Qual a melhor Bíblia de estudos? – Parte 3: a Bíblia de Jerusalém


Este artigo é parte de nossa Formação Integral e Permanente em fascículos (conheça)

CERTAMENTE, A TRADUÇÃO que permanece a mais recomendada pelos (e para) teólogos é da "Bíblia de Jerusalém" – não por acaso a versão preferencialmente utilizada nesta formação, conforme aviso em nosso Apêndice introdutório[1]. Os tradutores foram os padres Luís Henrique Eloy e Silva, Ney Brasil Pereira (falecido em 2017) e Johan Konings, levando em consideração sua primeira versão, os textos nas línguas originais, a Vulgata de São Jerônimo e a Neo Vulgata, mas tem como base o Texto Crítico (ou Eclético)[2], usando também variações do Texto Majoritário em todo o Novo Testamento. O Antigo Testamento usa como base o Texto Massorético, variações da Septuaginta e da Vulgata Latina.


Sobre esta versão da Bíblia, antes de mais nada, deve-se saber que existem duas edições suas, com diferenças importantes entre elas. A primeira foi publicada no Brasil em 1981; sofreu então uma série de revisões, atualizações e ampliações para ser relançada em 2002. Importa-nos conhecê-las bem para saber quais são os seus prós e os seus contras.


A Bíblia de Jerusalém é o resultado de uma grandiosa empreitada levada a cabo pela École Biblique et Archéologique Française de Jerusalém, vulgarmente chamada École Biblique. O resultado desse trabalho foi orgulhosamente apresentado ao público pela primeira vez na década de 1950, sob o título “La Sainte Bible”. Duas décadas mais tarde, em 1973, a obra foi reeditada como “La Bible de Jérusalem”, uma nova edição já revista e bastante aumentada da original. Essa edição de 1973 é a que foi primeiramente traduzida para o português e editada em 1981 pela editora Paulus (à época, ‘Edições Paulinas’), com o nome de “A Bíblia de Jerusalém” e a célebre capa verde (e a versão com apenas o Novo Testamento com capa vermelha). Tal edição seria revista em 1985 e publicada como “nova edição revista”.

Em 1988, foi publicada a nova versão francesa, apresentada como “nova edição revista e corrigida”. Tal edição foi usada para uma revisão completa da versão brasileira, sendo em 2002 publicada por aqui, chamando-se agora apenas “Bíblia de Jerusalém” (sem o artigo) e apresentando-se como “nova edição, revista e ampliada”, com o formato de 13,5 x 21 cm e 2.206 páginas. Esta é a única que se encontra disponível para compra nas livrarias atualmente; as versões antigas podem ser encontradas ainda em sebos e bibliotecas, muitas vezes por altos valores, tendo virado uma abra de colecionadores.

A nova edição conserva os famosos “mil recursos” alardeados pelo Padre Wolfgang Gruen no folheto explicativo que lhe vinha encartado nas edições anteriores, e traz ainda a vantagem de terem sido multiplicadas e ampliadas as suas boas notas de rodapé, que muito a enriquecem e constituem um valioso auxílio para os estudantes. Também a indicação de textos paralelos que ela traz é vasta e utilíssima, além dos seus textos introdutórios repletos de informações relevantes e bastante aproveitáveis. A Bíblia de Jerusalém não deixa de merecer, portanto, a boa fama que tem e as recomendações que sempre recebe para estudantes de Teologia. Mas... é realmente muito importante observar alguns pontos a respeito deste assunto. Vejamos...


Saiba de antemão o leitor-estudante de Teologia que a Bíblia de Jerusalém é certamente, sim, a mais indicada versão de Bíblia de estudos em idioma português para uma determinada linha de estudos; a saber: os estudos técnicos, arqueológicos, históricos e (até certo ponto) filológicos. Por outro lado, muitas das opções de tradução adotadas na Bíblia de Jerusalém são no mínimo controversas; outras vezes, são mesmo heterodoxas. Em alguns casos específicos, chegam a parecer contrariar a sagrada Tradição da Igreja de Cristo. Mais ainda, em muitos casos, são soluções temerárias ou realmente muito infelizes, as que encontramos em suas páginas. Às vezes, extremamente infelizes. 


Os exemplos do que expomos são inúmeros. Vimos já no Livro I deste Curso como a simples supressão de um artigo pode fazer uma grande diferença na compreensão doutrinal de uma passagem, como no caso da Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios: 


O Cálice de Bênção que abençoamos não é comunhão com o Sangue de Cristo? O Pão que partimos não é comunhão com o Corpo de Cristo?

