Netflix reconhece que o especial de Natal do Porta dos Fundos ofende aos cristãos

O que essa imagem mostra? Alguém que não é católico.


UM REPRESENTANTE LEGAL e autorizado da Netflix na Espanha reconheceu que o filme "A primeira tentação de Cristo", o qual apresenta Jesus Cristo como um homossexual e a Virgem Maria como uma prostituta, é ofensivo para os cristãos.


A Associação de Advogados Cristãos apresentou na Espanha uma denúncia que foi admitida e está em tramitação em um tribunal de Madri. A organização de juristas apresentou a denúncia considerando que a plataforma de conteúdo online, com a veiculação deste filme, cometeu crime contra os sentimentos religiosos na forma de escárnio, tipificado no artigo 525 do Código Penal.


O depoimento do imputado, ou seja, da Netflix, ocorreu em 9 de setembro, após a retomada das atividades dos tribunais depois da paralisação decorrente da pandemia COVID-19.


Um representante legal da plataforma de vídeo reconheceu, em sua declaração perante o juiz, que este filme, que já tem atualmente cerca de três milhões de visualizações, é de fato ofensivo contra os cristãos.


Perguntado pela Associação de Advogados Cristãos se a plataforma transmite filmes que possam ofender outras religiões ou grupos no mesmo grau, o representante da Netflix garantiu que não. Claro, quem se atreveria a (ou teria culhões para) ofender a fé dos muçulmanos, certo? E que tal escarnecer das tais "religiões de matizes africanas"? Não, jamais! Isso seria uma forma de preconceito inadmissível. Mas blasfemar contra Cristo e ofender os cristãos, que nem gente são, aí está liberado: além de dar prêmio e visibilidade, é muito mais seguro...


A denúncia aguarda a resolução do juiz que decidirá se abre ou não o julgamento do caso mediante a consideração formalizada de crime.


Após a grande repercussão negativa de “A primeira tentação de Cristo”, a Netflix decidiu não inscrever este filme na disputa pelo Emmy Internacional. Ocorre que no ano passado, a mesma produtora recebeu o prêmio de "melhor comédia" com outra obra igualmente blasfema do mesmo grupo Porta dos Fundos, intitulado “Se beber, não ceie”. A repercussão e a reação dos cristãos, naquele primeiro caso, foi menor e, assim, parece que os porcos se sentiram encorajados a retomar o mesmo tacho de lavagem podre em busca de novos afagos.

Após o lançamento de “A primeira tentação de Cristo” em dezembro de 2019, milhares de pessoas assinaram petições pelo Brasil exigindo a retirada do filme criminoso da plataforma, bem como muitos participaram de campanhas nacionais e internacionais pelo cancelamento da assinatura da Netflix (veja o que o saudoso Dom Henrique Soares disse a respeito). 


Em janeiro deste ano, o desembargador Benedicto Abicair, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, determinou que a Netflix retirasse do ar o filme, atendendo a pedido da Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura. Na decisão, o desembargador assinalou que “o direito à liberdade de expressão, imprensa e artística não é absoluto” e “que deve haver ponderação para que excessos não ocorram, evitando-se consequências nefastas para muitos, por eventual insensatez de poucos”.


Os inimigos de Cristo, todavia, têm aliados poderosos em nosso país: a Netflix recorreu aos supremos inimigos da nação, digo, ao Supremo Tribunal Federal, que para surpresa de ninguém autorizou sim a exibição do filme que fere a alma de milhões de brasileiros.

É preciso citar que, de fato, foi apenas uma pequena parcela dos que se dizem cristãos em nosso país que se moveram no esforço de combater a ofensa contra a nossa fé: se ao menos a metade dos que dizem crer em Cristo tivessem se dado ao tormentoso trabalho de dedicar alguns segundos do seu tempo para assinar uma petição, isso muito provavelmente bastaria para que a situação toda tivesse outro desfecho. Mas, como a maioria dos que deveriam se posicionar a favor do bem silenciou, o mal triunfou. Mais uma vez

*  *  *


Em tempo: a denúncia em questão se junta a outra, também apresentada por advogados cristãos contra a Netflix, em decorrência do lançamento da série "Cuties", que apresenta meninas de 11 anos de idade sexualizadas, em trajes provocantes e em poses e danças eróticas, num claríssimo incentivo à pedofilia. Polonia Castellanos, presidente da Associação de Advogados Cristãos, declarou à agência ACI: “Primeiro atacam os católicos e agora promovem a pedofilia. Que tipo de plataforma é essa?”.

Difícil não lembrar de um polêmico filósofo brasileiro que vive há anos nos EUA: por diversos meios ele vem tentando nos alertar, há décadas, que a pedofilia integra o conjunto de pautas dos mesmos movimentos que promovem o gayzismo, a ideologia de gênero, a deturpação do feminismo e coisas semelhantes. Desde sempre, tal afirmação foi considerada histérica e baseada em teorias da conspiração. Dizia ele comentando matérias veiculadas pela Globo que se referiam a pedófilos como pobres enfermos e não como criminosos: "Estratégia do movimento pró-pedofilia: primeiro dizem que é doença para não poder chamar de crime; depois, tornam crime dizer que é doença". E então, quando não se puder dizer que é crime e nem que é doença, o que restará? Aceitar....



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ACI Digital, em:
https://acidigital.com/noticias/netflix-reconhece-que-especial-de-natal-do-porta-dos-fundos-ofende-cristaos-80918
Acesso 10/9/2020

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