Os piores inimigos da Igreja


QUAIS SÃO OS PIORES inimigos da Igreja? Difícil responder, porque ela os têm muitos, às dezenas, centenas e milhares. Sempre foi assim, desde o início, e sempre será, segundo advertências do próprio Senhor Jesus Cristo. Mas a reflexão-denúncia de Lorenzo Lazzarotto sobre o tema é muitíssimo válida, na medida em que expõe uma ferida aberta no seio da Igreja dos nossos tempos. Segue...


Os piores inimigos da Igreja: os "conservadores" que justificam e defendem os progressistas.

O maior mal feito à Santa Igreja hoje não vêm dos progressistas, cujas ações escandalosas não escondem seus intentos a quem tenha um mínimo de discernimento sobre o que é a Fé católica.

Mas vêm dos terceira força, ou seja, daqueles que se pretendendo fiéis à Doutrina de sempre, fazem malabarismos hermenêuticos e pretensas justificativas, não raro baseados em uma cega obediência que não tem amparo na fé, a esconder, ocultar ou minorar os escândalos tão frequentes na atual crise da Igreja, e do papel demolidor do alto clero nisso.

Se tal atitude era possível durante o pontificado de Bento XVI, Francisco diariamente de esforça em fazer um novo pronunciamento escandaloso, causar uma nova humilhação ao Papado e dar livre curso à novas heresias adentrando na Igreja; e tapar os olhos tentando negar o que clama a todos nós o que é público e notório, é a atitude da pior cumplicidade possível com a autodemolição da Igreja.

Autodemolição esta que foi anunciada pelo próprio Paulo VI, ao falar da fumaça de satanás que teria entrado na Igreja. Mas não fora o Papa anterior, João XXIII, que havia dito em abrir as janelas da igreja para entrar ar novo e tirar o mofo?

Por onde a fumaça de satanás teria entrado e se difundido com tanta força pela Igreja, senão pela infiltração de inimigos desta nos postos do mais alto clero?

E como negar as consequências catastróficas do concílio Vaticano II e da missa nova, décadas após o encerramento daquele e a promulgação desta?

Que atitude típica de um Pilatos, optar por um meio termo, em meio a este momento decisivo da história, em que o santuário do Templo tornou-se o eixo em torno do qual a mais importante batalha entre os filhos das trevas e os filhos da luz travam, cujo desenrolar acabará nos castigos de Fátima há muito anunciados?

10 comentários:

  1. Os piores inimigos da Igreja, na minha opinião, são: O Comunismo, porque propaga o ateísmo em escala global, a Maçonaria, porque consegue entrar na Igreja e destruí-la por dentro, Os Iluminatis,(Clube Bilderberg) porque são compostos pelas pessoas mais poderosas e influentes do mundo na implantação da Nova Ordem Mundial, também, todas as outras religiões, porque todas tem uma doutrina diferente da Católica, enfraquecendo grandemente a salvação das almas.

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  2. Padre Paulo Ricardo explica que o verdadeir espírito do CVII foi "raptado" pelos modernistas.

    Também fala que há uma falsa dicotomia pós CV II.

    Padre Paulo Ricardo é "modernista"?

    Padre Paulo Ricardo fica acusando e criticando o vigário de Cristo em seus videos e aulas?

    Nao. Ele pede-nos para rezar pela "pessoa e intenções do Santo Padre".

    Ele sim é cristão de verdade: em vez de ficar criticando o papa e o CV II, estuda-os, para entende-los, e explica-os a quem quer saber a verdade.

    Quem assiste suas aulas bem sabe que ele não é conivente com o erro, muito menos com o pecado.
    E muito menos se pode taxa-lo de "modernista" e inimigo da Igreja.

    Inimigo da Igreja é quem se presta a acusá-la daquilo que ela não é e não fez...

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    1. Caríssima Ana, permita-me comentar brevemente suas exposições.

      Sobre o Padre Paulo Ricardo, vejo nele um digno e exemplar sacerdote em muitos sentidos, que eu conheço bem e com quem já conversei pessoalmente diversas vezes, em várias oportunidades. Quisera que tivéssemos mil padres como ele espalhados em todas as nossas dioceses.

      Mas para uma compreensão correta das coisas, é preciso estabelecer como premissa que ele não é –, assim como nenhum de nós –, o dono absoluto da verdade. Até Santo Tomás de Aquino errou, no seu tempo.

      Os seres humanos costumam ter essa ânsia, essa carência por um líder que lhes aponte os caminhos e dite todas as respostas prontas, que deem as soluções "mastigadas", como se precisassem de um novo messias que lhes traduzisse o que disse o único Messias, e isso não é saudável.

      O próprio Padre Paulo Ricardo se incomoda com isso, com uma certa idolatria que se cria em torno dele e que é fruto da preguiça de pensar ou de uma falta de disposição para buscar as respostas por conta própria.

      Não digo que seja esse o seu caso, mas as suas proposições já trazem sempre como base que "o Padre disse que... Logo, isto ou aquilo tem que ser exatamente assim".

