos são o resultado de uma profundíssima pesquisa sobre os dados realmente históricos dos processos inquisitoriais: as seguintes afirmações foram proferidas pelo citado Agostinho Borromeo9:

• Sobre a “terrível” Inquisição espanhola: “A Inquisição na Espanha celebrou, entre 1540 e 1700, 44.674 juízos. Os acusados condenados à morte foram apenas 1,8% (804) e, destes, 1,7% (13) foram condenados em 'contumácia', ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou falecidos os quais, em seu lugar, simbolicamente se 'executavam' bonecos”. É fundamental entender que a Inquisição espanhola foi uma instituição principalmente civil, não controlada pela Igreja, e que a própria Igreja censurou e tomou medidas contra ela7. Também é fundamental saber que quase tudo o que se divulgou a respeito da Inquisição espanhola é fruto das calúnias difundidas pelo ex-padre Juan Antonio Llorente, um apóstata que produziu documentos sobre a Inquisição na Espanha com o interesse de ajudar a França de Napoleão a dominar aquele país. Llorente queimou todos os documentos que usou, para que não se descobrissem falsificações7.

• Sobre a famosa “caça às bruxas”: “Dos 125.000 processos ocorridos em toda a sua história, os tribunais da Inquisição espanhola condenaram à morte 59 pessoas” (a propaganda anticatólica diz que foram 'milhões'!).

Constatou-se que os tribunais religiosos eram indubitavelmente mais brandos que os tribunais civis; que tiveram poucas participações nestes casos, o que não aconteceu com os tribunais civis que, estes sim, condenaram à morte milhares de pessoas.

• Sentenças de um famoso inquisidor – “Em 930 sentenças que o Inquisidor Bernardo Guy pronunciou, em 15 anos, houve 139 absolvições, 132 penitências canônicas, 152 obrigações de peregrinações, 307 prisões e 42 'entregas ao braço secular'”, isto é, ao Estado (AQUINO, 2009, p.23).

O Simpósio concluiu, ao final, que as penas de morte e os processos em que se usou de tortura foram raros e pouco expressivos, ao contrário do se imaginava e do que foi amplamente propagado, por séculos a fio. Tais dados históricos definitivos representam a verdadeira demolição das falsas e fantasiosas ideias sobre a Inquisição. 

• Sobre a tortura, que era imposta pelo Estado, e não pela Igreja - a Inquisição foi a primeira instituição jurídica no mundo a declarar que as confissões sob tortura não seriam válidas para a condenação de alguém. A Inquisição exigiu que a tortura fosse limitada, e que deveria ser usada apenas para a obtenção de informações, e não como instrumento de punição. Que não poderia violar a integridade física da pessoa; que deveria ser limitada a no máximo meia hora, que deveria ser assistida por um médico e que jamais poderia se repetir4.

• O recurso da tortura, que era usado sempre nos tribunais laicos, não era constante na Inquisição, que recorreu muito raramente a esse procedimento: ao todo, menos de 10% dos processos usaram tal método8. A Inquisição impôs uma regra que proibia aos eclesiásticos derramar qualquer gota de sangue dos réus, e confissões obtidas sob tortura perderam a validade. No fim, o tribunal religioso condenou pouco8.

Notemos como a verdade histórica é radicalmente diferente daquela que vemos nos filmes de Hollywood (EUA = protestantismo). Os fatos surpreendem os leigos, acostumados a ouvir grandes e absurdos exageros. O fato é que a Inquisição também tinha por finalidade controlar os excessos de violência cometidos pelo Estado, e este é um fato tão certo que muitos presos, julgados pelos tribunais do Estado, passavam a blasfemar contra Deus e contra a Igreja, na esperança de serem transferidos para os tribunais da Inquisição5!

• Fato: as ações repressoras da Inquisição foram bem menos implacáveis que as civis, e indubitavelmente os métodos aplicados pela Inquisição eram mais humanos que os da autoridade civil: um notário transcrevia o processo, os acusados não ficavam presos durante o inquérito, podiam recusar um juiz e apelar para Roma contra alguma decisão do tribunal6. Por quê, então, se mantém uma imagem tão terrível do Santo Ofício? Por vários motivos, mas foi sobretudo o fanatismo do inquisidor espanhol Tomás de Torquemada (século XV), que ficou gravado na memória popular. Daí veio o protestantismo, no século XVI, o antipapismo anglicano, o iluminismo e o anticlericalismo dos séculos XIX e XX... Um conjunto de eventos e adversários da Igreja que pintaram um quadro pavoroso da Inquisição, que, mesmo sendo falso, ainda repousa na mentalidade do nosso tempo.

Poucas pessoas conhecem esses detalhes importantíssimos a respeito da História, mas muitos se acham qualificados para criticar a Igreja, imaginando que sabem tudo o que é preciso saber para formar e expressar opinião.

Finalizando, publicamos abaixo uma interessantíssima palestra do Prof. Dr. Ricardo Costa, da Universidade Federal do Espírito Santo, a respeito do tema preconceitos sobre a Idade Média.


Palestra do Prof. Dr. Ricardo Costa (UFES)




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Fontes e bibliografia:

1. ROSENTHAL, Bernard. Salem History, reading the withc trials of 1692. Cambridge: Cambridge, 1993.

2. HARVEY, Ralph V. & Verna, Ralph's Documents, artigo "Anabaptists and the Free Churches", disp. em
http://www.rvharvey.org/d-anabaptists.htm
Acesso 10/2/014.

3. MC'NEILL, John T. The History and Character of Calvinism, New York: Oxford University Press, 1954, p.176 
 [Miguel Grizar Servet foi queimado na fogueira como herege por ordem do Conselho de Genebra, presidido por João Calvino].

4. CAMMILIERI, Rino. La Vera Storia dell´Inquisizione, Piemme: Casale Monferrato, 2001.

5. GONZAGA, João Bernardino G. A Inquisição em seu Mundo. São Paulo: Saraiva, 1993.

6. AYLLÓN, Fernando. El Tribunal de la Inquisición; De la leyenda a la historia. Lima, Fondo Editorial Del Congreso Del Perú, 1997.

7. WALSH, William T. Personajes de la Inquisición. Madrid, Espasa-Calpe, S. A., 1963.

8. Revista "História Viva" nº 32 - especial Grandes Temas / A Redescoberta da Idade Média, São Paulo: Duetto março/2011, p. 52.

• BORROMEO, Agostino. L'inquisizione. Atti del Simposio internazionale (Atas do Simpósio sobre a Inquisição), Vaticano: Biblioteca Apostolica Vaticana, 1998/2003.

• FALBEL, Nachman. Heresias Medievais. São Paulo: Perspectiva S. A., 1977.

• PERNOUD, Régine. Luz Sobre a Idade Média. Sintra: Europa-América, 1981

 • MAISONNEUVE, Henri. L’Inquisition. Paris: Desclée, 1989.

• HEERS, Jacques. A Idade Média: uma Impostura. Lisboa: Asa, 1994.

• GIMPEL, Jean. A Revolução Industrial da Idade Média. Sintra: Europa-América, 2001.

** Download gratuito do livro "A Inquisição em seu Mundo", de João Bernardino Gonzaga

ofielcatolico.blogspot.com

74 comentários:

  1. Puxa, fiel católico! que beleza de pesquisa! vou imprimir e montar uma apostila, parabéns pelo excelente conteúdo, nem na faculdade tenho tanta informação e referências.

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    1. Primeiro temos que entender, qual foi o propósito de Deus em ter dado o seu filho para morrer para nos salvar, a mensagem de Cristo é amor e poucos são os que entende a mensagem, muitos são chamados e poucos os escolhidos, a porta é estreita e poucos são os que irão passar, a volta de Cristo está próxima é cada um dará conta de seus atos.

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  2. Cara eu ja li muita coisa sobre isso, mas esse seu estudo ta muito bom mesmo. Concordo com Atila.

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  3. A todos, graça e Paz!

    Realmente, muita informação. Concordo com quase tudo, mas gostaria de deixar uma singela contribuição.

    Inicialmente, em relação ao judaísmo. As ordens para matar por apedrejamento ou mesmo cruz constavam na lei de Moisés e foram dadas pelo próprio Deus. Era a maneira como Deus tratava com seu povo na época, pois essas leis eram civis também. O Estado, que era teocrático, deveria ser regido por leis religiosas. Então, nesse caso, essas práticas que hoje consideramos hediondas eram prescritas por Deus; porém, levavam em consideração a dureza do coração humano e eram sombras do que é perfeito e haveria de vir; ou seja, Cristo. O Cristianismo se separou do Estado e deveria parar com práticas e punições violentas.

    Em segundo, especificamente o caso de Miguel Servet. Cito este caso porque, como sou calvinista, sei que foi João Calvino que, juntamente com outras lideranças protestantes, que condenou Miguel à morte. No entanto, como bem disse o Blog, não podemos julgar o padrão moral daquela época pelo atual. Ainda assim, considero um erro dos reformadores. O que também deve ser levado em conta é que a Igreja Católica também havia condenado Servet, por heresia, e não o executou apenas porque os protestantes o fizeram primeiro.

    Obrigado!

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    1. "As ordens para matar por apedrejamento ou mesmo cruz constavam na lei de Moisés e foram dadas pelo próprio Deus....." - há como elucidar essa afirmação?

      "O que também deve ser levado em conta é que a Igreja Católica também havia condenado Servet, por heresia, e não o executou apenas porque os protestantes o fizeram primeiro." - há fontes para citar essa condenação a execução?

      Agradeço.

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    2. O A.T. ordenava a pena capital aos hereges porque DEUS ordenou?, ou porque havia dureza de coração por parte dos homens?, ou era por legitima defesa da fé?.

