Existe o Purgatório? Qual a fundamentação dessa doutrina católica?


A DOUTRINA HERÉTICA chamada Sola Scriptura ('somente a Bíblia': as Sagradas Escrituras como única regra de fé e prática) é a principal dificuldade para a compreensão da realidade do Purgatório, apenas porque essa palavra específica não se encontra, literalmente, escrita nas páginas da Bíblia.

    O problema maior, evidentemente, não está em ter-se a Escritura como regra (nós também a temos), mas sim em tê-la como única e exclusiva regra, principalmente devido às múltiplas interpretações possíveis do Livro sagrado. É perfeitamente possível interpretar qualquer texto – mesmo o Texto inspirado – de maneiras inúmeras, muitas vezes contraditórias entre si, e a prova disso está na diversidade de "igrejas" que se multiplicam incessantemente e disputam pela correta compreensão das Escrituras. Nesse triste cenário, a verdade mais óbvia é sempre deixada de lado: a correta interpretação de um texto só pode partir daquele que o produziu e autenticou – no caso da Bíblia Sagrada, a Igreja Católica.

    Sobre este assunto, já respondi da seguinte maneira a um colega de classe protestante que se dizia mais livre do que nós, católicos, por supostamente não precisar observar dogmas: "Como, se o único dogma que vocês observam é como uma cadeia"? O Sola Scriptura é o grande dogma protestante, não há dúvida disto, e os protestantes põem-se como que acorrentados à letra do Livro, sendo que esse mesmo Livro diz: "Vós sois a carta de Cristo escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra (ou em folhas de papel), mas nas tábuas de carne (e nas páginas) do coração (...) o qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata e o Espírito vivifica" (2Cor 3,3.6).

    Controvérsias à parte, fato é que o Purgatório está – sim senhor –, ensinado nas Escrituras, e de modo claro, mesmo que não literalmente. Antes de abraçar o ingrato trabalho a que sempre nos obrigam, de demonstrar se "está escrito", ou se "não está escrito", seria interessante analisar a questão de uma maneira um pouco menos simplória.

        A existência do Purgatório, antes de tudo, é uma simples exigência da razão humana – que nos foi dada por Deus e que nos torna humanos, porque sem esta seríamos iguais aos animais irracionais. A existência do Purgatório é também uma prova cabal do Amor que Deus tem por nós. Pare um pouco o leitor e pense: se nós, seres humanos falhos e imperfeitos, tentamos aplicar penas justas aos criminosos, proporcionais à gravidade dos crimes cometidos, e sabemos ser ainda mais misericordiosos quando são nossos filhos que pecam contra nós, quanto mais o Deus de Misericórdia Infinita (Lm 3,22), Deus que é Amor (1Jo 4, 8), não saberia lidar com os pecadores de acordo com as suas culpas?

    Imagine um sujeito que, por sentir fome, furtou um pacote de biscoitos no mercado. Logo depois, ele atravessa uma rua e é atropelado, vindo a falecer de imediato. Imagine que essa pessoa tenha sido batizada e que seja temente a Deus, que creia em Nosso Senhor Jesus Cristo e que tenha muitas vezes praticado boas obras durante a sua vida.

    Bem, tal pessoa pecou contra o sétimo Mandamento da Lei de Deus – "Não roubarás" (Ex 20,15; Dt 5,19; Mt 19,18) – e segundo a compreensão protestante "clássica" (se podemos chamar assim) por cometer pecado está afastado da perfeita Comunhão com o Pai Celestial. E em nosso exemplo morreu sem confessar esse pecado. Mas... Será que esse  ser humano, feito à imagem e semelhança de Deus – e esse filho de Deus pelo Batismo – mereceria receber como pena, por ter furtado um pacote de biscoitos para saciar a sua fome, uma pena eterna? Sofrer para todo o sempre em um inferno de chamas? Será que esse castigo seria compatível com a perfeita Justiça Divina, proclamada no verso 137 do Salmo 119? E com a Misericórdia infinita de Deus, cantada no Livro das Lamentações (3, 22)? Seria de se esperar do Deus que é definido como o próprio Amor por João Apóstolo (1Jo 4,8)?


'Provando biblicamente' a existência do Purgatório

A palavra “Purgatório” não aparece literalmente na Bíblia. Esse termo foi definido pela Igreja. A mesma Igreja que a própria Bíblia Sagrada declara ser "a coluna e o sustentáculo da Verdade" (1Tm 3,15) e a mesma Igreja que definiu o cânon da própria Bíblia, isto é, a lista dos Livros que estariam na Bíblia por serem verdadeiramente inspirados, para começar a conversa.

    Aqui é importante abrir parênteses para lembrar que nós, cristãos católicos, reconhecemos a realidade do Purgatório desde o primeiro século da Era Cristã, isto é, desde antes de o Novo Testamento da Bíblia existir enquanto tal. Mas a verdade é que, mesmo que a palavra em si não se encontre, a realidade do Purgatório, esse lugar ou estado de purificação das almas, é facilmente encontrado nas Escrituras, como veremos agora.

    Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja, no ano de 593dC já explicava o Purgatório conforme a Bíblia, nas palavras de Cristo:

Aquele que é a Verdade, Jesus, afirma que existe antes do Juízo um fogo purificador, pois Ele disse: ‘Se alguém blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado nem neste século nem no século futuro’ (Mt 12,32). Vemos então que certas faltas podem ser perdoadas neste mundo (neste século), e outras, num mundo (ou século) futuro. O pecado contra o Espírito não será perdoado neste mundo e nem no mundo futuro. Mostra o Senhor Jesus, então, que há pecados que serão perdoados após a morte.1

    Em 1Coríntios, São Paulo Apóstolo também ensina a realidade do Purgatório: fala por metáforas dos que constroem as suas casas sobre o Fundamento que é Cristo: alguns utilizam material resistente ao fogo, outros usam materiais que não resistem ao fogo. Paulo apresenta o Juízo de Deus justamente como fogo a provar as obras de cada um. Se a obra resistir, seu autor “receberá uma recompensa”; se não resistir, seu autor sofrerá uma pena, mas essa pena não é a condenação eterna, pois o texto diz que aquele cuja obra for perdida ainda se salvará: “Este perderá a recompensa; ele mesmo, entretanto, será salvo, mas como que através do fogo” (1Cor 3,15).

    Ainda em Mc 3,29, Jesus dá uma imagem nítida do Purgatório:

O servo que, apesar de conhecer a Vontade de seu Senhor, lhe desobedeceu, será açoitado com numerosos golpes. Mas aquele que, ignorando a Vontade de seu Senhor, fizer coisas repreensíveis, será açoitado com poucos golpes. (Lc 12,45-48)

    Aí está o que a Igreja chama de Purgatório: Jesus mesmo ensina que, após a morte, há um estado em que os que foram pouco fiéis serão purificados por algum tempo, de acordo com suas culpas, e não eternamente. Será maior ou menos o castigo, conforme cada caso.

    Outra passagem bíblica que confirma o Purgatório é Lucas 12, 58-59:

Faze o possível para entrar em acordo com o teu adversário no caminho até o magistrado, para que ele não te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão. Digo-te: não sairás dali até pagares o último centavo.

    O Cristo não diz: “Nunca mais sairás dali”, mas ensina claramente: ao fim desta vida, seremos entregues ao Juiz, que poderá nos mandar a uma prisão de onde não sairemos até saldarmos as nossas dívidas – mas da qual um dia sairemos. A condenação não é eterna em alguns casos, diferentes dos casos daqueles que vão ao Inferno. A mesma afirmação está em Mt 5, 22-26.

    Mais: em 1Pedro (3,18-19; 4,6) vemos uma outra afirmação que nos leva inequivocamente à conclusão da existência do Purgatório:

Cristo padeceu a morte em carne, mas foi vivificado quanto ao Espírito. Neste mesmo Espírito Ele foi pregar aos espíritos detidos na prisão: aqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes.

    Obviamente, o Cristo não teria porque pregar àquelas almas se elas não tivessem a possibilidade de salvação: vemos que os antigos estavam numa “prisão” temporária. Ainda que esse caso seja diferente e não se refira propriamente ao Purgatório, aí está novamente o mesmo conceito de Purgatório na Bíblia: um estado onde as almas aguardam pela Salvação definitiva. Não é o Céu de alegria eterna na Presença de Deus, mas também não é um lugar de tormento eterno e irremediável. É um lugar ou estado da alma onde os espíritos permanecem em espera e em purificação, um lugar ensinado claramente na Bíblia Sagrada, inclusive pelo próprio Senhor Jesus Cristo.

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1. São Gregório Magno, Diálogos 4,39.
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Ref.:
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.

68 comentários:

  1. Graça e Paz!

    Só um adendo: no texto citado de 2Cor 3,3.6, creio que o apóstolo se refere ao velho testamento ( a lei ) em relação ao novo (derramamento do Espírito Santo).
    Um abraço do seu amigo protestante.

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    1. Meu prezado amigo protestante,

      É exatamente este o grande, imenso, tremendo problema da sola scriptura: você sempre poderá interpretar de um jeito, e eu de outro. Se nós chamássemos mil pessoas sem comprometimento com determinada linha teológica, teríamos potencialmente mil interpretações diferentes. Se não há Magistério nem Tradição, estamos à deriva, dependendo de interpretações particulares, - algo que a própria Escritura condena.

