Adoração a Deus no Islã, no protestantismo e no catolicismo: reflexões de uma ex-muçulmana


Adaptado de texto de Derya Little,
autora de "From Islam to Christ" (Ignatius Press, 2017)


TODA MESQUITA TEM uma fonte no seu quintal, para que o adorador possa cumprir os requisitos das abluções rituais antes de entrar onde consideram ser Casa de Deus. Há uma ordem para lavar as mãos, o rosto, a boca, o nariz, o pescoço e os pés. Cada ação de lavagem física é acompanhada por uma oração...

    A reverência, que assim começa bem antes de o muçulmano entrar na mesquita, uma vez que ele entra lá, só se intensifica. Todas as atividades e vozes supérfluas e frívolas cessam; apenas sussurros respeitosos podem ser ouvidos. Durante as orações, o imã se volta para Kaaba, juntamente com todos os outros, para a prostração diante de Deus, que é visto mais como mestre supremo e juiz inacessível do que como Pai do Céu.

    A mesma ablução é necessária antes de tocar o Alcorão. Os escritos sagrados dos islâmicos devem ser tratados com o maior respeito; o livro deve ser segurado sempre acima da linha do coração. É por isso que você só pode encontrar versos do Alcorão enquadrados acima das casas muçulmanas. A reverência, sem dúvida proveniente do medo servil, leva muitos jovens muçulmanos, homens e mulheres, a se deparar com alguém que é maior do que os seres humanos. O Islã retrata um deus temível, diante do qual todas as faces se quedam em adoração. Agradar a Deus é uma imposição tão forte que todos os anos, durante um mês inteiro, os muçulmanos se abstêm de beber e comer desde o amanhecer até o pôr do sol. Sem comida, sem água, sem fumar, sem poder mascar nem mesmo um chiclete. Considere este sacrifício durante os meses de verão, quando o sol permanece no céu, naquela região, até próximo das 21 horas.

    Tudo isso para uma religião que não crê em Deus encarnado e tem como principal objeto de culto um livro.

    Nós, católicos, por outro lado, temos a Presença Real do Cristo, Nosso Deus e nosso Salvador, em cada templo católico. O Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Deus Verdadeiro e Único estão exatamente ali, presentes em cada Sacrário. Uma Presença prodigiosa e milagrosa, em cada igreja, em cada capela, esperando a nossa visita. Presença esta que já foi por Deus ratificada através de muitos milagres eucarísticos – milagres tremendos, realmente impressionantes, confirmados pela ciência e pela medicina; milagres que deveriam nos fazer tremer. Tremer de temor e tremer de reverência por esse Deus incomparável; tremer até a alma, de amor profundíssimo pelo próprio Amor encarnado, que se fez pequeno e frágil e se permitiu ser destroçado por mãos ímpias, pelo bem de cada um de nós. Esse Deus que continua entre nós, na aparêncde simples Pão.

    Por quase dois milênios, a Igreja tentou preparar uma moradia digna a esse Nosso Senhor todo poderoso e todo amoroso. Tentou lhe honrar e manifestar o seu amor e devoção oferecendo-lhe casas bonitas, com belos vitrais, estatuário sacro cuidadosamente esculpido e altares feitos com finos materiais. O objetivo era criar uma atmosfera atemporal, onde o Sacrifício sempre renovado de Cristo também acalmasse as mentes dos homens, sempre tão ocupadas com suas obrigações terrenas, e alcançasse nossos corações teimosos, sequestrando-nos por alguns preciosos instantes às alturas do Céu.

    Sim, porque nós, seres humanos, precisamos da beleza, como precisamos dos símbolos, e precisamos da solenidade, para que sejamos mais capazes de nos aproximar de Deus transcendente neste mundo físico e imanente. É esse cuidado, esse esmero nas essas coisas sagradas, o que nos ajuda a tornar nossas almas mais receptivas. Tudo apontando e centrado na Preciosa Eucaristia.