      Vejo que seja por legitima defesa da fé, mesmo que para nós parece ser um erro, para eles não, em uma sociedade baseada na religião, qualquer ataque vindo contra a fé professada por esta religião era o mesmo que um ataque de alguém contra outra pessoa. Heresia equivaleria o mesmo que um assassinato, se alguém que tirava a vida de outra pessoa era punido com a pena capital, imaginem quem poderia levar ao inferno milhões de almas. Houve excesso de zelo nisto tudo, porém, não se pode condenar a ninguém no passado por usar a pena capital para proteger a fé e o desvio de milhões de almas que poderiam ir para o inferno, dedes de Moises, passando pela inquisição até Calvino, todos podem ter errado na forma como punir os hereges, chegando ao extremo de seu zelo pela proteção a fé, porém uma coisa ninguém pode condená-los, de terem sido relapsos e deixado que a heresia tivesse tomado conta e destruído todo o fundamento da fé judaico-cristã, mesmo que hoje parecem ter errado, e de ter ido contra o que CRISTO ensinou, mas JESUS nunca disse nada de que ninguém poderia se proteger em legitima defesa, e foi seguindo esta mentalidade que desde católico até protestantes, e isto até meados do século XVIII até inicio do século XIX, norteou muitos pensadores cristãos, e ainda permeiam embora, não mais com a pena capital, mas com excomunhões, expulsões e outras formas de punição: " Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho teu irmão. Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas. Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano." (Mat. 18, 15-17)

      Anônimo Sidnei.


      Leia mais em: http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-mateus/18/#ixzz2t6I5BZy5

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    3. Oi... Você poderia me esclarecer um dúvida.. Participar de uma missa no Sábado à noite tem a mesma validade que participar da missa aos domingos??? Eu gostaria de saber porquê num blog afirmam que a missa de Sábado à noite não tem qualquer validade. Fico no aguardo..
      Abraços

      Hélio Zukanolhjvisck

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    4. Filipe Santos, sobre Servet, convenhamos: primeiro, você está fazendo uma suposição. É verdade que certas ideias dele foram condenadas também pela Igreja Católica, mas não se pode afirmar categoricamente o que aconteceria SE ele tivesse sido julgado pela Inquisição Católica. - Sabemos bem que os tribunais católicos eram mais clementes que os protestantes, e disso não há dúvida. Excesso de zelo num período histórico em que a violência era institucionalizada. Eis o motivo e o cenário.

      Em segundo lugar, não estamos nos ocupando aqui, - como o post esclarece bem, - de medir forças, disputar quem fez pior. Citamos alguns "feitos" da Inquisição Protestante para demonstrar que a Inquisição Católica não foi a única, simplesmente pelo bem da verdade.

      O fato incontestável é que todas, - e eu disse todas, - as religiões antigas, em algum momento de sua história, promoveram perseguições e usaram de violência para se impor. O problema não está na doutrina, e sim nos seres humanos.

      Apostolado Fiel Católico

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    5. Oi, Helio, respondendo à sua pergunta:

      O tempo litúrgico do domingo começa no sábado depois do meio dia; por isso a Missa do sábado vale para o domingo, já que segue a mesma liturgia, embora o conselho geral seja para que se procure comungar todos os domingos.

      Abraço fraterno e a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    6. Henrique, Graça e Paz.

      Realmente todas as religiões, em algum período de sua história, praticaram atos violentos. Que não podem, como bem disse o artigo, serem julgados por parâmetros atuais. Nisso o post está de parabéns.
      O que eu quis com meu comentário não é medir forças, mas exatamente o contrário. Mostrei que tanto católicos quanto protestantes haviam condenado Servet por ter escrito um livro contra a Trindade, e nisso estavam unânimes.
      A universidade Makenzie disponibiliza um texto em seu site que fala um pouco desse assunto e que reproduzo em parte aqui. Se achar interessante, pode publicar!
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      A 25 de outubro de 1553 o Conselho municipal emitiu o decreto que condenava Miguel Serveto a ser queimado na estaca por heresia. De fato, foi Calvino quem o denunciou e quem pediu a pena de morte para ele. Vejamos agora o contexto em que isso aconteceu.


      1. A pena de morte por heresia era prática geral da Idade Média.

      2. Serveto chegou a Genebra fugido de Viena e da França, onde havia sido condenado à morte pela Igreja Católica, sob a acusação de heresia contra a Trindade.

      3. Serveto foi a Genebra apesar dos avisos de Calvino de que isto poderia custar-lhe a vida.

      4. Chegando em Genebra, se fez conhecido de Calvino em público. Foi preso e, embora Calvino fosse um teólogo e advogado treinado (havia mesmo sido empregado pelo Conselho municipal para elaborar a legislação relativa à previdência social e ao planejamento dos serviços de saúde pública), mesmo assim não foi o promotor do processo eclesiástico contra Serveto. Lembremos que ele não tinha nem os mesmos direitos de um cidadão comum!

      5. Calvino aceitava a pena de morte, não somente para os que matavam o corpo de seus semelhantes, mas também para os que lhes matavam a alma através do veneno mortal do erro religioso.

      6. Por outro lado, não foram as convicções teológicas de Calvino que o levaram a isto. Não se pode culpar as suas convicções, particularmente sua firme crença na soberania de Deus, pela execução de Serveto.

      7. Calvino havia se correspondido com Serveto e há alguma evidência nessas cartas de que ele tinha tentado até mesmo encontrar-se clandestinamente com o anti-trinitário para tentar convencê-lo do seu erro.

      ...

      9. Há outro fato a ponderar. Quando foi dada a Serveto a escolha da cidade onde seria julgado, ele escolheu Genebra. A outra opção era Viena, de onde viera fugido. Por alguma razão, ele deve ter pensado que suas chances de sobrevivência eram melhores em Genebra. Porém, o Conselho municipal da cidade, conduzido pela facção dos Libertinos, totalmente contrários a Calvino, estava determinado a mostrar que Genebra era uma cidade reformada e comprometida com os credos. E assim, Serveto foi condenado a ser queimado vivo.

      10. Calvino suplicou ao Conselho que executasse Serveto de uma maneira mais humanitária do que o ritual tradicional de queima de hereges. Mas, claro, o Conselho municipal recusou o argumento de Calvino. Farel visitou Calvino durante a execução. Calvino estava tão transtornado, como foi mais tarde comunicado, que Farel partiu sem mesmo dizer adeus.

      11. A execução de Serveto foi aprovada por todas as demais cidades-estados reformadas e por todos os reformadores. Lutero e Zwinglio já haviam morrido, mas certamente haveriam concordado. O próprio Lutero havia consentido na execução de camponeses revoltosos. Os demais, Bullinger, Beza, Bucer, etc., todos deram apoio irrestrito a Calvino.


      ...
      Serveto foi o único herege a ser queimado naquela cidade durante a distinta carreira de Calvino.
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      O problema, para todos, não era crer em heresias, mas sim ensiná-las e desviar outros da verdade!

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    7. Marcos, Graça e Paz

      No antigo testamento, o Estado era teocrático. As Leis de Moisés eram como a nossa constituição. As penas de morte visavam manter a pureza no povo e punir crimes hediondos. No novo testamento não há prescrição de pena de morte porque a Igreja se separa do Estado, que é quem aplica a pena. Ainda assim, a Igreja não diz que o estado não tem esse direito!

      Procurei um resumo na internet e não verifiquei ainda se está tudo correto. Ainda assim, coloquei aqui para conferência.
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      A palavra hebraica usada em Êxodo 20:13 é râsah que tem o sentido de "não assassinarás". Esta mesma palavra é usada em Números 35:27,30 e em 2ª Reis 6:32. Ela indica morte violenta, e nunca é usada para assassinato em defesa própria (Ex.22:2), morte acidental (Dt.19:5) e para execução de assassinos.

      PENA DE MORTE NO ANTIGO TESTAMENTO
      Por homicídio e fratricídio (Gn.9:5,6; Lv.24:17)
      Por homicídio culposo (Ex.21:12,29)
      Por homicídio doloso (Ex.21:14)
      Por patrocídio: assassinato dos pais (Ex.21;15)
      Por seqüestro ou rapto (Ex.21:16)
      Por amaldiçoar os pais (Ex.20:9; Lv.20:9)
      Por crime hediondo (Ex.21:23)
      Por prática de feitiçaria (Ex.22:18; Lv.20:6)
      Por sacrificar aos deuses pagãos (Ex.22:20; Lv.20:2)
      Por praticar adultério (Lv.20:10-12,20,21; Dt.22:22)
      Por homossexualismo (Lv.20:13)
      Por incesto (Lv.20:14,17,19)
      Por bestialidade; sexo com animais (Lv.20:15,16)
      Por prostituição (Lv.25:1,9)
      Por blasfêmia (Lv.24:14)
      Por falsidade profética (Dt.13:1-10)
      Por fornicação e adultério feminino (Dt.22:13-21)
      Por estrupo (Dt.22:23-27)
      Por furto (Dt.24:7)

      http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/Cinzentas/PenaMorte-Ferraz.htm
      -----------------------------------------------------------------------

      Espero ter ajudado, mas reconheço que esse assunto é complexo e não tenho todas as respostas. Podemos conversar mais num post futuro sobre o tema!

      Obrigado!

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    8. Sinceramente achei bem sem propósito essa conversa toda. No contexto do post não importa se os católicos também estavam atrá´s do Tal Serveto ou não. Isso foi citado só pra mostrar a ignorância das pessoas que pensam que só a igreja católica teve inquisiçao, só isso. Numa boa, o Filipe é uma pessoa respeitosa e eu vou respeitar ele também. Respeito a pessoa mas não o calvinismio, que não passa de mais uma heresia e foi declarado como tal pelo Concílio de Trento, que condenou as heresias de Calvino.

      Quem decide o que é uma heresia é a Igreja, a quem Deus prometeu assistência por todos os séculos. Não foi a Calvino que Cristo entregou as chaves do reino dos céus, mas a Pedro e a seus sucessores. Exatamente é esta heresia de negar o poder infalível de Pedro que faz os protestantes girarem sempre em volta de si mesmos, repetindo seus erros continuamente.

      A posição de Calvino quanto à predestinação foi condenada como heresia: a predestinação dos maus ao inferno. Os calvinistas podem negar isso à vontade, mas isso não muda nem a História, nem os textos da Escritura, nem o juízo infalível da Igreja Católica.