      Entrando no mérito da questão, sim, o texto se refere ao costume do Antigo Testamento, que era justamente o de basear toda a estrutura da fé e da prática religiosa naquilo que constava no Livro Sagrado. Na Nova e Eterna Aliança, - o Apóstolo o afirma categoricamente, - não nos baseamos mais exclusivamente na letra, no texto, no Livro, e esta é uma verdade fundamental do autêntico cristianismo: é exatamente esta a novidade do Evangelho, é esta a Boa Nova! Não dependemos mais de regras escritas, e sim do Espírito, que sopra na igreja!

      Por isso o mesmo Apóstolo diz em sua segunda carta aos tessalonicenses:

      "Nós vos ordenamos, irmãos, em Nome do Senhor Jesus Cristo, que vos afasteis de todo irmão que anda desordenadamente e não segundo a Tradição que de nós recebestes." (2Ts 3,6)

      Agradeço pela confiança e participação constante.

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Henrique, Graça e Paz

      Eu é que agradeço pela oportunidade de dialogar. Você usou uma palavra adequada: confio em vc, no seu trabalho no blog e na sua dedicação.
      Mas bem, vamos à nossa costumeira troca de ideias!
      Como vc disse, mil pessoas podem ter mil interpretações. Mas creio que no mais importante, sempre concordarão, se tiverem boa consciência. Nós não concordamos que Jesus é nosso Salvador, e é Deus? Na sua morte e ressurreição, pagando por nossos pecados? Na Sagrada Escritura infalível? No derramamento do Espírito Santo? Creio que aquilo que nos une é maior do que o que nos separa.

      Isto posto, gostaria de colocar algumas ideias, algumas pessoais, sobre o Sola Scriptura.
      Tem um texto que vc cita muito, do apóstolo Pedro:

      Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.

      Sempre entendi a "particular interpretação" como sendo do ponto de vista de quem escreve, isto é, não escreveram na carne, mas sim do Espírito.

      Creio na suficiência da Palavra por passagens como essas:

      16 Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça.

      17 Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra.

      2 Timóteo 3

      Não vejo problema em uma Igreja ter tradições, apenas estas não podem ter o mesmo peso das Escrituras.
      Vejo o sola Scriptura, se bem usado, um exemplo de humildade. Não são minhas ideias que estão corretas, é a Escritura. Eu apenas vou a elas buscar conhecimento, com a orientação do Espírito Santo. Ainda assim, sou falho... Não conheço a verdade completa, enquanto viver nesse mundo!

      4 Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor.

      5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor.

      6 E eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro.

      1 Coríntios 4

      Deus te abençoe!

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    3. Filipe, algo importante que aprendi, nestes meus longos anos de caminhada, é que podemos com justiça classificar as pessoas que professam a vida no espírito. Dentro dos templos diversos, encontram-se pessoas diversas. Homens e mulheres justos e sinceros em suas disposições não necessariamente praticam a mesma religião. Do mesmo modo, desonestos e fúteis respiram debaixo de todos os tetos.

      Assim, a maneira de classificar as pessoas que supostamente vivem segundo o espírito se dá menos pela fé que elas professam do que pela sua disposição interior. - E aqui peço atenção para que não se entenda mal o que estou dizendo: o que afirmo é que existem aqueles cujo maior interesse é simplesmente "ter razão", e aqueles outros cuja prioridade máxima é conhecer a Verdade, - que liberta pois leva a DEUS, o Criador e Provedor de todas as coisas.

      Creio piamente que aqueles que buscam a Verdade, em absoluta sinceridade, acabam fatalmente chegando a ela, mesmo que demore. Eis a história da minha vida, e eu tive a grande felicidade de conhecer outros casos praticamente idênticos, de pessoas que erraram por muitos descaminhos, que em certo momento se apegaram a valores secundários, tornaram-se proselitistas, mas por fim alcançaram seu objetivo. - Não o Fim último, mas o fim de uma etapa, a conclusão de um percurso importante na longa jornada: a etapa inicial, aquela que nos dá a certeza de estarmos seguindo na direção certa. É como um primeiro passo, sem o qual nenhum avanço é possível.

      Em todo esse meu processo de busca, que começou em minha mais tenra infância, com a Graça de Deus, nunca esmoreci. Nunca, jamais elevei qualquer outro interesse acima da própria Busca, jamais considerei nenhum bem mais importante ou urgente do que Ele, o Sumo Bem.

      Minha primeira e mais óbvia opção foi procurar no catolicismo, que na época em que o investiguei (eu tinha cerca de 14 anos de idade) não me satisfez. E fui parar numa igreja "evangélica", onde fui bem acolhido, onde me "explicaram" a Bíblia... Adorei. Como não gostava dos gritos e louvores exaltados, pois sempre tive um caráter mais introspectivo, e jamais associei euforia com atestado de ação divina, rapidamente migrei para o protestantismo histórico, onde, pela primeira vez, realmente achei que tivesse encontrado todas as respostas, e que era onde Deus queria que eu permanecesse, fiel e constante, até o fim da minha vida. E assim foi, por anos a fio. Eu amava ser protestante, defendia minha fé com unhas e dentes.

      Mas, com muita humildade, digo que Deus me deu o dom da perseverança: nunca me enquadrei no grupo daqueles que citei no começo, cujo interesse é ter razão ou defender o seu grupo. Mantive minha prioridade máxima, de conhecer a Verdade, - que liberta pois leva a DEUS. E eu não parava de cumular os pastores de perguntas, com questionamentos que os enlouqueciam. Não parava porque as respostas não eram satisfatórias. No fim, acabei sendo ameaçado: ou aceitava a doutrina, pela fé, ou estaria arriscando minha alma imortal.

      [...continua...]

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    4. [...conclusão...]

      Mas as perguntas que eu fazia tinham a única finalidade do mais puro aprendizado. Eu sempre orei e estudei quase compulsivamente, e intensificava mais e mais os meus estudos e minhas súplicas a Deus, para que me revelasse sua Vontade, para que me mostrasse a verdadeira senda. Pedi, busquei, estudei muito.

      A essa altura, eu já havia formado uma imensa fortaleza de preconceitos contra a Igreja Católica. Mas, por meio de uma sucessão absolutamente inacreditável de acontecimentos, fui, praticamente "na marra" reconduzido ao catolicismo, o último lugar onde eu esperava encontrar o DEUS Vivo e Verdadeiro. Resisti com todas as minhas forças, passei por muitos outros lugares, bati em inúmeras outras portas, mas não teve jeito: aqui estou eu, dirigindo um apostolado católico, por Vontade de Deus. Como você pode imaginar, é uma longa história, que deixo para outra oportunidade.

      Toda essa introdução foi só para dizer uma coisa: depois de todo esse meu processo de conversão, uma certeza restou do meu passado protestante: sola Scriptura é uma das piores heresias já criadas. Seus frutos são a divisão e a confusão. Vejo isso tão claramente como vejo a tela do computador à minha frente, agora, e para mim é um fato tão óbvio em si mesmo que não consigo conceber como uma pessoa esclarecida como você possa não perceber também.

      Respondendo objetivamente, enfim, às suas perguntas:

      1. Creio que o que nos une é forte o bastante para que dialoguemos, como viemos fazendo, e para que convivamos pacificamente, em caridade, e até para que nos unamos em causas de interesse comum, como vem acontecendo nos movimentos organizados contra lei do aborto. Não é pouco.

      2. As passagens bíblicas que você cita são exatamente as mesmas às quais eu já respondi, possivelmente, algumas centenas de vezes: note que não afirmam que a Bíblia é suficiente por si mesma, que é a única regra do cristão, e nem poderia, já que quando essa carta a Timóteo foi escrita, a Bíblia cristã simplesmente não existia ainda, e demoraria séculos até que fosse definida. É absurdo usá-la para justificar o "só a Bíblia". A própria Escritura fala explicitamente que devemos observar a tradição dos Apóstolos, mas não fala, em passagem alguma, que a Escritura é a regra exclusiva.

      Contradição absoluta: a sola Scriptura é antibíblica! Vejo isso tão claramente como vejo a tela do computador diante de mim, neste momento: um fato tão evidente que não posso entender como uma pessoa esclarecida como você não o perceba. É bem aqui que as diferenças ganham importância, porque este é o tipo de verdade que o fiel católico não deixará de dizer, em nome de uma convivência pacífica. O Evangelho deve ser proclamado, e não calado para que fiquemos "de bem" com todos.

      3. Na passagem de 2Coríntios, o Apóstolo exorta aos membros daquela comunidade para que não se julguem mutuamente, uns querendo ser juízes dos outros, pois só Deus saberá julgar. A Escritura, aqui, é citada dentro deste contexto bem específico, e é mais do que certo que não contraria o que é dito nesta mesma carta, nos versículos 3 e 6 do 3º capítulo: "A Nova Aliança não é da letra, mas do Espírito", e nem a exortação feita aos Tessalonicenses: “Então, irmãos, estai firmes e guardai a tradição que vos foi ensinada, seja por palavra (condução do Magistério da Igreja), seja por epístola nossa (que viriam a formar a Bíblia, a Tradição por escrito). ” (2 Ts 2, 15).

