'Eles Estão no Meio de Nós', de Bernardo Küster, comentado: acertos e erros


O DOCUMENTÁRIO DE BERNARDO P. Küster (disponível ao final deste texto) finalmente estreou, na segunda-feira, dia 24/10/2022, depois de 4 anos de anúncios e atrasos devido a diversos contratempos, como o próprio explica no vídeo. No começo da tarde do dia seguinte à estreia, o vídeo já ultrapassava as 600 mil visualizações. Aqui exporemos nossas considerações a respeito.

    Uma iniciativa muito esperada, o filme com mais de duas horas de duração é mais que bem-vindo neste momento e tem muitos méritos. Fruto de um longo e dedicado trabalho de pesquisa e investigação, apresenta de modo didático e com linguagem simples toda a trajetória da dita "teologia da libertação" (TL), essa colossal heresia que nos assola. Bernardo merece ser assistido e deve ser respeitado.

    Mas o filme também falha em alguns pontos. Logo no dia seguinte à publicação, o Prof. Carlos Nougué, que aparece na obra, publicou em suas redes sociais uma reclamação, na qual dizia que "
apenas alguns poucos minutos" do que ele disse foi aproveitado no filme, e que o foco de sua participação não se fundamentava na TL, e sim no Concílio Vaticano II. Disse ainda que o documentário pecou por fazer parecer que o único problema do Concílio foi não ter condenado o comunismo, quando a realidade é bem outra.

    Bem, tenho a dizer ao prof. Nougé que a coisa mais natural de acontecer, quando se concede entrevista para qualquer veículo de mídia ou documentário, é que a sua fala seja recortada, e que se aproveitem apenas algumas partes, em geral aquelas que mais interessarem ao(s) diretor(es). Eu mesmo fui vítima disso há alguns anos, quando dei uma entrevista sobre o início do reinado de Francisco à revista IstoÉ, e fui pintado como uma espécie de monstro tradicionalista, com minhas falas cuidadosamente editadas. Também a nossa Fraternidade foi retratada como uma espécie de milícia disseminadora do ódio por diversos portais de esquerda na ocasião em que criticamos o fato de um conceituado colégio católico paulistano promover uma palestra sobre identidade de gênero tendo como palestrante principal um grande promotor dessa ideologia anticristã, o dr. Dráuzio Varela. É esperado que coisas assim aconteçam, desde que não se editem as palavras do entrevistado para mudar o sentido do que foi dito. O filme de Bernardo é sobre a TL, então é natural que o trecho em que o entrevistado menciona a TL seja utilizado, e outros, menos interessantes para o projeto, descartados.

    Além disso, o professor de 70 anos pecou gravemente ao concluir a sua reclamação pública dizendo que, se não colocarmos o Brasil sob o estandarte de Cristo Rei, tanto faz se tivermos um governo de direita ou de esquerda. Essa grande tolice é tudo o que não precisamos ouvir de nenhum influencer neste momento, já que temos tantos alienados pensando a mesma coisa e pecaminosamente se omitindo da sua obrigação cristã de tentar impedir, de todos os modos possíveis, que uma hoste formada por inimigos da Religião retomem o poder em nosso país. 

    Claro que Nougé tem razão em dizer que teríamos o cenário ideal se houvesse um candidato que tivesse como preocupação central instaurar no Brasil o Reinado social de Nosso Senhor Jesus Cristo.  Disse o óbvio. Mas se esqueceu de dizer o mais óbvio do óbvio: simplesmente não temos nenhum candidato que vá fazer isso de maneira perfeita, então, como sabemos, enquanto cristãos católicos estamos obrigados a tentar impedir o mal maior (já falamos a respeito disso aqui, aqui e aqui). 

    Seja como for, Nougué também acerta ao dizer que o documentário de Bernardo falhou ao passar a impressão de que o único problema com o Concílio Vaticano II (CVII) foi não ter condenado o comunismo, quando na verdade a tragédia foi muito maior e os problemas que trouxe vão muitíssimo além disso. Explico.

    Sim, foi criminosa perante o Céu a abstenção da condenação do comunismo naquele momento-chave. Isso foi uma traição a Cristo e uma negação direta aos apelos da Santíssima Virgem em Fátima (falamos disso também, nesta série específica). Paulo VI parece ter se arrependido disso e, em geral, dos rumos que ele permitiu que o próprio CVII tomasse, tendo sido completamente dominado pelos revolucionários infiltrados, do início ao fim. O que não se entende é porquê, depois, não fez nada para impedir a catástrofe que ele ajudou a desencadear.