      Na I epístola de São Paulo a Timóteo se lê: "Deus quer que todos os homens sejam salvos" (I Tim, II, 4). Para Calvino isso não seria verdade, porque Deus já teria criado alguns destinados para o inferno, o que repugna à bondade e à justiça de Deus.

      http://www.montfort.org.br/perguntas/calvinismo.html

      Favor apagar o meu comentário anterior

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    9. Luis Antônio, Graça e Paz.

      Eu não vim aqui fazer propaganda do Calvinismo. Sei que é considerado heresia pela Igreja Católica, infelizmente. Eu apenas me posiciono como calvinista porque isso me identifica. Se torna mais fácil até para os leitores saber como eu penso sobre alguns temas. Seria muito vago eu me definir como evangélico, na atual realidade brasileira, não acham?

      Citei o exemplo de Serveto porque o texto é muito rico em informações históricas e mostra que tanto católicos quanto protestantes mataram pessoas crendo que zelavam pela fé.




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    10. Eu sei disso me perdoa se me empolguei, mas mantenho que achei sem propósito o assunto. Repito: No contexto do post não importa se os católicos também estavam atrá´s do Tal Serveto ou não. Isso foi citado só pra mostrar a ignorância das pessoas que pensam que só a igreja católica teve inquisiçao, só isso. Assunto encerrado.

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    11. Luis Antônio, sem problemas. Entendi o que vc quis dizer. Meu propósito foi semelhante ao seu.
      Que Deus o abençoe.

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    12. Só pra esclarecer uma coisa: Não foram todas as religiões antigas que promoveram atos de violência e barbárie, mas somente algumas. Outras, como é o caso do cristianismo, não mataram ninguém, MAS SEUS MEMBROS (muitas vezes desobedientes) cometeram assassinatos. Se não fosse assim, a Igreja seria santa e pecadora (algo que ela não é, pois sua santidade não é influenciada pelos pecados dos seus membros), e não somente santa com membros pecadores. Só se pode chamar uma religião de assassina ou dizer que ela matou alguém se ela incentiva, apoia ou se seu código de fé permite que seus membros matem os de outra(s) religião(ões), e não se um determinado número de fiéis praticou tal ato, indo contra a vontade da religião em si. A paz de NSJC!

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    13. Gostaria de saber onde encontro as obras e nome dos 30 historiadores que participaram do Simpósio.

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    14. Para aquisição ://www.ibs.it/code/9788821007613/inquisizione-atti-del.html (Em "Table of Contents", está a lista dos historiadores)

      http://www.ibs.it/code/9788821007613/inquisizione-atti-del.html

      Outros:

      http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/idade-media/inquisicao/750-livros-de-doutores-e-phd-s-em-historia-para-refutar-qualquer-acusacao-sobre-a-inquisicao

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    15. Repeti o link por engano.

      Este é o primeiro link, onde se encontra a lista

      http://www.torrossa.com/resources/an/3007651

      Outra opção:
      http://www.worldcat.org/title/inquisizione-atti-del-simposio-internazionale-citta-del-vaticano-29-31-ottobre-1998/oclc/56671007

      Direto para o pdf da Table of Contents do livro:

      http://digitool.hbz-nrw.de:1801/view/action/singleViewer.do?dvs=1476138610251~527&locale=pt_BR&preferred_extension=pdf&preferred_usage_type=VIEW_MAIN&DELIVERY_RULE_ID=10100&application=DIGITOOL-3&frameId=1&usePid1=true&usePid2=true

      Aqui vai um outro link para aquisição

      http://www.casadellibro.com/libro-l-inquisizione-atti-del-simposio-internazionale-citta-del-vatic-ano-29-31-ottobre-1998/9788821007613/2372522

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    16. Como alguém que defende a inquisição tem a audácia de colocar isso em público? Como alguém que segue a Deus e prega o amor tem a coragem de defender um episódio que torturava e matava outro ser humano, pelo simples fato de pensar diferente, de ter uma cultura diferente? Eu não condeno a igreja católica pelo seu passado, há a oportunidade de se fazer diferente, mas por favor, não defenda tal atrocidade. A inquisição acaba com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão feita na França, não defendo o jeito como a França dominou a Espanha, mas tal documento começa a dar dignidade ao tratamento humano e é justamente ele que acaba com a Inquisição. Não deixe que a fé o torne cético e ignorante perante a história comprovada. Tenha responsabilidade sobre o que você publica.

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    17. Quais documentos você leu sobre a inquisição antes de vir aqui exprimir a sua opinião, anônimo(a)? Que fontes primárias consultou, que autores sérios você leu para que possa se posicionar como dono ou dona da verdade e questionar a nossa "audácia"? Aliás, quantas linhas deste estudo –, que nos deu muito trabalho, contou com a colaboração de professores e precisou de muita dedicação e pesquisa para ser elaborado – você leu?

      Você deve ter lido o título e, por se tratar de um espaço católico, em questão de segundos formou a sua opinião. Nós é que lhe perguntamos: como pode ter tamanha audácia? Em nome de quê?

      Bem, se você tivesse se dado ao trabalho de ler o que está criticando, perceberia sem dificuldade que não estamos "defendendo" a Inquisição e nem negando que houve abusos. O que estamos fazendo é apresentar a realidade dos fatos, mostrando os dados concretos e apresentando fontes confiáveis. Nada mais, nada menos.

      Já você, citou apenas o que acha. Tome vergonha e vá aprender antes de questionar quem trabalha duro e a sério.

      Curioso é que tive o desprazer de ler este patético comentário no mesmo dia (na verdade algumas horas depois) em que reli alguns trechos do livro do Dr. Thomas E. Woods Jr., exatamente estes:

      "...Com exceção dos estudiosos da Europa medieval, a maioria das pessoas ainda acredita que os mil anos anteriores à Renascença foram um período de ignorância e de repressão intelectual. Ainda hoje continua a haver autores que repetem estas afirmações (...) que não poderiam estar mais longe da realidade, mas que o público em geral ‘engole’ sem hesitar, por força do preconceito e da ignorância reinantes.

      Hoje em dia, é difícil encontrar um único historiador capaz de ler semelhantes coisas sem rir. Essas afirmações contradizem frontalmente a pesquisa. Deve ser frustrante lecionar história medieval! Por mais que se trabalhe e se publiquem evidências em contrário, quase todo o mundo continua a acreditar firmemente que a Idade Média foi um período intelectual e culturalmente vazio e que a Igreja não legou ao Ocidente senão métodos de tortura e repressão."

      E, um pouco mais adiante:

      "O desenvolvimento do conceito de Direito Internacional (é encontrado) pela primeira vez nas universidades espanholas católicas do século XVI, e foi Francisco de Vitória, um sacerdote e teólogo católico e professor universitário, quem mereceu o título de Pai do Direito Internacional. (...) Vitória e outros filósofos e teólogos católicos começaram a especular acerca dos direitos humanos fundamentais e de como deveriam ser as relações entre as nações. E foram esses pensadores que deram origem à ideia de direito internacional tal como hoje o concebemos. Aliás, todo o Direito ocidental é uma grande dádiva da Igreja. O Direito Canônico foi o primeiro sistema legal moderno a existir na Europa, demonstrando que era possível compilar um corpo de leis coerente a partir da barafunda de estatutos, tradições, costumes locais etc. que caracterizava o Estado. (...) A própria ideia de que o ser humano tem direitos bem definidos (Direitos Humanos) se deve ao Direito Canônico. E muitos outros princípios legais importantes do nosso Direito também se devem à influência da Igreja, graças ao empenho milenar dos eclesiásticos em substituir as provas em juízo baseadas em superstições (como o ordálio) que caracterizavam o ordenamento legal germânico por procedimentos baseados na razão e em conceitos legais elaborados."

      Depois da apresentação de uma triste realidade, dou de cara com um exemplo claro e concreto, bem aqui.

      Que a Luz de Nosso Senhor ilumine as trevas da ignorância e da má vontade

      Apostolado Fiel Católico

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    18. O livro citado no comentário anterior é:

      WOODS JR. Thomas E. Como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental, São Paulo: Quadrante, 2014

      As citações são recortes das páginas 6 a 9.

      Ainda como complemento ao que já foi dito, mostra claramente como a percepção da realidade do leitor anônimo é totalmente invertida ter citado a Revolução francesa, que foi – esta sim – um período de barbárie repleto de execuções públicas e julgamentos tendenciosos. As praças eram palco de execuções diárias, para o delírio da população em estado de degeneração moral praticamente total.

      Foram executadas na França mais de 40 mil pessoas, neste caso sim, simplesmente pelo pensar diferente, como acusou o leitor.

      Revoltas populares, como a chamada "Insurreição da Vendeia", uma revolta camponesa, eram cruelmente esmagadas e seus membros assassinados sem direito à apelação.

      Se anteriormente à Revolução Francesa houve exploração, injustiça e cerceamento de opinião, esse quadro geral de coisas não foi melhorado depois da presença dos revolucionários. Foi, por outro lado, incrementado e reformulado com a roupagem da "racionalidade" e da insurgência popular, o que não criou nada mais do que uma elite partidária e a acensão da burguesia jacobina. A França não experimentou nenhuma "iluminação" ou florescimento durante o período revolucionário, mas sim um enorme banho de sangue, de misticismo travestido de racionalismo e do fanatismo partidário. A Revolução Francesa arrogou defender as camadas sociais mais baixas, e concedê-las liberdades e direitos individuais. Longe de ser um episódio do qual devamos nos orgulhar, tal revolução deve ser enxergada com os olhos da razão, que ironicamente não existem diante dos defensores fanáticos desse enorme "movimento de Esquerda", ditos defensores da razão.