      Assim como a Igreja foi inspirada por Deus para escrever a Bíblia, é inspirada também para conduzir a Igreja, junto a qual Jesus prometeu que estaria, até o fim dos tempos.

      Apostolado Fiel Católico

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    5. Com todo respeito, acho que o Filipe é diferente dos outros protestantes e dos pentecostais só até a página 2. A diferenca é que ele é educado não chega afrontando, desemerecendo a religião dos outros. ´ Mas quando eu vejo o argumentação dele, no fundo é a mesma coisa de sempre .- "Tá na biblia, não ta na biblia... " O católico tá tirando o bolo do forno, saboreando o bolo, eles estão indo ainda comprar farinha.

      Desculpa meu Filipe, és um cara muito gente boa, mas esse é o meu pensamento. Abraçao pra ti, como o Henrique falou, vamos conviver em paz. Eu respeito, tu me respeita, mas acho até meio inutil essas discussões.

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    6. L. Kriegger, obrigado pela menção honrosa. De maneira nenhuma deixam de falar o que pensam, porque eu nunca me ofenderia por nada do que dissessem. Conheço suas boas intenções e sinceridade, mesmo que discordemos em alguns pontos.
      Uma vez, eu mesmo disse que algumas discussões são inúteis. Mas essa não é. É discutindo respeitosamente que temos a oportunidade de aprender mais e nos relacionarmos com o outro, que até então era desconhecido e até mesmo visto com desconfiança.

      Que Deus nos abençoe a todos em nossa busca pela verdade, que objetiva apenas a Glória Dele!

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    7. Boa tarde Felipe, Henrique e L. Kriegger.

      Que a Paz do nosso Senhor Jesus Cristo estejam com todos nós.

      Ao contrário do irmão L. Kriegger, gosto muito dessas discussões saudáveis que há em muitos post deste blog.

      As pessoas que visitam o blog para procurar a verdade, com certeza à encontrarão através dessas discussões. Sem ataques ou julgamento de ambas partes.

      No entanto, tenho uma profunda admiração pelas explicações que o Henrique dá à todos que perguntam, saudavelmente, segundo a Santa Igreja Católica.

      Espero em Deus que todos os protestantes que aqui estão lendo, possam abrir seus olhos e ouvidos para ouvirem a verdade!!!

      Deus seja louvado pela existência de pessoas que buscam à Ele incessantemente.

      Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!

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    8. Nathan, obrigado pela oportunidade de dialogar. Estamos todos buscando a verdade, pois assim Deus será mais glorificado em nossas vidas. Isso é inspiração do Espírito Santo.

      Que Deus nos abençoe a todos.

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    9. Henrique, obrigado por suas respostas sempre atenciosas.
      Me interessei em saber quais são as dúvidas que te atormentaram tanto tempo. Você compartilhar?
      Quanto a eu ser uma pessoa esclarecida... bem, não sou tanto assim. É que fé está ligada a escolha. Veja que ateus e pentecostais já me disseram a mesma coisa. Não é simplesmente o conhecimento, mas é uma escolha de vida que determina qual caminho seguiremos.
      Que Deus guie a todos nós ao encontro de Sua vontade!

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    10. Em mencionei "dúvidas que me atormentaram muito tempo"?

      Apostolado Fiel Católico

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    11. Bem, na verdade não mencionou não. Eu me expressei mal.
      Na verdade fazia referência ao texto : "Mas as perguntas que eu fazia tinham a única finalidade do mais puro aprendizado".
      Eu gostaria de saber quais eram esses questionamentos, se vc puder compartilhar alguma coisa.

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    12. Boa noite irmãos! A paz de Cristo e o amor de Maria!

      De todas as verdades existentes jamais saberemos, pelas nossas limitações somos impossibilitados de encontrar todas as respostas. A única verdade que precisamos saber é a que Jesus Cristo veio nos apresentar a viver a VIDA. A bíblia não é uma caixinha de respostas no qual teremos todas as respostas. Deus sempre está conosco até os fins dos tempos. Basta olhar a vida dos santos, Padre Pio de Pietrelcina, São João da Cruz, São Francisco de Assis.. Deus não parou apenas na bíblia, os novos profetas estão surgindo.

      "Aquele que conhece fala, mas aquele que vive testemunha."

      Já se esgotou o tempo de debater sobre quem está certo ou errado. Estamos nos fins dos tempos, basta olhar os sinais no céu.

      Surpreendo-me com os testemunhos dos que se convertem ao catolicismo, assistindo o testemunho do Netinho no programa de frente com Gabi, vejo que Deus chama todos em seu devido tempo.
      Irmãos intensifiquem-vos as vossas suplicas, orai a todo tempo, façam penitências, jejuem, façam caridades e esbanjem amor.

      Que Maria Santíssima interceda por cada um de nos! Que o príncipe da milícia celeste São Miguel Arcanjo nos defenda de todos os combates.

      Que Deus os abençoe.

      Nathan Souza da Silva

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    13. Discordo de você num ponto, Nathan: A única verdade que precisamos saber NÃO é a de que NSJC veio nos apresentar ou ensinar a viver a vida. Existem muitíssimas outras verdades, algumas essenciais, que nós devemos crer. A paz de NSJC!

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    14. Henrique, a paz de Cristo! O que você viveu, até a conversão ao catolicismo, parece com o que estou vivendo agora. Mas, sou e sempre fui católica. Já frequentei alguns cultos crentes, mas não senti a presença do Espírito Santo de Deus, e sempre achei muito estranho, um clima estranho, gestos estranhos, etc. Estava, e ainda estou, com muitas dúvidas. Inclusive, tenho pesquisado artigos, matérias, etc, contra a igreja Católica, mas nada me convenceu de que esta não siga a vontade de Deus. Pelo contrário, quanto mais estudo, mais tenho, ou acho que tenho, a certeza do comprometimento da igreja católica em pregar a vontade de Deus. Se puder relatar detalhadamente como foi seu processo de conversão ao Catolicismo, eu agradeceria, e acredito que muitas outras pessoas também agradecerão.

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    15. "Nunca, jamais elevei qualquer outro interesse acima da própria Busca, jamais considerei nenhum bem mais importante ou urgente do que Ele, o Sumo Bem. " Henrique, você conseguiu nessas poucas e magistrais palavras fazer um resumo perfeito da essência da busca espiritual. Obrigado!

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    16. 2 Timóteo 3.16-17: a "prova textual" protestante
      "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, refutar, corrigir, educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, qualificado para qualquer obra boa." (TEB)

      Esta passagem não ensina a suficiência formal, que exclui um permanente e autoritativo papel para a Tradição e a Igreja. Os protestantes extrapolam para o texto algo que não está nele. Se olharmos o contexto geral dessa passagem, em 2 Timóteo apenas, Paulo faz referência à Tradição oral três vezes (1.13-14, 2.2, 3.14).

      Para fazermos uso de uma analogia, examinemos uma passagem bastante similar, Efésios 4.11-15:

      "E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo."

      Se 2 Timóteo 3 prova a suficiência da Escritura, então, por analogia, Efésios 4, semelhantemente, provaria a suficiência dos pastores e mestres para a produção da perfeição cristã. Em Efésios 4.11-15, o crente cristão é equipado, edificado e trazido à unidade e à idade madura, e até mesmo preservado da confusão doutrinária por meio da função de ensino da Igreja. Esta é uma declaração muito mais forte de aperfeiçoamento dos Santos que aquela de 2 Timóteo 3.16-17, ainda que não haja qualquer menção da Escritura.

      Então, se todos os elementos não escriturísticos são exclusos em 2 Timóteo, por analogia, a Escritura, logicamente, teria de estar exclusa em Efésios. É muito mais razoável reconhecer que a ausência de um ou mais elementos na passagem não significa que eles não existem. A Igreja e a Escritura são ambas igualmente necessárias e importantes para o ensino. E, obviamente, esta é a visão católica.

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    17. Concílio de Jerusalém

      No Concílio de Jerusalém (At. 15.6-30), vemos Pedro e Tiago falando com autoridade. Este Concílio profere um pronunciamento autoritativo (mencionando o Espírito Santo) que se tornou obrigatório para todo cristão:
      "Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não impor a vocês nada além das seguintes exigências necessárias: Que se abstenham de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual. Vocês farão bem em evitar essas coisas." (Atos 15.28-29).
      No próximo capítulo, lemos que Paulo, Timóteo e Silas viajaram "pelas cidades" e a Escritura diz que eles
      "transmitiam as decisões tomadas pelos apóstolos e presbíteros em Jerusalém, para que fossem obedecidas." (Atos 16.4).
      Essa é a autoridade da Igreja. Eles, simplesmente, proclamaram o decreto como verdadeiro e autoritativo — com a sanção do próprio Espírito Santo! Então, vemos na Bíblia um exemplo do dom da infalibilidade que a Igreja Católica alegaria para si mesma quando está em assembléia em um Concílio

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  2. João Bosco, Santo para nós católicos cristãos disse em um de seus sonhos ou visões que um dos motivos mais corriqueiros que levaram muitos dos seus jovens para o inferno e purgatório foi a desobediência às vontade de Deus. Em suma, desobedecer é sinônimo de exclusão ao Reino dos Seus conforme relatado por ele. Levo como verdade e sou feliz por saber isso.
    Assim como muitos, Francisco de Assis questionou a Igreja na sua época sobre alguns costumes e práticas de seus irmãos, (igreja da época) mas permaneceu fiel até o fim. Hoje ele auxilia tantas pessoas na caminhada cristã e serve de exemplo para muitos. Outros fizeram a mesma coisa, porem foram além de Francisco. Suas ideologias foram elevadas ao patamar de verdade que passaram a ser aceitas por muitos. Resumo disso, tantos segmentos e contestação.
    Parabéns pelo diálogo Henrique e Filipe. Isso é ecumenismo e a grosso modo, alegra-me por poder observar e participar.
    Estou com a Igreja de Cristo e concordo plenamente com a resposta de alto nível proferida por este apostolado.