    De todo modo, o fato irretorquível e que precisa ser assumido é que o CVII sempre foi e continua sendo – a não ser nas intenções dos bons clérigos que esperavam que dele viesse algo de bom –, um mal em si mesmo; ele foi pensado, planejado e implantado para introduzir a revolução no seio da Igreja, e isso é claro como água para quem se presta a estudar o assunto. Realmente, nem sequer é preciso aprofundar-se muito na pesquisa; basta a leitura da obra de Michael Davies e do livro-dossiê "O Reno se lança no Tibre". Dom Viganò, em seu pronunciamento público de outubro de 2020, foi cirurgicamente preciso ao tratar do assunto, cujas palavras, de tão verdadeiras, doem até hoje na alma:

Há sessenta anos testemunhamos como a verdadeira Igreja foi eclipsada por uma anti-igreja que, pouco a pouco, usurpou o seu nome e ocupou a Cúria Romana e seus dicastérios, bem como dioceses, paróquias, seminários, universidades, conventos e mosteiros. A anti-igreja usurpou a autoridade da Igreja de Roma, e seus falsos ministros vestiram os seus sagrados paramentos; esta usou o prestígio e o poder da Igreja para se apropriar de seus tesouros, suas contas, suas finanças.
Alguns dirão que os padres conciliares e os papas que presidiram aquela assembleia não perceberam as repercussões que sua aprovação do Concílio teria na Igreja. Se assim for – por exemplo, se houve algum arrependimento por aprovar apressadamente textos heréticos ou quase heréticos – é difícil compreender como é que eles não foram capazes de refrear imediatamente os abusos, corrigir os erros e esclarecer os mal-entendidos e omissões. Mas, acima de tudo, é incompreensível que as autoridades eclesiásticas pudessem ser tão implacáveis com aqueles que defendiam a Verdade católica, e ao mesmo tempo contemporizar de forma tão atroz com rebeldes e hereges.
Seja como for, a responsabilidade pela crise conciliar deve ser atribuída às autoridades que, mesmo diante de milhares de chamados à colegialidade e ao pastoreio dos fiéis, teimosamente guardaram suas prerrogativas de exercê-las em uma única direção, isto é, contra a o pequeno rebanho (pusilla grex), e nunca contra os inimigos de Deus e da Igreja. Com raríssimas exceções, quando algum teólogo herético ou um revolucionário religioso deixa de ser censurado pelo Santo Ofício, isso nada mais faz do que confirmar uma regra que está em vigor há décadas. Sem falar que, ultimamente, muitos foram reabilitados, e isso sem nenhuma abjuração dos seus erros, e até foram promovidos a ocupar cargos institucionais na Cúria Romana ou nos ateneus pontifícios.

(...) Essa simpatia – no sentido etimológico [sympatheia] de participação num sentimento alheio, é a imagem do Concílio e da nova religião – por ser a religião da anti-Igreja. Uma anti-Igreja nascida da união imunda entre a Igreja e o mundo, entre a Jerusalém celestial e a infernal Babilônia.

(...) O Concílio fez rachar gradualmente a barragem, que acabou rompendo: o rio do diálogo [com os hereges e apóstatas] cresceu com as declarações de Nostra aetate sobre a relação da Igreja com os crentes de outras religiões, e a Dignitatis Humanae sobre a liberdade religiosa; temas e documentos que estão intimamente ligados entre si e permitiram a João Paulo II dar vida a encontros como o "Dia mundial de oração" em Assis, em 1986, e que, vinte e cinco anos depois, Bento XVI faria ressuscitar na localidade que é o berço de São Francisco, no "Dia de reflexão, diálogo e oração pela paz e justiça no mundo". 

    Ao falar dos supostos "tradicionalistas" que continuam vivendo em suas bolhas ilusórias, nos mundinhos particulares que eles mesmos construíram para si, na débil tentativa de escapar à realidade e na esperança de se colocar à parte do caos que reina no mundo e na própria Igreja, foi igualmente preciso:

Essa é a clara realidade. Agora, sabemos que além da ala progressista do Concílio de um lado, e da ala tradicional católica de outro, há uma parte do episcopado, do clero e do povo, que procuram manter uma distância equivalente do que consideram esses dois extremos. Refiro-me aos chamados "conservadores", ou seja, ao setor centrista do corpo eclesial que acaba "levando água" aos revolucionários, porque, embora rejeite os seus excessos, compartilha com eles dos mesmos princípios. O erro dos conservadores não consiste em colocar-se arbitrariamente entre dois vícios, mas em colocar-se entre a virtude e o vício. Porque eles criticam os excessos da Pachamama ou as declarações mais radicais de Bergoglio, mas ao mesmo tempo não toleram que o Concílio seja questionado, muito menos a ligação intrínseca entre o câncer conciliar e a metástase atual. A correlação entre conservadorismo político e religioso consiste em estar no centro, uma síntese entre a tese da direita e a antítese da esquerda segundo a abordagem hegeliana, tão cara aos moderados partidários do Concílio.