      Mas a verdade é que, em questões difíceis como as que estamos discutindo, não é que ele "explique" tudo, de modo assim tão definitivo. O que ele faz é apresentar o seu ponto de vista, a sua concepção particular do problema – que por sinal é bastante equilibrada e bem fundamentada, mas ele mesmo, intelectualmente honesto que é, faz questão de deixar isso claro quando entra em temas assim complexos e que não têm uma solução dogmática da parte da Igreja.

      Há outras concepções possíveis, outros pontos de vista respeitáveis e igualmente bem fundamentados – mais uma vez, o próprio Padre reconhece isso também. Outros grandes sacerdotes e teólogos, bispos e autores bastante sérios têm opiniões diferentes e igualmente válidas.

      Dito isto, é importante notar que este artigo não trata do padre Paulo Ricardo, absolutamente. Não estamos dizendo que ele é "modernista", que é "conivente com o erro" ou qualquer coisa desse tipo, até porque nem sequer mencionamos o seu nome. Também não sei onde você viu alguma "acusação à Igreja" no nosso texto. Portanto, a sua frase final é totalmente desprovida de qualquer sentido.

      De resto, humildemente aconselhamos aprofundar os estudos, procurar outros autores e interpretações dos fatos aqui tratados. Como eu disse no início, há formas diferentes de se posicionar a respeito de um mesmo problema; diferentes mas possíveis e igualmente honestas.

      De fato, as críticas mais diretas ou mesmo ásperas, desde que não faltem com a caridade cristã, cabem, muitas vezes, mais aos fiéis leigos do que aos clérigos. Este é um outro assunto bastante complexo, que deverá ficar para uma outra oportunidade.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Ana,

      lembrando que Nossa Senhora em Lourdes disse que há padres que são verdadeiras cloacas da impureza. E o pe. Paulo Ricardo já chegou a dizer que a Igreja precisa é de mais excomunhões.

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  3. Realmente, muito difícil de responder quais são os piores inimigos da Igreja Católica, mas no meu miserável entendimento, creio que o pior inimigo histórico da Santa Igreja, a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, chama-se Judaísmo. Eles não aceitam de forma alguma que Jesus é filho de Deus e Deus na Santíssima Trindade. Nossas Igrejas cristãs católicas são alvo constantes de ataques de judeus em Jerusalém, eles quando passam por um Templo Católicos, cospem nas portas e nas calçadas. O judaísmo (o povo judeu) rejeita Jesus Cristo como o “Messias”, eles não aceitam o Novo Testamento de nosso Senhor Jesus Cristo. E os que lêem o NT, lêem a tradução protestante, ignorando totalmente as traduções católicas.
    Na seita “politicamente correto”, os Judeus são figuras intocáveis, incontestáveis, só os paramentos deles são por eles considerados sagrados. Quando as autoridades os visitam, são obrigadas usarem um chapéu tipo solidéu. No entanto, atrevam-se colocarem um crucifixo com o crucificado no peito de um rabino Judeu que visite um ambiente Católico.
    Nos programas do Youtube sobre o judaísmo, a grande maioria deles, os comentários são desativados, por quê?
    Pouquíssimas comunidades Judaicas que acreditam que o Jesus é o Messias (Judeus messiânicos), o Estado de Israel promete a liberdade religiosa. Porém, em algumas cidades israelitas, estas comunidades enfrentam forte perseguição.
    Ademais, a meu ver, este tópico mencionado na matéria, nos esclarece muito bem sobre os inimigos de dentro da Santa Igreja, o que me deixa com uma pulga atrás da orelha:
    ”Se tal atitude era possível durante o pontificado de Bento XVI, Francisco diariamente de esforça em fazer um novo pronunciamento escandaloso, causar uma nova humilhação ao Papado e dar livre curso à novas heresias adentrando na Igreja; e tapar os olhos tentando negar o que clama a todos nós o que é público e notório, é a atitude da pior cumplicidade possível com a autodemolição da Igreja.”

    Rezemos, pois, pedindo ao nosso amado Pai, a santificação do nosso Clero!

    Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!

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  4. Na verdade, Bento XVI ofereceu e oferece apenas remédios paleativos, que aliviam os sintomas, mas não curam a doença. Sem dúvida, a crise da igreja não vem do Papa Francisco, e sim do Concílio Vaticano II e da concomitante e subsequente negligência das autoridades romanas em relação a isso. Deve ser feito algo em relação ao concílio, e não a interpretações ou abusos, conforme o então Cardeal Ratzinger e também como Bento XVI. Um artigo para colaborar: https://fsspx.news/es/news-events/news/benedicto-xvi-rompe-su-silencio-47135 . Um abraço!

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  5. Prezado Henrique Sebastião,

    Gostaria de esclarecer que o motivo de eu ter falado do padre Paulo Ricardo foi unicamente pq ele age como Cristo ensinou: não o vemos criticando o "doce Cristo na Terra", como fazem muitos sites, blogs etc.
    Ele expõe a doutrina católica, formando as pessoas, de modo que saibam quando alguém está errado, ou está pecando.

