NOSSA PUBLICAÇÃO SOBRE o acordo entre o Vaticano e o Partido Comunista chinês (
leia) gerou algumas reações insólitas. Alguns nos enviaram mensagens indignadas dizendo que "o Papa não é comunista"; outros, igualmente indignados, reagiram no sentido oposto, acusando: "Esse Papa comunista veio para destruir a Igreja!". Alguns outros, ainda, quiseram nos catequizar, explicando porque o Papa fez o que fez e porque suas intenções são boas. Por fim, houve quem nos admoestasse a "pegar mais pesado"(sic) contra o Romano Pontífice, porque as coisas que ele vem fazendo são imperdoáveis, semeando a confusão e a divisão no seio da Igreja.
Que há divisão no seio da Igreja, hoje, é um fato que já reconhecemos em outras oportunidades. Que após o pontificado de Francisco essa situação se agravou, é outro fato inegável, tanto para os que o apoiam irrestritamente quanto para os que o criticam com imprudência. Por quais razões e por culpa de quem tal aconteceu, é outro assunto. Também é fato que, enquanto católicos, não nos cabe julgar as intenções do Papa – para o bem ou para o mal, para defendê-lo ou acusá-lo – ao menos enquanto não incorrer em clara heresia. A postagem em questão é a mera reprodução de uma notícia relevante dos nossos tempos, que se refere à Igreja de Cristo, e portanto nosso apostolado tinha o dever de divulgá-la. Por enquanto, sobre esse assunto, é apenas isso. Deus vos guarde a todos.
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