(1Cor 10,16)


Ora o grego koiné, com o qual foi escrito todo o NT, não é como o português, com os seus artigos definidos (o, a, os, as) e indefinidos (um, uma, uns, umas). Na língua em que o NT da Bíblia foi escrito, pois, existe apenas o artigo definido. Assim, em inúmeros trechos, conforme a composição da sentença em que se insere, um substantivo simples como, por exemplo, οἴνου (oinou = vinho) pode ser traduzido como “vinho”, “o vinho” ou ainda “um/algum vinho”, a depender do contexto da passagem[3]. No contexto das Sagradas Escrituras e em sua relação direta e indissociável com a Doutrina cristã, é óbvio, é realmente elementar que o Apóstolo está dizendo que o Pão e o Cálice são “a” Comunhão com o Corpo de Cristo. O artigo que precede a palavra, aqui, é importantíssimo, quase essencial, pois ao suprimi-lo perde-se a noção de exclusividade da Eucaristia, que é o maior dos Sacramentos justamente na medida em que não representa nem simboliza e nem alude, mas é verdadeiramente a Comunhão com o Corpo de Cristo.


Se ainda não está claro, lembremos que toda oração elevada a Deus, por exemplo, também “é comunhão” com o Corpo de Cristo, seja com o seu Corpo Místico, que é a Igreja, como também com Cristo mesmo. Sim, a oração é uma espécie de comunhão possível, entre tantas outras. O mesmo se pode dizer da piedosa meditação e mesmo das santas leituras, e até das obras de caridade, quando oferecidas a Deus por meio de um coração puro, e também dos sacrifícios de louvor, etc. Sim, tudo isso “é comunhão” com Nosso Senhor. Mas ocorre que na Eucaristia recebemos “a Comunhão” mais alta ou mais direta, tão plena quanto é possível neste mundo, com Cristo Nosso Senhor.

    Ao suprimir o artigo (a) que deveria anteceder a palavra Comunhão, a tradução da Bíblia de Jerusalém põe a perder toda uma catequese fundamental que poderia (e deveria, de fato) estar ali presente nas palavras do Apóstolo, as quais fundamentam e confirmam a instituição do Sacramento Vivo de Deus, no qual temos a Comunhão – íntima, direta, sobrenatural, inexprimível – com o Criador e Salvador nosso: Jesus, Homem e Deus.


Assim, quando se traduz “é a Comunhão”, isso pode fazer uma enorme diferença para a compreensão de quem lê. Com o simples acréscimo do artigo (conforme consta de todas as outras traduções mais importantes), confere-se à frase o sentido que ela realmente tem segundo a Doutrina católica – e que está perfeitamente em acordo com o original grego[4]. Já quando se diz apenas "é Comunhão", tal opção pode, inadvertidamente, diminuir a clareza de um trecho tão importante.


Dissemos que há muitos exemplos de infelicidades semelhantes a esta na tradução da Bíblia de Jerusalém. Citaremos apenas mais um caso, para que não nos delonguemos demais neste ponto, crendo também que nossos estudantes saberão encontrar essas ocorrências por seus próprios esforços, na medida em que se dedicarem no aprendizado. Esse outro caso bastante comentado (e com justiça criticado) é o da passagem da Epístola aos Filipenses (cap. 2, vs. 6), que se refere diretamente a Jesus Cristo, em que a nova tradução da École Biblique optou pela seguinte forma:

"Ele, estando na forma de Deus, não usou de seu direito de ser tratado como um deus...".


    Como é??!


    Ora ao dizer que Jesus Cristo estava na “forma de Deus” e ao acrescentar (aqui onde não deveria) o artigo “um”, mais a palavra “deus” com inicial minúscula, está se optando por uma solução que devemos considerar, no mínimo, altamente temerária. Curiosamente, a edição anterior da mesma Bíblia de Jerusalém (a de 1981) trazia o seguinte:


Ele tinha a condição divina, e não considerou o ser igual a Deus algo a que se apegar ciosamente...


A mudança foi radical. Radicalmente pior. Por sua vez, a (correta) tradução da editora Ave Maria apresenta o seguinte:


Sendo Ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus...


E a nota correspondente faz questão de completar: “(...)outras traduções correntes (dizem): ‘não considerou a sua igualdade com Deus como uma presa; não tomou pretexto de sua igualdade’”. Já a opção feita pelo frei capuchinho Mateus Hoepers, o qual traduziu diretamente dos originais em grego para a editora Vozes (em 1956), é a que segue:


Ele, subsistindo na condição de Deus, não se apegou à sua igualdade com Deus... 


