Respondendo perguntas: crise, grande apostasia, autoridade do Papa, sedevacantismo, etc.


RECEBI DE UM CONSCIENCIOSO seminarista nosso leitor, o qual agora cursa Teologia em São Paulo e a quem infelizmente não poderei identificar, algumas perguntas, as quais respondi em particular. Pela utilidade das questões colocadas e pelo interesse geral, todavia, considero por bem compartilhá-las aqui. Como sugere o titulo, tem a ver com a nossa série de postagens sobre as posições possíveis perante a grande crise na Igreja (ou grande apostasia) e o sedevacantismo. Segue, portanto, esse conteúdo, com as minhas orações para que seja útil.



1. O Sr. se converteu sedevacantista? Isso não ficou totalmente claro lendo suas postagens. Qual é exatamente a sua posição? 


Respondendo à primeira questão, não, eu não diria que me "converti" ao sedevacantismo, como se estivéssemos falando de uma nova religião, e nem aprecio o termo, mas quero explicar isso muito bem.

    Sou cristão e católico. Ponto. Trata-se de algo muito simples, como sempre foi. Sou batizado, crismado e creio, como diz o Ato de Fé, "em tudo o que a Igreja Católica e Apostólica crê e ensina, porque Deus, Verdade infalível, assim lho revelou". O que passa disso é complicação desnecessária, e quanto mais complicamos as coisas que devem ser simples, mais criamos divisões e subdivisões, as quais, por sua vez, geram confusão, que é contrária à Vontade de Deus.


    Respondendo à segunda questão, discordo de que não tenha ficado clara a minha posição naquela série de artigos (leia). Na parte final, eu concluí o seguinte: 


Não nos reconhecemos como adeptos da posição 'Reconhecer e resistir', porque não nos colocamos com tanta certeza a afirmar que Francisco é um Papa legítimo. Sim, eu tenho dúvidas a respeito. Sim, ele já deu e continua dando sérios motivos para dúvidas quanto a isso. Sim, reconhecemos que há uma imensa dificuldade em assumir que um verdadeiro Papa, o Vigário de Cristo sobre a Terra e o Cabeça visível da Igreja, possa ensinar o erro a todos os fiéis, pondo em gravíssimo risco as almas pelo uso (formal ou não) da sua posição, a mais alta posição hierárquica da Igreja de Cristo – porque é isto, sem nenhuma dúvida, o que está ocorrendo agora, e isto não é pouca coisa. Não fingimos que tudo está bem e que não é um problema seríssimo que um herege público – e todo herege se desliga ipso facto da comunhão da Igreja –, possa ser o seu cabeça, seu pontífice, o seu pastor universal. (...) 

 

O assunto é muitíssimo sério; sua importância é fundamental. Enquanto apostolado leigo, não queremos pecar e nem correr o risco de induzir as almas ao erro. Preservamo-nos, portanto, de uma conclusão final, e mais ainda de querer oferecer a solução definitiva para uma questão sobre a qual não encontramos respostas claras. Qual é, então, a nossa posição? Bastante simples: suspendemos o nosso juízo, por ora. Como diretor deste website informativo, não me furto de divulgar notícias importantes para a Igreja sempre que ocorrerem; como instrumento que pretende servir de auxílio aos fiéis católicos nestes dias de crise, 'O Fiel Católico' não deixará de alertar contra os erros, perigos e heresias onde sem dúvida existirem. Até novo fato que nos faça mudar de ideia, é isto.


    Parece-me, honestamente, que já está claro. Todavia, com a oportunidade que me dá, pretendo esclarecê-lo ainda mais, já que a próxima pergunta é direta. 



2. O que pensa do Papa Francisco? É um verdadeiro Papa? Concorda que ele é como um "pai mau" que não podemos deixar de reconhecer?


Vou responder primeiro à questão apresentada por último. Seria coerente ou apropriada essa comparação de Francisco a um mau pai de família, um que espancasse a mãe (a Igreja, no caso) diante dos filhos e/ou que deixasse as crianças passarem fome, por exemplo? Respondo: NÃO. Essa comparação absurda não faz nenhum sentido; trata-se de uma tolice completa, apenas porque um pai biológico gera seus filhos, razão pela qual será sempre o seu pai, por pior que seja. Já um Papa não gera a Igreja, mas é eleito por ela, e para que essa eleição seja válida há condições, assim como também para a sua manutenção, tanto assim que ele pode renunciar à Cátedra, como fez Bento XVI, e não foi o primeiro. Já haviam renunciado Ponciano, em 235, Silvério em 535 e Gregório XII em 1415 (este deixou o Papado para encerrar uma disputa com um rival). Logo, não tem cabimento a comparação.