      Ironicamente, a população pobre sofreu tanto na Revolução e com os ideais iluministas e "libertários", que aplaudiu, acolheu e clamou por Napoleão Bonaparte, um ditador militar que se auto proclamou Imperador. Quando uma revolução do "proletariado" aniquila o próprio proletariado, um ditador megalomaníaco que minimamente trate bem esta população torna-se muito mais agradável e afável. As revoluções "proletárias" estimuladas por injustiças sociais se manifestam através de meios violentos e criam ainda mais injustiças sociais e mortes, onde ironicamente os próprios proletários são as maiores vítimas.

      Apostolado Fiel Católico

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  4. Seu artigo peca em vários aspectos meu caro amigo, a mentalidade, os valores éticos e os conceitos de moral dos povos hindus, egípcios e outros demais povos que já povoaram a terra muito antes da inquisição sempre foram elevadíssimos.
    A inquisição foi contra as próprias palavras de cristo sobre o amor ao próximo, era o materialismo vivo e puro vindo de dentro da própria igreja.
    Sou católico e em minha opinião, a melhor resposta a se dar é: SIM, a igreja errou muito no passado, estava equivocada e controlada por pessoas de baixo valor moral. Esses erros foram muito importantes para elevar a ética e a moral que hoje se constituem em todas as religiões cristãs.
    Obrigado

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    1. Eu não sei porque o Henrique e alguns bloqueiros tem o péssimo habito de deixar passar estas mensagens se dar uma resposta a altura.

      Sr. Anonimo, o senhor se é católico, é um péssimo católico, dizer que hindus, egipcios e outros povos tinha moral e valores éticos elevadíssimos perto do pessoal da Idade Media revelam sua completa ignorância. Na India até os dias de hoje há as castas os quais os dalit são tratados piores que cachorros, isto demonstra algum tipo de valor ético e moral elevadíssimo?, no Egito antigo pela próprio Sagrada Escritura vemos o tratamento que o povo hebreu recebera do faraó, tinha aquilo algo de moral e valores éticos elevadíssimo?. Não meu caro, você não conhece a história nem da própria Igreja que você diz pertencer, pois se conhecesse saberia que não foia Igreja que errou mas seus filhos, se houve abuso na inquisição estes abusos se reportam aos filhos da Igreja e não da própria Igreja, deixa de escutar um pouco o mundo e comesse a acolher com um pouco mais de vontade aquilo que a Igreja tem a dizer em sua legitima defesa a respeito deste assunto, ou então caia fora e vá para India e siga a religião indu que na sua visão tem uma moral e valores éticos mais elevados do que a Igreja Católica, ou volte a seguir a antiga religião egipcia e por aí em diante. E para finalizar, JESUS não disse nada que se deveria aplicar a pena capital a algum herege, mas também não disse nada que não se deveria agir em legitima defesa da fé, nem que isto fosse através de sanções, punições e excomunhão, e até mesmo, através da pena capital, se entrou a pena capital nesta história toda, verifique o porque disto ter acontecido através da Igreja também e não somente através de idiotas que a odeiam e querem o fim dela.

      Anonimo Sidnei.

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    2. Meu prezado leitor anônimo, no afã em bater no próprio peito (supondo que você seja mesmo católico) e declarar as culpas da Igreja, você se equivoca, e muito:

      Em primeiro lugar, logo no começo do nosso artigo, nós reconhecemos que a Inquisição cometeu abusos, o que é óbvio. - Não estamos aqui nos prestando a fechar os olhos para os erros dos filhos da Igreja na História, que sempre ocorreram, desde Judas até Cláudio Van Balen. Isso seria no mínimo ingênuo.

      Mas, como o nosso post diz também, é preciso conhecer a verdade dos fatos antes de formar opinião, e eu e você sabemos que existem milhões de pessoas por aí que adoram emitir juízo a respeito de fatos que desconhecem. O que tentamos foi lançar alguma luz sobre a questão com fundamento na História real, e todos os dados que citamos são comprovadamente fatos históricos.

      Agora, causa-me espanto essa sua postura obsessiva em querer atirar no próprio pé, - embora eu já deveria estar acostumado com isso, partindo do exemplo dos "católicos de boutique" que povoam a Igreja nos dias de hoje. - Quer dizer então que os hindus, os egípcios e todos os outros povos tinham valores éticos e morais "elevadíssimos"? E só a Igreja Católica é que foi materialista, malvada, feia, suja... tudo de ruim? Ah, tá... Ok, a sua opinião está registrada.

      Só para constar, como eu disse, todos os fatos que enumeramos em nosso artigo estão bem fundamentados em fontes confiáveis. Já os juízos de valor puramente subjetivos que você postou estão baseados, única e exclusivamente, em suas opiniões preconceituosas.

      Quanto ao conteúdo dos seus outros comentários (se é que foram postados pela mesma pessoa, porque quem não se identifica não tem identidade), destes eu não tenho nada a questionar.

      Abraço fraterno e a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    3. Quanta bobagem essa pessoa diz! Não vale a pena nem comentar.

      Só algumas observações, a Igreja não se "equivoca" nem erra, porque é assistida pelo Espírito Santo de Deus. Se você não acredita nisso, pare de se dizer católico e se assuma como ateu, espírita, o que quiser.

      Outra, leia o post e veja que o quadro não era esse que você está pintando. Meu professor diz que hoje em dia os historiadores já não tem mais essa ideia da inquisição que ficou na cabeça dos leigos. Infelizmente, quando o sujeito é bitolado na propaganda anti-Igreja católica, aí não adianta mesmo, nada convence. Ele não estuda, não procura saber das coisas e fica acomodado naquele pensamentinho.

      Ainda bem que temos um Henrique para responder bem a esses comentários absurdos.

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    4. Olá irmãos (ãs)!
      Quero manifestar meu repúdio a católicos protestantes que não tem firmeza em sua crença. Isso é falta de cultivar a fé. Observemos o evangelho do sexto domingo do tem comum, que celebraremos domingo 16/02. O Senhor nos fala: Sim, sim, não, não. Ele é claro e objetivo em seus mandamentos, assim como o artigo foi claro e muito bem fundamentado. Em nenhum momento foi omitido a questão dos erros que ela cometeu e que cometerá, como estamos cometendo se identificando como católico e não sendo. O problema é ficar embasando comentários sem conhecimento real. Particularmente não tenho mais estomago em ficar batendo de frente com quem se diz católico apostólico romano e fica protestando seus princípios e valores. Estes dias estava no facebook e me deu nojo de ler os comentários de católicos que ficaram elevando a última cena da novela Amor Vida, ou melhor, Ódio a Vida: "Tinha que fechar com chave de ouro como foi, simples e lindo. Magnífico o final!" Ora, o cara passa a trama inteira destruindo nossos valores com inveja, vingança, adultério, profanação de identidade de gênero, etc. etc. e depois vem fechar com chave de outro. Meus Senhor e meu Deus, eu creio, mas aumenta minha fé! Povo sem sentido!
      Que tomamos coragem e assumamos aquilo que acreditamos. Que amemos a Santa Igreja e que procuremos professar sempre a defesa dela, principalmente seus valores.
      Paz e Bem!

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    5. Anônimo Sidnei, se eu não entrei em detalhes na minha resposta é porque tudo já está dito no próprio post que estamos comentando, - basta só ler o texto com um mínimo de atenção. - Não há sentido em ficar repetindo de novo a mesma coisa que já foi enfaticamente demonstrada.

      Faço então questão de reproduzir abaixo uma parte da minha resposta ao leitor anônimo:

      Só para constar, como eu disse, todos os fatos que enumeramos em nosso artigo estão bem fundamentados em fontes confiáveis. Já os juízos de valor puramente subjetivos que você postou estão baseados, única e exclusivamente, em suas opiniões preconceituosas.

      Achei que isso bastaria, mas talvez eu estivesse errado.

      Luis Antônio, sim, os bons professores já enterraram essa visão tacanha da Inquisição há algum tempo, mas o preconceito comum é coisa bem difícil de ser superada.

      Anônimo Sidnei e José Antônio, meus sinceros parabéns por suas respostas, conscientes, racionais e embasadas. Fico feliz e dou graças a Deus porque ainda existem católicos como vocês, e creio firmemente que sempre existirão, por mais que sejam minoria, como agora são.

      A Igreja poderá ficar reduzida a um número bem pequeno de fiéis, e não são poucos os indícios e até de profecias nesse sentido. Nós sabemos que a Igreja Católica durará até o fim dos tempos: “Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.” (Mt. 28, 20). Todavia, é uma ideia equivocada que ela contará sempre com um grande número de fiéis, o que não é dito na Sagrada Escritura nem em qualquer outro lugar. Ao contrário, Nosso Senhor na Escritura nos pergunta: “…Quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?” (Lc 18, 8).

      A história testemunhou nações inteiras (Inglaterra) e mesmo grupos de nações (Grande Cisma do Oriente), que foram uma vez católicos, apostatando da fé. Que isso aconteceria novamente, em grande escala, especialmente num mundo dominado por novas e tentadoras tecnologias e costumes, não só não é inconcebível, como também foi predito.

      E isso vem sendo cumprido, em grande parte, porque os inimigos da Igreja se tornaram astutos e conhecedores do fato que a perseguição externa da Igreja acaba por realizar o seu maior crescimento: “O sangue dos mártires é semente de novos cristãos”.

      Este é o motivo pelo qual, por séculos, esses inimigos vêm concentrando seus esforços em destruir o catolicismo a partir de dentro, pela infiltração.

      Hoje, a Igreja encontra-se completamente tomada por falsos católicos, não só entre leigos como também padres e bispos. - Deus nos perdoe e guarde! - São Pio X avisou à Igreja, lá em 1907:

      “Estes, em verdade, como dissemos, não já fora, mas dentro da Igreja, tramam seus perniciosos conselhos; e por isto, é por assim dizer nas próprias veias e entranhas dela que se acha o perigo, tanto mais ruinoso quanto mais intimamente eles a conhecem. Além de que, não sobre as ramagens e os brotos, mas sobre as mesmas raízes que são a Fé e suas fibras mais vitais, é que meneiam eles o machado.” – Enc. Pascendi Dominici Gregis

      Falarei mais sobre isso num post futuro, se Deus assim me permitir.