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  3. José Antônio, eu é que agradeço. Ecumenismo verdadeiro é isso: falar com sinceridade e não abrindo mão da própria fé.
    As suas opiniões são sempre bem vindas.

    Que Deus abençoe!

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  4. Herinque, você pode explicar 1Coritios 15,1a 4

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    1. Não entendi a sua dúvida, anônimo. Você poderia ser mais específico?

      Apostolado Fiel Católico

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  5. Esse post esta excelente. Com certeza o purgatório existe e quem esta lá precisa das nossas orações.

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    1. Gostaria de dar uma pequena ênfase para o museu das almas do pugatório, onde comprovado segundo o Vaticano que seriam almas que voltaram para pedir orações, e segue até mesmo em uma mesa, onde uma alma tocou e ao tocar ao redor de sua mão pegou fogo, e ficou a marca da mão, claro que isso advém de cada um a crença ou não, todavia para nó católicos sustentam mais ainda nossa profissão de fé

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  6. Boa Noite Henrique. A paz de Cristo e Salve Maria.

    Mais uma vez venho recorrer a este apostolado quando tenho dúvida. É algo que é aparentemente simples, mas me despertou curiosidade. Ultimamente tenho estudado sobre o purgatório. Pelo que já li no Catecismo, a Igreja ensina que após o juízo particular acontece três coisas: entramos de imediato na felicidade do céu; passamos por uma purificação; ou somos condenados para sempre. Ao ler essa citação de São Gregório Magno, que o próprio CIC cita, percebi que ele diz que "deve-se crer que existe ANTES do juízo um fogo purificador". Este juízo que o santo se refere é o juízo particular ou o Final? Sei que o juízo particular acontece logo após a nossa morte e o juízo final acontecerá na Parusía (segunda vinda de Cristo). Se a Igreja diz que, aqueles que necessitam, só passarão pelo purgatório APÓS o juízo particular, e São Gregório Magno fala de um fogo purificador ANTES do juízo, então ele só pode estar falando do juízo final. Estou correto?

    Um forte abraço.

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  7. Bem meus amigos! Em verdade vos digo que como foi citada na própria biblia, haveria um tempo em que as pessoas deixariam os templos e passariam a buscar Deus em sua própria casa! Acho que vcs precisam rever alguns simples conceitos:

    O católico citado por um fiel aqui como o que esta tirando o bolo do forno e saboreando enquanto "o outro " esta indo comprar a farinha! Kkkk não pode se esquecer que no passado sua igreja se apoderou de poderosos livros, poderosas confissões, poderosos instrumentos bíblicos dentre outras coisas, e agora vem em busca do conhecimento para "o saciar da alma" e o compreendimento do oculto! O que Jesus disse eu não sei, o que os apostolos escreveram? Também não sei! Apenas sei que muitas das respostas estão no Vaticano mas como disseram "o mundo não está preparado para a verdade" então dentre textos, versos e prosas prefiro aquele que diz: "maldito o homem que confia no homem" busco Deus no meu intimo, na minha essência, não no resultado de estudos alheios! Deus ou Jesus nao me recordo ao certo nao nessas palavras mas que vivo cuida de vivo e morto cuida de morto! Nao vos apegueis amigos ao que o mundo ensina mas sim no que o espirito da verdade deixado por Deus nos revela! A salvação está na paz de espírito, no verdadeiro amor, na busca a disciplina e total entrega a humildade e a caridade, mas antes de amar ao próximo ame a si mesmo para que possa caminhar em meio a paz de espírito! Busque Deus em vc pois estamos conectados a ele atravé de sua misericórdia eterna!
    Amém!

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    1. "no passado sua igreja se apoderou de poderosos livros, poderosas confissões, poderosos instrumentos bíblicos dentre outras coisas, "

      Sim, quais são estes poderosos livros?, estas poderosas confissões? estes poderosos instrumentos bíblicos?, pode nos citar, por favor?.

      "O que Jesus disse eu não sei, o que os apostolos escreveram? Também não sei! Apenas sei que muitas das respostas estão no Vaticano "

      O que JESUS disse e os Apóstolos escreveram, esta escrito na Bíblia, atestado pela Sagrada Tradição e confiados a Igreja, se você não acredita nisto, então paciência, agora se você buscar isto ou aquilo, problema é seu, nós já encontramos e tal como a parábola que nos disse JESEUS (Mat. 13,44), do homem que encontra uma pedra preciosa e a esconde e correr e vende tudo que tem para ter aquela terra aonde encontrou aquele tesouro assim somos nós que encontramos um grande tesouro na Igreja que é o próprio CRISTO e deixamos tudo de lado para ficar com ELE e sua Igreja, pena que você não percebe isto, continua com suas procuras, quando a Verdade esta diante das tuas fuças, mas não quer aceitar, paciência.

      Anonimo Sidnei.

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  8. Antes de sair porai críticando a unica e verdadira Igreja de Cristo a Igreja Católica Apostolica Romana, seja pelo o menos inteligente que estude o que ela pregar . O O Fiel Católico vai te ajudar irmao si vc quiser ou arrume um Catecismo para te apreder melhor . vc deve saber quem e o pai da mentira neh? entao para de ataca a Igreja com suas mentiras de protestantes . fica a
    dica

    ops: a Salvaçao e individual ok




    vcs acha que falei certo

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  9. GRAÇA E PAZ A TODOS, bem vi aqui um bom debate de pessoas educadas, cada uma expressando a sua visão segundo a sua religião, um debate saudável, com respeito onde muito se aprende, mai também gostaria de deixar uma pergunta, O Sacrifício de de Cristo na cruz do calvário foi completo ou parcial? 1 João, 7 nos diz: Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. vejam que a palavra nos diz de todo "o" pecado,se o sangue de cristo me purifica de todo o pecado, porque então ainda o purgatório? logo precisaria de um complemento e o sacrifico de Cristo desta feita teria sido parcial e não perfeito e completo.Ele disse: está consumado, sendo assim completo, feito, eu não posso complementar aquilo que para mim é impossível, e somente Jesus o pode fazer
    .A obra está consumada! A tarefa está cumprida! A luta do Cordeiro de Deus já passou, definitivamente! O que isso deve ter significado para o Senhor no momento em que falou: “Está consumado!”? Como Ele deve ter se sentido quando chegou ao final de Sua dolorosa e cruenta jornada e Sua luta chegou ao fim? Com nossa mente limitada nem conseguimos compreender esse grandioso fato. Mas sem dúvida houve triunfo imenso nos céus quando o Cordeiro de Deus venceu no Gólgota. O próprio Jesus Cristo havia explicado que haveria muita alegria entre os anjos de Deus por um pecador que se arrepende (Lc 15.10). Quanto maior deve ter sido a alegria dos céus, quanto mais grandioso deve ter sido o júbilo quando o Cordeiro de Deus retornou como herói triunfante!
    Percebemos um pouco desse triunfo no novo cântico que os vinte e quatro anciãos entoam em honra ao Cordeiro de Deus: “Digno és de tomar o livro e abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação” (Ap 5.9).

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    1. Jade Silva, não temos dúvida que o sacrifício de CRISTO no Calvário nos perdoa de todo o pecado, porém, aí vem a pergunta, e vocês confundem a coisas, nós estamos isentos de depois de sermos perdoados, de não reparar os estragos causados pelo pecado?. Se roubei, não tenho que devolver a coisa roubada?, Se eu prejudiquei alguém, não tenho que reparar no que prejudiquei meu próximo, como fez Zaqueu?, Se eu levantei falso testemunho, não tenho que limpar a honra da pessoal a quem levantei falso testemunho?, Se eu matei, não tenho que me submeter a lei dos homens para cumprir a pena imposta?. Enfim, se eu pequei e me arrependi deste pecado, pesso perdão e o SENHOR me perdoa, tudo está perdoado, mas as consequências do pecado, os estragos, não, os estragos eu terei que eu mesmo reparar. Lembremos do ladrão que no lado de CRISTO na cruz, reconheceu ser JESUS o SENHOR, e foi salvo, mas JESUS o fez descer da cruz?, não morreu aquele ladrão junto com o SENHOR?. O Purgatório para aquele ladrão foi aí mesmo na cruz, por isto chamamos esta cruz, de cruz penitente, enquanto que a do SENHOR, é a cruz redentora e a do mau ladrão de cruz renitente, daqueles que nunca reconhecem que estão errados e não fazem nada para reparar os estragos, as consequências de seus pecados, ao passo que aqueles que querem reparar ou não tiveram tempo hábil para fazer tal reparação, DEUS concede a graça de reparar no além em um estado chamado de Purgatório aonde nos purificamos e reparamos ou acabamos de reparar as consequências, as desordens provocadas pelos pecado. JESUS disse que quem não perdoasse seu irmão de todo coração seria jogado em uma prisão e de lá não sairia até pagar o último centavo, muitas pessoas quando partem deste mundo, levam alguma mágoa de alguém, será que elas vão para o inferno?, pela resposta de JESUS não, mas passaram por uma misteriosa prisão, o qual sairão dali quando não tiver mais nenhuma mágoa, em suas almas, aí sim, poderão entrar definitivamente no céu, isto é revelação trazida por JESUS, em nada diminui o perdão dado por CRISTO a nós, pelos nossos pecados, conseguidos pelo sangue de JESUS, que ELE derramou por nós na cruz.