    Sobre Francisco, a minha posição, dizendo com toda a clareza, é exatamente esta: já não posso reconhecer a sua autoridade como o Cabeça visível de toda a Igreja e nem como o Vigário de Cristo sobre a Terra, e isto não porque ele tenha “apenas” incorrido em heresia, mas porque ele é culpado de traição da Fé e apostasia, porque é contumaz no ensino do erro e da heresia a toda a Igreja, e o faz a partir da Cátedra Petrina, por sermões e por documentos oficiais, sendo assim desde o primeiro dia do seu reinado, o que é muito mais grave. Ponto.

    Está bastante claro, agora? Porém, a verdade é que temos algumas possibilidades diferentes de solução para esse terrível problema. Particularmente, parece-me coerente a tese de Dom Michel-Louis-Guérard des Lauriers (conselheiro do Papa Pio XII sobre o dogma da Assunção de Maria, proclamado na Const. Munificentissimus Deus), segundo a qual o atual ocupante da Cátedra, mesmo eleito validamente e, portanto, sendo materialmente (materialiter) o Papa, não possui autoridade para ensinar ou governar (isto para mim é mais do que óbvio, já que o que ele ensina vai claramente contra o que Cristo e os Apóstolos, juntamente com todos os Papas santos, ensinaram), a menos que se retrate dos erros que vem introduzindo no Catolicismo.

    Também segundo Caetano (escola de Santo Tomás), um Papa herético, que já não é membro vivo da Igreja por falta da Graça, e assim não faz mais parte do Corpo da Igreja por erro contra a Fé, seria ainda sua cabeça visível em ato, quanto ao governo e à jurisdição. Tal papa “não é cabeça da Igreja em razão da santidade ou da Fé, porque não é assim que pode governar os membros da Igreja, mas é cabeça da Igreja em razão do ofício ministerial, que o torna apto a dirigir e governar mediante o governo externo e visível por meio da hierarquia eclesiástica, que é visível e palpável. Por conseguinte, segundo o influxo espiritual da Graça e da Fé não é membro da Igreja de Cristo; contudo, segundo o poder de governar e dirigir a Igreja é cabeça visível da mesma em ato”[1]. 

    Charles-René Billuart diz o mesmo, em sua obra De incarnatione Billuart, dizendo que “se o Papa incorresse em heresia, manteria ainda a jurisdição com a qual governaria a Igreja, mas não receberia mais o influxo da Graça santificante e da Fé, e assim não seria membro de Cristo e da Igreja. Ora, em um corpo físico, quem não é membro físico não pode ser sua cabeça física, mas em um corpo ou sociedade moral (...) a cabeça pode subsistir sem ser membro da mesma sociedade. Com efeito, uma cabeça física morta não governa o corpo físico, ao passo que a cabeça moral de uma sociedade ou corpo moral o governa, ainda que sem a vida espiritual ou a Fé”[2].

    Também um dos maiores teólogos e tomistas do século passado, o Pe. Reginald Garrigou-Lagrange (1877-1964), no seu tratado De Christo Salvatore (1945), comentando a Suma Teológica de Santo Tomás (III parte, qq, 1-90), afirma que um Papa herético oculto continuaria membro da Igreja em potência, mas não em ato, e manteria a jurisdição pela qual governaria visivelmente. O herético público, ao contrário, não seria mais membro da Igreja nem sequer em potência, como ensina Bañez, mas ainda assim manteria o governo visível da Igreja.

    Há, portanto, teólogos da primeira, segunda e terceira escolásticas (Caetano, Bañez e Garrigou-Lagrange) que ensinam que, ainda que se admita que o Papa incorra em heresia, mesmo assim manteria a jurisdição e continuaria chefe da Igreja, ainda que cessando de ser seu membro. Isso, por mais absurdo que pareça, seria possível por se tratar de uma “cabeça moral” e de um “vice gerens”, isto é, o vigário visível debaixo do Cristo Invisível.

    Confesso que não simpatizo com essas teses, que me parecem despropositadas e verdadeiros malabarismos mentais, lógicos e teológicos para tentar justificar um completo absurdo: que Pedro desvie a Igreja do bom caminho; que o legítimo Pastor universal das almas conduza o rebanho para as bocas dos lobos. Para mim, simplesmente não é possível admitir que alguém que seja anátema e esteja excluído da comunhão, e que, portanto, já nem sequer seja católico, continue ao mesmo tempo sendo o chefe supremo de todos os católicos, mantendo juridicamente o poder sobre a Igreja inteira para fazer o que bem quiser, inclusive destruí-la, inclusive levar milhões de almas para o Inferno, canonizar hereges como santos, destruir a moral católica, proibir a Missa, perseguir os bons, favorecer os maus, reduzir a pó a disciplina, etc., etc. 