Sem tornar a análise deste aparente “pormenor” enfadonha, concluímos com a respeitadíssima tradução dos professores da Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra, Espanha: 


El cual, siendo de condición divina, no considera como presa codiciable el ser igual a Dios ... [o qual, sendo de condição divina, não considera o ser igual a Deus como uma presa cobiçada...]


Observe o estudante como toda a concepção do assunto tratado, bem como a construção da sentença e aquilo mesmo que se está afirmando, em todas as últimas opções apresentadas, é completamente diferente do que traz a Bíblia de Jerusalém: ela é a única que na passagem em questão não afirma diretamente a Divindade de Cristo. Pelo contrário, parece mesmo fazer o oposto: a Divindade de Nosso Senhor é como que posta em cheque, numa construção quase ariana. Logo, numa consequência mais drástica, sem exagero se poderia até pensar, se não em indução, em facilitação a uma interpretação perigosamente próxima de heresia.


Estaremos, então, dizendo que essa tradução não tem valor, ou que deva ser descartada? De modo algum. A tradução é tecnicamente muito boa e o conteúdos trazido nas notas, insistimos, é riquíssimo. Todavia, para o estudo da autêntica Teologia, como ela sempre foi e como deve permanecer até a consumação dos tempos, ou, em outras palavras, para aquilo que a Teologia efetivamente nasceu – isto é, a busca humana por uma compreensão racional da Revelação divina por meio dos estudos os quais, por isso mesmo, necessitam ser devotos, reverentes e cheios de temor a Deus.


Saiba então e tenha certeza, dileto estudante, que a Bíblia de Jerusalém não é, nem de longe, a mais indicada, mesmo que possa servir como ferramenta bastante útil para efeitos de comparação e para se obter informações complementares até muito importantes em determinados casos. E em nossos estudos pode ser conveniente que a leitura do AT seja feita desse modo mais arqueológico, histórico e “duro”, para que se compreenda melhor o seu contexto antes de partir para a sua compreensão mais elevada, espiritual, mística, inefável. Antes da transição para o universo do NT, que é o resumo, o auge, a consumação e o sentido de toda a Bíblia – de todo este conjunto de Livros Sagrados que compõem uma só coisa, compreendamos muito bem que há dois caminhos possíveis dentro da Teologia. Ambos esses caminhos são, sim, possíveis, mas não são igualmente edificantes à alma, nem igualmente plenos de sentido, e menos ainda igualmente santificantes.


Ambos esses caminhos, ambas essas opções ou linhas, muitas vezes englobadas num âmbito geral de “Teologia”, são válidas perante o mundo; mas uma só é frutuosa para a vida interior e poderá ajudar na salvação das almas. Portanto, tão elementar quanto saber escolher uma ou mais versões da Bíblia que sejam fiéis e confiáveis para a leitura, é definir previamente qual a linha de estudos que se pretende assumir. Consideremos, pois, as seguintes questões: Para que se quer estudar a Bíblia? Para conhecer suas curiosidades e particularidades históricas, arqueológicas, antropológicas? Para estudar o desenvolvimento religioso do ser humano, para estudos comparados com outras tradições religiosas, para saber qual o seu peso e importância no inconsciente coletivo da humanidade, na formação mesma da psicologia ocidental, no desenvolvimento da ciência do Direito, da literatura, etc.? Ou ainda para inteirar-se das suas inter-relações e influências na Filosofia? Ou ainda algum outro dos muitos et ceteras que viriam nessa mesma esteira meramente racional-imanente?

    Se a resposta para a maior parte das perguntas feitas acima for “sim”, então a Bíblia de Jerusalém estará, sim, entre as mais recomendadas. Mas veja bem o estudante se o seu tipo de interesse vai se enquadrar melhor na magistral descrição feita por um verdadeiro colosso da Teologia universal, o Doutor Padre Maurílio Teixeira Leite Penido, já na introdução da sua coleção Iniciação Teológica, em palavras que gritam por serem acrescentadas exatamente neste ponto do nosso Curso: 


Membros vivos de Cristo, como não desejaríamos nos aprofundar no conhecimento dos Mistérios do Cabeça da Igreja? Como fecharíamos os olhos ao afluxo de Luz que dimana d’Aquele que é, Ele mesmo, Luz? Pensamento Eterno do Pai, o Verbo não se encarna para apagar em nós o pensamento racional, mas para aguçá-lo, fortificá-lo, elevá-lo a um nível que por si só jamais atingiria. Nossa vida cristã não pode ser uma vida de embotados, de medíocres, senão uma vida de seres pensantes, e seres que pensam de modo superior, a partir de um patamar mais elevado que o comum.


