O mito da minoria radical muçulmana


BEM MAIS grave do que o mito da “minoria infiltrada de vândalos” nos protestos do movimento "Passe Livre" que em grande medida ocasionaram as grandes manifestações populares em 2013, em todo o Brasil, é o da "minoria radical muçulmana", decerto defendido pelos jornalistas da Globo News e por nove entre cada dez "especialistas" tupiniquins.

Não é difícil disseminar este mito. Basta convencer o grande público de que os terroristas que matam inocentes são minoritários entre os muçulmanos e daí forçar a (falsa) conclusão de que a maioria é pacífica, uma vez que não é violenta na prática, já que não comete atentados. Diga-se ainda que os líderes de tais e quais entidades muçulmanas condenam os atos e pronto. Já foram convencidos os incautos.

O problema real, no mundo real, é que terroristas recebem apoio moral, financeiro e religioso daqueles que não são os próprios terroristas (será?), mas que podem e de fato devem ser chamados de radicais.

No vídeo legendado abaixo, Ben Shapiro mostra, por meio dos dados de pesquisas feitas em cada país de população muçulmana, quantos indivíduos são radicais de fato. – E como já sabemos que muitos, convencidos pela mídia "politicamente correta", tentarão desqualificar esta exposição por não partir de um muçulmano, confira logo a seguir a exortação feita diretamente por um respeitado (e considerado 'moderado') mulá islâmico na "Conferência Muçulmana da Paz" (não é piada), ocorrida na Noruega em outubro de 2013.




Pois é. De verdade e na prática, mais de 800 milhões de muçulmanos são radicais: isso representa mais da metade do total da população muçulmana mundial. Maioria. 

Infelizmente, o mito da "minoria radical muçulmana" ainda vai matar muita gente civilizada, como aconteceu na fatídica quarta-feira em Paris, já que durante o atentado, parcialmente filmado por testemunhas nos prédios vizinhos, os agressores gritavam “Alá é grande”, em árabe. (A chargista Corinne Rey, que assina como 'Coco', presenciou o ataque e afirmou ao jornal francês 'L’Humanité' que os terroristas 'falavam francês perfeitamente' e 'reivindicaram pertença à Al Qaeda').

Já falamos por aqui da histeria politicamente correta que, sob a bandeira do multiculturalismo, impede não só certas medidas de segurança que salvariam vidas inocentes, mas o próprio debate sobre quais delas seriam as mais eficazes para conter o avanço dos radicais islâmicos sobre o Ocidente.

Nos casos emblemáticos do atirador de Fort Hood e dos terroristas de Boston, em que a morte de inocentes poderia ter sido evitada não fosse a irresponsabilidade (para dizer o mínimo) disfarçada de “tolerância” promovida pelo governo Obama, o mesmo que abriu caminho para os terroristas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS, na sigla em inglês) cometerem as maiores atrocidades no Iraque, decapitando e executando cristãos, yazidis e até jornalistas internacionais.

Como escrevera João Pereira Coutinho no artigo “Nós, os vermes“: 

“Mas já seria um grande contributo se o Ocidente fosse um pouco mais intolerante com a intolerância daqueles que recebemos, alimentamos, sustentamos, – e enlouquecemos de ódio com o ódio que sentimos por nós próprios.” 

Em seu livro "A civilização do espetáculo", Mario Vargas Llosa também defende ideia semelhante, enfatizando que é o imigrante quem tem de se adaptar à cultura local, não o contrário. Mas isso não é óbvio?!

Na Inglaterra, vale lembrar que Mohammed já é o nome mais popular entre os bebês do sexo masculino(!); e, só para se ter uma ideia de como o pavor de ferir suscetibilidades vai se transformando na mais pura submissão de um país às imposições de uma religião minoritária que representa apenas 4,5% de sua população, a rede Subway resolveu abolir todos os derivados de porco (basicamente presunto e bacon) de seu cardápio para, segundo eles, não ofender os muçulmanos(!!).

Os ditos conservadores, tratados no mínimo como porcos pelos esquerdistas, também tiveram suas ideias, – ainda mais saborosas que presunto e bacon, – abolidas do cardápio universitário ocidental
para não ofender professores militantes. E o resultado prático está aí: um rastro interminável de sangue.

** Veja também os vídeos abaixo:

Achando que conseguiria pegar David Horowitz no contrapé durante palestra no campus de UC San Diego (um dos mais esquerdistas dos EUA), uma estudante radical é confrontada com sua própria incoerência e admite publicamente o que poucos admitem:




A jornalista libanesa e sobrevivente do terror islâmico, Brigitte Gabriel, dá uma resposta arrasadora a uma estudante identificada como Saba Ahmedo em debate promovido pela Heritage Foundation sobre as mortes de quatro americanos em atentado em Bengasi, na Líbia:


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Fonte:
Blog Felipe Moura Brasil [com acréscimos nossos], disp. em:
veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/cultura/o-mito-da-minoria-radical-muculmana/
Acesso 18/11/015
www.ofielcatolico.com.br

2 comentários:

  1. Os "maçãs podres" sempre estragam tudo, talvez porque representam a verdade ideológica mascarada.

    Marcos.

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  2. Não há de como na prática existir um Islã da Paz, pois o livro em que se doutrinam, o Alcorão, praticamente nada fala de amor ao próximo, mas uma verdadeira destilaria de odio! !
    E entre as diversas facções islâmicas há guerras seguidas, sem cessar desde sua fundação!
    Islamismo éo diabolismo na terra e seria castigo pela apostasia na Igreja!
    Que esperar da religião de um conquistador terreno, adepto de um deus desconhecido e inacessível?
    Religião desse naipe qualquer um pode fundar!

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