    Parece-me muito mais simples, coerente e ortodoxa a posição de São Roberto Belarmino, Doutor da Igreja, no que é apoiado por Cipriano, Melchior Cano e outros:

Um papa que seja um herege manifesto, automaticamente deixa de ser Papa e Cabeça, assim como deixa automaticamente de ser cristão e membro da Igreja. Portanto, ele pode ser julgado e punido pela Igreja. Este é o ensinamento de todos os Pais da Igreja, que ensinam que os hereges manifestos perdem imediatamente toda jurisdição.
(De Romano Pontifice II,30)

    Também não vejo como uma 
Constituição apostólica de validade perpétua, que determina o mesmo que ensina Belarmino – estou falando, claro, da Cum Ex Apostulatus Officio de Paulo IV (veja, possa ser simplesmente desconsiderada no debate.


      Mais do que tudo isso, todas essas considerações de grandes teólogos referem-se ao caso de um papa que apenas incorresse em alguma heresia, o que, como falei antes,  não se aplica ao caso de Francisco, que é muito mais grave, já que este, além de incorrer em heresia, é apóstata da Fé e ensina o erro a toda a Igreja em questões de Fé, Moral, Doutrina e costumes, com contumácia. 


    Todavia, mesmo assim e malgrado todo o exposto até aqui, continuo obrigado a me ater à minha condição de leigo que nada de concreto pode fazer a respeito, a não ser suplicar a Deus, e esperar e confiar n’Ele.

    Por todo o exposto e resumindo tudo, se Francisco/Bergoglio é Papa em algum sentido meramente material ou jurídico, não me sinto seguro para afirmá-lo nem negá-lo categoricamente, mas tenho a mais plena certeza de que não devo obedecê-lo e nem compactuar com o modelo de igreja que ele propõe. Sua igreja não é a minha Igreja, nem é a Igreja de Cristo e dos Apóstolos, dos Santos e dos legítimos Papas, sua doutrina não é Sã Doutrina. Logo, na prática, estou ao mesmo tempo junto com os sedevacantistas e também com tradicionalistas como o prof. Sepúlveda e membros do Centro Dom Bosco, que afirmam, entre outras coisas, que o Bispo de Aparecida “não é católico” e que “tem uma falsa religião, que usa a estrutura da Igreja Católica para pregar uma falsa religião” (veja), e sacerdotes como o pe. Gabriel Vila Verde, que diz que temos hoje “duas igrejas”, uma verdadeira e outra falsa, disputando os espaços que um dia pertenceram à Igreja Católica (veja), e o pe. Paulo Ricardo, que diz não ter nenhuma dúvida de que estamos vivendo hoje os tempos da grande apostasia (veja) e confessou – para o assombro de muitos –, o mesmíssimo que ensina Belarmino, isto é, que um Papa contumaz na heresia deixa automaticamente de ser Papa (veja). 

    Na prática, dizemos todos a mesma coisa, a partir do momento em que admitimos que não podemos prestar obediência ao homem que hoje é chamado “Papa”, e estamos todos em comum acordo no sentido daquilo que define a verdadeira Igreja de Cristo. Se Francisco fosse o Papa, ou ao menos o fosse integralmente, então estaríamos obrigados a obedecê-lo e nos sujeitarmos a ele, e se estivesse legitimamente à frente da verdadeira Igreja una, estaríamos então obrigados a aceitar sem reservas as suas determinações e o Concílio Vaticano II com todas as suas mudanças.


    Por fim, quero dizer que eu creio realmente que não tarda o dia em que todos esses movimentos de resistência se unificarão efetivamente, porque a corda já está muitíssimo esticada e não suportará muito mais antes de arrebentar. Deus fortaleça sua verdadeira Igreja, Jesus Senhor proteja os seus membros fiéis e volte a reuni-los.

    Ó Deus, vinde em nosso auxílio! Senhor, apressai-vos em nos socorrer!


    
** Ler todos os estudos desta série especial

___________
[1] Cardeal Tomás de Vio, CAETANO (1468 – 1533). De comparatione auctoritatis Papae et Concilii, apud BAÑEZ, Domingo, "A missa 'una cum' é um problema?", disp. em: http://santamariadasvitorias.org/a-missa-una-cum-e-um-problema

[2] cf. BILLUART, Cursus Theologiae, Veneza, 1787, ibidem.