      Abraço fraterno e a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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  5. Quanto dizer que no A.T. haviam estados teocrático e o N.T. venho separar isto, a coisa não é tão simples assim como parece. É evidente pelas palavras de JESUS CRISTO que disse: "Dai a Cezar o que é de Cezar a DEUS o que é de DEUS" parece haver aí uma fundamentação a respeito desta separação entre estado e religião, porém a coisa complica quando fazemos a seguinte indagação: o que é maior?, as leis de DEUS ou as leis dos homens?. As leis dos homens devem estar pautadas segundo as leis de DEUS?, ou se deva ignorar por completo as leis de DEUS e seguir as leis que o Estado hajar justa?. Seguindo este raciocínio nós como cristãos acreditamos que todos os estados deveriam seguir as leis de DEUS e não a do mundo, mas as coisas hoje em dia estão tão paganizadas que as leis de DEUS estão sendo ignoradas e estão fazendo leis segundo os desejos humanos e aí estão as aprovações de leis a favos do casamento gay, do aborto, da eutanásia (a Bélgica aprovou uma lei que assegura a eutanásia a crianças em estado terminal), ou seja, tudo esta de cabeça para baixo e a descida ladeira a baixo parece ser irreversível. Mas na antiguidade, passando pela Idade Media até pouco tempo atrás, as leis estavam fundamentadas nas leis de DEUS, e aí que muitas prescrições de penas de certos delitos pareciam se confundir com as execuções penais vindas até mesmo do A.T., exageram nesta parte, mas era uma realidade, embora a união entre estado e religião (a Igreja) parece não ter apoio no N.T. porém não se pode deixar de averiguar que as leis no passado tinha sua medida nas revelações divinas, o que se observa no entanto é o exagero que houve nas execuções penais aplicados ao delitos que houveram contra estas leis.

    Anonimo Sidnei

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  6. Outra coisa que complica muito nesta história toda foi a intervenção estatal do Estado na Igreja, que se iniciou com Constantino, passou por Carlos Magno, foi de reis a rainhas até chegar nos dias atuais o que houve a separação definitiva do Estado e a Igreja. Que houve coisas boas a este respeito, não podemos negar, a começar por Constantino que deu liberdade de culto aos cristão, assim como Carlos Magno que defendeu a Igreja de seus inimigos, mas houve abusos também, como conversões em massa, o qual o rei se tornando cristão a população também se tornava sem abandonar suas pratica religiosas antigas, tornando assim, o cristianismo uma religião de massa, e não de verdadeiros fieis, fora as conversões forçadas, outra obra advinda da intervenção estatal que embora parecesse benigna aos olhos de reis e príncipes da época, revelou seu uma enorme dor de cabeça para a Igreja, fora outras intervenções aos anos dos séculos , como nas escolhas de Papas, Bispos, clérigos, na ordenação jurídica de muitas missões religiosas e criação de dioceses como no sistema do padroado que havia dentro da coroa portuguesa. Uma dos grandes problemas desta intervenção estatal foi a Inquisição Espanhola, o qual a coroa da Espanha tomara para si, a prerrogativa de dirigir ela mesma a inquisição na Espanha, com a aprovação papal, porém mais tarde, vindo a ser mais branda pelo próprio Papa, haja vista que esta inquisição foi a mais cruel que houve, justamente por ter sido dirigida pelo Estado e não pela Igreja. Se hoje temos a separação entre Estado e Igreja, embora alguns Papas não gostaram disto, porém, isto é uma benção, mas ao mesmo tempo representam um faca de dois gumes, se por outro lado acabou com a intervenção estatal na Igreja, por outro se estabelecem a cada dia que passa, leis que são totalmente contrárias as leis de DEUS, se por um lado a Igreja tem o direito de se manifestar de forma democrática a respeito de diversos assuntos, por outro, há os que evocando a separação de Estado e Igreja querem calar a voz da Igreja, justamente por não entenderem que mesmo a Igreja estando separada do Estado, porém, ela pode, como todos em um Estado democrático dar sua opinião e até lutar para implantar leis que são baseadas segundo as leis de DEUS, se isto for vedado a Igreja, então não há democracia e estamos se dirigindo a um estado ditatorial de umas minorias que querem controlar o povo e renegar totalmente a DEUS e a Igreja e quem sabe, atém extinguir ela, então ficamos de olho que os filhos das trevas que são mais esperto do que os filhos da luz, não brincam em serviço.

    Anonimo Sidnei.

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  7. Faltou comentar sobre o Maleus Maleficarum.
    O processo inquisitivo foi instaurado pela Igreja para substituir o processo acusatório. Na inquisição a prova máxima era a confissão, e para atingi-la é que se justificava a tortura, empregada em larga escala pelos tribunais eclesiásticos. Quanto aos cátaros, contra eles move-in uma cruzada (conflito armado) na primeira metade do século XIII, e não julgamentos. E se este era o objetivo, por qual motivo a inquisição se estendeu até o século XVII? Luta contra as heresias? E o que é uma heresia? Respondo: pensar diferente do que foi dogmática do pela Igreja.
    Seu artigo é realmente muito bom, você seria um ótimo advogado, do Diabo...

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    1. O Maleus Maleficarum? Que bom que apareceu alguém para citar mais essa MENTIRA IDIOTA que, - por mais incrível que pareça, - continua sendo usada contra a Igreja Católica.

      É absolutamente incrível como todo o imenso conjunto de maravilhas com as quais a Igreja Católica contribuiu na construção da civilização ('contribuiu' é eufemismo, a Igreja, na prática, construiu aquilo que entendemos por civilização), das conquistas que formaram o nosso conceito de humanidade, caridade, a criação da universidade, etc, etc, etc... tudo isso é completamente esquecido, mas as MENTIRAS RIDÍCULAS que se inventam contra esta mesma Igreja são sempre lembradas pelos mesmos pobres ignorantes, durante séculos!

      O que você não imagina, meu prezado William, é que esse tipo de atitude só fortalece a nossa fé, porque Nosso Senhor profetizou que seria exatamente assim; que seríamos odiados de todos, que neste mundo sofreríamos calúnias e injustiças... E mais, que teríamos que rezar por moleques como você. E nós o fazemos!

      E como dizia o velho Prof. Raimundo de Chico Anísio, eu não devia, mas vou lhe ajudar:

      O tal Maleus Maleficarum, que os maledicentes usam para atacar a Igreja, para fazer parecer que conhecem alguma coisa do assunto (uma palavra em latim costuma impressionar os que são ainda mais idiotas do que eles) realmente existiu. O "detalhe" é que ele foi escrito sem autorização da Igreja, foi reprovado e oficialmente condenado pela Igreja, que jamais fez uso de absolutamente nada daquilo que consta nele, - até porque foi imediatamente incluído no Index Librorum Prohibitorum (Índice de Livros Proibidos).

      Agora, se você reparou, nós acrescentamos as devidas fontes e bibliografias a tudo o que estamos apresentando em nosso artigo, e até finalizamos com uma palestra de um respeitado professor doutor universitário. Já você... joga palavras ao vento, como faz todo bom palhaço, cuja alegria é ver o circo pegar fogo. O palhaço, o bobo da corte, não tem compromisso algum com a verdade. O negócio dele é falar bobagem, para ver se ganha alguns aplausos.

      Então, pensei em acrescentar a devida bibliografia também a esta minha resposta, porque ninguém deve acreditar no que estou dizendo, e sim estudar, buscar a verdade por si, pesquisar, procurar nos documentos, nos livros, consultar os bons especialistas.

      Mas, para a minha surpresa, descobri que essas informações históricas básicas e primárias constam até no Wikipedia, com boas fontes referenciais e respeitável bibliografia relacionada.

      Que Deus o abençoe, meu pobre William, e tenha certeza de que nós, os malvados católicos, continuaremos rezando pela sua vida e pela salvação da sua alma.

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Brilhante resposta, Henrique! Pois é, a inquisição aplicou tortura em "larga escala" só nos documentos da cabeça dele... KKKK Advogado do diabo, heim? através desse rapazinho é o próprio diabo que fala, coitadinho. Sim, muita oração por esses pobres coitados.

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    3. Wiilian, menos.

      As cruzadas foram um dos elementos para acabar com a heresia catara quanto a intervenção armada foi para a guerra de canudos e do contestado que ocorreu aqui no Brasil, porém, as vezes tem que se lançar a mão de julgamentos presidido pela inquisição para ver quem era culpado, inocente, até aonde iria a culpabilidade do réu, se havia atenuante que o inocentava ou agravante que o condenava, como todo e qualquer tribunal que existe na face da terra. Se você ler novamente o que foi postado pelo Henrique, sem este seu viés rancoroso contra a Igreja Católica saberás que houve não uma mas três inquisições durante o quase 600 anos de sua existência, a ultima que houveram existiram na península Ibéria e fora utilizado mais pelo estado do que pela Igreja, até mesmo o iluminado Marques de Pombal a utilizou para desfazer de seus desafetos como por exemplo o Pe. Malagrida.

      O que é uma Heresia?. Heresia é ensinar diferente do que ensina a Igreja, o herege que persistir no erro nos dias de hoje é convidado e se retirar da Igreja e ensinar seus erros sem levar a pecha de fiel católico. Em outros tempos como não havia divisão na Igreja e todo crime que lesava a Igreja lesava também o Estado a heresia era tida como um crime e que o autor de tal crime deveria ser levado a julgamento, e se condenado deveria ser aplicado a pena capital, o qual a Inquisição julgava e o estado aplicava a pena, esta era a realidade daquele tempo, pode ter mudado alguns aspectos como a não mais existência da Inquisição, a separação do estado e da Igreja a não mais aplicação da pena a hereges que eram considerado s não somente infratores da lei da Igreja mas também do estado, e a Igreja Católica não é mais a unica dentro da cristandade, mas a tipificação de heresia e o desfecho do herege através de notificações, suspensões e por fim a expulsão ainda continuam, se estão na Igreja deve-se pensar como a Igreja, se quer pensar diferente, cai fora.