    Por fim, conclui Viganò de modo acachapante, claríssimo, categórico:

Portanto, abandonemos de uma vez por todas as vãs distinções, deixemos de uma vez de supor que existam aspectos bons nesse Concílio, de tal modo que haja uma separação entre o desejo dos bispos que ali se reuniram e o que daí se sucedeu, ou entre a letra e "o espírito" do Vaticano II, ou que exista uma distinção entre o magistério ali apresentado e as práticas que vieram depois, ou ainda entre uma "hermenêutica da continuidade" em oposição àquela da ruptura. A anti-Igreja tem justamente usado o rótulo de "Concílio pastoral" para atribuir autoridade e força legal ao seu programa revolucionário, da mesma forma que Bergoglio chama de encíclicas aos seus manifestos políticos de fidelidade à Nova Ordem Mundial. A astúcia do inimigo soube isolar a parte ainda sã da Igreja, que se divide entre ter que reconhecer a natureza subversiva dos documentos conciliares, mas sendo obrigada a excluí-los do corpus magisterial, e ter que negar a simples realidade, declarando-os ortodoxos, querendo assim salvaguardar a infalibilidade do Magistério. O episódio das Dubia supôs uma humilhação para aqueles príncipes da Igreja, mas não pôde desfazer os nós doutrinários que foram dados a conhecer ao Romano Pontífice.

Bergoglio nunca responde às justas acusações que se lhe impõem, justamente porque não quer negar e também não pode confirmar seus erros implícitos, correndo o risco de ser declarado herege e perder o pontificado: este é o mesmo método do Concílio, no qual a ambiguidade e o uso de terminologias imprecisas impedem a condenação do erro implicado, por não estarem ditos explícita e solenemente. Mas qualquer jurista sabe bem que, além da violação flagrante da lei, também é possível cometer um crime apoderando-se indevidamente da lei e usando-a para maus fins: Contra legem fit, quod in fraudem legis fit (o que escapa à lei é contrário a ela).

(VIGANÒ, Dom Antônio Carlo Maria, Arcebispo e ex-Núncio Apostólico dos EUA, ‘Como o Vaticano II serve à Nova Ordem Mundial’, conferência pública dada aos 29 de outubro de 2020.)

 

    Retornando à reclamação de Nougué, sim, é um fato inapelável que o problema de o CVII não ter condenado o comunismo, ainda que grave, foi o menor entre tantos outros, ainda muito piores. O mais lamentável, porém, é que o documentário de Bernardo, em determinada parte, cai na mesma velha cilada de sempre e defende a ideia já gasta e equivocada de que o Concílio em si não é ruim, mas que foi mal interpretado, ou que apenas foi instrumentalizado pelos revolucionários infiltrados: conceitos enganosos que tantas vezes já escutamos por aí, e que não só são totalmente falsos como também são os grandes responsáveis por não conseguirmos escapar deste abismo e destas trevas onde nos encontramos. Ora os documentos do CVII contém heresia e representam um rompimento radical com a Tradição da Igreja; a destruição completa da liturgia foi friamente calculada, jogando-se no lixo o "Lex orandi, lex credendi" que até ali a Igreja sempre observara mui rigorosamente.

    Não, não há "hermenêutica da continuidade" possível, porque o Concílio representou essa ruptura radical e total com a sagrada Tradição da Igreja e com o santo Magistério em muito do que este havia ensinado até então, e não se pode ser católico só em parte. Não existe essa "hermenêutica correta" do Concílio, simplesmente porque os textos do próprio Concílio é que deveriam nos servir de hermenêutica para a nossa vida de Fé (é para isso que existem!) e não nos cabe "interpretar a interpretação" da própria Igreja.

    Uma "interpretação católica" dos textos conciliares é impossível, e assim o que temos nesse sentido não passam de inúteis tentativas de justificação para os graves erros modernistas ali contidos e tantas vezes condenados pela Igreja. Basta citar o Denzinger e as grandes encíclicas de Papas santos – como Gregório XVI, Pio IX, Leão XIII, São Pio X, Pio XI e Pio XII –, contra o liberalismo e o modernismo, para demonstrar claramente os pontos em que a contradição com o ensinamento autêntico e constante da Igreja é patente, tornando a conciliação entre essas "duas igrejas" algo totalmente impraticável.