      Sidnei

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    2. Olá, Jades,

      Além do exposto pelo Sidnei, e sabendo que o pensamento protestante está continuamente engessado à literalidade do Texto, deixo-lhe minha resposta diretamente fundamentada na Sagrada Escritura. Ora, veja o que diz, na Bíblia, São Paulo Apóstolo aos colossenses:

      “Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo em minha carne, por seu Corpo, que é a Igreja.” (Cl 1,24)

      Será preciso dizer mais alguma coisa? Creio que não.

      É claro que não se trata, aqui, de querer "alargar" a salvação. Esta é completa em Cristo. N'Ele, pela Graça santificante do Espírito Santo, chegamos ao Pai e participamos da Vida divina (CIC, 1999). De igual modo, também nossa redenção é completa em Cristo, que, sendo Deus, uniu-se à humanidade nascendo de uma Virgem, morreu em obediência ao Pai e, inocente, castigado pelos nossos crimes, abriu as portas do Céu (Is 53; Jo 1,1-14; Rm 5,19; Cl 1,15-23; 2Pd 1,4; símbolos Apostólico e Niceno-Constantinopolitano; CIC 422-667).

      Muito bem. São Paulo, então, não está dizendo que por meio do nosso sofrimento somos salvos ou salvamos a outros, diretamente, mas sim (ele o afirma explicitamente) que por ser a Igreja o Corpo de Cristo, – logo a continuidade de Nosso Senhor no mundo, – ela participa com Cristo da redenção do mundo.

      Assim é que nossos sofrimentos (e não só os sofrimentos, mas nossas alegrias e conquistas, o nosso trabalho, nossos atos e nossas obras, enfim) participam para a nossa salvação. Não são estas coisas que nos salvam, e sim somente Cristo, porque sem Ele estaríamos todos irremediavelmente condenados. Mas é que nós todos, enquanto Igreja, participamos do Sacrifício de Nosso Senhor.

      Assim, de igual modo, estar salvo (livre da condenação eterna) é uma coisa. Ser digno de entrar no Céu e ver Deus face a Face é outra coisa. Para que alguém seja admitido a essa Comunhão tão íntima e tão absoluta com o próprio Deus, é preciso que seja também profunda e absolutamente purificado, assim como os lábios de Isaías precisaram ser purificados pelo anjo, por meio de brasa viva e incandescente, antes que ele pudesse falar em Nome de Deus.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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  10. Prezado Henrique,

    Gostaria de saber sua opinião em casos em que ocorrem contradições entre a tradição e as escrituras. Qual delas deve se sobressair?

    Para tanto, cito um exemplo abaixo:

    Siga o raciocínio.

    Católicos e protestantes, fundamentados em textos como Romanos 3, concordam que todo homem necessita de salvação. Nós necessitamos de salvação porque somos pecadores, como está escrito: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus..." Rm 3.23. A salvação foi concedida por um Salvador, Cristo Jesus:"...Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus" Rm 3.24.

    Resumindo, o pecado gera a necessidade de salvação.

    No texto de Lucas 1.46-47 lemos: "Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador".

    Neste texto Maria reconhece Deus como seu Salvador. Daí, conclui-se que ela necessitava de salvação, o que nos leva a conclusão de que ela era uma pecadora e se reconhecia como tal.

    Pois bem, na bula papal dogmática Ineffabilis Deus, foi feita a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição; nela, em 8 de dezembro de 1854, o papa Pio IX diz: "...a beatíssima Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original desde o primeiro instante da sua concepção...".

    E agora, quem estava certo Maria ou o Pio IX?

    Atenciosamente,
    Tiago A L Cardoso.

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    1. Caro Tiago, não há contradição alguma, – absolutamente nenhuma, – entre as Sagradas Escrituras e a Tradição Apostólica. Na realidade, a Bíblia nada mais é do que a Sagrada Tradição da Igreja por escrito. Tradição e Bíblia convergem e se completam numa harmonia perfeita, pois a Igreja é a coluna e o sustentáculo da Verdade para o cristão (cf. 1Tm 3,15), e a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, repreender, corrigir e formar na justiça (2Tm 3,16).

      De fato, esta é uma das maiores tolices que ouço constantemente da boca de protestantes: a afirmação de que a Igreja Católica ensina que Maria não precisou de salvação e que não foi salva por Cristo. Uma grossa mentira, que só pessoas de má vontade podem repetir, porque emitem opinião a respeito de um assunto que ignoram e que não querem conhecer. Para afirmar alguma coisa sobre qualquer assunto é preciso conhecer dele pelo menos o mínimo necessário, ao menos os seus fundamentos; isto não é óbvio?

      Por exemplo, vimos recentemente em inúmeras páginas protestantes a afirmação de que o Pe. Fábio de Melo teria sido excomungado por dizer que Maria, por ser humana, não salva, e que somente Jesus é nosso Salvador... Como podem estes, que se afirmam "cristãos", proclamarem aos quatro ventos uma mentira tão deslavada?

      Sim, só Jesus Cristo salva. Sim, Maria também foi salva por Jesus Cristo. Esta é a doutrina cristã e católica de sempre. Se alguém lhe disser algo diferente, saiba que você está diante de um servidor do pai da mentira.

      A maneira como a santíssima Virgem foi salva, esta sim consideramos especial, pois a nós, concebidos com o Pecado original, o Cristo nos salvou lavando-nos do pecado. Maria, por sua vez, foi salva pelo mesmo Cristo, pelos mesmos méritos conquistados na Cruz, antes de cair no Pecado. Nós fomos levantados após a queda; Nossa Senhora foi impedida de cair.

      Longe de diminuir a Graça de Deus, a Imaculada Conceição de Maria é uma prova da infinita Misericórdia e Providência do SENHOR nosso Deus. Assim, o que a bula Ineffabilis Deus realmente diz é:

      “A Santíssima Virgem Maria foi, no primeiro instante da sua concepção, por um único Dom da Graça e privilégio do Deus Altíssimo, em vista dos méritos de Jesus Cristo, único Redentor do gênero humano, preservada isenta de toda a mancha do pecado original.”

      O Intróito Gaudens Gadebo (próprio da Solenidade da Imaculada Conceição) revela, pela boca de Isaías (61,10), o estado de espírito da Santíssima Virgem ao ver-se preservada do pecado:

      “Com grande alegria rejubilo-me no SENHOR, e minha alma exultará no meu Deus, pois me revestiu de justiça e salvação, como a noiva ornada de suas jóias.” (Missal Romano; Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora; Antífona da Entrada)

      A Virgem Maria alegra-se em Deus por considerar o grande Prodígio divino de preservá-la do pecado, ao salvá-la por antecipação no instante em que foi concebida, pela Graça conquistada por Cristo mediante Seu Sacrifício expiatório. Sim, Jesus é o Salvador de Maria, pois foram Seus méritos, – os mesmos que nos salvam estando nós no pecado, – que a salvaram, impedindo-a de ser tocada pela mancha original.

      As limitações temporais não impedem Deus de agir no passado pela provisão de fatos futuros. Tanto que a Morte de Cristo, ocorrida num tempo histórico específico, foi ocasião de salvação não só para os que vieram depois dela, mas também para os que viveram antes, redimidos no pretérito em relação à Obra Sacrifical.

      A justiça, – estado perdido por nossos primeiros pais quando desobedeceram a Deus, – foi ministrada à Maria justamente por ela ter sido escolhida para ser a mãe de Deus, a Arca imaculada da nova e eterna Aliança entre Deus e os homens.

      Esta é a autêntica doutrina católica. O resto é blablabla de quem interpreta a Escritura por conta própria e se acha com autoridade para "pastorear" outros. Mas se um cego guia outro cego, os dois caem no abismo (Mt 15,14).

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Tem mais de uma postagem sobre o tema da Imaculada Conceição neste site e creio que se encontra no "Índice de repostas católicas a acusações protestantes". Visito este site a menos de 1 ano e realmente é cansativo ver sempre as mesmas perguntas (ou acusações)sendo repetidas, sendo que já foram respondidas inúmeras vezes. Caro irmão separado ou cismático ou ateu e etc. Antes de vir fazer uma pergunta batida achando que inventou a roda, por favor pesquise primeiro no referido índice ou nas postagem deste site.