      O Henrique advogado do diabo?. Bem isto não posso responder por ele, mas vejo que o diabo esta mais para alguém que vem aqui acusar os outros por aquilo que não são e distorcer toda a história para justamente fazer aquilo que o diabo mais quer.

      Anônimo Sidnei.

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  8. Olá, sou Católico, Universitário da PUC/MG, tenho 27 anos, toco na Igreja desde criança e participo de grupo de jovens. Até hoje não encontrei um Padre que tivesse boa vontade, ou até conhecimento desse assunto tão polêmico. Li a matéria e me pergunto: o que Jesus Cristo pensa disso tudo? Qual o sentimento dele por tanta desobediência, ódio,matança, tanto por parte dos homens quanto pela Igreja.
    Acho que independente da época, a Igreja jamais deveria ter cometido atos assim, e nada justifica. Ela não é porta voz de Deus/Jesus, ele jamais quis isso.

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    1. Olá, Filipe César,

      Com tristeza, vejo que você é mais um católico mal formado, assim como é a grande maioria em nossos dias. Isso não me surpreende, já que você estuda na PUC, aquela instituição que um dia, lá num passado longínquo, foi católica, e hoje se parece mais com uma escola de marxismo ateísta/materialista.

      Percebo também que você não se deu ao trabalho de ler atentamente o estudo antes de comentá-lo, porque se o tivesse feito teria compreendido que não houve todo esse "ódio" e essa "matança" que você imagina.

      A realidade histórica é muito, mas muito diferente do que vemos nos filmes, revistas e páginas sensacionalistas da internet. A pura verdade é que a inquisição representou um grande avanço para a humanidade, influenciando positivamente a legislação estatal, combatendo os abusos dos tribunais comuns da época. Todas as fontes históricas apontam a tremenda diferença entre os julgamentos realizados nos tribunais laicos e os da inquisição, sendo que estes últimos eram muitíssimo mais humanizados e justos em todos os sentidos. Recentemente, o Padre Paulo Ricardo disponibilizou em seu site um curso completo sobre o tema, em vídeo aulas, com referências e bibliografia especializada, que eu recomendo fortemente.

      É muito fácil dizer que "independente da época" alguma coisa não se justifica. Acontece que o período histórico faz, sim, toda a diferença em casos como este. Como o nosso estudo diz, nos tempos do Antigo Testamento, por exemplo, o povo de Deus observava práticas que hoje seriam consideradas crimes hediondos; está tudo descrito na Bíblia, em detalhes, e tudo era feito sob as indicações divinas dadas a Moisés. O fator fundamental, nesse caso como no da inquisição, é que são acontecimentos de outros tempos, com outros valores, outros padrões de moral e (atenção) de uma outra humanidade (geração humana), muito diferente da atual.

      Outra questão muito importante: se você é católico, deveria saber bem que a Igreja de Cristo é sim sua porta-voz, e mais do que isso: a Igreja é a Esposa e o próprio Corpo do Cristo; é a continuidade histórica de Nosso Senhor no mundo. Quando Jesus apareceu a Paulo na estrada para Damasco, disse-lhe: "Por que ME persegues?". Paulo perseguia a Igreja, e Jesus já estava no Céu, em Glória inacessível. Mas o Senhor deixa claro que perseguir a Igreja é perseguir a Ele próprio, pois o Cristo se identifica sobremaneira com sua Igreja. Como um católico de fato poderia ignorar questões tão fundamentais da nossa fé?

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Caro jovem Filipe César
      Nesta sua longevidade de Igreja, alguma vez você já leu algo que conhecemos como Sagradas Escrituras? Catecismo da Igreja? ou algum livro de historia da Igreja?

      Não espere pelos padres para conhecer a história da Igreja, até por que, uma boa parte deles passou por faculdades tipo PUC (comunista/marxista), que tem o mesmo pensamento que seu acerca da historia da Santa Igreja.
      Você ainda é um cara jovem, dê um tempinho na música e aproveite mais o tesouro que existe na Net. Existem vários sites católicos, inclusive este (o fiel católico), com uma gama de informações idôneas, tais como:
      - http://alexandriacatolica.blogspot.com.br/2010/12/historia-da-igreja-compendio.html
      - http://homemculto.com/2009/03/15/melhores-textos-livros-sites-catolicos-online-livros-para-baixar-religiao-catolica-padre-antonio-vieira-sao-tomas-de-aquino-catecismo-para-baixar-sites-catolicos/

      E outros...
      Para um jovem universitário com este pensar que diz católico, realmente é muito triste, como disse o nosso professor Henrique.

      Deixo-te aqui um forte ensinamento de São Paulo:

      “A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores, para o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do corpo de Cristo, até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo. Para que não continuemos crianças ao sabor das ondas, agitados por qualquer sopro de doutrina, ao capricho da malignidade dos homens e de seus artifícios enganadores. Mas, pela prática sincera da caridade, cresçamos em todos os sentidos, naquele que é a cabeça, Cristo”. (Efésios 4, 11-15)

      Seja Louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!


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    3. Graça e Paz!

      Filipe César, que nome bonito você tem!
      A inquisição é mesmo um assunto controverso. Na idade média, prevalecia a ideia de que se um homem mata outro, é digno de morte. Se matar o corpo já causa essa pena, imagine matar a alma, através da heresia? Foi com esse pensamento que aconteceram muitos fatos desse período, inclusive entre protestantes. Ainda assim, o Cristianismo é a verdade, em todas as épocas. Creio pessoalmente que muitos religiosos cometeram erros nessa época, como o padre Torquemada, sendo inclusive repreendido pela Igreja Católica. Também acredito que Jesus nunca mandou ou concordou com a Igreja matando ou torturando pessoas. Graças a Deus vivemos numa outra época, onde podemos ver com mais clareza esse tipo de coisa; muitos irmãos da idade média ou mesmo na época do início do protestantismo, não tiveram essa chance.

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    4. a Igreja Catolica Apostolica Romana, é e sempre será santa,imaculada, e sempre terá JESUS CRISTO como cabeça. A IGREJA NÂO ERRA em sua sã doutrina !!!!!

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  9. Muito fácil, esse pessoal vim julgar-nos, de maneira fútil e categórica.
    A Igreja católica se manteve até hoje, e se manterá, por conta de seus atos, sejamos no minimo seres pensantes:

    Se realmente a igreja tivesse matado como muitos dizem, ou mesmo torturado em escalas absurdas, hoje em dia no minimo não seria a grande igreja? concordam?

    Exemplo:

    Se uma pessoa bate em algum membro de sua família, você tomará as dores, e por tal motivo nunca mais voltará a gostar do agressor correto?

    Mesma coisa, por mais que falem da Igreja, ela sempre se manteve presente, para ajudar-nos e nunca para prejudicar, por isso se mantem até hoje.

    Como nosso próprio irmão Fiel Católico publicou, houve sim processos por meio de um tribunal católico, mas nunca julgou ninguém desatadamente, como os nossos irmãos evangélicos fizeram.

    Sejamos, pensantes, e retos... Fácil é discutirmos com mentiras, mas aceitarmos a verdade é difícil.

    Att. Nei

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  10. A Igreja Católica é santa e pecadora. Os seus opositores alegam que possui pecados passados graves, a grande maioria de responsabilidade dos regimes totalitários da época, mas esquecem as suas virtudes eternas. A sua santidade está na divulgação fiel e constante do Evangelho e nas suas obras. Na sua história a fé em Deus e a cristandade, preservada na perseguição e nos martírios durante o Império Romano e, após a queda deste e durante a invasão dos bárbaros, nos conventos e mosteiros. Posteriormente, foi salva da derrocada cristã no ocidente pela memorável batalha naval de Lepanto (7/10/1571), dirigida pelo Papa Pio V, na qual a imagem de N,S. do Rosário era vista flutuando. Mesmo sem considerar esses fatos históricos, é a todos evidente que foi a Igreja que, doutrinando fielmente desde a ressurreição de Cristo, e com os exemplos, obras e milagres dos apóstolos e de milhares de santos venerados em todo o mundo, inúmeros deles martirizados, além de milhões de fieis e membros assassinados, conseguiu formar e conservar a civilização cristã. E nesta, a fé, a justiça, o amor, a solidariedade, a dignidade do ser humano, as instituições de caridade e o progresso moral, cultural, político e social.

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    1. Caríssimo Hiran Telles, a Santa Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja de Cristo Jesus, foi, é e sempre será Santa, Santificadora e incorruptível, jamais “pecadora”.
      Diz-nos Santo Agostinho: "Vacilará a Igreja se vacila o seu fundamento, mas poderá talvez Cristo vacilar? Visto que Cristo não vacila, a Igreja permanecerá intacta até o fim dos tempos", e São Paulo nos diz: “Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra, para apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível”. (Efesios 5, 25-27)
      Seja Louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!
      Salve Maria!

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    2. A Igreja Católica não é "santa e pecadora", Hiran. Ela é única e exclusivamente santa, por ser o Corpo Místico de Cristo na terra. Pecadores são os membros da Igreja, que são santificados por ela. Logo, foram os membros desobedientes da Igreja que cometeram pecados graves, não ela. A paz de NSJC!

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  11. Actually, I don't know who to thrust and I just dont care about what men say and do not say. However, the very thing I am sure about, is that I thrust God, no matter if churches have been interpreting bible differently or whatever. I read my bible, I thrust God and Jesus our brother. That's. All for I don't know which church to thrust. Knowing that one says this and that about another church, and that one replies with same accusations.

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    1. Pray and use your judgement, anonymous. That's.

