Secretaria da Educação do Estado de São Paulo decide abolir termos cristãos dos livros didáticos da rede estadual


A SECRETARIA DA EDUCAÇÃO do Estado decidiu abolir os termos cristãos dos livros didáticos da rede estadual de educação. No lugar da referência à data de nascimento de Cristo, que rege o calendário ocidental gregoriano e que sempre figurou em nossos livros (a.C. = antes de Cristo / d.C. = depois de Cristo), passa-se a usar obrigatoriamente, a partir de agora, os termos “antes da Era Comum” (sigla a. E. C.) e “Era Comum” (E. C.).


Qualquer menção a Cristo como referência para crianças, neste nosso país em que aproximadamente 90% da população confessa a fé cristã, por algum motivo é considerada danosa ou inadequada na visão do Governador que só chegou ao cargo por se colocar como apoiador de um Governo que se baseou em princípios cristãos para ser eleito.

O argumento apresentado é que a denominação original refere-se ao ano de nascimento de Jesus Cristo, e como nem todas as pessoas são cristãs ('apenas' cerca de 90% da população do nosso país, contra 0,55% de ateus[1] que ficaram satisfeitos), a denominação deve ser substituída por uma neutra – mas que, sabemos bem, de realmente neutra, nada tem.


Esse argumento estúpido reflete um tipo de secularização irracional presente nos estudos da História que ignora o fato de o ano do nascimento de Jesus Cristo ter sido um fato de inegável relevância para toda a humanidade, independente de quaisquer crenças religiosas.

O uso dos referenciais a.C e d.C. indica, portanto, não um exercício e apologia religiosa, mas o reconhecimento da relevância de um fato histórico. A decisão da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo de fazer esta mudança reflete assim muito mais uma opção ideológica do que qualquere rigor científico ou historiográfico.

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[1] Refere-se aos totais da população latino-americana, segundo o Worldwide Adherents of All Religions by Six Continental Areas, Mid–2010, disp. em:
prolades.com/worldwide_adherents_all_religions-2010.pdf
Acesso 1/9/2020

Ref.:
BONILHA, Diogo, 'Secretaria de Educação do Estado de São Paulo Decide Abolir Menção a Era Cristã no Material Didático', disp. em:
noticias.criticanacional.com.br/2020/08/31/secretaria-de-educacao-do-estado-de-sao-paulo-decide-abolir-mencao-a-era-crista-no-material-didatico/
Acesso 1/9/2020

3 comentários:

  1. Esta suposta abolição do Anno Domini (e de todas as referências à Fé Católica) é muito provável se levarmos em conta as recentes tentativas de se retirar das repartições públicas o crucifixo. É uma disputa que os laicistas maçons do Brasil não abriram mão, apenas postergaram, devido às pressões dos cristãos, que são a maioria nesse país e como tais devem ser respeitados.

    Ademais, não adianta, por exemplo, os servos do Anticristo (1 Jo 2,22/ 2 Jo 1,7), que fazem guerra ao Natal e às festas cristãs, amaldiçoarem o nome do Nosso Senhor Jesus Cristo, para que o seu Santo nome seja esquecido (Yimakh Shemo, Damnatio Memoriae). Ele não só deixou uma marca indelével na História, como Ele próprio é o Verbo (Jo 1,1) eterno e que se fez carne (Jo 1,14). O seu reino não terá fim (Dn 7,14/ Lc 1,33). O céu e a terra passarão, mas as Suas palavras não passarão (Mt 24,35). Ele deixou a Sua Igreja indestrutível (Mt 16,18).

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  2. Mais um caso de: Seria cômico se não fosse trágico! Quer dizer que as crianças que estudam no Estado de São Paulo, inclusive as que moram na cidade de São Paulo, cujos municípios vizinhos e ou próximos conhecidos como Aparecida, São Bernardo, São Caetano, Santo André, São José dos Campos, São Miguel Arcanjo, São Roque, São Pedro etc etc etc, se verão livres da influência e referência Cristã apenas trocando o a.C/d.C por a.e.c e e.c? Em São Paulo, na Av. Cruzeiro do Sul, bairro Santana, na porta da escola estadual Padre Antônio Vieira, alguém pergunta a uma criança: Qual seu endereço? Moro no bairro Santa Ifigênia, rua Santa Ifigênia, perto da galeria São Paulo. Tem alguma referência Cristã na escola? Nenhuma, não se fala de Jesus Cristo na escola, a.C e d.C é coisa do passado, o Estado é laico! Em vez do governante se ocupar com a qualidade de ensino, com a segurança, saúde e bem estar social da população, faz essa proposta patética!

    A paz de Cristo!

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  3. Se viesse de um partido de esquerda (PSOL; PT; ETC) até seria "coerente", já que estes partidos abominam o cristianismo, porém, vir de alguém que se diz de direita como o Dória, aí fica tudo muito estranho esta história toda. Esse cara (o Dória) é um poço de incoerência ou era fingido o tempo todo.

    Sidnei.

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