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    3. Sou católico tanto que concordo plenamente com o argumento de Henrique Sebastião. No entanto, confesso que tenho convivido com um dilema que tem me feito escolher uma determinada postura. Portanto, por mais que eu tente e busque fundamentação biblica, não consigo conceber a visão de um purgatório somente após a morte definitiva do corpo neste mundo.
      Para mim, purgatório é o arrependimento já neste mundo que nos faz converter para a casa do Pai, o Céu, também já neste mundo renunciando e morrendo para o pecado. Tal estado de graça alcançado,continua após a morte definitiva. Pois, tanto o inferno, o purgatório e o Céu não são lugares, mas estados conquistados com muita luta cuja renúncia e perseverança nos rende a recompensa de tomar posse de tudo que é de Deus, com Ele, claro! Poderíamos nos perguntar: Vale a pena?! Responderíamos: se tenho certeza, por que não? Ou seja, depende da Fé.
      Este pensamento está em meu coração e três passagens bíblicas me confirmam essa forma de raciocinar: A passagem do filho pródigo; dos talentos e por fim a crucificação do Bom ladrão ao lado de Jesus.
      O filho pródigo ao invés de pagar pelo seu erro recebeu as boas vindas (festa no ceu) porque de forma inteligente e sincera, se arrependeu e converteu ao Pai de forma que possibilitou ao Pai de encontrá-lo.
      Deus (patrão), distribui os talentos entre os servos cf. a capacidade de cada um. No final todos foram chamados de bons, justamente, mesmo tendo recebido menos ou mais talentos, nenhum foi julgado melhor ou pior pq foram fizeram o que eram capazes de fazer cf. era a vontade de Deus e, ficaram com o Patrão pq eram fiéis. O menor, porém, foi condenado pq foi omisso, não fez nada ainda que precisasse fazer apenas o mínimo. Provavelmente teve a chance e o Espírito Santo o consolava, pois ele tinha capacidade, a colocar em prática seu único talento. Mas desistiu da prova mesmo conhecendo Deus; se mostrou infiel e ogoísta.
      O bom ladrão, por sua vez, mesmo tendo praticado o mal como ele mesmo confessou, ao reconhecer a bondade de Jesus e a Maldade nele confiou em Jesus como SINAL DA VONTADE de Deus que o inspirou a dizer "lembre-se de mim quando entrares em teu reino". Isso bastou, já que Deus conhece a sinceridade no nosso coração, para que Jesus o perdoasse e dissesse "hoje mesmo estarás comigo no paraíso". Portanto, já que após a morte não há mais tempo cronológico, significa que não passaria por mais um purgatório, já que seu arrependimento foi suficiente, pois glorificou a Deus com sua confissão sincera.
      Portanto, acredito no purgatório sim, que somos purificados no fogo, mas no fogo do Espírito Santo que nos queima como que a uma vela acessa de forma a sermos instrumentos ou uma vela que ilumina o caminho de tantos outros. Não podemos fazer tudo, então Jesus sabe disso e ele nao nos cobraria algo que jamais podemos pagar. Ele exige o que ele nos dá acompanhado das obras de Bem que fazemos ao renunciar o mal. Portanto, o purgatório, para mim, é o estado em que, neste mundo mesmo, pela Fé que recebemos (capacidade) enxergamos o suficiente, e assim reconhecemos a verdade e a mentira enquanto praticamos uma e renunciamos a outra. Dessa forma todos nos morremos penitentes graças à Deus e à nossa consciencia ou renitentes graças à maldade de um coração duro que fez sua escolha.
      Penso que Deus não nos exige o que não podemos fazer, pois é Deus mesmo quem nos dá as armas de que precisamos. Se não praticamos o suficiente, assim como o "bom" ladrão, somos inspirados a confessar e arrepender com sinseridade.
      Peço conselhos se estiver equivocado, mas, peço o favor de usarem as passagens que citei como exemplos.
      Muito obrigado pela oportunidade de aprender com vocês.

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    4. Unknown, em parte não estas todo equivocado, sabeias que podemos antecipar o purgatório já neste mundo, quando aceitamos a dor e o sofrimento como forma de purificação e de reparação pelos estragos causados pelo pecado?. O bom ladrão na cruz é um bom exemplo disto, pois ele como você disse, reconheceu a JESUS como Salvador e por isto foi salvo, mas, JESUS não fez ele descer da cruz livrando daquele suplicio, tanto que o próprio bom ladrão reconheceu que tanto ele quanto o outro que insultava a JESUS eram merecedores daquele castigo, daquela morte infâmia, portanto, para o o bom ladrão aquela cruz era o seu purgatório, tanto que se diz que no calvário hou três cruzes, a cruz renitente, do mau ladrão, a cruz penitente do bom ladrão e a cruz redentora de JESUS NOSSO SENHOR. O purgatório existe, isto é fato, é dogma da Igreja, é bíblico (2º Mac. 12,38; 1º Cor. 3,15; Mat. 5, 25-26; 18, 23-35; Luc 12, 41-48), todas estas passagens falam de alguma purificação final, ou de um prisão, ou castigo final, para aqueles que não agiram de forma plena como DEUS quis. É claro que DEUS não nos exigem algo além de nossas capacidades, mas aquilo que estiver em nosso alcance e nós não fazemos, disto seremos cobrados, pois se na parábola dos talentos aquele que recebeu 5 pois tinha capacidade de render mais 5 talentos e ao invés disto só redeu 1 talento, iria receber sua recompensa, mas, sem antes levar uma dura reprimenda de seu senhor, assim como na parábola do filho pródigo, não podemos imaginar que quando o pai acolhe o filho tudo seria uma eterna festa de recepção de boas vindas, pois logo que passasse a festa o pai por ser justo, iria fazer o filho trabalhar para receber a herança novamente, veja, que ter recebido de volta isto acontece conosco quando DEUS nos recebe de volta quando se arrependemos de nosso pecados e nos confessamos a assim recebemos o perdão divino, mas depois temos que fazer de tudo para reparar o estrago causado por estes pecados. A parábola do filho pródigo termina na festa de recepção de volta do filho que estava morto e voltou a viver, mas não podemos imaginar que aquele pai iria deixar tudo por isto mesmo, passar a mão em cima da cabeça do filho como se ele não tivesse mais nada a reparar, DEUS é misericordioso mas é justo, não requer de nós o impossível mas o possível, e o possível que poderíamos fazer e não fizemos, DEUS nos dará a chance de reparar isto no purgatório. De resto a existência do purgatório por ser dogma da Igreja Católica não pode ser negada, porém, a natureza do purgatório, seu processo, como se dará e tudo mais, aí sim, pode ser tema de estudo e debates, tando que já foram vários os entendimentos de como é o céu, o inferno o purgatório, porém, mesmo que para alguns seja lugar, outro estado, outro que seja um lugar que é assim ou assado, isto não importa, o que importa é que eles existem, que devemos nos esforçar para irmos para o céu, para evitar ir ao inferno e se conformar caso tivermos que ir para o purgatório mas com a certeza que existe somente uma porta de saída do purgatório que é para o céu.

      Sidnei.

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    5. Alcançar o estado de perfeição na terra que é primordial para encontrarmos Deus face a face é algo de uma luta intensa a cada dia pela nossa realidade humana pecadora. O purgatório é a certeza que temos que se não conseguirmos alcançar a perfeição no nosso mundo, teremos a graça de nossas almas se tornarem perfeitas através desse estado que é uma passagem de apenas uma porta que nos levará ao céu. Mas devemos buscar uma vida de santidade aqui na terra, acolhendo as dores e os sacrifícios exigidos de uma vida pura e perfeita para a nossa realidade inclinada ao pecado. Só Deus pode julgar se os nossos atos nos tornaram perfeitos na terra ou não. Claro, puros somos a partir do momento que estamos arrependidos do que fizemos e somos lavados pelo sangue de Cristo

      Benjamin Cesar Alves Ximenes

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    6. Muito bom! Também tive essa dúvida! O dogma católico tbm prega a infanbilidade papal, não conheço respaldo bíblico para tal afirmação. Que haja respeito e troca de ideias! Acho interessante observar que o intitulado " protestante" procura defender a palavra de Deus, o católico, por sua vez, a igreja católica. Eu ja vi falhas em Todas as igrejas de todas religioes porque o homem é falho. Quanto a palavra de Deus, cada vez mais a percebi viva e eficaz! Entre igreja e bíblia, fico com a palavra de Deus. Entre bíblia e religião, fico com a palavra de Deus! A igreja somos nós, se alguma fosse declarada Santa, única e verdadeira acredito que no manual que Deus criou para o homem viver, Ele e teoria mencionado sem deixar dúvidas.

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    7. Peço licença para comentar também. Em resposta a "Cantim da Fê":

      Com todo respeito, mas uma dica de católico: nós católicos não defendemos a Igreja católica simplesmente, em detrimento da "Palavra de Deus" (que suponho que você se refira à Sagrada Escritura).

      Nós defendemos a Verdade. E defendemos as Escrituras e a autêntica interpretação das mesmas, segundo a "Regra da Verdade", isto é, a regula fidei que os antigos Padres da Igreja defenderam. Há um phronema no qual as Escrituras devem ser autenticamente lidas. E este phronema é a "Regra de Fé católica".