      Peace from our Lord Jesus Christ

      Apostolado Fiel Católico

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  12. Olá, bem sei que meu comentário não vai passar pelos mediadores, pois não são aplaudindo o texto. Não sou católica nem sigo nem uma outra religião, nem tampouco sou ateia. Sou apenas uma pessoa que estuda sobre o tema. Quais livros li sobre o tema?
    Extensa seria minha lista, bem como se eu fosse citar os documentários. Ora, a Santa inquisição existiu, ponto. não foram só os católicos. Isso não diminui a gravidade dos fatos. Se isso fosse argumento para qualquer coisa, poderíamos matar e falar que muita gente o faz. Os tempos eram outros. Também não me parece uma boa justificativa. Não vejo porque se dar ao trabalho de formular qualquer defesa para isso. Seria demonstração de humildade reconhecer que aconteceu e foi triste. E foi significativo. Foram muitos anos. Os números assustam, bem como os instrumentos utilizados. Penso que tentar justificável o injustificável torna a coisa ainda pior. Melhor dizer: 'somos católicos, apesar do que houve.' Ainda penso que meu texto deveria ser publicado, pois não há nele qualquer grosseria ou desrespeito, mas tão somente argumentos discordantes. E penso ainda que, caso seja publicado, que eu não deveria ser tratada com hostilidade pelos membros que certamente não concordam comigo. Mas vejam: minha opinião é imparcial. Pratico a filosofia e não a religião. Gosto apenas de estudar, conhecer as coisas.

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    1. Olá, Lu Oliveira,

      Sinto desapontá-la, mas não são apenas os comentários positivos que publicamos aqui. Como cristãos católicos, somos a favor da verdade; logo, não tememos discutir nenhum fato histórico real. Pelo contrário, se você der uma olhada em algumas de nossas postagens, verá que em muitas delas temos mais comentários contendo críticas do que elogios.

      Não estamos aqui dizendo, como você afirma, que a inquisição "não existiu", o que seria absurdo. Também reconhecemos, e isso está dito no texto, com todas as letras, que muitos abusos foram cometidos. Se você realmente se deu ao trabalho de ler o artigo que está comentando (o que me parece improvável), deveria ter notado que o texto é, – diferente do seu comentário, – sim, imparcial. Limitamo-nos aos fatos, apresentamos as devidas fontes e disponibilizamos sólidas referências bibliográficas. Nosso objetivo é apresentar a verdade dos fatos, porque muita gente tem opinião formada a respeito deste assunto sem nunca tê-lo estudado a sério, como claramente é o seu caso.

      Por outro lado, preciso dizer que o seu comentário não é honesto, e isto é o mais grave.

      Se você pretende debater sobre algum assunto em alto nível, e se espera ser respeitada e/ou convencer alguém de que é uma pessoa que "gosta de estudar", como diz, precisa seguir certas regras morais mínimas. Aceite um pequeno conselho sobre algo realmente importante: para um debate produtivo, uma troca de ideias séria e construtiva, – baseada em fatos e não em fábulas, – uma regra essencial é a honestidade.

      É terminantemente proibido, por exemplo, usar frases como: "Eu poderia citar uma extensa lista de livros...". Pois é, você diz que "poderia", mas simplesmente não cita nenhum. Esta é a típica atitude dos "doutores" de porta de boteco, que gostam de opinar sobre tudo mas não conhecem nada. É que investigar a verdade dos fatos dá trabalho, bem mais do que jogar palavras ao vento.

      Assim, você fala em "muitos anos", em "números que assustam", em "instrumentos utilizados"... Palavras e mais palavras, mas nenhuma justificação, nenhum embasamento, nenhum fundamento para nada. Tudo se baseia apenas na sua opinião, isto é, no seu mais puro e particular "achismo".

      Então, quando você repete que gosta de estudar e de conhecer, perdoe-me a crueza, mas está claro que esta é (mais) uma afirmação falsa. O seu comentário traz uma sequência de afirmações preconceituosas e vazias, fundamentadas única e exclusivamente no quê? No julgamento leviano de Lu Oliveira. Nada mais.

      Se a Sra. realmente gosta de estudar, e se quer aprender de fato, por que não procura conhecer ao menos alguns dos livros que indicamos ao final do nosso estudo? E se a leitura lhe parecer muito tediosa, ainda poderá ouvir a palestra do Prof. Dr. Ricardo Costa, da Universidade Federal do Espírito Santo, que disponibilizamos ao final do nosso texto. Talvez lhe ajude a abrir um pouco os olhos para enxergar o que existe além das velhas e surradas calúnias.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Oi! Boa tarde!Quem disse que ela não existiu?
      Poderia mostrar em qual parte isso está escrito?

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  13. Amigo, gostaria de parabenizá-lo pelo post e pelo blog. Excelente conteúdo.

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  14. A Inquisição é[1] um grupo de instituições dentro do sistema jurídico da Igreja Católica Romana, cujo objetivo é combater a heresia. Começou no século XII na França para combater a propagação do sectarismo religioso, em particular, em relação aos cátaros e valdenses. Entre os outros grupos que foram investigadas mais tarde foram os fraticellis, os hussitas (seguidores de Jan Hus) e as beguinas. A partir da década de 1250, os inquisidores eram geralmente escolhidos entre os membros da Ordem Dominicana para substituir a prática anterior de utilizar o clero local como juízes.[2] O termo Inquisição Medieval cobre os tribunais ao longo do século XIV.

    No final da Idade Média e início do Renascimento, o conceito e o alcance da Inquisição foi significativamente ampliado em resposta à Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica. O seu âmbito geográfico foi expandido para outros países europeus,[3] resultando na Inquisição Espanhola e Portuguesa. Esses dois reinos em particular operavam tribunais inquisitoriais ao longo de seus respectivos impérios (o Espanhol e o Português) na América (resultando na Inquisição Peruana e Mexicana), Ásia e África.[4] Um foco particular das inquisições espanhola e portuguesa era converter forçadamente judeus e muçulmanos ao catolicismo, em parte porque esses grupos minoritários eram mais numerosos na Espanha e em Portugal do que em muitas outras partes da Europa e em parte porque muitas vezes eles eram considerados suspeitos devido à suposição de que haviam secretamente voltado a praticar suas religiões anteriores.

    Desde o século XIX, os historiadores têm gradualmente extraído estatísticas dos registros dos tribunais inquisidores, a partir do qual estimativas foram calculadas ajustando o número registrado de condenações pela taxa média de perda de documentos para cada período de tempo compilado. García Cárcel estima que o número total de pessoas julgadas por tribunais inquisitoriais ao longo da sua história foi de aproximadamente 150 mil, dos quais cerca de três mil foram assassinadas - cerca de dois por cento do número de pessoas que foram a julgamento. Gustav Henningsen e Jaime Contreras estudaram os registros da Inquisição Espanhola, que lista 44 674 casos, dos quais 826 resultaram em execuções e 778 em efígies (ou seja, quando um boneco de palha era queimado no lugar da pessoa).[5] William Monter estima 1.000 execuções entre 1530-1630 e 250 entre 1630-1730.[6] Jean-Pierre Dedieu estudou os registros de tribunal de Toledo, que colocou 12 mil pessoas em julgamento.[7] Para o período anterior a 1530, Henry Kamen estimou que houve cerca de duas mil execuções em todos os tribunais da Espanha.[8]

    A instituição da Inquisição persistiu até o início do século XIX (exceto dentro dos Estados Pontifícios), após as guerras napoleônicas na Europa e depois das guerras hispano-americanas de independência na América. A instituição sobreviveu como parte da Cúria Romana, mas recebeu um novo nome em 1904, de "Suprema Sagrada Congregação do Santo Ofício". Em 1965, tornou-se a Congregação para a Doutrina da Fé.

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  15. É mister considerar, também, que a Inquisição Espanhola, mais do que um instrumento para a 'pureza da fé', era um braço da Coroa Espanhola que fazia uso dela para seus fins políticos, tendo sido admoestada por Roma para moderar seus ímpetos e métodos.

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  16. Muito boa sua explicação. Estou montando uma apostila sobre a história da Igreja e esse artigo me ajudou imensamente :D

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  17. Bom dia a todos, sou católico e sempre busco a verdade diante de algumas falácias do dia a dia. Estive eu
    pesquisando sobre a inquisição e tive a felicidade (a graça divina) de chegar a conhecer o site
    www.ofielcatolico.com.br. Fico muito admirado com tamanha responsabilidade em apresentar os fatos, conforme
    foram mostrados. Percebo que até nos comentários (tirando os comentários sem embasamento e puramente
    injustos) pude aumentar meus conhecimentos sobre a inquisição (que confirmo que são poucos).
    Henrique, parabéns pelo seu artigo e acho que deveria se tornar um livro. Faço um apelo a você, para que
    continue a nos presentear com seus artigos cheios de inspiração divina, sem contar no grau de pesquisa
    que voce demonstra ao nos mostrar as referências que vc utilizou. Parabéns.

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  18. Parabéns pelo site, ótimo conteúdo estou aprendendo muito com vcs. Que Nosso Senhor Jesus Cristo, sempre os iluminen e os mantenham no caminho da verdade.

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  19. Já vi em algum lugar que os Ruivos eram perseguidos pela Igreja Catolica na Idade Media! Cada dia eu fico sabendo de um suposta perseguição feita pela Igreja, toda hora surge uma diferente!! Por incrível que pareça também já li que a Igreja foi responsável pelo naufrágio do Titanic!
    Daqui a pouco vao dizer que a Igreja também perseguia os Dinossauros!

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    1. Gostei dessa Annie, de fato, não sei como eles ainda não disseram isto, que foi a Igreja Católica responsável pela extinção dos dinossauros.

      Já li também um monte de besteiras como:

      * A Igreja Católica proibia o banho.
      * A Igreja Católica perseguias os gatos.
      * A Igreja Católica isso, a Igreja Católica aquilo, mas provar por meio de documentos oficiais da própria Igreja que isto ou aquilo foi proibido ou perseguido, nada, necas de pitibiriba, então que essa gente vão plantar batatas, parem de falar bestei e vão arruma o que faze, pois quem inventa estas coisas só pode ser coisa de gente vagabunda e desocupada.

      Sidnei

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    2. Pois é, esses acusadores são todos formados no curso de... "Euachologia"!
      Modulo 1: Como inventar acusações contra a Igreja Católica
      Modulo 2: Como distorcer as Escrituras e usá-las contra os próprios católicos


      E no final do curso ainda ganham um diploma de trouxa e uma passagem pra visitar o pai da mentira!