    Cristo nos deixou o preceito evangélico da correção fraterna, não o de falar do erro ou do pecado do outro para terceiros, ou entre terceiros.

    Pois isso, além de não levar a pessoa a se arrepender do pecado e a voltar para Deus, instiga outros a fazerem o mesmo.

    Penso sim por conta própria, e o simples fato de mostrar o que outra pessoa fala e faz não significa que eu não tenha pensamentos próprios.

    Tb falou que se deve estudar, e não só concordo como o faço desde minha adolescência. Passei dos 25 anos de estudos já, e continuo recebendo formação doutrinal e humana, e lutando cada dia, em busca da santidade que Deus nos pede.

    Lamento ver que não poucos católicos se posicionem dessa maneira como vemos no texto e em sua resposta.

    Rogo a Deus que saibamos imitar Cristo.

    Boa noite.
    Fique com Deus

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    1. Caríssima Ana, penso que você ficaria bastante surpresa com o pensamento do Padre, o qual (a julgar pelo seu posicionamento aqui) é bastante diferente daquilo que você supõe. Não vou tornar público o que foi dito em conversas particulares, mas aconselho-a vivamente a assistir (ouvir) estes vídeos:

      https://www.youtube.com/watch?v=VakRjU6zVp4

      https://www.youtube.com/watch?v=tLV9pbcH9eQ

      Por favor, não deixe de ouvir com atenção essas pregações. Saiba que aí o Padre está falando justamente dos padres e bispos traidores da Igreja. Talvez abra um pouco a sua mente para toda uma outra realidade bem mais católica do que o politicamente correto.

      Você diz: "Cristo nos deixou o preceito evangélico da correção fraterna, não o de falar do erro ou do pecado do outro para terceiros, ou entre terceiros."

      Em primeiro lugar, o texto em questão não está citando a ninguém nominalmente. Não se trata de "falar do erro de alguém para terceiros"; não é nenhuma "fofoca" ou um julgamento desta ou daquela pessoa que estamos publicando, e sim uma crítica ao estado calamitoso da Igreja dos nossos dias e à inépcia e má vontade de boa parte do clero; e aqui estamos diante de um fato indiscutível.

      Em segundo lugar, é importante você saber que o Código de Direito Canônico nos garante a nós, leigos, o direito de manifestar as nossas necessidades e os nossos anseios, no seu Cânone 212:

      "§2. Os fiéis, conscientes da sua responsabilidade, têm o direito de manifestar aos pastores da igreja as próprias necessidades, principalmente espirituais, e os próprios anseios."

      Não somos obrigados a ficar quietinhos, fazendo cara de paisagem diante da ruína da Igreja. Mais do que isso, o CDC nos adverte de que nos casos graves temos até o dever de nos manifestar:

      "§3. De acordo com a ciência, a competência e o prestígio de que gozam, têm os leigos o direito e, às vezes, até o dever de manifestar aos pastores sagrados a própria opinião sobre o que afeta o bem da igreja e, ressalvando a integridade da fé e dos costumes e a reverência para com os pastores, e levando em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas, que deem a conhecer essa sua opinião também aos outros fiéis."

      Você diz: "...Passei dos 25 anos de estudos já, e continuo recebendo formação doutrinal e humana, e lutando cada dia, em busca da santidade que Deus nos pede. Lamento ver que não poucos católicos se posicionem dessa maneira como vemos no texto e em sua resposta. Rogo a Deus que saibamos imitar Cristo."

      Não vou me prestar aqui ao ridículo papel de ficar medindo conhecimentos e experiências com quem quer que seja, mas o trabalho que você encontra aqui representa os esforços de uma fraternidade, feito com muito carinho pelo bem da Igreja. Parece-me, todavia, que a sua concepção de "santidade" está bastante equivocada. Silenciar e conformar-se com o pecado, fechar os olhos diante dos erros mais graves e aceitar tudo em nome do respeito humano têm pouco a ver com o Evangelho.

      Há um batalhão de santos que não adotaram uma posição conformista diante de erros semelhantes aos que vemos hoje, um deles é nosso patrono São Próspero de Aquitânia, mas como você finaliza dizendo que devemos imitar a Cristo, prefiro lembrar o próprio Senhor de todos, que chamou os hipócritas de hipócritas e os fariseus legalistas de "sepulcros caiados por fora e podres por dentro".

      O mesmo Senhor Jesus Cristo que, quando viu o Templo tomado por vendilhões, lançou mão da chibata para expulsá-los abaixo de guascada, mesmo. Não, a ira nem sempre é um pecado, e lutar com furor pela restauração do bem e da verdade jamais será pecado. No fim, os mornos é que serão vomitados do Corpo santo.

      Deus a abençoe e guarde, e a santíssima Virgem vele por sua vida
      Apostolado Fiel Católico

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  6. Caro hHenrique Sebastião,
    Estou a caminho da casa da nossa mãe em Aparecida e rezarei por vc, seu trabalho e suas intenções.

    Que sejamos bons instrumentos de Deus.

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