    Mas esse sentimento de maravilhamento, de admiração reverente, de êxtase diante de Algo maior do que nós e que nos antecede, essa sensação que nos faz cair de joelhos em profundo silêncio, tudo diminui absurdamente, reduzindo-se a quase nada, quando decidimos fazer do sacerdote, e não do Cristo, o centro das atenções. Diminui e se reduz a muito pouco quando permitimos que todos toquem a Eucaristia como se fosse apenas aquilo que aparenta: pão e vinho, e mais nada.

    Mesmo os muçulmanos, cujo relacionamento com Deus é bem mais distante e indireto do que o nosso, compreendem bem que aquele que lidera o culto deve ser o primeiro a elevar sua alma e suas orações ao que é adorado. Há séculos, eles chegaram ao ponto em que nós estávamos há milênios, e é isso mesmo o que temos perdido há algumas décadas.


*       *       *

    Já a diferença fundamental entre um culto protestante e uma Missa católica é também a Eucaristia. Os protestantes se reúnem, simplesmente, para ler a Bíblia, orar e cantar louvores. Nós nos reunimos para encontrar, não metaforicamente, não "em nossos corações" somente, mas literalmente, nosso Deus, e comungar com Ele, espiritual e fisicamente. Sim! O encontro com o Divino é o fim, e não o cântico ou as orações, ou as leituras, que são todas coisas secundárias, por mais belas e sagradas que sejam.



    Desde o momento em que entramos numa igreja católica, devemos nos orientar para esse Encontro. O sacerdote deve desaparecer completamente no contexto da Eucaristia, como ocorre na celebração tridentina, a chamada Missa de Sempre, e nunca se destacar diante de Jesus Sacramentado. Se o padre canta ou até dança, faz piadas tentando ser engraçado ou muito esperto, então ele desvia o sentido próprio da Missa.

    Sim, é bom que confraternizamos com nossos irmãos de fé, e há momentos oportunos para que o povo de Deus se reúna fraternalmente, como nos grupos de oração, nas festas paroquiais e em outros encontros que devem ser promovidos pelas paróquias. Nessas ocasiões, poderá ser até muito bom cantar e dançar, brincar e se divertir juntos; cada um poderá, então, mostrar os seus talentos, seja padre ou leigo. Mas nada disso cabe na hora da Missa. Pois a Missa é a renovação incruenta do Sacrifício do Calvário, e como tal é ocasião de recolhimento, contrição, meditação profunda, silêncio, contemplação, serena adoração e, o mais importante, Comunhão íntima com Deus.

    A homilia pode e deveria ser edificante, mas não é essencial, nem mesmo indispensável. O sacerdote católico não é como um pastor protestante, que deve ter uma boa "presença de palco" e ser hábil com as palavras para saber convencer ou emocionar o povo. O poder do sacerdote não vem da sua habilidade oratória, mas da Ordem Sagrada que ele detém. Ele mesmo não é mais que um homem, e seria totalmente impotente para nos dar o Pão da Vida Eterna se não fosse pela sua Ordenação. Portanto, ele deveria e deve, assim como todos os outros, dirigir sua atenção totalmente a Nosso Senhor, para que todos rezem e adorem juntos – como acontece na Missa de Sempre, em que o Padre e os fiéis voltam-se, juntos e unidos, em direção a Deus (versus Deum), pedindo o perdão, louvando, dando graças e adorando, unidos também à Santíssima Virgem e aos Santos e Anjos do Céu — o que muitas pessoas ignorantes ou mal intencionadas distorcem, dizendo que aí o Padre celebra "de costas para o povo"...

    Os seres humanos precisam de um Deus diante de Quem possam se ajoelhar e prostrar. É isso que faz Deus ser Deus para cada um de nós. Ele pode estar próximo e ser infinitamente amoroso, perdoando-nos sem fim, mas continua sendo Deus e, se um dia deixar de ser Deus para nós, então, neste dia, nós o perderemos. E não pode haver perda ou tragédia maior do que esta na vida de uma pessoa.