      Deus me perdoe, mas nao tenho paciência com essas pessoas que falam mal da Santa Igreja por puro ódio e apego a ignorância! Por isso nossas orações devem ser redobradas para pedirmos perdão por aqueles que nao creem, nao esperam e nao amam!

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  20. TIRE ESSA FOTO DE MONGES COM ESSA PESSOA
    NA RODA PORQUE FOI UMA FALSA ILUSTRAÇÃO
    CRIADA PELOS INIMIGOS DA IGREJA.OUTRA COISA,
    OS JUDEUS E MUÇULMANOS QUE FORAM EXPULSOS DE
    ESPANHA NÃO VALIAM NADA VIU.

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    1. A imagem está lá justamente para ilustrar o fato que o estudo esclarece, isto é, que foi criada uma "legenda negra" sobre a inquisição, um conjunto de mentiras que muita gente julga verdadeiras.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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  21. A Inquisição foi um bem,pois, ajudou a Igreja a evitar a multiplicação desses maus elementos(ocultistas, satanistas, bruxos, ateus etc).
    Hoje não há mais perseguições tanto por católicos como por protestantes. Quem não se lembra de Salem. Hoje esta cidade é um reduto de bruxaria. Eu que não queriria criar meus filhos lá.
    "As bruxas estão soltas", eles se infiltraram no poder e em todos os ramos. Esperam o antiCristo e contaminam a sociedade com suas crenças, materialismo, sensualidade etc. Na música, desenhos, filmes, moda etc.
    Imagine quem mais falou mal da Inquisição? Os bons ou eles de modo discreto, sem se identificar?
    Criminosos gostam de polícia?
    Naturalmente muitos cristãos acharão este argumento radical, mas eles já estão alienados pelos inimigos.
    O mundo atual é tão bom que se espera o apocalipse para este século. Por quê?
    A Inquisição foi ruim???

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  22. olá sou como se diz crente ! Mas achei esse estudo muito interessante...e esclarecedor afinal o ser humano tem o costume de praticar atrocidades em nome da religião a muito tempo né abraço pessoal.

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  23. O artigo está bom, mas, no fim de contas, muitos continuam com o "mito" na cabeça. Diz-se que a Inquisição foi mais indulgente que os tribunais civis, o que hoje se prova ser verdade, e nem podia deixar de ser assim, mas continuam a falar de erros da Inquisição...
    Os instrumentos de tortura eram próprios da
    época e utilizados pelos tribunais civis com muito mais violência. A Inquisição foi inventada para se fazer julgamentos com mais rigor, pois para julgar sobre heresias tinha que se ter conhecimentos de teologia. Antes da Inquisição, os julgamentos populares e civis agiam sem conhecimento de causa,com juízos arbitrários e, muitas vezes por vinganças ou jogadas políticas. O que os inimigos da Igreja continuam a repetir é o "MITO" da Inquisição, e não o que foi realmente a Inquisição.
    Depois, há outro assunto: a leitura da Bíblia. Deus mandou fazer isto ou aquilo... A Igreja afirma que Deus, ao longo da história, foi falando ao homens através de homens. Na Idade do Bronze, não podia mandar coisas como hoje. Deus fala aos homens através de homens de cada época. "Deus falou de muitas maneiras... e ultimamente através de Jesus Cristo" diz o apóstolo Paulo. Deus foi falando ajustado o modo de compreensão de cada época. Senão os homens não compreenderiam. Imagine falar em Bem-aventuranças na Idade do Bronze!...

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  24. Leiam na NET sobre a Lenda Negra e ficarão esclarecidos sobre os que primeiro espalharam o "Mito" da Inquisição

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  25. Muito bom esse post.
    Estou fazendo Direito e estou no 1º período e minha professora de História do Direito vomitou muitas coisas sobre a Santa Inquisição e o Santo Ofício... cara vou ser sincero, foi difícil permanecer na aula, mas fiquei com isso na cabeça e estou hoje a procura do que diz ao contrário da Santa Inquisição, pois no ramos do Direito é dever ouvir as duas faces da moeda.

    A digníssima professora ainda emendou com um comentário de que não gostava do Papa Emérito Bento XVI porque ele era um Inquisitor... e como justificativa desta afirmação colocou como prova a "Forma como o Papa Bento dava a Benção" o que causou em mim grande frustração, pois onde você afirmar que alguém era a isso ou aquilo na forma como posiciona a mão dando uma bênção?
    Enfim por isso estou buscando informações sobre as imensas besteiras que ouvi ontem.
    E o pior foi a professora ocultar, na minha opinião propositalmente sobre a Inquisição Protestante, pelo que li o ato contra as Bruxas de Sallem foram feitas pela Inquisição Protestante e lá ela me disse que era a Católica.
    E o mais complicado é que na minha sala existem 3 pastores, formados em Teologia da Universal, que ontem ficaram com sorrisos nos rostos.

    Preciso estudar mais.

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  26. Vocês do blog enchem meu coração de alegria. Os outros católicos q apareceram aqui para defender nossa amada Igreja tbm estam de parabéns templários da net rs
    Obs.:Seu artigo poderia virar um livrinho aqueles de bolso sabe?

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  27. Tú és Pedro (significa Pedra). Sobre esta pedra edificarei a minha igreja. E as portas do inferno não (nunca) prevalecerão sobre ela!

    Apóstolo Pedro passou a ter o nome de Pedra, pois este é o significado do nome Pedro.
    E a Pedro Jesus passa o poder de ligares e desligares as coisas no céu.
    Sabendo que Pedro é o primeiro papa da igreja católica e que isso segue o ciclo de papas até hoje.
    E este poder e autoridade permanecerá até o fim.
    O inimigo se sentará no trono de Deus aqui na Terra se fazendo como o próprio Deus, conforme o apocalipse revela.

    Agora a pergunta que não quer calar?
    Onde hoje no mundo está realmente representado o trono de Deus?

    É claro que não precisa de muita inteligência para responder.
    É a cadeira do papa.
    Pois foi o próprio Jesus que deu este poder ao papa que começou com Pedro que significa Pedra.
    Então logo o inimigo tentará dominar a igreja católica apostólica romana.
    Pois o inimigo só quer derrubar aquilo que é de Deus.
    Com certeza um papa maligno será eleito dentro da igreja para afrontar a Deus e enganar as nações.
    E ele se assentará neste trono de Deus conforme o apocalipse, se fazendo de Deus e se aproveitando da condição de papa para enganar os cristãos.
    Mas tudo isso é para provar a fé dos verdadeiros cristãos, que mesmo com o falso papa no trono de Deus representado aqui na Terra, não deveremos aceitar a acreditar no papa satânico que logo esta para vir.
    Ele será astuto e se possível enganaria até os escolhidos.
    Então se preparem povo meu.
    O tempo é curto e breve e o inimigo tem pressa e se aproveitará de sua incredulidade e ocupação mundana para te enganar.

    Jesus nunca disse que a sua igreja seria mil maravilhas, pelo contrário, Jesus disse que as portas e as chamas dos inferno estariam sempre afrontando e tentando dominar. Mas as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. Ou seja, até a inquisição serve como um sinal verdadeiro de que está é a igreja verdadeira de Cristo, pois o inimigo só quer derrotar e manchar aquilo que é de Deus. E a igreja católica apostólica romana passou e continuará passando por isso.
    Mas o que nos alegra é que Jesus está a frente e a vitória é certa para quem crê!! Deus seja Louvado. Amém

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  28. Caro Henrique!
    Paz e bem!

    Agradeço a Deus por esse post e principalmente pelas ricas referências bibliográficas que foram disponibilizadas.
    Eu já conhecia grande parte do que foI elucidado nesta postarem, pois já havia lido o livro "Para entender a Inquisição", porém estou estudando história em uma faculdade de caráter marxista, ou seja, sou obrigado a escutar tais mentiras e, às vezes, até proferi-las, pois, por ser um calouro, discutir com os professores sem ter um conhecimento elevado é, no mínimo, idiotice.
    Bem, gostaria de saber se, além dos livros disponibilizados, haveria mais algum completar que você poderia estar me indicando.
    Desde já agradeço e que Nosso Senhor Jesus Cristo e a Virgem Maria abençoem o seu trabalho.
    Aguardo resposta, se possível.

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  29. Mais um interessante artigo sobre esse tema:


    https://infovaticana.com/2017/09/09/desmontando-la-leyenda-negra-la-inquisicion-espanola/

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  30. Querem de todas as formas destruir a Santa Mãe Igreja Católica Apostólica Romana, porém não conseguirão pois existe a promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo que diz: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela". Contudo devemos também ouvir o que Nossa Senhora disse em Fátima: "Muitas almas são condenadas ao Inferno pois não tem quem reze e se sacrifiquem por elas", ou seja devemos rezar em reparação dos nossos pecados e pelos pecados das outras pessoas e fazer penitências, jejum,abstinência de carne, oferecer a comunhão pelas almas e outras práticas religiosas como por exemplo: jogar água benta pelas almas do Purgatório, oferecer indulgências por elas pedindo para elas intercederem pelo Papa, bispos, sacerdotes, agonizantes. As almas que mais precisam da misericórdia de Deus são as das pessoas que estão agonizando em pecado grave, pois se não se arrependerem irão para o Inferno, rezemos por elas. Usemos os sacramentais, rezemos o rosário ou o terço.

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    Respostas
    1. Deus é o Deus dos vivos e não dos mortos!!! Aquele que se preocupa com os mortos é mais morto do que o morto que está se preocupando!!!

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    2. Amém! Graças a Deus!

      Mortos são aqueles que morreram na inimizade com Deus, em pecado mortal.

      Que bom que nós cremos na vida eterna e sabemos que nossos irmãos que já se foram, os santos de Deus, estão mais vivos no Céu do que nós, cá na Terra!

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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  31. A única coisa a ser dita sobre, Cristo já disse a 2000 mil anos atrás: Mateus 13:24-30.

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