      Fica claro que não defendemos "apenas" a Igreja. A Igreja, como o Corpo de Cristo que ela é, é uma prolongação na história do corpo de Cristo. O Verbo de Deus se fez carne, e permanece carne, na Igreja. Uma prova disso nas Escrituras? Veja o exemplo de Paulo, quando perseguia a Cristo - perseguindo os cristãos, é Cristo quem interpela Paulo e pergunta por que Paulo persegue Ele.

      E, como a Palavra de Deus encontra uma continuidade histórica (isto é, na Igreja), a própria Igreja encontrou em si mesma o cânon das Escrituras, pois o mesmo autor que inspira o texto sagrado, deve inspirar os ouvidos que ouvem aquelas palavras - é por isso que a Igreja tem autoridade para definir o cânon bíblico.

      A regra da verdade é encontrada na sucessão dos bispos da Igreja, e segundo Irineu de Lião (discípulo de Policarpo de Esmirna, que foi discípulo de João Evangelista) os bispos possuem o "seguro carisma da Verdade" porque é o Espírito Santo quem garante isso.

      A bíblia sozinha fica órfã, pois falta quem possa ler sem erro ela. A bíblia sozinha produz isso que qualquer um vê hoje: dezenas de milhares de "denominações cristãs" diferentes. Chega-se a negar a divindade de Cristo com esse princípio de "só as Escrituras". Chega-se a inventar dezenas de interpretações diferentes que resultam numa contradição sem fim. A bíblia sozinha, repito... É um princípio de que o próprio demônio se serve para gerar a divisão. É necessário o seguro "carisma da Verdade" para garantir a autêntica "regra de fé" transmitida (parádosis = transmissão, Tradição) pelos apóstolos até os dias de hoje. Por isso sou católico. Fico com a Verdade por inteiro, a verdade total, a verdade completa[*] que é a verdade católica.

      Nota:

      [*]católico vem de katá+holos+ikós, três palavras gregas:

      - katá: de cima para baixoe , que se estende.

      - Holos: todo, total, completo.

      - ikós: aquilo que tem relação, concernente.

      Portanto católico significa aquilo que tem relação com aquilo que se estende pelo todo, pelo completo)

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    8. Só complementando o excelente post do Lucas.

      Sugiro acessar https://pt.wikipedia.org/wiki/Denomina%C3%A7%C3%A3o_crist%C3%A3#In%C3%ADcio_das_principais_denomina%C3%A7%C3%B5es_crist%C3%A3s_professas
      e notar o seguinte:
      - para todas elas a Sagrada Escritura é fundamental
      - mas observando a segunda coluna (Fundador), qual é a conclusão óbvia que se pode chegar?

      https://cleofas.com.br/todas-as-religioes-sao-boas

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  11. quero aqui deixar a dica de um livro maravilhoso ate para irmaos protestantes se chama todos os caminhos levam a roma o livro e maravilhoso e de scott e kimberly hahn a paz de Jesus e o amor de Maria

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  12. Obrigado. Texto muito esclarecedor. Que Deus abençoe o Brasil e o mundo. Amém.

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  13. Que maravilha! Os textos de O fiel católico são muito bons e esclarecedores!

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  14. Prezados Senhores,

    Tendo acompanhado a elucidativa discussão e exposição de todos aqui presentes, concluo com uma breve obervação, no que se refere ao texto da Lei ou ao seu fiel cumprimento: Jesus mesmo disse que Ele veio dar esse fiel cumprimento das Escrituras antigas, para renovar com a Sua vivência plena por meio dos Evangelhos. Abraço a todos! A paz de Cristo!

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  15. Senhores, gostaria muito de compartilhar meu entendimento, O que este assunto muda em nossa fé? Protestante, Catolicos enfim todos os crisTão hoje devem se unir na buscas daqueles que ainda nao aceitam cristo, Acredito verdadeiramente que escrito ou não, qualquer coisa que desviar do assunto Principal "Amar a DEUS acima de todas as coisas e Amar ao proximo como eu vos amei" e pura perda de tempo, devemos nos concentrar em responder estas perguntas para tudo que fazemos, se atende estes principio e uma prova de que estamos no mesmo objetivo, talvez por caminhos (igrejas, religiões) diferente, mas buscamos o mesmo Deus. Então devemos eliminar este discussão entre nós e buscar aqueles que não conhecem a palavra ou estão perdidos por ai. Vamos somar esforços para evanlegizar.

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    1. Gostaria de compartilhar que o seu falso entendimento tem origem no pai da mentira. Em que esse assunto muda a nossa fé? Releia o post no qual você está comentando, e entenderá. É como quem chega atrasado numa importante aula na universidade, que influirá no que irá fazer no resto da vida, e pergunta: "Isso é importante pra que?" Se fosse dono do site, eu não teria muita paciência com esse tipo de atitude que desvalorizaria o meu trabalho.
      A sua postura relativista de deixar de falar sobre as coisas santas e praticar a apologética, como se algo ordenado pelo próprio Deus pudesse desobedecer o primeiro mandamento, é exatamente o planejado pelo inimigo: Fazer com que os homens parem de discutir e, consequentemente, procurar a Verdade, a fim de que permaneçam na mentira. Isso porque ele sabe, que, do contrário, será desmascarado.
      "talvez por caminhos (igrejas, religiões) diferente, mas buscamos o mesmo Deus." Um só é o Caminho: Jesus Cristo. E Ele foi enfático ao fundar e afirmar que fundou uma só Igreja, a qual o inferno não vencerá. Buscar a Deus é fácil, Jose. Se isso bastasse, o Senhor nunca teria se encarnado ou sequer se revelado. É preciso encontrá-lo, e se esforçar para tal. Cometer o pecado da preguiça e sentar a bunda no sofá, desistindo de procurar a Verdade e justificando isso com a desculpa de que ela não existe ou é desnecessária, é algo totalmente avesso ao cristianismo e nenhum santo, apóstolo, profeta ou mártir, praticou tamanho relaxamento para com as coisas do Alto.
      Se você quer evanlegizar, seja lá o que for isso, continue. Mas nós católicos continuaremos a evangelizar, proclamando as verdades que de graça recebemos, como a existência do purgatório, cuja negação fez Lutero e seus pares afirmarem que não existe "pecado, pecadinho, pecadão" e roubar 10 centavos por necessidade é tão grave quanto roubar milhões de uma estatal (se dizendo a favor do "povo" e contra a "elite", por exemplo). Depois vão reclamar e se perguntar como tal quadrilha disfarçada de partido chegou ao poder no Brasil, enquanto incentivam tal mentalidade.
      Somar esforços nós católicos já fazemos. DIMINUIR esforços negando dogmas importantíssimos em nome de uma 'palavra' sem identidade, que ninguém sabe de quem é, aí não é conosco. A Paz de NSJC!

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  16. Esse assunto " Purgatório" foi muito interessante e importante, pois se tinha um assunto em que eu tinha dificuldade em responder aos filhos de Lutero era esse... graças a Deus que muitos irmãos de fé com sites que nos ajudam nestas questões mais espinhosas. parabéns a todos os envolvidos nesse grupo.
    Antonio Carlos.

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  17. Henrique

    Duas dúvidas acerca desse texto (que em nada alteram seu arrazoado e suas conclusões):

    1 - não é verdade que NÃO comete pecado aquele que rouba comida para matar a fome sua ou alheia (refiro-me ao exemplo que está no sexto parágrafo)?

    2 - a sua interpretação do texto da primeira carta de São Pedro me leva a entender que o Purgatório e o Limbo dos Patriarcas são a mesma realidade. É isso mesmo?

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    1. O que é limbo?
      Vi essa palavra em um livro que comprei recentemente "Católicos Perguntam", mas infelizmente não tem essa questão lá, rs

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    2. Caríssima Natália, na Teologia o Limbo (que no latim Limbus quer dizer fonteira, limite, borda, margem) significa o lugar ou estado em que as almas dos Patriarcas do Antigo testamento se encontravam antes de Cristo, e que abrigaria também as crianças mortas sem Batismo depois de Cristo, por terem falecido sem pecado pessoal e ao mesmo tempo sem ter renascido de novo "pela água e pelo Espírito". As crianças que morrem sem Batismo não podem imediatamente ir ao Céu (Deus poderá usar de algum meio que não conhecemos para salvá-las).

      Para o limbo dos Patriarcas, que é provisório (também identificado com o 'sheol', o 'Hades' ou o 'Seio de Abraão' bíblicos) iriam os justos do Antigo Testamento, antes da vinda do Cristo. Por isso confessamos que, depois do seu Sacrifício redentor, Jesus Cristo desceu à "mansão dos mortos", isto é, ao "Limbo dos patriarcas", para conceder às almas que o habitavam, mortas antes d'Ele, "os benefícios do seu Sacrifício expiatório; estas almas foram, então, alcançadas pelo Sangue do Cordeiro”(Rm 3,25), alcançando assim a salvação.

      "Mas a cada um de nós foi dada a Graça, segundo a medida do Dom de Cristo, pelo que se diz: 'Quando subiu ao Alto, levou muitos cativos, cumulou de dons os homens." (Sl 67,19)

      Difícil explicar assim, rapidamente. Penso que seria útil elaborar um artigo exclusivamente sobre o tema. O que acham?