     Mas se aqueles homens contrariam a Cristo e agora nos ensinam aquilo que sabemos que é erro e pecado, que faremos? Nosso maior problema é que os mais respeitados e intelectualmente aptos entre os católicos do nosso tempo continuam todos os dias a "acender uma vela para Deus e outra para o diabo", como se dizia antigamente; o próprio filme de Bernardo termina com a Missa sendo celebrada para poucas pessoas, numa espécie de igreja em ruínas, o que é uma bela cena, já que esta é, sim, a nossa solução de momento: voltarmos a nos reunir em família, em pequenos grupos, liderados por padres santos aos quais precisaremos recorrer para que nos socorram nestas trevas. Mas, na cena, o padre celebra a "missa nova" e não a Missa de sempre, algo que está justamente no início de todo o problema de deturpação da Lex orandi da Igreja, algo que se refletiu na moral, na disciplina e na própria Fé católica.

    Aí já há uma triste contradição. Enquanto não sairmos dessa esquizofrenia terrível, enquanto não dermos o próximo passo e enquanto não tomarmos partido com coragem e adesão a Cristo sem reservas, dispostos até o martírio, se necessário, não encontraremos o caminho de volta.


5 comentários:

  1. Interessante seu comentário, mas fica uma dúvida : o que o faz pensar que naquela cena última estava a missa nova? tive a impressão do contrário.

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    1. Eu também tive essa impressão.

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    2. Sem dúvida é a missa nova retratada ali. O padre está voltado para os fiéis (versus populum) e não versus Deum; além disso, na cena ouvimos os fiéis respondendo: "Ele está no meio de nós", que é do ordinário da missa nova.

      Fraternidade Laical São Próspero

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  2. A paz de Jesus Cristo.

    Grato pelo post, caro irmão Henrique Sebastião, grato tb. pelas suas observações, sempre tão precisas e necessárias. 99% das vezes eu concordo contigo e isso, claro; é uma boa marca, não é? Risos....

    Estamos, no caso das eleições, no mesmo dilema sobre a melhor escola de Economia/Política: Comunismo, do satanista Marx, é a pior, sem dúvida! Capitalismo, também condenado pela Igreja, pois tem defeitos, é de longe o menos pior, pois permite que haja escolhas, que haja crescimento individual, economicamente e intelectualmente falando, além de permitir liberdade de religião, ou seja; é totalmente ao contrário do comunismo.

    No caso das eleições, acontece algo parecido: Bolsonaro está longe de ser o candidato ideal, mas o outro, que prefiro não pronunciar o nome, é adepto dos "ideais" marxistas, logo, totalmente ruim em todos os sentidos.

    Então, voto nulo, nem pensar! O mesmo acontece para quem vive no Estado de São Paulo. Ou é Tarciso, ou o outro, seguidor do ( poste tb. ), ex-sindicalista, com todos os defeitos dele. Não se pode anular, se abster de votar e deixar o mal vencer, seja para a presidência, seja para governador, no caso do Est. São Paulo.

    Sobre o CVII: é triste o que vivemos agora e penso eu, só piorou com Bergoglio. Queria muito que fosse papa, Bento XVI. "ah, mas ele tb. é fruto do CVII, inclusive participou ativamente dele..", sim, é verdade, mas pelo menos não é tão escancarado, tão falho como Bergoglio.

    É claro que queria o retorno, de antes do CVII, mas infelizmente, o tempo não volta, nunca, ou eu hoje, seria um presbítero, não um leigo.

    Por que Bento XVI renunciou então? Não perguntem para mim. Não tenho a resposta.

    Salve Maria!

    Abs. e saúde.

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    1. Muito lúcidos os seus comentários! Tenho essa mesma percepção política, em meio a um dos momentos mais críticos da História do Brasil, que penso, pode ser decisivo para o destino da nação. Quanto ao documentário de Küster, somente o fato da obra ter destacado logo no início a apropriação indébita da religiosidade cristã por uma vertente católica da teologia marxista, promove a reflexão fundamental sobre como a teocracia do materialismo histórico pretende simultaneamente soterrar a democracia, enquanto ela própria visa apresentar-se como a superadora de todas as religiosidades existentes - não apenas das instituições religiosas, o que não é pouco! - e instituir-se como a única fé possível para todos os corações e mentes sobre a Terra.

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