    Ultimamente, porém, em vez de nos curvarmos em profundíssima reverência diante do Criador do Universo, nós como que queremos puxá-lo para baixo, trazê-lo para o nosso nível, ao invés de elevarmos o nosso espírito. A Encarnação de Cristo é o fenômeno mais admirável e tremendo de toda a História do Universo, porque o Deus que trouxe o Cosmos à existência tornou-se uma das suas criações (é o que a Igreja celebra no Natal e o que cada um de nós deveria celebrar dentro de si, intimamente, continuamente). Em um ato de Amor incomensurável, que não somos capazes de sequer atinar, esvaziou-se de Si mesmo e humilhou-se até o extremo dos extremos para nos salvar.

    Algum de nós é capaz de se imaginar tendo um grande poder, e infindos criados, e exércitos poderosos à sua total disposição, a qualquer momento, e mesmo assim permitir-se sofrer as piores ofensas, bofetadas e cusparadas de homens vis, por toda uma noite, e no dia seguinte ser flagelado, torturado de inúmeras maneiras, escarnecido, blasfemado, coroado de espinhos, ser obrigado a carregar a própria cruz, em que será depois pregado, e por fim nesta cruz agonizar até morrer, sob as vaias do populacho? E submeter-se a tudo isso, a cada dor, a cada angústia, a cada ofensa... por vontade própria?! Pedindo perdão para os carrascos? Por amor incondicional?

    E nós não queremos nos humilhar diante d'Ele! Ao contrário, num gesto de extrema estupidez, queremos exaltar a nós mesmos... A maioria de nós não compreende e nem se esforça em compreender o rito tradicional da Missa. Porque hoje tudo é muito mais divertido: os sacerdotes tornaram-se "showmen", ou apresentadores de auditório, cantores, contadores de piadas ou galãs de calças e camisetas justas, exibindo corpos "malhados" e arrancando suspiros das moçoilas. Querem nos convencer de que Deus é Amor e nada mais, como se todos os Mandamentos não valessem mais, todas as advertências dos Evangelhos não importassem e o inferno nem existisse mais.

    Todo sacerdote tem tanta necessidade de um Salvador como qualquer um de nós, e ai dos sacerdotes que não honram a sua missão sagrada. Por isso foi tão enfático e rigoroso São Jerônimo, ao dizer: "Nenhuma besta há no mundo mais feroz do que um mau padre, porque esse não se deixa corrigir". E segundo São Damião, é de preferência aos padres pecadores que se aplicam estas palavras do Apóstolo: "Porque os que foram alumiados, os que saborearam o Dom celeste e receberam o Espírito Santo – e depois caíram, é impossível que se renovem pela penitência" (Hb 6,4ss).

    Uma observação semelhante pode ser feita em relação à recepção da sacratíssima Eucaristia. Receber a Eucaristia nas mãos pode ser como um desprezo: quando podemos tocar uma coisa, ela perde seu mistério. Torna-se trivial. A Eucaristia perdeu seu devido reconhecimento e centralidade, não muito tempo depois de que todos –, dignos ou não, em estado de graça ou não, adoradores ou não –, passaram a poder tocar o Precioso Corpo de nosso Deus.

    Mais uma vez, quisemos tudo para nós mesmos, e cada vez dar menos para Deus. Assim como já não lhe damos nossa abstinência de carne às sextas-feiras e deixamos de fazer penitência, passamos a recusar prestar-lhe a devida adoração.

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Este artigo é a adaptação de um texto da escritora Derya Little, mesta em História e doutora em política, uma ex-muçulmana convertida à Igreja Católica. Nascida e criada na Turquia, Derya rejeitou a fé islâmica de sua família e tornou-se ateia após o divórcio de seus pais. Durante sua adolescência tempestuosa, ela tentou convencer um missionário cristão de que não há Deus, e foi convertida ao protestantismo. Na universidade, servindo como ministra protestante, passou a confrontar os ensinamentos do protestantismo e os do catolicismo, e durante seus estudos de doutorado, na Inglaterra, converteu-se católica. Ela escreve artigos para revistas acadêmicas, e também para Catholic World Report, Crisis Magazine e outras publicações católicas. Sua história de conversão, 'From Islam to Christ', foi publicada pela Ignatius Press.