      Apostolado Fiel Católico

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    3. Henrique, concordo plenamente sobre o estudo. Eu imaginei que os espíritos na prisão fossem outros, os rebeldes nos tempos de Noé (1 Pedro3 19,20). São os mesmos a quem você se referiu ? E quanto a essa passagem que mencionei, a pregação de Jesus foi exclusiva aos que viveram nesse tempo (Noé) ?

      Obrigado e abçs!

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    4. Obrigada pela rápida explicação!
      Seria ótimo um estudo sobre isso.
      De quebra, acabei tirando outra dúvida que eu tinha referente ao Credo.
      Como já entro todo dia para ver as novidades do site, ficarei à espera do estudo sobre o Limbo.
      Obrigada mais uma vez!

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  18. Boa noite pessoal, quando puderem assistam o testemunho da Glória Polo sobre purgatório:

    https://m.youtube.com/watch?v=cQ4_L1GCJSU

    Fiquem em paz!!

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  19. Querida Jade, quando pegamos trechos fora do seu contexto, prática de algumas seitas, acabamos cometendo erros graves, procure ler a epístola toda e vai entender melhor. O que é andar na luz? Como mesmo andando na luz e não nas trevas ainda assim possuímos pecados? 1 Jo 1,1 "Filhinhos meus, isto vos escrevo para que não pepegue. Mas, se alguém pecar,temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo,". Se já somos purificados de todo pecado, porque precisamos ainda de intercessão? 1 Jo 5,16 "Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não conduza a morte, reze,e Deus lhe dará a vida; isto para aqueles que não pecam para a morte. Há pecado que é para morte;não digo que se reze por este.". Ficou estranho pra você agora? Veja bem, há um pecado que é para a morte...o sangue de Jesus purifica de todo pecado...e agora? Viu que versículos fora do contexto gera confusão? Resumindo, você pode ter aceitado Jesus como Salvador, mas pode vir a cometer pecado após seu batismo e não ter tido tempo para se arrepender, porque morreu, você morreu manchada pelo pecado e não poderá estar na presença de Deus ao menos que seja purificada, essa purificação acontecerá no purgatório. Todo seu pecado anterior ao momento que aceitou Jesus e foi batizado foi purificado pelo sacrifício de Jesus na cruz, mas os pecados posteriores ao batismo são purificados após o arrependimento e a confissão, ou purificados no purgatório. André Marques

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  20. Que maravilha de discussão. Saudável, educada e mantendo a linha de fé em um único Deus.
    Eu ja frequentei outras igrejas também há algum tempo. Sempre tive minhas restrições a Igreja Católica, principalmente em relação ao uso de imagens, adoração e batismo de crianças.
    Hoje frequento novamente a ICAR, e Deus me ensinou a adora-lo sem me preocupar com essas imperfeições e distorções de interpretações que rondam as igrejas. O que está ligado basicamente à tradições e doutrinas, fato ja alertado na bíblia nos atentando para esse tema "doutrinas e tradicoes" que podem nos comprometer a salvação.
    É fato que na constante busca a gente fica sempre na dúvida e achamos imperfeições de doutrinas e costumes, e se ficarmos sempre assim poderíamos enlouquecer ou optar por adorar a Deus sem um templo, simplesmente por medo de estar fazendo a escolha errada...
    Parto do princípio então de "Amarás ao seu Deus sobre todas as coisas, e somente a Ele servirás".
    E assim seja. Abencoados sejamos todos nos. Paz e bem neus irmãos!!!

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  21. Michel Santos Barreto16 de janeiro de 2017 às 22:07

    Olá! Sou um admirador de seu site e gostaria de lhe fazer algumas perguntas com boa fé e respeito, me desculpando desde já pela minha ignorância:

    1º Se há Purgatório, o sacrifício de Jesus seria anulado?

    2º Em Hebreus 9:27, é dito que aos homens "está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo". Com conciliar isso?

    3º Jesus falou de "fogo eterno" (Mt 13:40-42, Mt 18:7-9, Mt 25:31-46), então como conciliar isso com o Purgatório?

    Parabéns pelo trabalho. Abraços!

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    Respostas
    1. Caríssimo Michel Barreto, perdoe a demora nas respostas, e vamos a elas:

      1. Não, claro que não. É pelo Sacrifício redentor de Cristo que somos salvos e admitidos ao Céu. Se não fosse por esse meio, nem um milhão de purgatórios nos fariam merecer o Céu. O Purgatório não é um lugar para onde vamos "pagar os pecados", como se diz popularmente. Os nossos pegados foram "pagos" por Cristo, na Cruz.
      Como o próprio nome já diz, o Purgatório é um lugar ou estado em que as almas "purgam" as suas culpas ou, em outras palavras, purificam-se para poder ver Deus face a Face. Há muitos que morrem em estado de Graça, mas que são laxos, ou têm vícios mal resolvidos, ou pecados que não se lembraram de confessar, males que cometeram e não repararam, como deveriam e poderiam... Estas pessoas não são dignas, não estão prontas para merecer o Céu, mas também não merecem o Inferno.

      2. Não há o que conciliar. Ir para o Purgatório não quer dizer que se vá morrer de novo, nem que o Juízo não foi feito. Pelo contrário, o Purgatório é uma condenação, assim como o Inferno, porém menos grave, que vem por meio do Juízo.

      3. O próprio artigo que você está comentando já tem esta resposta: o fogo do Inferno é eterno, sim, mas o Purgatório não. Se é para procurar passagens bíblicas isoladas, então 1Coríntios 3,15, Lucas 12,45-48 e Lucs 12, 58-59 são bem claras em afirmar que existe uma punição que não será eterna, e que alguns serão salvos mesmo passando "através do fogo".

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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  22. Michel Santos Barreto24 de janeiro de 2017 às 14:29

    Muitíssimo obrigado pelas respostas, caro Henrique Sebastião. Tive outras dúvidas:

    1º De que forma saber se uma pessoa após a morte vai para o Purgatório ou para o Inferno?

    2º Qual página do seu site fornece recomendações para os interessados em aprender Latim e Filosofia, por exemplo?

    3º Que tipo de meditação é praticada por seus monges? Onde posso saber mais a respeito?

    Mais uma vez, muito obrigado e que Deus o abençoe.

    Abraços!

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  23. Bom dia.

    Interessante o assunto, buscarei mais informações sobre o mesmo, pois, uma pergunta que insiste em minha cabeça, é: Deus condenaria por toda eternidade alguém que fez algo momentâneo?

    Parabéns pelo blog.

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  24. Conheço o blog recentemente e, já faz parte de minhas leituras favoritas. Sempre apresentando os temas de forma clara. Sou leiga em muitos assuntos em relação a fé que professo, mas a certeza de estar sob a autoridade da igreja de Cristo leva-me ao amadurecimento da fé.
    Parabéns pelo trabalho.

    Paz e bem.

    Gil

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  25. Deus poderá usar de algum meio que não conhecemos para salvá-lá???
    Deixai vir à mim os pequeninos, pois dos tais é o Reino dos céus

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  26. cara oque uma pessoa precisa fazer pra ter que passar no purgatório ele e um estado ou um lugar

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  27. É lícito um Católico pedir intercessão para as almas que estão no purgatório?

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    1. Essa questão não está "fechada" teologicamente, Lucas. O que se pode afirmar com certeza é que as almas do Purgatório, por assim dizer, necessitam mais das nossas orações do que nós das deles. O padre Paulo Ricardo tratou didaticamente do assunto, endereço abaixo:

      https://padrepauloricardo.org/episodios/as-almas-do-purgatorio-podem-rezar-por-nos

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Obrigado pela atenção! Deus o abençoe!

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  28. A prática de se rezar pelos defuntos é imemorial, na Igreja. Se há uma coisa nitidamente clara pertencente à Sagrada Tradição é esta prática. Santo Agostinho diz:

    «a Igreja inteira observa o costume de mencionar os nomes daqueles que morreram na comunhão do corpo e sangue de Cristo, ao oferecer o sacrifício eucarístico por eles» (Sermão 172,2)

    E, como diria um amigo anglicano... " A intercessão “pro defunctis” é uma prática suficientemente antiga e venerável, e expressa a fé na misericórdia de Deus, que é maior que a morte."

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  29. Antes do nascimento de Cristoa verdade estava com a antiga sinagoga e sua tradiçao. Na antiga sinagoga o purgatorio era existente, havia o luto de 7 dias, luto de 1 mes e de 1 ano junto a rezas para elevaçao da alma.

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    Respostas
    1. Olá tudo bem? Jesus, em seu sermão do monte (Mateus 5 a 7), confrontou bastante os ensinamentos das antigas sinagogas e suas tradições. Ele utiliza as expressões "ouviste o que foi dito..." seguida de "Eu porém vos digo...". Ele também diz "Acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus.” (Mateus 16.6). Essas seitas judaicas faziam interpretações e criavam tradições em cima da Lei de Moisés e dos Profetas que aparentemente não agradavam a Cristo. Por esse motivo, deve-se ter muito cuidado (ter cautela) com os ensinamentos e tradições das sinagogas. Eu certamente não os chamaria de "verdade". Abraço e Paz!

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