Ensina São Paulo que pela fé Cristo habita em nós (Ef 3,17). Dando-nos a sua Verdade, dá-se a nós; faz-nos partícipes de seu divino Saber: ‘Deus nunca foi visto por pessoa alguma, mas o Filho Unigênito, que está no seio do Pai, esse o fez conhecer’ (Jo 1,18). É um raio do conhecimento recebido pelo Filho, do Pai, que veio iluminar nossas tenebrosas inteligências.


Seria, pois, desprezar tamanha Luz professar a nossa Fé como robôs, sem nos esforçarmos por assimilar esta Fé através dos nossos conceitos humanos. Devemos fazê-lo com humildade, porém com santa avidez.[5]


    Amém! De fato, temos atualmente uma modalidade de estudos que se desenvolveu recentemente e que geralmente se denomina “Teologia natural”, que é aquela em que a investigação é feita a partir dos próprios princípios naturais da razão, com base apenas em sua própria capacidade analítica-humana. Mas quando se procura estudar as coisas sagradas com a razão fundamentada em Deus mesmo (naquilo que Ele nos dá a conhecer sobrenaturalmente), à luz das verdades reveladas e segundo os princípios da Revelação, temos o que se chama Teologia Sagrada ou sobrenatural – que é exatamente ao que se refere o grande Padre Penido, e como foi sempre entendida a Teologia propriamente dita. É ao estudo desta última que se dedica o presente Curso, como já deve estar bem claro para todos os que chegaram até este ponto.

    ** Adquira a obra imortal do Padre Penido, Coleção Iniciação Teológica, relançada em 2022 pela Ed. Realeza (Obras Católicas)

    *** Ver todos os estudos desta série



______________
[1] De nossa Formação Católica Integral e Permanente pela FLSP. Apêndice Introdutório, Observações prévias. ‘Das citações’, p. 11.


[2] Baseado fundamentalmente nos poucos manuscritos do Novo Testamento atualmente existentes, de Texto-tipo Alexandrino, sendo alguns deles consideravelmente antigos, até do segundo século depois de Cristo.

[3] O contexto da sentença é que vai definir a tradução; eis aqui a dificuldade que obriga o tradutor a optar entre determinadas soluções possíveis, para que a compreensão do que se está dizendo seja clara (já que muitas vezes uma tradução meramente literal não é compreensível no idioma em que se vai traduzir). Estas opções, em especial no caso da Religião, e ainda mais especialmente no caso das Escrituras divinamente inspiradas, podem ser problemáticas se colocarem em cheque alguma verdade da Fé.

[4] το ποτηριον της ευλογιας ο ευλογουμεν ουχι κοινωνια του αιματος του χριστου εστιν τον αρτον ον κλωμεν ουχι κοινωνια του σωματος του χριστου εστιν.

[5] PENIDO, 1956, p.7.

5 comentários:

  1. Diac. Almir Marcelo Santos29 de novembro de 2022 às 20:14

    Texto extremamente útil. Apenas para acrescentar, a Bíblia de Jerusalén já se encontra na sua quinta edição. Infelizmente a Paulus parou na segunda edição. Com relação a Fl 2,6 a nova edição da Bíblia de Jerusalén (em espanhol) melhorou um pouco o problema passando a traduzir da seguinte forma a passagem de Fl 2,6:
    "El cual, siendo de condición divina, no reivindicó su derecho a ser tratado igual a Dios".

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  2. Mais um exemplo :
    Bíblia de Jerusalém : " tu és Pedro e sobre ti edificarei minha igreja"
    Bíblia Ave-Maria : " tu és Pedro e sobre ti edificarei a minha igreja "

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    1. Na Bíblia de Jerusálem em Tobias 5:6 está escrito que a distância entre Ecbatana e Rages são de dois dias mas parece que isso não está correto e na Bíblia Ave Maria esta passagem está diferente. Porque a Igreja Católica não define uma só versão já que vocês católicos romanos prezam tanto (e com razão) pela questão da unidade na Igreja de Cristo?

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  3. Tobias 5:6 na Bíblia de Jerusalem é diferente do que está na Bíblia Ave Maria. qual é a correta?

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    1. Não é o caso de uma estar correta e outra errada. Trata-se aí de uma diferença da numeração dos versículos, por conta dos manuscritos utilizados, por uma questão meramente técnica, que não caberia explicar aqui. Considere assinar a nossa formação que contém um curso completo em Sagradas Escrituras para compreender bem questões como essa: assine para ter acesso aos nossos conteúdos exclusivos.

      Fraternidade Laical São Próspero

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