6 comentários:

  1. Parabéns a autora, Derya Little e ao apostolado pela reprodução do artigo. Creio que uma reflexão muito lúcida acerca da fé atual. E essa reflexão pode levar a uma série de perguntas óbvias e inquietantes: Se Jesus é Deus e está presente fisicamente no pão e no vinho eucarístico, por que não se dá a devida adoração e importância ao corpo e sangue de Cristo? Será que os muitos que afirmam que creem na presença real, assim o dizem, meramente por dizer? Será que suas palavras refletem exatamente suas consciências? Para o católico e para o protestante a Bíblia é a palavra de Deus, podemos dizer que também é ponto de contato com Deus, porém, dentre os protestantes, muitos demonstram um respeito e apego sincero a Bíblia, já muitos católicos mal a tocam, pesquisam ou leem o livro sagrado.

    Se nós temos acesso a verdadeira palavra de Deus, ao verdadeiro contato físico com Deus, ou seja, nosso Deus não é um ser distante, que nos envia mensagens por intermediários. Ele se encarnou e ainda se faz presente para termos uma experiência de contato físico e íntimo com Ele na Eucaristia e também nos comunica por sua própria boca o Evangelho. Se acreditando nisto como fatos reais, não deveríamos ser extremamente apegados a Eucaristia e ao Evangelho? A realidade exposta no texto, não soa contraditória com a prática religiosa comum? Se soa, como creio que soa, não cabe a Igreja, formada por leigos e clero, estabelecer uma clara ordem de prioridade, para que a fé não se perca num emaranhado confuso de práticas e comportamentos, ditados pelo gosto popular e pela moda da hora? Acho que esse tipo de reflexão deve ser levado muito a sério.

    Outra boa observação da autora foi exatamente o que eu entendo como esvaziamento da fé. A tempos Deus deixou de ser amor, Deus se tornou paixão, tudo aceita, perdoa e consente, não sobrou espaço para o pecado, para a justiça, a salvação ou inferno, porque tudo é misericórdia e amor. Se não há condenação ao inferno, falar em salvação se torna desnecessário, pois é automática, logo, a vinda de Jesus se torna um fato isolado e consolidado no tempo passado, não se renova, já está feito e terminado, não precisamos mais Dele, afinal já estamos salvos na infinita misericórdia e amor divino. Mas num passado não muito distante não era assim, pois os católicos tinham também temor de Deus. Como exemplo, quem apreciar uma das mais famosas composições de Mozart, Requiem, composta no século XVIII, verá uma expressão de fé mais completa, onde a grandeza, o amor e a justiça de Deus se conjugam de forma harmônica e bela, como dizem: É outro nível! Porém, infelizmente nos rendemos a essa fé populista, de moda, de bem estar e vontades.

    A paz de Cristo!

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  2. "Querem nos convencer de que Deus é Amor e nada mais, como se todos os Mandamentos não valessem mais, todas as advertências dos Evangelhos não importassem e o inferno nem existisse mais."
    Eu amei o texto, mas o trecho acima citado é incoerente, pois deixa implícito que os mandamentos, a penitência e o castigo divino não são demonstrações de amor.
    Talvez, a razão para tamanha impiedade é que amputamos a verdadeira definição de amor. Rejeitamos o Deus, que é Amor, por um deus de "amor" bonitinho, agradável.

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  3. Quantas verdades num texto. Como somos desgraçados, ingratos e indiferentes a tanto amor e misericórdia.