4 comentários:

  1. Texto Claro e equilibrado. Me representa!

    Castro

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  2. Existe uma questão que perturba muito minha consciência e não sei a quem recorrer, gostaria da opinião do articulista, que a meu ver apresentou uma visão bastante sensata da crise na Igreja.

    No passado eu fui um cripto-sedevacantista e duvidei deliberadamente da validade dos Sacramentos reformados por Paulo VI, duvidei da validade da Missa Nova e da validade das ordenações sacerdotais segundo o rito modificado. Também não posso afirmar com certeza no meu coração que Francisco seja um papa válido (o que também vale para alguns de seus antecessores). A questão é que a minha vida toda frequentei a Missa Nova e sempre recebi sacramentos de padres ordenados no novo rito, o que é um tipo de contradição, e ultimamente decidi suspender qualquer juízo sobre esses assuntos, por acreditar que Deus não deixaria 90% (ou mais) dos fiéis católicos abandonados sem acesso à Missa e sacramentos legítimos. Então eu me pergunto se essas dúvidas deliberadas que tive no passado seriam pecados mortais e se eu deveria confessar isso, por ser um frequentador da Missa Nova. O que acham disso?

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    1. Caro, talvez seja de algum consolo saber que essa situação em que você se encontra, com os dramas de consciência que ela lhe inflige, são nestes nossos dias compartilhadas por uma multidão de almas devotas.

      Por força do meu trabalho, conheço MUITA gente que sofre com essas mesmas dúvidas e angústias, sem saber o que fazer. Inclusive (santos) sacerdotes, e há um admirável bispo com o qual me correspondo vivendo esse mesmo drama de consciência. Certamente há muitos mais em todo o globo terrestre.

      Por isso mesmo, eu observei ao final do meu texto que realmente acredito que "não tarda o dia em que os movimentos de resistência se unificarão efetivamente, porque a corda já está muitíssimo esticada e não suportará muito mais antes de arrebentar". Vem aí o novo sínodo, com uma enxurrada de grandes "novidades" e ofensas a Deus, que afrontarão os verdadeiros católicos de modos nunca antes pensados, e muitos serão obrigados a tomar uma posição que vá além de criticar Bergoglio/Francisco por um lado e, por outro, continuar dizendo "Sua Santidade, o Santo Padre o Papa Francisco...".

      Ter dúvidas não é pecado, se os motivos são justos, como claramente o são; ouso dizer que, talvez, até seria pecado não tê-las. Na tenebrosa situação em que nos encontramos, até onde consigo alcançar (deixo claro que isto é apenas a minha opinião de leigo), tudo o que podemos fazer é seguir as nossas consciências com total honestidade, e rezar e fazer penitência suplicando a Deus que nos conduza, além de renovar regularmente o nosso Ato de Contrição Perfeita.

      Assim, hoje, dentre os fiéis católicos piedosos, um vai à missa nova porque é a única a que tem acesso, e assim lhe manda a sua consciência. Outro não vai, pelo mesmo motivo: segundo sua reta consciência, diante de Deus, entende que é melhor não ir do que participar de um verdadeiro agravo a Deus. Reza em casa e assiste, quando pode, à Missa que considera verdadeira e válida (seja em alguma capela da FSSPX ou por algum sacerdote sedevacantista). Quem está certo, quem está errado? Deus julgará, não nós.

      Penso que, sim, seria bom confessar esse seu estado interior. Mas escolha muito bem o padre, porque é muito fácil que algum desses traidores da Fé fantasiados de padre lhe incuta em sua alma ainda mais confusão.

      Do fundo de minha alma, sinto muitíssimo por não poder ajudar mais. Mas, como dizem por aí, "é o que temos para hoje". Nosso Senhor o abençoe e guarde, Maria Santíssima o acolha. Deus o salve no último dia.

      Fraternidade Laical São Próspero

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    2. Muitíssimo obrigado pela resposta e pode ter certeza que me ajudou bastante, admiro como o escritor desse Blog consegue abordar questões tão complexas da crise na Igreja, com uma sensatez e equilíbrio que não vejo em outros meios católicos. Irei levar em consideração cada palavra desse magnífico comentário. O conselho de seguir as nossas consciências com total honestidade é uma regra de ouro diante dessa terrível crise na Igreja. Que Deus abençoe ricamente esse bendito apostolado pela intercessão da Santíssima Virgem!

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