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  4. Comentando o comentário do Samuel Rocha, escrito a cinco anos atrás. Impressionante como o mundo atual assumiu a velocidade como um modo de vida. A cinco anos atrás eu poderia pensar da mesma forma que o Samuel, mas não mais hoje.
    Em cinco anos a Igreja passou por um vendaval, poderia se dizer até um tornado, e oriundo de Roma.
    A frase em destaque (“"Querem nos convencer de que Deus é Amor e nada mais, como se todos os Mandamentos não valessem mais, todas as advertências dos Evangelhos não importassem e o inferno nem existisse mais.") me é muito clara hoje em dia.
    E por isso o trecho não é incoerente, conforme vejo.
    Creio que a autora captou muito bem o que se refere o “Deus é amor” na Igreja de hoje, uma Igreja fruto do Concílio Vaticano II e do Movimento Sinodal. O “Deus é amor”, o “Deus é misericórdia” colocado por essa Nova Igreja Conciliar Sinodal (a “Outra” como dizia Gustavo Corção), traz em seu bojo o sentido de um Deus que não cobra a obediência aos seus mandamentos, um Deus que não precisamos obedecer pois ele já não impõe regras, mandamentos, leis. E vários padres sempre lembram de sua ojeriza a regras e ao excesso de legalidades, numa clara contestação aos mandamentos e aos ditames da doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana (a verdadeira Igreja). Esse Deus misericordioso dessa Nova Igreja aceita tudo, ou melhor perdoa tudo, esse é o sentido da “misericórdia”, esse é o conceito de “amor”.
    Por esse tipo de entendimento sobre o “Deus é amor” é que o Papa Francisco gosta de pensar que o inferno está vazio (https://www.acidigital.com/noticia/57121/gosto-de-pensar-que-o-inferno-esta-vazio-diz-papa-francisco). Ora um inferno vazio é o pensamento de uma Nova Igreja mundana, imanente, onde os pecados já não mais existem, ou se existem são todos perdoados pela misericórdia de Deus.
    Para a Igreja de Sempre nada é mais incoerente do que isso, a visão do inferno vazio.
    É claro que Deus é amor, é claro que Deus é misericórdia, é claro que Deus sofre pelos que não o obedecem, assim como o Cristo sofreu pelos nossos pecados em sua paixão, mas esse amor e essa misericórdia não significam que os mandamentos foram colocados de lado para que as almas sejam salvas, muito pelo contrário, os mandamentos são a medida do pecado, a régua que deverá ser usada para o julgamento. E quem não se adequar a essa medida terá sua eternidade no inferno.
    O Deus é amor e misericordioso dessa Nova Igreja (Igreja essa que, por sinal, como dito no texto, renega a Igreja Católica Apostólica Romana que foi fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo) busca fazer com que essa medida não seja aplicada, que os Mandamentos e a Doutrina não sejam um empecilho para a “misericórdia” pretendida. Em decorrência disso, tem-se um Papa, sucessor de Pedro, pensando que o inferno está vazio.
    E é simples imaginar isso, pois para essa Nova Igreja não existe céu nem inferno, somente existe o mundo, esse mundo que é uma “tenda”, que é um “caminho”, onde “todos caminham juntos”, sem hierarquia, sem diferenças, sem gênero, onde se reúnem na “mesa da palavra” e na “mesa da eucaristia”, todos no presbitério, que é de todos. Onde não se cultua mais a Deus, mas sim ao homem.
    Na verdade, tem-se uma Igreja maçônica, onde não existe mais o clero, mas somente irmãos. Onde não existe a autoridade do Papa, mas uma igualdade de todos os fiéis. Onde não existe somente uma religião verdadeira que salva, mas todas são válidas e todas salvam. Para essa Igreja, que não tem barreiras e nem mandamentos, nada mais condizente do que um Deus que perdoa tudo, que tenha misericórdia em tudo, mesmo nos pecados mais graves.

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  5. ja na nossa Igreja a esculhambação esta reinando...é guitarra, bateria, dança, bermuda, boné...olha, ja vi até mulher na missa trajando canga de praia...é o fim, estamos nas ultimas...eu nao vejo salvação para o catolicismo, especialmente esse dito praticado no Brasil, que sempre foi o samba do católico doido com misturas inumeras e diversas...hoje praticamente tudo pode...eu parei de frequentar paroquia por causa da mais completa falta de seriedade que reina nas igrejas...e nao pretendo voltar...abs à todos

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